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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 7

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30/09/2021 09:27 EPS
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 HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
7a aula
 Lupa 
 
Exercício: CEL0495_EX_A7_201903339804_V1 28/09/2021
Aluno(a): THALITA GOMES FORMIGONI 2021.3 EAD
Disciplina: CEL0495 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 201903339804
 
Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial [...] o
ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a
ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. O mito da democracia
racial assentou-se sobre dois fundamentos: 1) o mito do bom senhor; 2) o mito do escravo
submisso.
Um dos primeiros a difundir esta ideia no Brasil foi:
Nina Rodrigues.
Darci Ribeiro
 Gilberto Freyre.
 José de Alencar.
Cesar Lombroso.
Respondido em 28/09/2021 16:04:00
 
 
Explicação:
O mito da democracia racial foi difundido no Brasil principalmente depois da publicação de
Casa grande e senzala de Gilberto Freyre 
 
 
Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele:
Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para ¿branquear¿ a
população;
Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro;
Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país;
Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil.
 Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da
educação.
Respondido em 28/09/2021 16:04:41
 
 
Explicação:
 Questão1
 Questão2
https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
javascript:voltar();
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
30/09/2021 09:27 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
Freyre defende quea miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por isso haveria a
democracia racial.
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois
extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e,
consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos
cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances
do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil
nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os
meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade
brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na
realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica
de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe
para o cenário intelectual brasileiro.
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso
do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e
científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos
da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial
que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na
inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma
revolução baseada na universalização da educação.
 
 
"Nos anos 1930, há um ponto de viragem no pensamento nacional, no qual a temática racial não deixa de ser central,
mas é reconfigurada. (...) A mestiçagem passa a ser eleita como expressão nacional e, nesta interpretação, a obra Casa-
Grande & Senzala de Gilberto Freyre é dotada de importância simbólica fundamental, valorizando as influências africanas,
indígenas e portuguesas na consolidação de uma ideia de brasilidade singular e positivada." A teoria que se origina nesse
momento, baseada na obra de Freyre é:
 Democracia racial;
 Eugenia.
Freyrianismo;
Darwinismo social;
Democracia plena;
Respondido em 28/09/2021 16:06:29
 
 
Explicação:
Esta ideologia serviu muito bem aos interesses políticos do governo getulista (marcado pelo nacionalismo e pelo
populismo), que,
embora difundisse a ideia do Brasil como um país desprovido de discriminação racial, deixava muito claro que cada raça
tinha um
lugar determinado a ocupar na sociedade brasileira. Só assim, a harmonia defendida por Freyre continuaria "reinando".
Gabarito
Comentado
 
 
Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que:
Defendeu explicações biologizantes para explicar os comportamentos sociais dos afrodescendentes;
 Chamou a atenção para desigualdade socioeconômica vivida pelos negros na sociedade brasileira;
Demonstrou a pequena participação do negro na sociedade brasileira;
 Foi o responsável pela criação do mito da democracia racial no Brasil;
Negou a existência de mestiçagem e de sincretismo religioso no Brasil.
Respondido em 28/09/2021 16:07:00
 
 
Explicação:
O autor demonstra que a desigualdade seria um fato que provocaria ausências, desposses e desigualdades que fomentam
um abismo social econômico. Dessa forma, o autor, no que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não
só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este
setor da população brasileira.
Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur
Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador.
 Questão3
 Questão4
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https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4
Em 1934, um ano após Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Ramos publicou O Negro no Brasil (1940). Nele, o
autor demonstrou a grande importância do negro na formação da sociedade brasileira, dando especial relevo à
mestiçagem e ao sincretismo religioso.
Gabarito
Comentado
 
 
Texto 1- Para Carneiro (2011):
A X marcaria por longo tempo a sociedade brasileira porque não seria seguida de medidas sociais que beneficiassem
política, econômica e socialmente os recém libertos. Na base dessa contradição perdura uma questão essencial acerca dos
direitos humanos: a prevalência da concepção de que certos humanos são mais ou menos humanos do que outros, o
que, consequentemente, leva à naturalização da desigualdade de direitos. Se alguns estão consolidados no imaginário
social como portadores de humanidade incompleta, torna-se natural que não participem igualitariamente do gozo pleno
dos direitos humanos.
Texto 2- Segundo Gohn (2011):
 Os Y adotam diferentes estratégias que variam da simples denúncia, passando pela pressão direta (mobilizações,
marchas, concentrações, passeatas, distúrbios à ordem constituída, atos de desobediência civil, negociações, etc.) até as
pressões indiretas.
Assinale a alternativa que traz a melhor interpretação acerca dois textos e da atuação dos movimentos sociais indígenas.
As letras X e Y representam os seguintes conceitos, respectivamente:
 escravidão; movimentos sociais.
 
desigualdade; políticos
 
escravidão; governos estaduais
 
fome; partidos políticos.
 corrupção; movimentos sociais
 
Respondido em 28/09/2021 16:09:13
 
 
Explicação:
Escravidão e movimentos sociais são as expressões corretas dos textos originais. 
 
 
ManoelBonfim foi um pensador atípico no cenário intelectual brasileiro da transição do século XIX para o século XX. Entre
as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta as especificidades do pensamento de Manoel Bonfim.
 Manoel Bonfim afirmou o princípio da inferioridade racial do brasileiro através de argumentos pretensamente
científicos.
Manoel Bonfim era o único pensador brasileiro da época que não era sócio do Instituto Histórico e Geográfico
brasileiro.
 Manoel Bonfim negou o princípio da inferioridade racial do brasileiro utilizando argumentos sociológicos para
interpretar a realidade nacional.
Manoel Bonfim era o único pensador brasileiro da época que criticava a influência da Igreja Católica na formação
da nação brasileira.
Manoel Bonfim foi o primeiro a utilizar as categorias do marxismo na interpretação da realidade brasileira.
Respondido em 28/09/2021 16:10:46
 
 
Explicação:
Manoel Bonfim partindo de pressupostos teóricos desmistifica a democracial racial e o determinismo que hierarquiza as
diferenças raciais.
Médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da
América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma
leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez
que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal
forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava
que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da
educação
 Questão5
 Questão6
30/09/2021 09:27 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
Gabarito
Comentado
 
 
De acordo com Oracy Nogueira: A "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro
lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador." (NOGUEIRA,
1988). Ou seja, segundo o autor:
A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos estão em desacordo;
A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos não estão relacionados;
A cor da pele não influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos;
 A cor da pele influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos;
A cor da pele só influencia o desempenho socioeconômico de indivíduos que tenham entre 18 e 24 anos.
Respondido em 28/09/2021 16:12:40
 
 
Explicação:
Grosso modo, as conclusões de Oracy Nogueira apontavam que negros e mestiços compunham a grande maioria da
população que exercia atividades subalternas, enquanto os brancos ocupavam lugar de destaque.
De acordo com o próprio autor:
"cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes
numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador " (NOGUEIRA, 1998).
Observa-se, então, que, segundo as pesquisas de Oracy Nogueira, a cor da pele tinha forte in uência no desempenho
socioeconômico dos indivíduos.
 
 
Sobre a execução do projeto UNESCO, a única alternatica incorreta é:
 O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que era visto como um local extremamente racializado,
sobretudo quando comparado com os EUA.
O projeto permitiu que muitos cientsitas sociais fizessem estudos comparados sobre as relações raciais no Brasil.
Parte dos resultados obtidos com as pesquisas do projeto atesataram a inexistência da Democracia Racial no
Brasil.
O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que até então era visto como um local em que tal temática
era harmoniosa.
O projeto foi elaborado no contexto pós Segunda Guerra Mundial para tentar discutir a questão racial no Mundo.
Respondido em 28/09/2021 16:14:31
 
 
Explicação:
A UNESCO, ÓRGÃO INTERNACIONAL, MEDIANTE AO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, BUSCOU ENFATIZAR COMO TAIS
PENSAMENTOS AINDA CONFIGURAM TODA UMA ESTRUTURA SOCIAL NO bRASIL. pORTANTO, ALÉM DE ANALISAR TAL
FATO, BUSCOU NOVAS SAÍDAS DIANTE DO PRECOCNEITO RACIAL.
 
 
 
 Questão7
 Questão8
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