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Câncer gástrico

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Edyane Silva • 6º MED 
1 
 
TIPOS DE CÂNCER 
• Tumor estromal gastrointestinal (GIST). 
• Tumor carcinoide. 
• Linfoma. 
• Adenocarcinoma (mais comum). 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• Quarto tipo mais frequente no mundo. 
• Quinto tipo mais frequente no Brasil. 
• Segundo mais frequente em homens na região Norte. 
• Incidência aumenta a partir dos 35-40 anos. 
• Mais comum em homens de 60-70 anos. 
• O tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma 
(95%). 
• Diminuição da incidência nos países desenvolvidos. 
• Alta taxa de mortalidade. 
 
FATORES DE RISCO 
• Obesidade. 
• Tabagismo. 
• Alcoolismo. 
• Dieta. 
• Grupo sanguíneo (tipo A). 
• Hereditariedade. 
 - câncer hereditário difuso gástrico 
 - polipose proximal do estômago 
 - adenocarcinoma 
• Genes. 
 - K-RAS 
 - BRCA1/ BRCA2 
 - C-ERB2 
 - C-MET 
 - TP53 
• Fatores socioeconômicos. 
• Exposições ocupacionais (borracha, agrotóxicos). 
• Infecção H. pylori. 
• Gastrite autoimune atrófica e anemia perniciosa. 
 - anticorpo anti-celula parietal 
 - anticorpo anti-fator intrínseco 
• Metaplasia intestinal. 
• Pólipos gástricos. 
• Estômago operado. 
 - Billroth II. 
• Negros. 
• Japão, China, Europa Oriental, América do Sul. 
 
CARCINOGÊNESE GÁSTRICA 
 
 
 
Edyane Silva • 6º MED 
 
2 
 
CLASSIFICAÇÃO 
• Histológica: Classificação de Lauren. 
Intestinal Difuso 
Bem diferenciado Indiferenciado 
Predominância em 
homens (2:1), idade média 
de 55-60 anos 
Incide igualmente, idade 
média de 40-48 anos 
Estômago distal Estômago proximal 
Disseminação 
hematogênica e linfática 
Disseminação transmural 
Lesões expansivas, 
polipoides e ulceradas 
Úlceras infiltradas ou 
linite plástica 
 
• Macroscópica: Classificação de Borrmann. 
 
Borrmann V: Câncer gástrico, cuja definição não se 
encaixa em nenhuma das descritas acima. 
 
• Nível de invasão: Câncer gástrico precoce. 
 - acomete as camadas mucosa e submucosa. 
 - independe do acometimento linfonodal. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
• Perda de peso. 
• Dor abdominal. 
• Náuseas. 
• Anorexia. 
• Disfagia. 
• Melena (fezes mais escurecidas). 
• Plenitude gástrica. 
• Dor tipo úlcera. 
• Edema de membros inferiores. 
 
EXAME FÍSICO 
• Massa abdominal palpável. 
• Linfonodo de Virchow. 
• Linfonodo de irmã Maria José. 
• Prateleira de blummer. 
• Tumor de Krukember. 
• Hepatomegalia, icterícia, ascite. 
 
• Tromboflebite superficial e migratória ou trombose 
recorrente. 
• Ceratose seborreica difusa. 
• Acantose nigricans. 
• Síndrome nefrótica. 
Edyane Silva • 6º MED 
 
3 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA 
• Classificação de Borrmann 
 
 
SERIOGRAFIA ESÔFAGO-ESTÔMAGO-
DUODENO (SEED) 
 
 
ESTADIAMENTO 
• Para definição do grau de extensão local da doença. 
• Exames: 
- tomografia computadorizada (TC). 
- método laparoscópio. 
- ressonância nuclear magnética. 
- ecoendoscopia. 
• Marcadores tumorais (CA 72-4, CEA, CA19-9, AFP) 
– podem servir para acompanhamento e não para o 
diagnóstico. 
• TNM: 
 
 
METÁSTASES 
• Continuidade ou contiguidade: peritônio, duodeno, 
esôfago, omentos, pâncreas e cólon transverso. 
• Via linfática: o tumor chega aos linfonodos regionais e 
distantes, como por exemplo, através do ducto torácico 
atinge os linfonodos supraclaviculares esquerdos (sinal 
de Troisier). 
• Hematogênica: fígado, pulmões e ossos (medula 
óssea). 
• Via peritoneal: ovários (tumor de Krukemberg). 
 
TRATAMENTO 
CIRÚRGICO 
• Ressecção parcial ou total do estômago. 
• Linfadenectomia. 
 
QUIMIOTERAPIA 
• Neoadjuvante. 
Edyane Silva • 6º MED 
 
4 
 
• Perioperatoria. 
• Pós-operatória. 
 
TRATAMENTO POR ESTADIAMENTO 
• EC 0 (TisN0M0) e EC IA: Gastrectomia com 
linfadenectomia tem intuito curativo. 
• EC IB a IIIC: Gastrectomia subtotal distal, se a lesão 
não compromete o fundo gástrico ou a junção 
gastroesofágica, associada a linfadenectomia; 
Gastrectomia total, se a lesão envolve a cárdia ou o 
corpo difusamente, associada a linfadenectomia. 
• EC IV: A cirurgia tem como objetivo o controle de 
sintomas, como dor, sangramento ou obstrução. 
• Estágios IB (T2N0M0 ou T1N1M0) a IV, operável: 
Quimioterapia prévia e quimioterapia adjuvante (pré e 
pós operatória), quimioterapia adjuvante associada a 
radioterapia e quimioterapia adjuvante. 
• Estágio IV inoperável: 
- quimioterapia paliativa 
- qualidade de vida ao paciente 
- amenizar a dor 
- apoio psicológico. 
 
AVALIAÇÃO PÓS-TERAPÊUTICA 
• Avaliação clínica regularmente. 
• Investigação de sinais ou sintomas. 
• Consultas de 3 a 6 meses. 
 
PROGNÓSTICO 
• Fase do diagnóstico. 
• Fatores morfológicos do tumor primitivo: 
 - tipo macroscópico. 
- localização. 
 - tamanho. 
• Características histológicas. 
• Presença de metástases.

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