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→ Câncer altamente incidente e agressivo > epidemiologicamente importante em todo o mundo. FATORES DE RISCO Mais importante fator carcinógeno: Helicobacter pylori → Carcinógeno muito associada ao câncer gástrico → Estudos epidemiológicos (caso-controle, estudos de coorte) – pessoas colonizadas com essa bactéria tem maior predisposição a CA gástrico → Ensaios clínicos: erradicação -> redução da incidência → Bactéria de difícil tratamento e a chance de recolonização é alta. Outros fatores de risco: → Tabagismo → Obesidade (devido refluxo causado por aumento da pressão abdominal) → Baixos níveis de folato → Dietas ricas em sódio → Dietas ricas em nitrito e nitrato Fatores de proteção: → Frutas (componentes antioxidantes) → Vegetais → Fibras → Anti-inflamatórios (AINEs) TESTES DIAGNÓSTICOS P/ H. PYLORI → Teste de Urease (CO2 + Amonia) → Teste Respiratório → Sorologias TRATAMENTO Amoxicilina + Claritromicina + IBP (inibidor de bomba de prótons) 14 dias SÍNDROMES HEREDITÁRIAS → Extensa maioria das neoplasias malignas gástricas são esporádicas. → Até 10% dos casos podem apresentar etiologia hereditária Câncer Gástrico Difuso Hereditário → Ocorre 3% de todos os casos de tumor no estômago → Causado por mutação no gene CDH1 – Doença autossômica dominante Outras causas hereditárias mais raras: → Sindrome Lynch → Sindrome Li Fraumeni → Polipose Juvenil → Polipose Adenomatosa Familiar SINTOMATOLOGIA → Dor abdominal → Saciedade precoce → Náuseas → Dor abdominal → Disfagia → Perda de peso → Sangramentos gastrointestinais Quando produz sintomas, deve ser um quadro avançado. PROPEDÊUTICA → Massa palpável em epigástrio q → Ascite (doença metastática) – doença infiltra peritônio → Linfadenopatia (de Virchow – massa supraclavicular esquerda) DIAGNÓSTICO ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA → Exame Mandatório: Endoscopia Digestiva Alta → Comumente são apresentadas como lesões ulceradas e friáveis → Até 5% de úlceras aparentemente benignas podem ser câncer. → Toda úlcera gástrica deve ser biopsiada. → Possível realizar teste de urease para confirmação de H. Pylori, durante o exame de endoscopia. → Durante o exame, avaliar a presença de sangramentos (jogar substâncias hemostáticas). → Biópsia endoscópica (3-5 dias). HISTOPATOLOGIA Adenocarcinoma é o tipo histológico mais comum . → Cerca de 95% dos casos → Outros tipos: Linfomas, Sarcomas, Tumor estromal gastrointestinal (GIST) SUBTIPOS DE ADENOCARCINOMA CÂNCER OPERÁVEL É CURÁVEL (CÂNCER QUE NÃO SOFREU METÁSTASE) EXAMES COMPLEMENTARES O CA de estômago metastatiza principalmente para fígado, pulmão e peritônio – deve-se pesquisar por meio de TOMOGRAFIA DE TÓRAX, abdômen e pelve. Lesões metastáticas no fígado costumam ser hipoatenuantes (mais escura), como na imagem da TC acima. Videolaparoscopia também é útil para avaliar metástases – traços esbranquiçados na imagem – possível estadiar. USG ENDOSCÓPIA avalia o grau de infiltração do câncer. ESTADIAMENTO RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA Ressecção endoscópica em casos de estadio 1 – diagnóstico precoce; apenas mucosa. GASTRECTOMIA q LINFADENECTOMIA QUIMIOTERAPIA**** Amoxicilina + claritomicina + IBP (panto, omeprazol) por 14 dias (para o H. Pylori). 1ª conduta: fazer o estadiamento tumoral para poder prosseguir por TC de TX, abdômen e pelve 2ª conduta: Gastrectomia total + quimioterapia (pois infiltrou camada muscular) + Linfadenectomia D2 (para tirar todas as cadeias linfonodais e minimizar o risco de sobrar doença nos linfonodos regionais). q CUIDADO: CONTROLE DE FERRO E B12 1ª conduta: TC de TX, abdômen e pelve com contraste para estadiamento tumoral 2ª conduta: quimio paliativa + soluções hemostáticas para interromper o sangremneto (epinefrina) + radioterapia hemostática
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