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15/11/2021 22:43 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem São formas de resistência a escravidão: Observe as assertivas abaixo e indique aqueles que se referem ao mito da democracia racial. I - O mito da democracia racial é uma maneira de entender que somos uma sociedade hierarquizada, ou seja, possuímos os dominadores e os dominados. II - Para Gilberto Freyre, as relações entre brancos e negros sempre foram íntimas, carregadas de afeições, ainda que às vezes violentas e brutais. III - A teoria desenvolvida por Freyre atribui uma visão romantizada da realidade, tornando invisíveis várias formas de violência praticadas por brancos europeus em relação aos negros. HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES Lupa Calc. CEL0495_A7_202108421367_V1 Aluno: NATÁLIA CRISTINA CLAUDINO DA SILVA Matr.: 202108421367 Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 2021.3 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. A fundação da Umbanda O isolamento, se afastando dos contatos com os brancos A luta aberta A formação dos Quilombos As irmandades eclesiásticas Explicação: A Umbanda apesar de toda repressão ainda mantém sua base cultural africana 2. Apenas I está correta. Apenas II está correta. Apenas III está correta. Todas estão corretas. javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:duvidas('3329465','7235','1','5679969','1'); javascript:duvidas('2983281','7235','2','5679969','2'); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:calculadora_on(); 15/11/2021 22:43 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5 Em fins do século XIX e início do século XX, teóricos como Sílvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais científicas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestiços. A respeito desses teorias podemos afirmar que: Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que: Apenas I e II estão corretas. Explicação: O mito da democracia racial estabelece uma sociedade hierarquizada onde existem senhores e escravos. Apesar disso, segundo esta teses, as relações entre eles eram harmoniosas, ín�mas, mesmo que ocorressem atos de violência de tempos em tempos. Desta forma, podemos dizer que a visão de Gilberto Freyre era roman�zada, fantasiosa e escondia os atos brutais dos quais os escravos foram ví�mas. 3. Herdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais definiram, no Brasil, uma identidade nacional pautada na superioridade branca, legitimaram o passado escravista recente, e explicaram a não inserção política e social de determinados grupos, mesmo após a proclamação da República. Herdeiras do evolucionismo, essas teorias explicaram a diversidade étnica e cultural do Brasil. Herdeiras do evolucionismo, essas teorias foram logo descartadas pela dificuldade em comprová-las. Herdeiras do evolucionismo, essas teorias, no Brasil, vigoraram apenas entre o grupo citado pois não foi possível disseminá-la em amplos setores da sociedade. Herdeiras do evolucoinismo, essas teorias serviram como base para explicar a colonização brasileira. Explicação: O darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras e que, nessa condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as governantes, enquanto as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de acompanhar a linha evolutiva da sociedade; entrariam em extinção acompanhando o princípio de seleção natural da Teoria da Evolução. Gabarito Comentado 4. Foi o responsável pela criação do mito da democracia racial no Brasil; Negou a existência de mestiçagem e de sincretismo religioso no Brasil. Demonstrou a pequena participação do negro na sociedade brasileira; Defendeu explicações biologizantes para explicar os comportamentos sociais dos afrodescendentes; Chamou a atenção para desigualdade socioeconômica vivida pelos negros na sociedade brasileira; Explicação: O autor demonstra que a desigualdade seria um fato que provocaria ausências, desposses e desigualdades que fomentam um abismo social econômico. Dessa forma, o autor, no que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira. Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador. Em 1934, um ano após Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Ramos publicou O Negro no Brasil (1940). Nele, o autor demonstrou a grande importância do negro na formação da sociedade brasileira, dando especial relevo à mestiçagem e ao sincretismo religioso. Gabarito javascript:duvidas('46077','7235','3','5679969','3'); javascript:duvidas('231982','7235','4','5679969','4'); 15/11/2021 22:43 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/5 Texto 1- Para Carneiro (2011): A X marcaria por longo tempo a sociedade brasileira porque não seria seguida de medidas sociais que beneficiassem política, econômica e socialmente os recém libertos. Na base dessa contradição perdura uma questão essencial acerca dos direitos humanos: a prevalência da concepção de que certos humanos são mais ou menos humanos do que outros, o que, consequentemente, leva à naturalização da desigualdade de direitos. Se alguns estão consolidados no imaginário social como portadores de humanidade incompleta, torna-se natural que não participem igualitariamente do gozo pleno dos direitos humanos. Texto 2- Segundo Gohn (2011): Os Y adotam diferentes estratégias que variam da simples denúncia, passando pela pressão direta (mobilizações, marchas, concentrações, passeatas, distúrbios à ordem constituída, atos de desobediência civil, negociações, etc.) até as pressões indiretas. Assinale a alternativa que traz a melhor interpretação acerca dois textos e da atuação dos movimentos sociais indígenas. As letras X e Y representam os seguintes conceitos, respectivamente: De acordo com Oracy Nogueira: A "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador." (NOGUEIRA, 1988). Ou seja, segundo o autor: Na década de 1950, a UNESCO patrocinou um conjunto de pesquisas sobre as relações raciais no Brasil e concluiu que: Comentado 5. corrupção; movimentos sociais escravidão; governos estaduais fome; partidos políticos. desigualdade; políticos escravidão; movimentos sociais. Explicação: Escravidão e movimentos sociais são as expressões corretas dos textos originais. 6. A cor da pele só influencia o desempenho socioeconômico de indivíduos que tenham entre 18 e 24 anos. A cor da pele não influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos; A cor da pele influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos; A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos não estão relacionados; A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos estão em desacordo; Explicação: Grosso modo, as conclusões de Oracy Nogueira apontavam que negros e mestiços compunham a grande maioria da população que exercia atividades subalternas, enquanto os brancos ocupavam lugar de destaque. De acordo com o próprio autor: "cor branca facilita a ascensão social,porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador " (NOGUEIRA, 1998). Observa-se, então, que, segundo as pesquisas de Oracy Nogueira, a cor da pele tinha forte in uência no desempenho socioeconômico dos indivíduos. 7. javascript:duvidas('3123330','7235','5','5679969','5'); javascript:duvidas('627391','7235','6','5679969','6'); javascript:duvidas('627388','7235','7','5679969','7'); 15/11/2021 22:43 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/5 Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele: Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação econômica; Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação racial; No Brasil não há discriminação racial, apenas econômica; No Brasil há oportunidades iguais para brancos, negros e mestiços; No Brasil, a discriminação racial está associada à discriminação econômica. Explicação: A relação do Brasil além de ter a questão da "cor da pele", por isso racial, tem econômica associando negro e pobreza como pares constantes na discriminação no Brasil. Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racial no Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram suficientes para responder as razões que levariam à discriminação racial no Brasil. Dito de outra forma, os estudos que se iniciaram na década de 1970 afirmavam que a raça (como construção social) era, sim, um fator de distinção na sociedade brasileira; o pertencimento a determinada classe não dava conta de explicar o racismo no Brasil. A aparente harmonia racial no Brasil fazia do país uma espécie de "laboratório vivo". De tal modo, os objetivos do Projeto UNESCO era determinar os fatores econômicos, sociais, políticos, culturais e psicológicos que favoreciam ou não a existência de relações harmoniosas entre raças e grupos étnicos. Para tanto, jovens cientistas sociais brasileiros e estrangeiros se incumbiram de analisar a significativa mobilidade e integração do negro na sociedade brasileira (GUIMARÃES, 2004). 8. Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro; Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para ¿branquear¿ a população; Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil. Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país; Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da educação. Explicação: Freyre defende quea miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por isso haveria a democracia racial. É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas. Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro. Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação. javascript:duvidas('627385','7235','8','5679969','8'); 15/11/2021 22:43 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/5 Não Respondida Não Gravada Gravada Exercício inciado em 15/11/2021 22:30:10. javascript:abre_colabore('37162','272535526','5006359593');
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