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1 TRAINING FIGHT – PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA EMAGRECIMENTO E CONDICIONAMENTO FÍSICO FIGHT TRAINING - TRAINING PROGRAM FOR WEIGHT LOSS AND FITNESS AUTOR: ALESSANDRO DOS SANTOS ORIENTADOR: Dr. ANTONO COPPI NAVARRO 01 - Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho – Fisiologia do Exercício: Prescrição do Exercício 02 – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino de Fisiologia do Exercício E-mail: personal@apollotraining.com.br Rua Iacaia, 21 – Imirim -São Paulo/SP Cep: 02467-002 São Paulo, Turma 02691 São Paulo, Turma 02691 Entrega dia 30/07/2013 2 RESUMO Este estudo constitui-se de uma pessoa do gênero feminino, trinta e três anos de idade, residente na cidades de São Paulo/SP. O programa Training Fight teve a duração de 03 (três meses), três vezes por semana, totalizando 36 sessões de 60 (sessenta) minutos cada, complementando com 24 sessões de 60 (sessenta) minutos de caminhada na esteira com inclinação 2 (dois) em ritmo moderado/acelerado. Para este teste foi utilizado os seguintes equipamentos, uma balança eletrônica marca Speedo para verificação do peso corporal (KG), fit métrica com precisão de 0,1cm, marca Cescorf, para medição das circunferências e da estrutura e um monitor cardíaco da marcaPolar. Para análise dos dados compararam-se os valores do peso corporal, RC/Q e do IMC do indivíduo antes de iniciar o programa Training Fight e no término do mesmo, equipamentos como step, halteres, barra de pump, luva de boxe, boby, saco de pancada aparadores de soco e chute. Nas condições do presente estudo, o acompanhamento dos resultados obtidos, permitiu concluir que o mesmo é eficaz para perda de peso apresentando. A composição corporal foi modificada de forma positiva, visto que promoveu o aumento da massa magra e a perda de gordura corporal, mesmo quando considerado o curto período de aplicação do estudo, portanto que o exercício físico associado a uma dieta alimentar com ingestão de baixa calorias, é eficiente em virtude deste aumentar a massa magra, diminuir o percentual de gordura e favorecer o emagrecimento. O método do programa Training Fight, mostrou que o treinamento circuitado com exercícios de alta e média intensidade com estímulos intervalados produz um dispêndio energético total maior durante a execução e no retorno aos níveis de 3 repouso, e isso é fundamental quando nos referimos ao desequilíbrio intencional do balanço energético. Palavras-chaves: emagrecimento, perda de peso, treinamento aeróbio, anaeróbio. ABSTRACT: This study consists of an individual female, thirty-three years of age, residing in the cities of São Paulo / SP. The program Fight Training lasted for 03 (three months), three times a week, totaling 36 sessions of sixty (60) minutes each, with 24 sessions complementing sixty (60) minutes of treadmill walking with a slope of 2 (two) at a moderate pace / pace. For this test we used the following equipment, an electronic scale Speedo brand for verification body weight (KG), fit measure to the nearest 0.1 cm, brand Cescorf for measuring circumferences and structure, and a heart monitor marcaPolar. Data analysis compared the values of body weight, RC / Q and BMI of the individual before starting the program Fight Training and end the same, equipment such as steppers, dumbbells, bar pump, boxing glove, boby, punching bag trimmers punch and kick. Under the conditions of this study, monitoring the results, concluded that it is effective for weight loss presented. Body composition was changed positively since promoted the increase in lean body mass and body fat loss, even when considering the short period of implementation of the study, so that exercise combined with a diet with low intake of calories, is efficient because this increase lean body mass, decrease the percentage of fat and promote weight loss. The method Fight Training Program, showed that training exercises circuited with high and medium intensity stimuli interval produces a higher total 4 energy expenditure during the execution and return to resting levels, and it is essential to refer to the intentional imbalance energy balance. Keywords: weight loss, weight loss, aerobic training, anaerobic. 1 - INTRODUÇÃO Ficou comprovado que os brasileiros confundem facilmente estética com saúde, principalmente por conta do volume de propaganda de alimentos calóricos e pouco nutritivos e ou produtos que prometem emagrecimento rápido ou, milagre. A necessidade de exibir o corpo ditado pela moda leva muita gente à desinformação. Não foram poucas as pessoas respondendo que a melhor dieta reduz o peso em pouco tempo. Ora, qualquer médico, de sã consciência condena isso ou toda pessoa de bom senso. Cerca de 25% dos brasileiros responderam assim contra apenas 6% dos entrevistados.( Dados Publicados pela Anvisa / Ministério da Saúde).Sabemos que a perda de peso está relacionada ao treinamento e a dieta alimentar, porem se faz necessário saber qual é o gasto e o consumo calórico do individuo para que a periodização de treino seja eficaz quanto aos resultados. Quando se trata de perda de peso não podemos deixar de avaliar as reais necessidades deste indivíduo, como também doenças patológicas, visando resultados com segurança, saúde e qualidade de vida. O objetivo: O presente estudo analisou um novo programa de treinamento desenvolvido pela empresa SIGAT SIGAT ESPORTE LUTA LTDA – Training Fight, que tem como foco proporcionar emagrecimento e melhorar o condicionamento físico geral, procurando verificar valores Antropométricos, Perímetros e o IMC antes e após o experimento. 5 SIGAT - SISTEMA GLOBAL APOLLO TRAINING CNPJ: 12.965.925/0001-56 O SIGAT ESPORTE LUTA LTDA é uma empresa que ministrada aulas, cursos e treinamentos especializados visando rendimento e qualidade de vida. O TRAINING FIGHT, é um treinamento que mistura lutas marciais, treino resistido, aeróbio e ginástica localizada, em forma de circuito. As estações são divididas por tempo, de 30 segundos a 3 minutos, variando conforme os exercícios e fazendo que o aluno mantenha durante o circuito FC 75% 90% da FC max, mantendo a intensidade, propondo resultados excelentes para busca de condicionamento físico geral, emagrecimento queima de gordura: As respostas ao treinamento aeróbico dependem de vários fatores como: nível de aptidão inicial, intensidade, freqüência e duração do treinamento e devem ser analisadas longitudinalmente, ou seja, a partir do estado inicial de condicionamento aeróbico individual.Já era de conhecimento da fisiologia, que o maior percentual de utilização de gordura se situa aproximadamente aos 30% do O.V 2 max. , porém nesta intensidade, o consumo calórico é muito baixo o que acarreta um pequeno consumo de gordura. Busquei analisar o Fatmax ideal para emagrecimento, onde a intensidade de exercício na qual é observada a mais alta taxa de oxidação de gordura e à Zona de Fatmax que é a região com margens de 10% acima e abaixo do Fatmax (HOWLEY, 2001 e JEUKENDRUP & ACHTEN, 2001 ). 6 2 – MATERIAL O estudo foi feito com uma pessoa do gênero feminino, trinta e três anos de idade, 1,75 de altura, peso corporal de 87,80kg residente na cidades de São Paulo/SP Para este teste foi utilizado os seguintes equipamentos, uma balança eletrônica marca Speedo para verificação do peso corporal (KG), fit métrica com precisão de 0,1cm, marca Cescorf, para medição das circunferências e da estrutura e um monitor cardíaco da marca Polar. Para análise dos dados compararam-se os valores do peso corporal, RC/Q e do IMC do indivíduo antes de iniciar o programa Training Fight e no término do mesmo, para formação do circuito de treinamento utilizamos os seguintes equipamentos: step de Eva contendo 80x30x14cm, halteres emborrachadomarca Sport line, barra de pump Sport line, cama elástica sport line, luva de boxe 12 onças, pneu de caminhão de borracha marca Firestone, colchonetes rush sports, cones preto e amarelo de sinalização, boby Fight Borracha, bola bosu marca torian saco de pancada Rush Sports, aparadores de soco e chute marca Jugui. 3 – MÉTODO Em forma de circuito, a participante passa de uma estação para outra, variando os exercícios, hora aeróbio, força, resistência e ou combinado, variando a frequência cardíaca conforme a intensidade dos exercícios. Cada estação é determinado um tempo entre 30 segundos a 3 minutos, variando a intensidade e a frequência cardíaca. Cada circuito tem em média 10 a 16 exercícios mesclando MMSS e MMII, podendo o aluno fazer de 2 a 3 voltas no circuito, ou seja repetindo até 3 vezes cada exercício. Não existe intervalo inativo, entre uma estação e outra o aluno pode beber água mantendo a atividade ativa. 7 Desta forma procuramos manter a FC cardíaca entre 75% a 90% alterando apenas a intensidade e volume de cada exercício. Para que chegar no perfil de aula ideal, testei individualmente cada exercício vendo intensidade, grupo muscular, FC em exercício e percepção de esforço. PERDA DE PESO E EMAGRECIMENTO No Brasil, três grandes estudos apuraram a prevalência de excesso de peso e de obesidade na população: o Estudo Nacional da Despesa Familiar (Endef), realizado em 1975, a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), realizada em 1989 e a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF),realizada em 2002-2003. De acordo com tais estudos fica evidente a tendência de aumento tanto para sobrepeso quanto para obesidade. Entre 1975 e 2003, o excesso de peso (IMC igual ou superior a 25 kg/m²) aumentou em 120% entre os homens e 37% entre as mulheres. Podemos observar um comportamento similar na tendência à obesidade, a mesma apresentou um crescimento contínuo entre os homens e um crescimento de 1975 até 1989 entre as mulheres, seguido de uma estabilização até 2003. Entre o primeiro e o último estudo, a obesidade aumentou 214% entre a população masculina e 62% entre a população feminina. Ainda assim, as mulheres apresentam níveis mais elevados do que os homens tanto para excesso de peso quanto para obesidade, porém seus determinantes são desconhecidos. (Guia Alimentar para a População Brasileira, 2006; Gigante, Barros, Post, Olinto, 2007). De acordo com o VIGITEL Brasil 2006, a inatividade física atinge 29,2% da população brasileira maior de 18 anos e é mais prevalente no gênero masculino do que no feminino, sendo o maior número de sedentários, tanto 8 masculino quanto feminino, encontrado na região nordeste do Brasil (Moura e colaboradores, 2008). Para MCardle, Katch e Katch (2008) o crescimento de índices de obesidade, já apresenta um dos principais desafios da saúde pública, as complicações que levam ao estado de obesidade podem ser diversos, que incluem a influência genética, ambiental, metabólica, fisiológica e comportamental. A obesidade refere-se à condição em que o indivíduo apresenta uma quantidade excessiva de gordura corporal avaliada em porcentagem do peso total (%G). Embora ainda não tenham sido estabelecidos valores exatos consideram-se padrões para obesidade excessiva homens acima de 20% e mulheres acima de 30%. Mais recentemente, a literatura tem procurado propor valores de custo energético para vários tipos de esforços físicos, o que possibilita estabelecer estimativas quanto à demanda energética dos programas de exercícios físicos (AINSWORTH, 2000). No entanto, o impacto dos exercícios físicos na demanda energética não deverá se restringir ao período de realização dos esforços físicos em si. Sua realização requer também gasto de energia acima dos níveis de repouso por algum período pós-esforço. Estudos demonstram que a ênfase no tratamento de perda de peso deve ser na redução da gordura corporal, já que apenas a perda de gordura promoverá benefícios a saúde. Para conseguir essa diminuição da massa gordurosa é necessário um balanço energético negativo, condição na qual o gasto supera o consumo de energia, pois os estoques de energia do organismo são consumidos para sustentar processos metabólicos, levando a perda de peso (Francischi e colaboradores, 2000). 9 O emagrecimento é um processo multifatorial, no qual dispomos de diferentes variáveis que podem contribuir de maneira conjunta, dentre eles alimentação saudável e prática regular de atividade física. De acordo com diversos autores Dantas (2005), Simão (2007) e Carnevalli Jr. (2011), que estudam e relatam sobre a redução do percentual de gordura (emagrecimento), podemos afirmar que não basta buscar uma determinada atividade física, esquecendo do muitos outros fatores como o balanço energético, reeducação alimentar e principalmente uma correta periodização do treinamento para um gradual estímulo de intensidade dos exercícios, visando não apenas o emagrecimento de imediato, mas uma melhora em diversos fatores físicos, clínicos e psicológicos que possam garantir um melhor resultado. O IMC é a medida recomendada internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde (2003) para avaliar o estado nutricional, permitindo estimar a massa corporal e o risco progressivo de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis associadas ao excesso de peso. Valores entre 25 kg/m² e 29,9 kg/m² são considerados excesso de peso e acima de 30 kg/m² são considerados obesidade (Organização Mundial de Saúde, 2003). Estão descritos na tabela 1 os valores de referência de IMC e suas classificações, sugeridos pela Associação Brasileira de Estudo da Obesidade (2007). Tabela 01- Classificação do IMC Categoria IMC Abaixo do Peso Abaixo de 18,5 Peso normal 18,5 - 24,9 Peso Saudável Sopreso 25,0 - 29,9 Equivale Obesidade Grau I 30,0 - 34,9 ao Peso Normal Obesidade Grau II 35,0 - 39,9 Obesidade Grau III 40,0 e acima Revista Brasileira de Nutricão Esportiva, São Paulo v. 2, n. 8, p.55-66, Março/Abril, 2008. ISSN 1981-9927 10 TREINAMENTO E EMAGRECIMENTO Segundo Mcardle e colaboradores (1998), o treinamento intervalado (TI) é o método de exercícios que utiliza períodos de exercício e períodos de intervalo de recuperação. Dependendo da intensidade do treino, a recuperação pode ser ativa (estímulos de menor intensidade) ou passiva. A relação trabalho/recuperação e suas respectivas demandas fisiológicas determinam o sistema energético no qual haverá predominância no treino, por isso é tão importante a escolha adequada dos intervalos de recuperação. Os principais benefícios dos exercícios de alta intensidade em relação à perda de gordura são o aumento da taxa metabólica de repouso (TMR), um tempo maior de EPOC e, conseqüentemente, um gasto energético total superior ao treinamento de caráter contínuo (Jakicic e colaboradores, 2002). Os estudos com relação à intensidade e duração do exercício ainda precisam de maiores investigações, pois ainda há divergências entres pesquisas na prescrição de intensidade e duração referente ao exercício físico. Ainda segundo Campos (2001) o exercício físico aeróbio em torno de 50% da capacidade máxima promove até 70% da energia disponibilizada proveniente dos lipídios, o mesmo autor também sugere que pessoas destreinadas comecem com intensidades ainda mais baixas até adquirir níveis de aptidão mais elevados. Em um estudo posterior Sabia, Santos e Ribeiro (2004) estudaram adolescentes e verificaram que houve uma diminuição de gordura corporal (1,5% de perda do total da massa corporal) depois de 13 semanas de treinamento aeróbio associado a uma restrição alimentar, ainda Villares, Ribeiro e Silva (2003) corroborou com pesquisas salientando que depois de 20 11 semanas de trabalho aeróbio também associado à restrição alimentar percebeu em suas avaliações após o estudo que houvediminuição de aproximadamente 10% do peso corporal total, sendo que a gordura corporal diminuiu e houve aumento e/ou manutenção da massa muscular. Para Nardi e colaboradores (2003), Resistência Muscular Localizada é a capacidade que permite realizar num maior tempo possível, a repetição de um determinado movimento, com a mesma eficiência. Outra definição de resistência é a capacidade de resistir ao cansaço por mais tempo, deste modo executando a atividade pelo maior tempo possível sem que ocorra a diminuição da qualidade do trabalho realizado (Barbanti, 1979). Uma outra definição segundo Verkhaskanshi (2001) é a capacidade dos grupos musculares de manter a aptidão de trabalho especial no nível necessário durante o tempo prolongado, afirmando a definição conforme outros autores. Para se efetivar um programa de emagrecimento dentro do treinamento de resistência muscular localizada, pode-se aplicar o método de treinamento em circuito, alterando o volume do treinamento, aumentando a duração da sessão e ativando com maior significância o sistema aeróbico, acarretando em um maior gasto energético durante o exercício, porém ainda dentro das características dos exercícios de força (Fleck e Kraemer, 2006). INTENSIDADE DO EXERCÍCIO O gasto energético é o resultado do metabolismo energético de repouso, o efeito térmico dos alimentos e da atividade muscular. O metabolismo energético de repouso é aproximadamente 1 Kcal por hora por quilograma de peso corporal. Contudo, é menor em indivíduos com altas quantidades de gordura corporal, pois o tecido adiposo possui menor atividade 12 metabólica do que o tecido magro. A assimilação e a absorção dos alimentos é um processo energético conhecido como efeito térmico dos alimentos, e representa de 5 a 10% das calorias consumidas. A mais variável fonte de consumo energético é a atividade muscular. Indivíduos sedentários podem não gastar mais do que 200 a 300 Kcal/dia nas atividades da vida diária, por outro lado, indivíduos engajados em programas de exercício estruturado podem consumir várias centenas e até milhares de Kcal/dia. Competidores do ciclismo, por exemplo, podem necessitar consumir de 6.000 a 8.000 Kcal/dia para manter o balanço energético (SWAIN; LEUTHOLTZ, 2002). Via Energética Predominante: A duração do estímulo e intensidade estão diretamente ligados, portanto o planejamento do estímulo a cada momento da aula, permite selecionar o tipo de energia sendo utilizada como mostrado no gráfico abaixo. Tabela 02 – Tipos de Desempenhos Figura extraída do livro Fisiologia do Exercício MCardle, Katch e Katch (2008) p.473. 13 Qualquer programa de atividade física deve ser amplamente planejado e estruturado dentro dos conceitos fisiológicos dos princípios do treinamento, buscando a correta estimulação e adaptações estruturais, progressões de estímulos e intensidades funcionais para aprimorar o desempenho das tarefas realizadas. Tais programas devem ser cuidadosamente planejados e focalizados na frequência e duração das sessões de trabalho, tipo de treinamento, estímulo, progressão, recuperação, sempre levando em consideração os objetivos e nível de aptidão do aluno. Para buscar a melhora do desempenho, podemos fazer uso de vários princípios de condicionamento fisiológico em comum, nas diversas classificações das seguintes atividades físicas, dentre elas a duração do exercício, tipos de desempenho e vias energéticas predominantes. Abaixo podemos ver na tabela 3, 4, 5, 6 e 7 os resultados antes e após o treino do programa Training Fight. Tabela 03 - Antropométricos Dados 19/04/2013 19/07/2013 Resultado Peso Atual 84,8 82,10 - 2,7 Altura 1,75 1,75 1,75 IMC 28 26,8 - 1,2 Peso Gordo 24,86 20,38 - 4,48 Peso Magro 59,93 61,72 + 1.79 Gordura Atual 29,32 24,84 - 4,48 Gordura Ideal 21,0 21,0 21,0 Tabela 04 - Perímetros Dados 19/04/2013 19/07/2013 Resultado Tórax 98,00 96,00 - 2,00 Cintura 84,5 82,00 - 2,5 Abdome 95,00 83,00 - 12,00 Quadril 107,50 99,50 - 8,00 Antebraço D 26,50 14,50 - 12,00 Antebraço E 26,50 14,50 - 12,00 Braço D 30,5 20,0 - 10,50 Braço E 30,50 29,50 - 10,50 Coxa D 61,50 47,00 - 14,50 Coxa E 59,5 44,00 15,50 Panturrilha D 39,00 30,00 - 9,00 Panturrilha E 38,50 28,00 10,50 14 Tabela 05 – Capacidade Cardio-Respiratório Dados Caminhada Training Fight FC Antes Treino 78bpm 78bpm FC Média Treino 165bpm 88% FCmax 167bpm 89% FCmax FC Após Treino 106bpm 106bpm PA Antes Treino 124x83 123x85 PA Após Treino 142x91 145x91 % VO² Treino 77,38 78,76 Para calculo de FC max = (220 – Idade) fornecida pelo sistema do frequêncimentro Marca Polar, VO² Treino, utilizamos a FC média de treino fornecida pelo Relógio Marca Polar após o treino. Para este estudo utilizamos a Katch: % VO² = [1,388 x % FC] – 44,765. Livro: Avaliação e Prescrição de Atividade Física (João C. Bouzas Marins e Ronaldo S. Giannichi pag. 194.) Tabela 06 – Periodização do Treino Dados Dias Tempo FC. Média Esteira Terça - Quinta 60 minutos 165bpm Training Fight Seg- Qua- Sex 60 minutos 167bpm Observação: Vídeo aula será apresentado no dia da apresentação oficial Tabela 07 – Média Gasto Calórico Atividade 60min Dia Semana Mês Caminhada 655 kcal = 2 x 1.310 = 8 x 5.240 Training Fight 685 kcal = 3 x 1.635 = 12 x 8.220 Dados fornecido pelo Freqüêncimetro de Marca Polar Calcula-se que o triglicéride intramuscular contribui com, aproximadamente, metade do total de gordura oxidada quando o VO 2 máx é de 65% e que o total de triglicéride intramuscular oxidado se reduz quando a intensidade do exercício se eleva para 85% do VO 2 máx. Os hormônios liberadores de AGL (epinefrina, glicocorticóides) permanecem ativos 2 ou 3 horas após o exercício. A epinefrina impede que o nível insulínico suba muito em resposta à glicemia sangüínea. É por isso que a deposição de gordura é pequena consumindo-se muito carboidrato (CHO) até 3h depois do exercício, pois a maioria do CHO vai repor o glicogênio. A glicose irá repor o glicogênio muscular enquanto que a frutose irá repor o glicogênio hepático. Baseado nas formulas dos pesquisadores como Londeree e Anes (1976) e Katch (1978) desenvolveram outras formulas que auxiliam na prescrição do treinamento ao estabelecer uma relação entre % de FC e % VO² 15 INGESTÃO CALÓRICA O Estudo teve como foco o programa de treinamento Training Fight, não havendo uma dieta específica para o participante, e sim orientação básica de reducação alimentar, já que a mesma não tinha hábito de fazer dieta. Desta forma orientando-a a digerir em média 1.650 a 1.700Kcal dia. Utilizando a 4ª Edição Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação – NEPA, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. TACO – Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – 2011, realização NEPA, fiscalização Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome e Ministério da Saúde, a participante montava seu cardápio mantendo a média de Kcal sugerido. Fonte: Site: www.unicamp.br 3 – DISCUSSÃO Qualquer programa de atividade física deve ser amplamente planejado e estruturado dentro dos conceitos fisiológicos dos princípios do treinamento, buscando a correta estimulação e adaptações estruturais, progressões de estímulos e intensidades funcionais para aprimorar o desempenho das tarefas realizadas. Tais programas devem ser cuidadosamente planejados e focalizados na frequência e duração das sessões de trabalho, tipo de treinamento, estímulo, progressão, recuperação, sempre levando em consideração os objetivos e nível de aptidão do aluno. A especificidade do treinamento com exercícios, refere-se às adaptações nas funções metabólicas e fisiológicas dependentes do tipo da modalidade de sobrecarga aplicada, estresse com exercícios anaeróbios específicos (ex. treinamento de força-potência),induz adaptação de força e potência, o estresse em exercício do endurance, induz adaptações específicas no sistema 16 aeróbio. No entanto o princípio da especificidade vai muito além de força- potência ou aeróbio, o sistema aeróbio não requer apenas uma sobrecarga cardiovascular, necessita e confia em músculos específicos no desempenho desejado para a atividade específica como o ciclismo. Princípio da Individualidade (MCARDLE; KATCH e KATCH, 2008). Observa-se que o peso diminui de 84,80kg para 82,10kg, equivalente a 3% do peso corporal total do indivíduo após 3 meses do programa Training Fight O programa foi eficaz na melhoria da composição corporal uma vez que verificamos que ouve a diminuição do peso corporal, quer IMC e aumentaram a percentagem da massa magra. Verifica-se que o programa de treinamento estabelecido, exige o tempo todo de MMSS e MMII, hora alternando e em outras simultâneas, aumentando a irrigação sanguínea, oxigenação muscular, elevando assim a FC a capacidade de Vo². A variação no treinamento é um princípio fundamental que sustenta as necessidades de alterações em um ou mais variáveis do programa ao longo do treinamento e permite que o estímulo de mantenha ótimo. Foi mostrado que ao variar o volume e intensidade torna a progressão mais eficaz a longo prazo (ACSM,2002). Nota-se que no período de 3 meses a participantes modificou os perímetros totais destacando a Cintura de 84,5 para 82,00, Abdome 95,00 para 83,00 e Quadril 107,50 para 99,0 referindo risco coronários RC/Q. Onde inicialmente a mesma apresentava RISCO ALTO (cintura 84,50 : quadril 107,50) = 0,79 apresentando RISCO MODERADO (cintura 82,2 : quadril 99,50) = 0,82. (fonte de pesquisa Applied Body Compositition Assessment, pagina 82. Ed Humam Kinetics, 1996). 17 O índice de massa corporal (IMC) é outro padrão frequentemente utilizado para estimar a obesidade em estudos populacionais, umas das limitações do IMC é a dificuldade de interpretação pelas pessoas e a projeção nas mudanças de peso corporal real para alterações no IMC. Citando o Painel sobre Energia, Obesidade e Padrões de Peso Corporal o ACSM3 (2000) sugere para este indicador a classificação que se encontra na Tabela 1. As atividades impostas no estudo, ambas tinham treino diário de 60 minutos, apresentando assim, resultados cardiorrespiratório bem semelhantes, a caminhada propôs um intensidade uniforme e o programa Training Fight intensidades variáveis, esse programa contribuiu para uma respostas fisiológicas do organismo quando submetidos a um programa de perda de peso constituído de controle alimentar e exercício físico. Ao Final deste programa de emagrecimento foi observado também ganho significativo de massa magra (%). Embora a maioria dos estudos tenha examinado o efeito do exercício aeróbio sobre a perda de peso, a inclusão do exercício de força mostra vantagens, pois é um potente estímulo para aumentar a massa, força e potência muscular, podendo ajudar a preservar a musculatura, que tende a diminuir devido à dieta, maximizando a redução de gordura corporal. Além disso, parece aumentar o gasto de energia no repouso, pelo aumento da massa muscular. Sabe-se que a redução do gasto de energia no repouso, após a perda de peso, é o principal fator de risco para uma posterior recuperação de peso. Outro motivo pelo qual o treinamento com pesos pode ser importante para o controle da obesidade, é pela elevação do VO2 residual pós exercício (ACSM, 2001; Volek, VanHeest, Forsythe 2005; Hauser, Benetti, Rebelo, 2004). 18 Porém o exercício físico mostra-se extremamente eficiente para manutenção do peso após programas de emagrecimento. Muitos estudos relatam que os principais efeitos do treinamento físico no controle do peso corporal são obtidos cronicamente. Alguns efeitos de grande importância se referem ao aumento da atividade da enzima lipase hormônio sensível - enzima responsável pela maior mobilização de lipidios no tecido adiposo (Seip e Colaboradores citado por Trombretta, 2003) e ao aumento da densidade mitocondrial, potencializando a oxidação de lipidios, favorecendo assim o emagrecimento (van Aggel-Leijssen e Colaboradores citado por Trombretta, 2003). 4 – CONCLUSÃO Nas condições do presente estudo, o acompanhamento dos resultados obtidos, permitiu concluir que o mesmo é eficaz para perda de peso apresentando. A composição corporal foi modificada de forma positiva, visto que promoveu o aumento da massa magra e a perda de gordura corporal, mesmo quando considerado o curto período de aplicação do estudo, portanto que o exercício físico associado a uma dieta alimentar com ingestão de baixa calorias, é eficiente em virtude deste aumentar a massa magra, diminuir o percentual de gordura e favorecer o emagrecimento. Fortaleço ainda que os exercícios intermitentes de alta intensidade utilizados em programas de treinamento físico com o objetivo de emagrecimento, podem auxiliar de maneira importante a redução de gordura corporal em sujeitos com sobrepeso e obesidade. O método do programa Training Fight, mostrou que o treinamento circuitado com exercícios de alta e média intensidade com estímulos intervalados produz um dispêndio energético total maior durante a execução e no retorno aos níveis 19 de repouso, e isso é fundamental quando nos referimos ao desequilíbrio intencional do balanço energético. Entretanto, existem ainda muitas dúvidas sobre o método, principalmente, por ter sido um estudo isolado com uma participante do sexo feminino, assim, torna-se importante ressaltar a necessidade de mais estudos relacionados ao tema, buscando um modelo ideal do método de treinamento direcionado especificamente para o emagrecimento. 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 01 - AINSWORTH, B. E et al. 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