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Resumo Educação Ambiental 1

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FACULDADE CRISTÃ DA AMAZÔNIA FCA
 LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
 
 KELLY VALES MORAES
Educação Ambiental 
 
MACAPÁ-AP 
2022
RESUMO 
A Educação Ambiental (E.A) é um elemento importante para a sensibilização e formação de uma consciência ambiental, de onde resulta sua importância para o mundo, sendo objeto essencial para a nossa vida. Nessa direção, Lima (2004 apud Cuba 2010p.02), ressalta que a E A consiste em “um espaço importante para o desenvolvimento de valores e atitude comprometidas com a sustentabilidade ecológica e social”, de tal maneira, a E.A no contexto escolar, se traduz em objeto central para uma contextualização, sensibilização e conscientização, contribuindo para desenvolver um pensamento crítico e reflexivo sobre nossas ações diante da natureza e do convívio socioambiental, por intermédio da mobilização da comunidade escolar como também de outras parcelas da sociedade na busca por conquista de melhorias das relações de sustentabilidade entre o homem e natureza e, consequentemente, da qualidade de vida de todos os organismos viventes. Objeto de pesquisa, explicitar percepções de ideias e práticas sobre Educação Ambiental compartilhadas por professores de Biologia de uma escola pública em Parauapebas-PA. Assim como contexto da pesquisa a Educação Ambiental no âmbito escolar, sendo o lócus da pesquisa uma escola Estadual de Ensino Médio no Município de Parauapebas, no Estado do Pará. Tendo como sujeitos entrevistados os únicos três professores de biologia da referida escola, participantes da pesquisa, foram atribuídos os seguintes pseudônimos: João, Marina e Sônia, para assegurar o direito à privacidade, todos eles são formados em Ciências Biológicas.
Após a coleta de dados e a organização do material empírico, verificou-se: Principais concepções dos professores sobre educação ambiental e Principais ideias dos professores sobre desenvolvimento prático da E.A.
Uma das concepções prevalecente nos depoimentos, se trata do entendimento da Educação Ambiental sob o ponto de vista da relação entre o homem e a natureza. Essa tendência analítica pode ser percebida na seguinte fala representativa: 
Quando nós atuamos na área da biologia, compreendemos que nós participamos de um meio ambiente, e interagimos com esse meio ambiente de diversas formas, então através dessa interação, a gente acaba atuando e ensinando e fazendo compreender que nós somos participantes, então assim a gente acaba educando na área ambiental também. (MARINA, 2016, p.1)
O depoimento de MARINA evidencia a ideia corrente de compreender a E.A numa perspectiva naturalista. No que se refere a depoimentos de dois dos sujeitos entrevistados, se destaca outra corrente, a conservacionista, podemos notar nos depoimentos deles: 
A educação ambiental, ela na verdade é um processo de transmissão de conhecimentos, onde você tem que exaltar, se preocupar, com as práticas dentro do contexto ambiental, dentro do meio ambiente em se falando de um todo. (João p.3, 2016)
É quando você cuida do ambiente como um todo, sua casa, sua escola, como atitudes que levam para o bem de nosso planeta. (Sônia p.5, 2016)
Nesses depoimentos pode-se notar uma preocupação com a conservação atual e futura do meio ambiente. Dentre as correntes já apresentadas também se destaca a Prática, nesse trecho da entrevista dá-se ênfase a aprendizagem através da ação, com envolvimento dinâmico de todos. Isto se pode notar nas falas dos seguintes sujeitos:
Educação ambiental só dá para ensinar se for na prática, então é preciso que o aluno não só tenha o conhecimento teórico, mas ele também precisa ter o conhecimento prático, então ele precisa ler, compreender e praticar. Na verdade, se a gente for falar em metodologia, a melhor forma é o trabalho através de projetos e oficinas. Então dessa forma o aluno acaba compreendendo de uma forma pratica, então na verdade ele já vai vivenciando essa educação ambiental, já que a ideia é transformar os nossos hábitos e nossas atitudes. (Marina, 2016, 01)
Ela deve ser aprendida pelo aluno no mínimo através de exemplos, com bons exemplos, com um bom professor que tenha uma boa conduta, ele acaba ensinando e o aluno aprende através do ato de se olhar, de perceber o ambiente nesse caso, de se perceber como parte integrante desse meio. De uma maneira mais ampla, o aluno que tem uma visão mais ampla, que pensa no seu futuro, é claro que ele vai aprofundar mais sobre isso, ele vai ler, ele vai buscar mais informações, não só na pratica, como também dentro dessa linha de conteúdo. (JOÃO, 2016, 03)
A educação ambiental deve ser ensinada o só com teorias, mas com práticas, praticando a educação ambiental dentro da escola, e levando esse aprendizado para fora. Ela deve ser aprendida com práticas, com práticas realizadas dentro da escola e desenvolvimento de projetos, mostrando para eles a importância de cuidar do nosso ambiente (Sônia, 2016, 04)
Nas falas dos entrevistados se torna enfático que a E.A deve ser ensinada e aprendida por meio da prática, tendo como exemplos os trabalhos com projetos e oficinas, essa corrente prática é abordada por Sato et al (2005), onde se destaca uma aprendizagem por meio da ação, aprender com o projeto e para o projeto, tendo assim uma dinâmica participativa envolvendo todos os atores, levando os mesmos a reflexão na ação, integrando-os e operando uma mudança nesses atores e no meio ambiente. Essa ideia corrente de E.A tem que ser desenvolvida de forma interdisciplinar, tendo a participação de professores de todas as disciplinas, desenvolvendo de tal forma uma transversalidade
É com está postura crítica que se busca uma transformação das realidades, uma emancipação das reflexões e libertação das alienações existentes, esta mesma está situada em uma pedagogia interdisciplinar que induz um saber com ações para resoluções das mais variadas problematizações, nas palavras de Robottom e Hart (1993 Apud Sato et al 2005, p.32): 
Portanto, é de grande importância para o desenvolvimento da E.A tanto em nível global quanto em nível local, que se desenvolva corretamente e se aplique políticas públicas nessa temática, que deve ser direcionada para a cidadania.
Uma das perspectivas práticas que se destaca nas falas dos entrevistados remete ao projeto ‘Educação Ambiental na escola’, desenvolvido pelos professores, que tem por objetivo despertar nos alunos, funcionários e comunidade em geral, o interesse em colaborar com o processo de preservação do ambiente, garantindo assim melhor qualidade de vida para todos da escola e da comunidade.
Para um bom desenvolvimento de um projeto em E.A se faz importante a efetiva participação do professor, pois segundo Schneider (2001) cabe aos professores orientar os alunos em todos os momentos do trabalho, definido, escolhendo, auxiliando, colaborando e acompanhando o desenvolvimento de cada etapa do projeto encontram a oportunidade de desenvolver competência, habilidade e aptidões que serão úteis à vida toda. É indiscutível que o professor, assim como todos aqueles que estão envolvidos com a educação, necessitam de qualificar para que estejam capacitados para desempenhar suas funções. Essa necessidade de qualificação para o trabalho com a E.A em nível formal está mencionada na Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), que designa, em seu Artigo 11º, Parágrafo único, que: “Os professores em atividade devem receber formação complementar em suas áreas de atuação, com o propósito de atender adequadamente ao cumprimento dos princípios e objetivos da política nacional de Educação Ambiental”.
Em diferentes perspectivas a referida política fomenta que o profissional seja atendido por ações de formação continuada, especializações entre outros, o que se complementa com as ideias de Perrenoud (2000) com a compreensão de que os educadores também necessitam administrar sua própria formação contínua, para além de cursos e programas sistemáticos oferecidos pelos sistemas de ensino.

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