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EBOOK_ANEMOMETRO_NORMAS_REGULAMENTADORAS

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Principais aplicações da 
medição de velocidade do 
vento nas normas 
regulamentadoras (NRs) 
ANEMÔMETROS
Índice
 
O que é anemômetro …………………………………………………...3
Tipos de anemômetros ………………………………………………...4
Aplicações: NR12 - Anemômetros para equipamentos de 
elevação de pessoas e trabalho em altura …………………….7
Aplicações: NR18 - Anemômetros para uso em gruas e 
guindastes na construção civil ………………………………………5
Aplicações: NR34 - Anemômetros em estaleiros ……..…...9
Aplicações: NR35 – Anemômetros para trabalhos em 
altura com o uso de cordas ………………………..……...…..…...9
Aplicações: NR37 - Anemômetros em plataformas de 
petróleo ………………………………………………………………..…...10
Anemômetros fabricados pela S&E Instrumentos ……....11
3E-book Anemômetros 
O que é anemômetro
Anemômetros são instrumentos utilizados para medição de velocidade 
do ar (vento). O nome anemômetro origina-se do grego “anemós”, que 
significa vento.
HISTÓRIA DOS ANEMÔMETROS
Existem registros que atribuem a 
invenção a Leonardo da Vinci, porém 
considera-se como o inventor do 
primeiro anemômetro o humanista
italiano Leon Battista Alberti em 1450. 
Consistia num disco colocado 
perpendicularmente à direção do vento, 
e através do ângulo de inclinação do 
disco era medida a velocidade do vento. 
Esse mesmo tipo foi mais tarde 
reinventado por Robert Hooke, inglês, 
em 1644, muitas vezes também 
considerado erroneamente como o 
inventor do primeiro anemômetro.
Anemômetro de conchas: ainda hoje 
largamente utilizado, foi inventado em 
1846 por John Thomas Romney 
Robinson.
Anemômetro de tubo: é muitas vezes 
atribuído a James Lind (1755), embora 
este não tenha sido o primeiro a 
desenhá-lo, porque o seu foi 
considerado o mais prático e assim o 
mais reconhecido.
Anemômetro sônico: inventado pelo 
geologista Dr. Andreas Pflitsch, em 1994.
4E-book Anemômetros 
Anemômetro de conchas ou pás/ Anemômetro de Robinson/ 
Anemômetro estacionário
O que é: É um dos tipos mais comuns e mais utilizados, 
composto de um rotor com conchas/ pás que aciona um mecanismo 
onde é instalado um sensor ou encoder. A passagem do ar pelas 
conchas faz com que estas girem com velocidade proporcional à 
velocidade do vento, que é indicada por um equipamento eletrônico. 
Os anemômetros de conchas são também denominados 
anemômetro estacionário, anemômetro de copos, anemômetro de 
pás, anemômetro de torre ou anemômetro industrial.
Vantagens: ideal para baixas e médias velocidades pois é 
preciso. Este sistema independe da direção do vento, e por 
conseguinte de um dispositivo de alinhamento. São ideais para 
processos nos quais o anemômetro necessite estar fixo com leitura 
permanente.
Desvantagens: não é ideal para altas velocidades devido ao 
esforço mecânico provocado pelos ventos.
4
Anemômetro de hélice
O que é: Os anemômetros de hélice medem a componente vertical da velocidade do vento. A medição é 
realizada através de sua ventoinha (hélice).
Vantagens: dimensões e custos reduzidos (geralmente são modelos portáteis).
Desvantagens: necessita estar alinhado com o vento para medir, não sendo tão preciso. Não é recomendado 
para quem precisa realizar a medição de forma permanente.
Anemômetro sônico
O que é: O anemômetro sônico realiza medidas em alta frequência (várias medições por segundo) através de 
ondas sonoras, de até três componentes da velocidade do vento (2 horizontais e uma vertical).
Vantagens: ideal para altas velocidades (não possui partes mecânicas em movimento) e indica também a 
direção do vento - funciona por ultrassom.
Desvantagens: alto custo de aquisição e elevado consumo de energia.
Tipos de anemômetros
5
A norma regulamentadora NR-12 trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. Em seu ANEXO XII 
regulamenta sobre EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PARA ELEVAÇÃO DE PESSOAS E REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA.
 CESTA AÉREA: Equipamento veicular destinado à elevação de pessoas para execução de trabalho em altura. Possui 
braço móvel, articulado, telescópico ou misto, com caçamba ou plataforma, com ou sem isolamento elétrico, podendo, 
desde que projetado para este fim, também elevar material por meio de guincho e de lança complementar (JIB).
CESTO ACOPLADO: Caçamba ou plataforma acoplada a um guindaste veicular para elevação de pessoas e execução 
de trabalho em altura, com ou sem isolamento elétrico, podendo também elevar material de apoio indispensável para 
realização do serviço. 
CESTO SUSPENSO: Conjunto formado pelo sistema de suspensão e caçamba ou plataforma suspensa por 
equipamento de guindar para utilização em trabalhos em altura. 
E-book Anemômetros 
4.26 O equipamento de guindar utilizado para movimentar pessoas no cesto suspenso deve possuir, no mínimo: 
a) ANEMÔMETRO que emita alerta visual e sonoro para o operador do equipamento de guindar quando for detectada a 
incidência de vento com velocidade igual ou superior a 35 km/h; 
b) indicadores do raio e do ângulo de operação da lança, com dispositivos automáticos de interrupção de movimentos 
(dispositivo limitador de momento de carga) que emitam um alerta visual e sonoro automaticamente e impeçam o 
movimento de cargas acima da capacidade máxima do guindaste; 
c) indicadores de níveis longitudinal e transversal; 
d) limitador de altura de subida do moitão que interrompa a ascensão do mesmo ao atingir a altura previamente 
ajustada; 
e) dispositivo de tração de subida e descida do moitão que impeça a descida da caçamba ou plataforma em queda livre 
(banguela); 
f) ganchos com identificação e travas de segurança; 
g) aterramento elétrico; 
h) válvulas hidráulicas em todos os cilindros hidráulicos a fim de evitar movimentos indesejáveis em caso de perda de 
pressão no sistema hidráulico, quando utilizado guindastes; 
i) controles que devem voltar para a posição neutra quando liberados pelo operador; 
j) dispositivo de parada de emergência; 
k) dispositivo limitador de velocidade de deslocamento vertical do cesto suspenso de forma a garantir que se mantenha, 
no máximo, igual a trinta metros por minuto (30m/min). 
NR12 - ANEMÔMETROS PARA EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÃO DE PESSOAS NA 
REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA 
6
4.27 Em caso de utilização de grua, esta deve possuir, no mínimo: 
a) limitador de momento máximo, por meio de sistema de segurança monitorado por interface de 
segurança; 
b) limitador de carga máxima para bloqueio do dispositivo de elevação, por meio de sistema de 
segurança monitorado por interface de segurança; 
c) limitador de fim de curso para o carro da lança nas duas extremidades, por meio de sistema de 
segurança monitorado por interface de segurança; 
d) limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão, por meio de sistema de segurança 
monitorado por interface de segurança; 
e) alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e alerta, bem como de 
acionamento automático, quando o limitador de carga ou momento estiver atuando; 
f) placas indicativas de carga admissível ao longo da lança, conforme especificado pelo fabricante; 
g) luz de obstáculo (lâmpada piloto); 
h) trava de segurança no gancho do moitão; 
i) cabos-guia para fixação do cabo de segurança para acesso à torre, lança e contra-lança; 
j) limitador de giro, quando a grua não dispuser de coletor elétrico; 
k) ANEMÔMETRO que emita alerta visual e sonoro para o operador do equipamento de guindar quando 
for detectada a incidência de vento com velocidade igual ou superior a 35 km/h; 
l) dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental do cabo de aço; 
m) limitador de curso de movimentação de gruas sobre trilhos, por meio de sistema de segurança 
monitorado por interface de segurança; 
n) limitadores de curso para o movimento da lança - item obrigatório para gruas de lança móvel ou 
retrátil;
o) aterramento elétrico; 
p) dispositivo de parada de emergência; 
q) dispositivo limitador de velocidade de deslocamento vertical do cestosuspenso de forma a garantir 
que se mantenha, no máximo, igual a trinta metros por minuto (30m/min). 
4.28 É obrigatório, imediatamente antes da movimentação, a realização de: 
a) reunião de segurança sobre a operação com os envolvidos, contemplando as atividades que serão 
desenvolvidas, o processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, conforme análise de risco, 
consignado num documento a ser arquivado contendo o nome legível e assinatura dos participantes.
6. Toda documentação prevista neste anexo deve permanecer no estabelecimento à disposição dos 
Auditores Fiscais do Trabalho, dos representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e dos 
representantes das Entidades Sindicais representativas da categoria, sendo arquivada por um período mínimo 
de 5 (cinco) anos. 
E-book Anemômetros 
7
Em alguns equipamentos é obrigatória a utilização de anemômetro para garantir a segurança do trabalho em 
operações de movimentação de carga. Para este fim deve ser observada a norma regulamentadora NR18.
A NR 18 estabelece as condições e o meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Ela estabelece 
diretrizes de ordem administrativa, planejamento e organização, com o objetivo de implantar medidas de 
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos.
A influência dos ventos nas operações com movimentação de cargas representam um perigo que não pode ser 
desconsiderado. Os acidentes de trabalho na construção civil trazem prejuízos imensuráveis e em alguns casos 
são de tal gravidade que levam a morte. Deve ser uma constante preocupação dos serviços de Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho, bem como dos trabalhadores e empresas. Historicamente há registros de 
vários acidentes de trabalho relacionados com a movimentação de cargas nas obras da construção civil com a 
utilização de Guindastes, Gruas, Mini Gruas e elevadores de carga nos canteiros de grandes obras.
Grua
Grua é um equipamento utilizado para movimentação de cargas e materiais capaz de movimentar grandes 
cargas. Amplamente utilizada no segmento de construção civil.
Também chamada de guindaste universal de torre é um equipamento desenvolvido para auxiliar no 
transporte de cargas, tanto na horizontal como na vertical. 
Consiste em uma estrutura metálica de grande porte, que pode ter altura de trabalho de até 150 metros 
ou mais. 
Guindastes, Guindauto ou Truck Crane
Usados para a movimentação de cargas na construção civil, descarga de maquinário, montagem de 
estruturas e movimentação de tanques, silos, entre outras utilidades. São equipamentos montados sobre 
caminhão convencional (com chassis alongado) ou concebidos num conjunto que já compreende caminhão e 
equipamento num só. Tem lança telescópica.
E-book Anemômetros 
Aplicação de anemômetros nas NRs
NR18 - ANEMÔMETROS PARA USO EM GRUAS E GUINDASTES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
8
Em relação aos anemômetros a norma diz:
18.14.24.1 A grua deve, obrigatoriamente, dispor dos seguintes itens de segurança: (Alterado pela 
Portaria SIT n.º 114, de 17 de janeiro de 2005) a) limitador de momento máximo; b) limitador de carga 
máxima para bloqueio do dispositivo de elevação; c) limitador de fim de curso para o carro da lança nas 
duas extremidades; d) limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão; e) alarme sonoro 
para ser acionado pelo operador em situações de risco e alerta, bem como de acionamento automático, 
quando o limitador de carga ou momento estiver atuando; f) placas indicativas de carga admissível ao 
longo da lança, conforme especificado pelo fabricante; g) luz de obstáculo (lâmpada piloto); h) trava de 
segurança no gancho do moitão; i) cabos-guia para fixação do cabo de segurança para acesso à torre, lança 
e contra-lança; j) limitador de giro, quando a grua não dispuser de coletor elétrico; k) ANEMÔMETRO; l) 
dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental do cabo de aço; m) proteção contra a 
incidência de raios solares para a cabine do operador conforme disposto no item 18.2.4 desta NR; n) 
limitador de curso para o movimento de translação de gruas instaladas sobre trilhos; o) guarda-corpo, 
corrimão e rodapé nas transposições de superfície; p) escadas fixas conforme disposto no item 18.12.5.10 
desta NR; q) limitadores de curso para o movimento da lança – item obrigatório para gruas de lança móvel 
ou retrátil.
18.14.24.6 É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que 
exponham os trabalhadores a risco. (Alterado pela Portaria SIT n.º 114, de 17 de janeiro de 2005)
18.14.24.6.1 A grua deve dispor de dispositivo automático com alarme sonoro que indique a 
ocorrência de ventos superiores a 42 Km/h. (Incluído pela Portaria SIT n.º 114, de 17 de janeiro de 2005)
18.14.24.6.2 Deve ser interrompida a operação com a grua quando da ocorrência de ventos com 
velocidade superior a 42km/h. (Incluído pela Portaria SIT n.º 114, de 17 de janeiro de 2005)
18.14.24.6.3 Somente poderá ocorrer trabalho sob condições de ventos com velocidade acima de 42 
km/h mediante operação assistida. (Incluído pela Portaria SIT n.º 114, de 17 de janeiro de 2005)
18.14.24.6.4 Sob nenhuma condição é permitida a operação com gruas quando da ocorrência de 
ventos com velocidade superior a 72 Km/h. (Incluído pela Portaria SIT n.º 114, de 17 de janeiro de 2005)
18.14.24.17 A implantação e a operacionalização de equipamentos de guindar devem estar previstas 
em um documento denominado "Plano de Cargas" que deverá conter, no mínimo, as informações 
constantes do Anexo III desta NR - "PLANO DE CARGAS PARA GRUAS". 
18.18.4 É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas em caso de 
ocorrência de chuvas, ventos fortes ou superfícies escorregadias. 
Além da medição anemométrica a carga de vento nas movimentações de carga é um item de muita 
importância, sendo elemento de risco fundamental que deve ser também considerado nos manuseios de 
carga.
A Norma brasileira que trata do assunto é a NBR13129, que deve obrigatoriamente ser consultada.
A Norma ABNT NBR13129 define velocidades máximas de vento com guindaste em operação.
O procedimento de cálculo para velocidade de vento permitida em função da área da carga exposta 
é definido por cada fabricante de equipamento. O manual do fabricante deve sempre ser consultado.
E-book Anemômetros 
9E-book Anemômetros 
Consideram-se atividades da indústria da construção e reparação naval todas aquelas desenvolvidas no âmbito das 
instalações empregadas para este fim ou nas próprias embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, 
plataformas fixas ou flutuantes, dentre outros.
Os estaleiros brasileiros trabalham para diferentes segmentos de mercado. Os principais segmentos são:
● Offshore: segmento com maior volume de demanda, com plataformas de produção, sondas de perfuração e navios de 
apoio.
● Petroleiros e navios de transporte: construídos para transportar petróleo e seus derivados.
● Graneleiros: navios para transporte de minérios e grãos
● Embarcações militares: Navios patrulha e submarinos
● Navios fluviais: transporte de produtos em hidrovias
● Construção náutica: embarcações de esporte e lazer
● Reparação naval: docagem e manutenção
● E outros.
A norma regulamentadora de segurança neste setor é a NR-34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA 
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL.
A movimentação de carga é parte importante no processo de construção e reparação naval. Portanto a norma especifica a 
obrigatoriedade de existir um anemômetro no local e a checagem dos equipamentos antes do início dos trabalhos.
Inspeção, Manutenção e Certificação de Equipamentos
34.10.4 Antes de iniciar a jornada de trabalho, o operador deve inspecionar e registrar em lista de verificação (checklist), no 
mínimo, os seguintes itens:
I. freios;
II. embreagens;
III. controles;
IV. mecanismos da lança;
V. anemômetro;
VI. mecanismo de deslocamento;
VII. dispositivosde segurança de peso e curso;
VIII. níveis de lubrificantes, combustível e fluido refrigerante;
15
IX. instrumentos de controle no painel;
X. cabos de alimentação dos equipamentos;
XI. sinal sonoro e luminoso;
XII. eletroímã
NR34 - ANEMÔMETROS EM ESTALEIROS (CONSTRUÇÃO OU REFORMA NAVAL) 
10E-book Anemômetros 
Uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais se deve a eventos envolvendo quedas de 
trabalhadores de diferentes níveis. Os riscos de queda em altura existem em vários ramos de atividades e em diversos 
tipos de tarefas. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível 
inferior, onde haja risco de queda.
Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas, com 
outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no 
local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como 
forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.
A norma NR35 trata o trabalho em altura como atividade que deve ser planejada, evitando-se caso seja possível, a 
exposição do trabalhador ao risco, quer seja pela execução do trabalho de outra forma, por medidas que eliminem o 
risco de queda ou mesmo por medidas que minimizem as suas consequências, quando o risco de queda com diferenças 
de níveis não puder ser evitado. Esta norma propõe a utilização dos preceitos da antecipação dos riscos para a 
implantação de medidas adequadas, pela utilização de metodologias de análise de risco e de instrumentos como as 
Permissões de Trabalho, conforme as situações de trabalho, para que o mesmo se realize com a máxima segurança.
5 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
5.1 ALÉM DAS CONDIÇÕES IMPEDITIVAS IDENTIFICADAS NA ANÁLISE DE RISCO, COMO ESTABELECE O SUBITEM 
35.4.5.1, ALÍNEA ¨J¨ DA NR.35, O TRABALHO DE ACESSO POR CORDA DEVE SER INTERROMPIDO IMEDIATAMENTE EM 
CASO DE VENTOS SUPERIORES A QUARENTA QUILÔMETROS POR HORA.
Deve haver no local de trabalho anemômetro para monitorar esta condição.
5.2 PODE SER AUTORIZADA A EXECUÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA UTILIZANDO ACESSO POR CORDAS EM CONDIÇÕES 
COM VENTOS SUPERIORES A QUARENTA QUILÔMETROS POR HORA E INFERIORES A QUARENTA E SEIS QUILÔMETROS 
POR HORA, DESDE QUE ATENDIDOS OS SEGUINTES REQUISITOS:
a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado pelo responsável pela execução 
dos serviços;
b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas, consequências e medidas de controle, 
efetuada por equipe multidisciplinar coordenada por profissional qualificado em segurança do trabalho ou, na 
inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento desta norma, anexada à justificativa, com as medidas de 
proteção adicionais aplicáveis, assinado por todos os participantes;
c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades;
d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.
NR35 - ANEMÔMETROS PARA APLICAÇÃO EM TRABALHOS EM ALTURA
COM O USO DE CORDAS
11E-book Anemômetros 
A Norma Regulamentadora - NR37 estabelece os requisitos mínimos de segurança, saúde e condições de vivência no 
trabalho a bordo de plataformas de petróleo.
Nas plataformas de petróleo é comum o uso de guindastes. O operador do guindaste, também chamado de 
guindasteiro, é responsável por operar e avaliar as condições de funcionamento das máquinas e equipamentos de 
elevação, realizando a verificação do painel de instrumentos de medição, cabos, grampos, fonte de alimentação e dos 
diversos equipamentos de segurança.
O operador de guindaste que atua em alto mar corre alguns riscos específicos. O primeiro é o constante movimento das 
embarcações, que torna difícil a tarefa de manter o guindaste centralizado em relação à carga, ocasionando em um 
movimento de pêndulo que pode gerar graves acidentes. O rompimento do cabo de aço e de outros componentes 
também tem riscos maiores de acontecer, devido à redução da vida útil dos materiais com o efeito da maresia. 
A norma NR37 especifica:
37.20.3.9 O guindaste deve dispor de dispositivo automático, com alarme sonoro para alertar sobre a velocidade do 
vento.
37.20.3.10 É proibida a movimentação de cargas com guindaste nos seguintes casos:
a) iluminação deficiente;
b) condições climáticas adversas ou outras desfavoráveis que exponham os trabalhadores a riscos;
c) inobservância das limitações do equipamento, conforme manual do fabricante ou fornecedor.
37.20.3.10.1 Além do exigido no subitem 37.20.3.10, a operadora da instalação deve cumprir o disposto na Tabela 2 
para efetuar a movimentação de carga.
Tabela 2 - Condições para operação do guindaste em função da velocidade do vento.
0 a 38 km/h - Permitidas todas as operações de movimentação de cargas.
39 a 49km/h - Acionamento de alarme sonoro a partir de 39 km/h;
- Operações ordinárias de movimentação de cargas devem ser interrompidas;
- Permitidas apenas as operações assistidas, inclusive entre a plataforma e embarcações, com observação contínua das
condições climáticas.
50 a 61 km/h - Permitidas apenas as operações assistidas e realizadas somente dentro da própria plataforma, com 
observação contínua das condições climáticas.
Acima de 61 km/h - Todas as operações devem ser interrompidas.
NR37 - ANEMÔMETROS EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO 
12
E-book Anemômetros 
Fabricamos 4 modelos de anemômetros estacionários:
AN-1C = Anemômetro digital estacionário tipo pás/ conchas com unidade 
eletrônica remota para instalação em painel. Possui 2 presets de velocidade, saída 
analógica (pode ser usado com Datalogger) e dimensões 48x48x96mm. A unidade sensora 
é composta por 3 pás de alumínio, eixo em aço inoxidável, encoder de alta resolução e 
resistência para suportar ventos de até 150km/h.
AN-2C = O anemômetro AN-2 é um anemômetro de baixo custo e foi 
desenvolvido para atender as normas de segurança NR18 e NR12. Ideal para uso em 
equipamentos como gruas, guindastes, cestos suspensos, pórticos e outros. A unidade 
sinalizadora possui indicação sonora e visual por lâmpadas led e 2 relés saída SPDT. A 
unidade sensora possui 3 pás de alumínio, eixo em aço inox e encoder de alta resolução e 
resistência.
AN-3C = O anemômetro Wireless AN3 estacionário opera via rádio transmissor, 
sendo ideal para utilização em guindastes telescópicos/ Truck Crane e gruas por não 
utilizar fios. É o modelo mais completo com diversas funcionalidades. Possui unidade 
medidora com display OLED, duas saídas a relés programáveis com aviso sonoro, saída 
analógica 4 a 20mA ou 0 a 20mA e saída serial RS-485 com protocolo Modbus. A unidade 
sensora possui 3 pás de alumínio, eixo em aço inox e encoder de alta resolução e 
resistência. - *TEMPORARIAMENTE FORA DE LINHA
AN-4A = Para aplicações que não necessitem indicar a velocidade no local da 
medição. Com saída analógica isolada em opções de tensão ou corrente proporcional a 
velocidade do vento. O sinal pode ser enviado para dataloggers, CLPs ou indicador de sinal 
de processo. Possui 3 pás de alumínio, eixo em aço inox e encoder de alta resolução. 
Alimentação 12 ou 24Vdc.
Além dos anemômetro fornecemos diversos suportes para facilitar a instalação do 
anemômetro. Todos os produtos possuem 2 anos de garantia e assistência técnica de 
fábrica.
Para obter mais informações acesse:
https://anemometro.ind.br
CONHEÇA A S&E
A S&E Instrumentos é fabricante 
nacional de anemômetros e de 
outros instrumentos para 
medição, controle e automação 
industrial.
Fundada em 1981, além da 
experiência possui como 
diferenciais a precisão e a 
durabilidade de seus produtos.
A S&E é a maior fabricante de 
anemômetros estacionários do 
Brasil. 
Fornecemos anemômetros para as 
maiores e melhores empresas do 
país nos segmentos de construção, 
agrícola, naval, energia, 
petroquímica,vidrarias e outros.
Anemômetros S&E
https://anemometro.ind.br/
13
 anemometro.ind.br
Para maiores informações sobre os anemômetros fabricados pela S&E acesse:
(11) 5522-3877 / Whatsapp: (11) 99234-1725
comercial@seinstrumentos.com.br
https://anemometro.ind.br/
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