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A Origem da Língua Espanhola
As origens da língua espanhola se remontam muitos séculos antes de nossa época. Supõe-se que os primeiros habitantes onde hoje é a península ibérica (Espanha e Portugal) estabeleceram-se ao lado dos Pirineos (cordilheira montanhosa entre França e Espanha).Estes grupos humanos falaram uma língua que sobrevive no idioma Vasco (se fala Vasco em Vascônia, região da Espanha). Em outra região geográfica, á costa Leste, se estabeleceram os Iberos, cujo nome tomou a península. Sua cultura provavelmente proveio das costas africanas.
A península ibérica foi invadida várias vezes por tribos vindas da África. Os Iberos povoavam todo o Norte da África, desde o mar Vermelho até o oceano, que certamente invadiram diversas vezes a península.
Pelo Norte entram outras tribos de raça celta. Como os Iberos, se estenderam e passaram ao Sul, hoje atual França, onde três ou quatro séculos antes de Cristo esteve mescladas ambas raças nos celtiberos.
Os colonizadores fenícios chegaram a Espanha 1110 anos antes de Cristo e fundaram perto dos Tartésios a cidade de Gádir ao sul da peninsula, posteriormente os romanos a chamariam de Gades e os árabes, Qádis para terminar como a conhecemos hoje: Cádiz. Outras cidades importantes nascidas a mercê dos fenícios foram Málaga (Málaka: factoría,fábrica), Almuñécar (Granada) e Adra (Almeria). Estes trouxeram consigo a moeda, o alfabeto, o torno e a oliveira.
 Os gregos exilados ao Sul pelos fenícios, se estabeleceram na região de Levante. Aí fundaram cidades importantes como Lucentum, hoje Alicante, e Emporion, hoje Ampurias. Pouco depois chegaram em Ibiza (ilhas Baleares). Os gregos mantiveram relações comerciais com a Península a partir de Marselha (França). 
As culturas fenícia e grega proporcionaram um desenvolvimento da arte ibérica, tanto em numismática quanto em escultura. A famosa Dama Del Elche ficou como amostra do aculturamento grego por parte dos iberos.
Em meados do século III a.C., os romanos infiltraram-se nas novas terras após derrotar os cartagineses. Mas só conseguiram dominar o planalto central e a parte ocidental do novo território, Hispania, em 133 a.C. Os cántabros e asturianos unicamente foram submetidos, alguns anos antes da Era Cristã, pelo próprio imperador Augusto (27 a.C. – 14 d.C.). Hispania foi dividida administrativamente em três regiões: a Província Bética (capital: Córdova) no centro-sul; a Província Tarraconense (capital: Tarragona) no centro-norte, e a Província Lusitana (capital: Emérita Augusta [Mérida]) no centro-oeste. Hispania abastecia o Império de produtos agrícolas e minerais, mediante uma extensa rede viária. Impuseram-se o direito romano, a moeda, um sistema social escravagista e uma organização baseada em cidades ou centros administrativos. Constantino I, O Grande (306-337), por meio do Edito de Milão (313), aceitou o cristianismo como uma crença a mais do Império; Teodosio Boécio I (379-395) declarou-o religião oficial em 379.
Em 409, suevos, vândalos (germânicos) e alanos, povos oriundos do norte da Europa e Ásia, começaram a estabelecer-se no norte da Lusitânia, atual Galiza. O imperador romano Honório (395-423) pediu ajuda a Wália (415-419), líder dos visigodos, povo já romanizado, que dominava Tolosa, em território francês. Wália expulsou os suevos e vândalos da Hispania, mas o seu exemplo vingou entre os vassalos, que iniciaram sucessivas ondas migratórias. Tomaram o poder no fim do século V e fixaram a capital de Toledo. No século VI, os visigodos converteram-se em massa ao catolicismo, renegando o arianismo. O monarca visigodo mais famoso foi Leovigildo (568-585), que conseguiu manter o domínio sobre a Peninsula contra os suevos - estabelecidos em Galiza -, bascos, francos e bizantinos. O s visigodos comunicavam-se em gótico, uma língua germânica oriental, pertencente também ao tronco indoeuropeu, que deixou seqüelas no português e no espanhol.
Ao longo do século VII, os árabes apossaram-se do norte da África. Tudo indica que uma facção visigoda lhes pediu ajuda para resolver uma questão interna da Península. Aconteceu, então, a invasão do território e, sob as tropas de Tariq, as tropas berberes derrotaram o rei godo Dom Rodrigo (710-711) na batalha de Gaudalete (711). Os invasores subiram rapidamente até o norte, sem encontrar resistência. Somente foram repelidos pelos francos em Poitiers, em 732. As tropas mulçumanas não conseguiram dominar a Cordilheira Cantábrica nem os vales mais recônditos dos Pirineus – as mesmas regiões que resistiram aos romanos e visigodos
de onde se iniciaria a reconquista.
Os árabes introduziram técnicas de irrigação, a cultura da cana-de-açúcar e do arroz. Estenderam o comercio e a fabricação de produtos artesanais. A tolerância religiosa permitiu que judeus e moçárabes (cristãos sob a jurisdição mulçumana) prosperassem. Córdova foi o principal foco de cultura árabe da Península. Mas o Califado de Córdova dividiu-se em pequenas facções, ou Reinos de Taifas, que permitiram a reconquista do território, processo irreversível a partir da conquista de Toledo, por Afonso VI de Castela, em 1805.
Quando os árabes a Península, os seus habitantes, exceto os radicados no País Basco, falavam latim. Provavelmente, esse latim tardio, que se foi transformando paulatinamente em românico primitivo, devia ser bastante homogêneo, sob a supervisão do clero, especialmente nas suas formações formais. A invasão mulçumana interrompeu a homogeneidade existente e o românico começou a diversificar-se ao longo da reconquista, sempre influenciado pelos dialetos árabes, pertencentes à família camitosemítica, tronco diverso do indo-europeu: em Astúrias e Leão começou a falar-se o ásturo-leonês; em Castela, o castelhano; em Navarra e Aragão, o Navarro-aragonês; nos Condados Catalães, o catalão; em Galiza e noroeste de Portugal, o galego-português.
O galego-português manteve-se como língua oral e escrita entre os fins do século XI e meados do XIV, quando começou a desmembrar-se em português e galego.
O castelhano consolidou-se, a partir do século XI, graças à Escola de Tradutores de Toledo, fundada por Afonso VI, em 1805, e impulsionada por Afonso X, O Sábio (1258-1284). Um numeroso grupo de intelectuais árabes, judeus e cristãos dedicaram-se a traduzir para o latim e para o românico castelhano textos árabes de astronomia, medicina e filosofia.
O ásturo-leonês sobreviveu como língua românica ágrafa (ou “não-normalizada”) até 1230, data na qual a região se fundiu com Castela.
O Navarro-aragonês sofreu desde o começo pressões do País Basco, da França e dos Condados Catalães, devido à relativa unidade e freqüente contacto das regiões pirenaicas e às alianças políticas. O fato de que não existisse uma estrutura educacional na área, por outro lado, obrigava aos interessados em adquirir conhecimentos culturais a mudar-se para as cidades francesas de Tolosa e Montpellier.
O catalão evoluiu sob a influencia do provençal, falado no sul do país vizinho, um foco extraordinário de cultura medieval junto com algumas regiões da Península Itálica. A proximidade física e as continuas alianças políticas facilitaram os contatos.
Também houve a influência dos franceses no século XI, onde Sancho o “Maior” abre uma nova via de peregrinação a Santiago de Compostela. A partir de então atraí devotos de outros lugares, fora da Espanha. Os “francos” peregrinam abundantemente. Estabelecem cidades a longo do caminha de Santiago. Como conseqüência disto, palavras de origem francesa começam a introduzir-se no romance hispânico. Alguns desses vocábulos são: homenaje (homenagem), mensaje (mensagem), vergel, pitanza, fraile, mesón, vianda, vinagra, entre outras.
Por fim, a formação da língua espanhola origina-se em três grandes períodos: o Medieval, também denominado de castellano antiguo, ocorrido entre os séculos X ao XV; o Espanhol Moderno, que evoluiu a língua desde o século XVI a fins do XVII, e o Contemporâneo, desde a fundação da Real Academia Espanhola até os dias de hoje. 
Elaborado por: 
Prof.Geandrode Oliveira
E.E.Prof. Sebastião de Oliveira Rocha

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