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Periodontia I 29/04 Maria Luiza G. Ferreira Tratamento periodontal 1. Anamnese, exames clínicos e complementares ⇩ Diagnóstico ⇩ Plano de tratamento periodontal ⇩ 2. Terapia relacionada à causa 1º e 2º etapas ⇩ Reavaliação 3. 3º etapa (cirúrgica) Terceira etapa- cirúrgica Cirurgia Periodontal de Acesso (conservadora) Cirurgia Ressectiva -Aumento de coroa clínica -Gengivoplastia/Gengivectomia -Osteotomia/Osteoplastia -Ressecção, hemissecção, odontoplastia em furca Cirurgia Periodontal Regenerativa -Enxertos ósseos -RTG (furca, defeitos intra-ósseos) -Aumento ou preservação do rebordo -Enxerto do seio maxilar Cirurgias Plásticas mucogengivais -Recessões gengivais -Hiperplasia gengival -Frenectomia -Deformidades de tecido mole Indicações para terapia cirúrgica -Preservação do periodonto a longo prazo -Acesso a instrumentação periodontal -Eliminação da inflamação -Criação de ambiente favorável à higiene bucal -Regeneração periodontal -Resolução de problemas mucogengivais -Previamente a trabalhos reabilitadores -Melhora da estética Contra indicação Pacientes não colaborativos com a higiene bucal sugerida, não são candidatos à cirurgia periodontal. Pacientes com distúrbios sistêmicos, tais como: Hipertensão ou diabetes não controlada, transplantados, discrasias sanguíneas. Cirurgia Periodontal de Acesso Acesso cirúrgico para instrumentação Indicação: tratar áreas que não responderam adequadamente à 2º etapa (bolsas periodontais profundas > 6mm). -Melhor acesso a instrumentação subgengival em bolsas estreitas e profundas. -Complementação cirúrgica em lesões intra- ósseas e de furca (locais de difícil acesso). Bolsas moderadas até 4-5mm, recomenda-se raspar novamente sem cirurgia de acesso. Periodontia I 29/04 Maria Luiza G. Ferreira Vantagens Melhor visualização da superfície radicular Preserva a faixa de tecido queratinizado Cicatrização por primeira intenção Desvantagens Exposição da superfície radicular: hipersensibilidade Retração gengival (comprometimento estético e fonético) Perda de inserção clínica Possibilidade de encontrar fenestrações ou deiscência óssea Moderado grau de dificuldade Contra indicação/ considerações Condições sistêmicas/cooperação Estresse operatório Reabsorção óssea Dano ao periósteo Exposição radicular: estética e hipersensibilidade Dor pós operatória Prognóstico geral do caso Cirurgias Ressectivas Aumento de coroa clínica Osteotomia/ osteoplastia Osteoplastia- correção da morfologia do osso alveolar sem remover osso de suporte. Osteotomia- remove osso de suporte. Indicações Envolvimento de furca I ou II, remanescente de defeito ósseo após RTG, morfologia óssea irregular após hemissecção ou amputação radicular, aumento de coroa clínica, cáries profundas ou fraturas de coroa que se extendem subgengivalmente ou para o osso alveolar. Contra indicações Defeitos intra-ósseos de 2 ou 3 paredes com perspectiva regenerativa, bolsa periodontal muito profunda, > 8 a 10mm, com pouco remanescente ósseo em relação à raiz, extensa mobilidade dental. Gengivoplastia/ gengivectomia Pode ser removida somente a gengiva em excesso e a plastia- geralmente são feitos juntos, dando um contorno gengival mais fisiológico e estético. Indicações Invasão dos tecidos aderidos supracrestais, cáries, fraturas, preparos subgengivais, iatrogenias, perfurações endodônticas. A invasão dos tecidos supracrestais se manifesta como sangramento gengival, formação de bolsa periodontal e retração gengival. A cirurgia tem a finalidade de recuperar os tecidos aderidos supracrestais além de ter fins estéticos para correção do sorriso gengival. Periodontia I 29/04 Maria Luiza G. Ferreira Região de furca O tratamento depende de: -Grau de envolvimento de furca -Tamanho, forma e divergência das raízes -Tamanho da coroa -Comprimento de tronco radicular -Proporção coroa raiz -Quantidade de suporte ósseo remanescente Tratamentos Ressecção óssea (osteotomia/plastia) Remoção de uma ou duas raízes Indicada para dentes com raízes longas, com divergência suficiente, corpo radicular estreito, área de furca e raízes remanescentes com suporte ósseo adequado, proporção coroa/raiz adequada. Hemisecção (cortar o dente/raízes no meio) Indicado em casos de quantidade de suporte remanescente, estabilidade de cada raiz, acesso ao dispositivo de higiene oral Odontoplastia Indicada para lesões de furca grau I e II iniciais. Tunelização Indicada para lesões grau II avançadas, dentes com tronco radicular curto, ângulo de separação largo, raízes longas e divergentes (geralmente molares inferiores). Cicatrização da bolsa é esperada entre 3 e 6 meses, há possibilidade de retração gengival nas bolsas mais profundas. Cirurgias regenerativas Formação de novo cemento com fibras colágenas, novo ligamento e osso alveolar, restabelecer arquitetura e função dos tecidos perdidos. Indicações Recessão gengival localizada (sensibilidade radicular/estética) Comprometimento de furca Defeitos verticais profundos Periodontia I 29/04 Maria Luiza G. Ferreira Cicatrização da ferida periodontal pós cirurgia regenerativa O tipo de célula que repovoa a superfície radicular após a cirurgia periodontal determina a natureza da inserção que se formará. 1. Células epiteliais 2. Células derivadas do tecido conjuntivo gengival 3. Células derivadas do osso 4. Células derivadas do ligamento periodontal Regeneração tecidual aguda Células derivadas do ligamento periodontal Utilização de membranas para evitar o contato de células epiteliais e do tecido conjuntivo com a superfície radicular durante a cicatrização e propiciar espaço para a invaginação do tecido do ligamento periodontal ⇨ regeneração tecidual guiada Tipos de membranas: Não absorvível Bioabsorvível Indicações Tratamento de defeitos criados pela doença periodontal, defeitos de 2 ou 3 paredes, furca II Desvantagens Quantidade de lesão periodontal remanescente Morfologia do defeito tratado Dificuldade técnica para a correta colocação da membrana Recessão gengival Contaminação bacteriana da membrana e da ferida durante cicatrização Segundo procedimento cirúrgico para remoção da barreira Derivados da matriz do esmalte Endogain Proteínas extreídas de germes dentários de porcos, iniciam a transformação de células do coágulo sanguíneo em cementoblastos, fibroblastos e osteoblastos, formação do ligamento periodontal. Periodontia I 29/04 Maria Luiza G. Ferreira Indução da angiogênese através da capacidade do ENDOGAIN de regular o fator de crescimento endotelial vascular produzidos por fibroblastos. À medida que as amelogeninas entram em contato com as condições fisiológicas (pH fisiológico e temperatura corporal), elas se precipitam imediatamente, formando uma camada de proteínas insolúveis sobre a superfície radicular. Efeitos do endogain 1. Semanas Se precipita na superfície radicular, estimulando células do periodonto sadio 2. Meses Formação dos cementoblastos, ancoragem das fibras e novo ligamento periodontal 3. Um ano Crescimento do novo osso alveolar na superfície radicular do defeito Indicações Defeitos intra-ósseos, defeitos de furca classe II, recessões gengivais. Cirurgia plástica e mucogengival Frenectomia O freio é uma pequena faixa ou dobra de mucosa que une os lábios e as bochechas ao processo alveolar e que limita seus movimentos. Ter o freio anormal inicia a doença periodontal através da retração das margens gengivais, formação de diastemas e acúmulo de biofilmepor abertura e rebatimento dos sulcos. Aumento de faixa queratinizada Possuir uma pequena altura ou ausência de tecido queratinizado é um fator de risco de desenvolvimento de recessão tecidual marginal. A faixa queratinizada ajuda a manter a saúde periodontal. Tamanho ideal: de 1 a 3mm Implantes: aumenta a taxa de sucesso de implantes, a saúde da mucosa peri-implantar e melhora os resultados estéticos. Recobrimento de recessões gengivais São fatores desencadeantes de recessão gengival a escovação traumática, lesões Periodontia I 29/04 Maria Luiza G. Ferreira cervicais não cariosas, inflamação, próteses fixas mal adaptadas, violação dos tecidos supracestais, extração, movimento ortodôntico. O recobrimento é indicado para casos de hipersensibilidade, estética, evolução do defeito e de lesão cariosa radicular superficial. Classificação de Miller Classe I e II- podem ser totalmente recobertas Classe III- Parcialmente recobertas Classe IV- não é possível recobrir Aumento de rebordo Indicado em casos de perdas ósseas causadas por exodontias, doença periodontal ou formação de abcessos.
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