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1 IMSD66, RESUMO, Larissa Alves Fernandes, 2022.1 Professor Laura | Tutoria III PNI- PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO: fundado em 1973, regulado pela Lei Federal nº 6.259, 30 de outubro de 1975, e pelo decreto n°78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE). FUNÇÃO: Organizar toda a Política Nacional de vacinação da população brasileira e tem como missão o controle, erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis. A gestão das ações é compartilhada pela UNIÃO, PELOS ESTADOS, PELO DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS. As ações devem ser pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), tendo como base a regionalização, a rede de serviços e as tecnologias disponíveis. RESPONSABILIDADE DAS ESFERAS NACIONAL, ESTADUAL E MUNICIPAL: 1. FEDERAL: a) Coordenação do PNI (definição das vacinas nos calendários e das campanhas nacionais de vacinação), estratégias e as normatizações técnicas sobre a utilização; b) Provimento dos imunobiológicos; c) Gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados nacionais e a retroalimentação das informações à esfera estadual. 2. ESTADUAL: a) Coordenação do componente estadual do PNI. b) Provimento de seringas, agulhas, itens que também são considerados imunoestratégios; c) Gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação dos prazos estabelecidos e retroalimentação da esfera estadual. 3. MUNICIPAL: a) Coordenação da execução das ações de vacinação integranes do PNI, incluindo a vacinação de rotina, as estratégias especiais (campanha de vacinação do bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados a vacina; b) Gerência do estoque municial de vacinas e outros insumos, incluindo o armazenamento e o transporte, seus locais de uso, de acordo com as normas vigentes; c) O descarte e a destinação final dos frascos, seringas, agulhas, conforme as normas técnicas vigentes. d) A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo coleta, processamento e consolidação e avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades notificantes, bem como a transferência dos dados em conformidade com os prazos e fluxos estabelecidos nos âmbitos nacional, estadual e a retroalimentação das informações às unidades notificadoras. NA ATENÇÃO BÁSICA: A ESF realiza a verificação da caderneta de vacina e a situação vacinal e encaminha a população à unidade de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal, conforme o calendário de vacinação. CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO 2 IMSD66, RESUMO, Larissa Alves Fernandes, 2022.1 As vacinas adotadas nos serviços de saúde obedecem: os tipos de vacina, o número de doses do esquema básico e dos reforços, a idade de administração de cada dose, o intervalo entre uma dose e outra no caso de imunobiológico cuja proteção exija mais de uma dose. As vacinas recomendadas para as crianças têm por objetivo proteger esse grupo o mais precocemente possível, garantindo o esquema básico completo no primeiro ano de vida e os reforços e as demais vacinações nos anos posteriores. O calendário de vacina está regulamentado pela portaria n° 1.498, de 19 de julho de 2013, no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em todo território brasileiro. SUPRIMENTO DE IMUNOBIOLÓGICOS A inserção de um novo imunobiológico no programa e o estabelecimento de novos grupos populacionais são decisões respaldadas em bases técnicas e científicas, tais como: a) Evidências epidemiológica; b) Eficácia e segurança da vacina; c) Garantia de sustentabilidade da estratégia, como, por exemplo, pela capacidade de produção dos laboratórios públicos nacionais e capacidade institucional de armazenamento e distribuição. Atualmente o PNI disponibiliza mais de 300 milhões de doses anuais distribuídas entre 44 imunobiológicos, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas. • A vacinação tem que ter uma ampla cobertura, pois, uma pessoa não vacinada é um perigo para as outras, pois ela vai disseminar as doenças. • Essa imunização vai gerar: ➔ Proteção através de ANTICORPOS, que possuem uma ação específica, que combate aquela doença. • Dois tipos de imunidade: a) Passiva: ela pode ser naturalmente adquirida ou adquirida artificialmente; b) Ativa: pode ser adquirida naturalmente ou artificialmente. A imunidade ativa se adquiri através de uma doença ou no caso da utilização das vacinas. Os anticorpos são os soldados que combatem o antígeno (substância estranha), só terá anticorpos se tiver algum tipo de imunidade. • Naturalmente é aquela imunidade que a mãe passa para o filho através dos anticorpos no leite, na placenta (na vida intrauterina). • Artificialmente é quando recebemos soro, imunoglobulinas (com o anticorpo já pronto para combater a doença). • PNI organizou duas campanhas de vacinação no Timor Leste, ajudou nos programas de imunizações na Palestina, na Cisjordânia e na Faixa de Gasa. Fomos socializados a dar curso no Siriname, recebemos técnicos de Angola para serem capacitados aqui. • As campanhas nacionais de vacinação, voltadas em cada ocasião para faixas etárias específicas, proporcionaram o crescimento e conscientização social a respeito da cultura em saúde. • O MS em 1980, com a criação do Programa de Autossuficiência Nacional em Imunobiológicos (Pasnic), acreditou e investiu nos laboratórios produtores oficiais. Atualmente o PNI mantém uma política de parceria e de incentivo à modernização tecnológica do parque produtor nacional, visando oferecer produtos que há de mais novo, seguro e eficaz no mercado internacional. • SARAMPO: antes do PNI, em 1970, o registro oficial era de 109.125 casos, foram evidenciadas epidemias em 1980, 1984, 1986, 1990. Em 1992 foi iniciado o PLANO DE CONTROLE E ELIMINAÇÃO DO SARAMPO. Sendo implementada a vigilância epidemiológica por todo pais. A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo foi realizada entre 25 de abril a 22 de maio, com a vacinação de mais de 48 milhões de crianças entre 9 meses e 14 anos, ou 96% da população que se pretendia atingir. • O objetivo prioritário do PNI ao nascer foi promover o controle da poliomielite, do sarampo, da tuberculose, do tétano, da coqueluche e manter erradicada a varíola. • O intuito do PNI está em sua efetiva contribuição para reduzir as desigualdades regionais e sociais. • O PNI se descentralizou do MS e tornou-se um projeto independente. Essa característica proporcionou uma parceira entre as três instancias: federal, estadual e municipal. 3 IMSD66, RESUMO, Larissa Alves Fernandes, 2022.1 Antigamente o PNI era um projeto centralizado e verticalizado, os municípios não tinham participação e tudo era feito pelas secretarias estaduais e MS. Agora o grande executor é os municípios. O fornecimento da vacina deve ser nacional para que o custo da vacina não seja injusto para localidades menores. • Hoje estão incorporadas no programa todas as vacinas consideradas de evidente custo- efetividade, custo-benefício para saúde pública. Existe um calendário básico de vacinação, que vale para toda a população. Histórico da Imunização • Primeiros relatos registrados na China- eles assopram no nariz das crianças cascas trituradas de feridas de varíola, para que as crianças adquirissem uma imunidade. • Em 1798- Edward Jenner: Vacina contra varíola- seu método consistia em um pequeno corte no braço das pessoas e na incubação do vírus do Cowpox, vírusque provocava a varíola em bovinos, porém não em humanos (ela não tinha uma ação muito grande, mas consegue gerar uma imunização para o humano). • 1804- Marquez de Barbacena- Traz a vacina contra a varíola para o Brasil, transportada pelo Atlântico pelos seus escravos. • 1807- Na Baviera- foi o primeiro país a tornar obrigatória a vacinação contra a varíola. • 1885- Luis Pasteur: Desenvolvimento da vacina contra a raiva. • 1909- Instituto Pasteur- desenvolvimento da vacina contra tuberculose. NO BRASIL ESSAS VACINAS SÓ CHEGARIAM EM 1925. • 1933- Fundação Rockefeller- surgimento da Febre amarela. Em 1934 a vacina já era utilizada no Brasil. • 1942- Vacina múltipla- primeiro registro de uma vacina múltipla, com a tríplice bacteriana- DPT (difteria, tétano e coqueluche). • 1949- Jonas Salk- descobre a vacina inativada contra a paralisia infantil (poliomielite). 1949- Albert Sabin- descobre a vacina atenuada contra a poliomielite. • 1971- OMS- declara a varíola erradicada do continente americano. • 18/09/1973- PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO- que gerou um respeito e admiração internacional para o BRASIL. COMPLETANDO ESTE ANO 49 ANOS DE PNI. • 1974- Epidemia de Meningite Meningocócica- fez com que os militares importassem imunizantes para controlar a doença. • 1980- OMS- declara a varíola erradicada do mundo. • 1980- BRASIL: Adotadas campanhas de vacinação (compulsória) contra poliomielite. No primeiro ano, redução de 1290 para 125. A iniciativa brasileira foi seguida por vários países do continente. • 1989- Registro do último caso de poliomielite no Brasil. A REVOLTA DA VACINA: Oswaldo Cruz acabou com a epidemia da peste bubônica no Rio de Janeiro. Em 1899, depois de estudar microbiologia em Paris no instituto Pasteur, ele volta ao Brasil com intuito de erradicar doenças que matavam milhares de pessoas. Oswaldo começou exterminando a proliferação de roedores dos portos do RJ e controlando os surtos de peste bubônica. Em 1903 assume o cargo de diretor geral de saúde, com o desafio de acabar com outra epidemia, o da FEBRE AMARELA (separou os doentes e eliminou os focos dos mosquitos). Na varíola o que se tinha na época era a vacina, que estava sendo fabricada na França algumas décadas, sendo inoculado o vírus da varíola da vaca. Assim, surgiram as repercussões negativas contra a vacina, na época ninguém queria colocar um vírus da doença no corpo, ainda mais sendo de vaca. E para conter o número crescente de mortos, o congresso aprova uma lei tornando obrigatória a vacinação, as brigadas sanitárias começam a entrar nas casas e vacinar as pessoas a força, a revolta é geral, o conflito toma proporção gigantesca. Pela intensa manifestação popular o governo revoga a lei a vacina deixa de ser obrigatória, mas quem quisesse trabalhar, estudar ou casar precisava se vacinar. Com o tempo o número de contaminados despencam e as pessoas passam a procurar voluntariamente os postos de saúde. 1907, Oswaldo Cruz recebe na Alemanha o prêmio mais importante de higiene e saúde pública. Referência (youtube): História da Vacina- A revolta da Vacina. Os tipos de vacinas 4 IMSD66, RESUMO, Larissa Alves Fernandes, 2022.1 ATENUADA: vírus vivo (enfraquecido), sem capacidade de produzir a doença. Temos: caxumba, febre amarela, pólio, rubéola, sarampo, tríplice viral, varicela e varíola. Essas vacinas são contraindicadas para imunodeprimidos. INATIVADA: o vírus inativado por um agente químico ou físico. Ex. gripe, hepatite e raiva. Podem ser indicadas para imunodeprimidos. Contraindicações • As vacinas de vírus atenuados ou bactérias atenuadas, não devem ser administrados: Em pessoas com imunodeficiência adquirida (HIV) ou congênita, em paciente com neoplasias malignas, durante a gravidez (salvo o risco de exposições- febre amarela), em indivíduos em tratamento com corticosteroide em altas dosagens, terapias imunossupressoras, quimioterapia, radioterapia etc. • A vacinação deve ser adiada após as pessoas: tomarem altas doses de corticoides, transfusões sanguíneas ou de hemoderivados (pois os anticorpos neutralizam o efeito vacinal). • Deve se aguardar de 6 a 8 semanas, e em casos de doença aguda febril grave (para não se atribuir as condições vulneráveis à saúde pela vacina e o risco de eventos adversos pós- vacinação). • Considerando a ausência de estudos sobre coadministração de vacinas, neste momento não se recomenda a administração simultânea das vacinas de COVID-19 com outras vacinas. Preconiza-se um INTERVALO MÍNIMO de 14 dias entre as vacinas COVID-19 e as diferentes vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. Vacinas Termo vem de Vaccinia (agente infeccioso da varíola bovina), que quando inoculada nos seres humanos proporcionava imunidade à Variola. Produto farmacêutico que contém agentes imunizantes capazes de induzir uma imunização ATIVA. A vacinação pode ser: • Combinada: toma dois ou mais agentes imunizantes, na mesma preparação. • Simultânea: várias vacinas são administradas em diferentes locais ou por diferentes vias. Eventos adversos pós-vacina • Qualquer ocorrência que ocorra após a vacinação. Pode estar relacionado com os componentes da vacina ou a técnica na administração. Esses eventos podem ser leves, moderados ou grave. Rede de frio • É um setor do MS que capacita os profissionais para saber armazenar, conservar, distribuir, transportar e manipular os produtos em condições adequadas de temperatura, sendo orientada desde a produção até a aplicação da vacina. • O armazenamento: pode ser em uma geladeira do tipo doméstico, com capacidade de 280 litros, tem que ter um congelador. Não é recomendado refrigerador duplex. Essa geladeira só pode ser utilizada para vacina. A lâmpada interna do refrigerador deve ser retirada. Manter distante do sol e de possíveis fontes de calor. Não armazenar nada na porta. Fazer degelo a cada 15 dias ou quando necessário. Não colocar qualquer elemento que dificulte a circulação de ar. Fazer a leitura da temperatura, no início e no final da jornada (termômetro na geladeira). Em vacinas multidoses, abrir e colocar a etiqueta com data e hora. • Organização da geladeira: No congelador: colocar gelo reciclável ou saco plástico com gelo, na posição vertical (ocupar todo espaço). Na primeira prateleira, colocar as vacinas virais (contra poliomielite, sarampo, tríplice viral, dupla viral, febre amarela). Na segunda prateleira colocar as vacinas bacterianas e toxóides, o termómetro deve ser colocado nessa prateleira. Na terceira prateleira podem-se colocar os diluentes e caixas com as vacinas (cuidado para permitir a circulação de ar). Na prateleira inferior, as gavetas plásticas devem 5 IMSD66, RESUMO, Larissa Alves Fernandes, 2022.1 ser retiradas e preenchidas com garrafa de água colorida (para estabilizar a temperatura). Devemos manter as prateleiras organizadas de acordo com o prazo de validade, sendo os mais próximos de vencimento na frente. Evitar abrir o refrigerador desnecessariamente. • A temperatura, tanto da geladeira quanto da caixa de transporte tem que estar a 2 e 8°C. • Em casos de falha de energia ou falhas- os imunobiológicos podem ser acondicionados em caixas térmicas por 24 horas. Em caso de corte de energia, as vacinas podem permanecer dentro da geladeira fechada por no máximo 8h, depois, acondicionar em caixas térmicas. Saldo final da vacinação Em 200 anos de vacinação, conseguimos, erradicar a febre amarela (1942),erradicar a varíola (1972), erradicar a poliomielite (1981), controle do sarampo, controle do tétano neonatal, controle de formas graves de tuberculose em crianças, rubéola congênita, diminuição significativa de meningites e influenza. Desafios atuais • Aumentar a cobertura vacinal em crianças; • Aumentar a confiabilidade abalada pelas ocorrências de eventos adversos pós- vacinação; • Homogeneidade de cobertura das vacinas de rotina; • Expansão da vacinação em adolescentes e adultos; • Ampliação da vacinação contra hepatite B para pessoas de até 50 anos. • Implantação da vacina HPV, hepatite A, tríplice bacteriana acelular no adulto. • Substituição da vacina pentavalente pela hexavalente (inativada de poliomielite); • Implantação do SI-PNI em 2014 para todos os postos de vacinação; • Evitar o recrudescimento de doenças já controladas. Importância da imunização • O avanço nas coberturas vacinais produz impacto sobre as doenças imunopreveníveis, uma realidade que promovem mudanças no perfil epidemiológico. • É uma sequência cronológica de vacinas que são administradas em um país ou área geográfica cujo objetivo é obter a imunização adequada da população em relação as doenças imunopreveníveis. • Os calendários diferem entre a população já que a incidência e faixa etária de maior acometimento de uma doença também podem variar. • Os esquemas de vacinação preconizados nos calendários são determinados conforme as pesquisas realizadas durante as fases de desenvolvimento das vacinas, sendo adotados esquemas para os quais existem melhores evidências de eficácia. Referências: DE ALMEIDA, Maristela Raquel et al. Imunização na infância: uma revisão da literatura. Revista Thêma et Scientia, v. 5, n. 1, p. 112-124, 2015. VACINA BCG • Recebe ao nascer; • DOSE ÚNICA; • É a única vacina que é dada intradérmica (responsável pela marca no ombro). • Não é indicada para crianças que nasceram com o peso inferior a 2kg (aguardar até atingir esse peso). 6 IMSD66, RESUMO, Larissa Alves Fernandes, 2022.1 • Crianças que não foram administradas a vacina, administrar com até 4 anos, 11 meses e 29 dias. VACINA HEPATITE B • Recebe ao nascer; • DOSE ÚNICA; • Via intramuscular (aplicada no vasto lateral da coxa); • Administrada com volume de 0,5 mL; • A criança não vacinada ao nascer, administrar uma dose da vacina hepatite B até um mês 9até 30 dias) de idade; VACINA PENTAVALENTE • 3 DOSES (2 meses, 4 meses, 6 meses); • Vacina que tem nela DT`P que previne contra difteria, tétano e coqueluche. Ela tem nela a hepatite B, hemofílicos influenzas. É penta valente, previne contra essas 3 primeiras doenças, hepatite B e hemofílicos influenzas. • Crianças de dois meses até seis anos, 11 meses e 29 dias, tem que iniciar, completar e concluir o esquema básico. MENORES DE 7 ANOS PRECISAM COMPLETAR AS TRÊS DOSES DA PENTAVALENTE. VACINA VIP • VACINA INATIVADA DA POLIOMIELITE (paralisia infantil); • Vacina intramuscular; • Aplicada no volume de 0,5 mL; • Vacina inativada; • Três doses (2 meses, 4 meses, 6 meses); • A criança a partir de dois meses a menor de 5 anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), deve iniciar, complementar e finalizar a vacinação. Crianças maiores de 5 anos já não tomam a vacina. VACINA VOP • VACINA ORAL DA POLIOMIELITE (é o reforço da VIP); • Duas doses (11 meses e a segunda com 4 anos); • É a VOP a responsável pela campanha do zé- gotinha; • Crianças a partir dos 15 meses a menor de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias) deve iniciar, complementar e finalizar o esquema de vacinação. Crianças maiores de 5 anos já não tomam a vacina. VACINA ROTAVÍRUS • É uma vacina por via oral; • Esquema de 2 doses (2 meses e 4 meses); IMPORTANTE: A CRIANÇA AOS 2 E 4 MESES DE IDADE TOMAM: penta, vip, rota e pneumo 10. • Crianças com idade de um mês e 15 dias a três meses e 15 dias poderá receber a 1ª dose. Crianças com idade de três meses e 15 dias até sete meses e 29 dias poderá receber a 2ª dose desta vacina (É IMPORTANTE ESTE INTERVALO). VACINA PNEUMOCÓCICO 10-VALENTE • 2 DOSES (junto com a penta, vip e a rota); • 1 REFORÇO (aos 12 meses); • Vacina intramuscular (vasto lateral da coxa) no volume de 0,5mL. • Essa vacina pode ser administra em crianças a partir de dois meses até os quatro anos de idade. • EM CASOS DE ATRASO: em crianças que iniciaram o esquema primário após 4 meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Administrar reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose (o reforço deve ser administrado entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias). • Crianças entre 1 e 4 anos de idade com esquema de doses, mas sem a dose de reforço, administra a dose de reforço. E crianças sem comprovação vacinal, entre 12 meses e 4 anos de idade, é administrado DOSE ÚNICA. VACINA MENINGOCÓCICA C • Vacina intramuscular com volume de 0,5mL; • 2 DOSES (3 MESES E 5 MESES); • 1 REFORÇO (JUNTO COM A PNEUMO- AOS 12 MESES); • A vacina pode ser administrada em crianças a partir dos três meses de idade até os 4 anos (11 meses e 29 dias); • A criança que iniciou o esquema após cinco meses de idade deve completá-lo até 12 meses, 7 IMSD66, RESUMO, Larissa Alves Fernandes, 2022.1 com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose; • Crianças entre um a quatro anos de idade com esquema básico de duas doses, mas sem a dose de reforço, administrar o reforço. • Crianças entre um e quatro anos de idade, sem comprovação vacinal, administrar uma dose única. VACINA FEBRE AMARELA • Inclusa no calendário vacinal recentemente; • 1 DOSE (9 meses) • 1 REFORÇO (4 anos) • Vacina subcutânea, no volume de 0,5mL. • Ela está contraindicada para crianças menores de 6 meses. (nem crianças e nem em gestantes, no último, avaliar o risco benefício). • Crianças entre 9 meses e 4 anos de idade. Administrar 1 dose e dose de reforço aos 4 anos de idade; • Crianças entre cinco e seis anos de idade, não vacinada ou sem comprovante de vacinação, administrar dose única. • Crianças entre 5 e 6 anos de idade que receberam uma dose da vacina antes de completarem 5 anos de idade, administrar uma dose de reforço. RESPEITAR O INTERVALO MÍNIMO DE 30 DIAS, ENTRE A DOSE E O REFORÇO. VACINA TRIPLICE VIRAL • TRÍPLICE (SARAMPO, CACHUMBA E RUBÉOLA); • Subcutânea, 0,5ml. • 2 doses (1º tríplice e 2ª tetra) • Primeira dose aos 12 meses; IMPORTANTE: Aos doze meses a criança vai tomar a primeira dose da tríplice, o reforço da pneumo e o reforço da meningo. • Crianças de 12 meses até seis anos, 11 meses e 29 dias, deverá receber a 1ª dose do tríplice viral e agendar a 2ª dose da vacina tetra viral. INTERVALO MÍNIMO DE 30 DIAS ENTRE AS DOSES. VACINA TRETRAVIRAL • Sarampo, cachumba, rubéola e VARICELA; • Subcutânea, 5mL; • 1 dose de varicela e 2ª dose da tríplice (aos 15 meses de idade). • A vacina tetra viral está disponível na rotina de vacinação para crianças com idade entre 15 meses e 4 anos. • Crianças a partir de cinco anos de idade não vacinada ou sem comprovante de vacinação deveráreceber a 1ª dose da tríplice viral e agendar a 2ª dose tetraviral. INTERVALO MÍNIMO DE 30 DIAS ENTRE AS DOSES. VACINA DTP • TRIPLICE BACTERIANA (DIFTERIA, TETANO E COQUELUXE). • REFORÇO DA PENTA- (2 REFORÇOS); • 1 REFORÇO (15 meses) E 2 REFORÇO (4 meses); • A criança vai receber até os 4 anos de idade. Administra o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 meses após a 3ª dose do esquema básico. INTERVALO MÍNIMO DE 6 MESES ENTRE OS REFORÇOS. • Crianças de 15 meses até 6 anos sem nenhum reforço, administrar o 1 reforço e agendar o segundo reforço. ATENTAR PARA O INTERVALO DE 6 MESES ENTRE AS DOSES. • Crianças com 6 anos, sem nenhuma dose de reforço, administrar o 1 reforço. • Na impossibilidade de manter o intervalo de 6 meses entre as doses de reforço, agenda a DT para 10 anos após esse primeiro reforço. VACINA HEPATITE A • VACINA INTRAMUSCULAR, 0,5mL; • DOSE ÚNICA (15 meses); • Crianças a partir de 15 meses até quatro anos deverá receber uma dose; VACINA VARICELA • UMA DOSE DE VARICELA AOS 4 ANOS; • Crianças de 4 anos até 6 anos, deverá receber uma dose de varicela. Corresponde à segunda dose da vacina varicela, considerando a dose de tetra viral ou tríplice viral mais varicela aos 15 meses. 8 IMSD66, RESUMO, Larissa Alves Fernandes, 2022.1 Referências: https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Vacina%C3%A7%C3% A3o/Calend%C3%A1rio%20Nacional%20de%20Vacina%C 3%A7%C3%A3o%20-%202022.pdf 1. VIA ORAL É utilizada para administração de substâncias que são absorvidas no trato gastrointestinal com mais facilidade e são apresentadas, geralmente, em forma líquida ou como drágeas, cápsulas e comprimidos. O volume e a dose são introduzidos pela boca. Ex. Vacina da poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) e vacina do rotavírus humano (atenuada). 2. VACINA PARENTERAL A maior parte dos imunobiológicos ofertados pelo PNI é administrada por via parenteral. Vão se diferir com relação ao tipo de tecido em que o imunobiológico será administrado. Sendo elas: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa. A) Via intradérmica: a vacina é introduzida na derme. Esta via proporciona uma LENTA ABSORÇÃO das vacinas administradas. O volume máximo a ser administrado é de 0,5mL. Ex. Vacina BCG – administrada na inserção inferior do músculo deltoide direito. B) Via subcutânea: a vacina é introduzida na camada subcutânea da pele. O volume máximo a ser administrado é de 1,5mL. Local mais comum é no deltoide no terço proximal. Ex. Vacina do sarampo, caxumba, rubéola e vacina da febre amarela. C) Via intramuscular: o imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriado a administração o volume máximo de 0,5mL. As regiões anatômicas selecionadas para a injeção devem estar distantes dos grandes nervos e de grandes vasos sanguíneos. Sendo que o músculo vasto lateral da coxa e o deltoide são mais utilizados. Ex. vacina adsorvida de difteria, tétano, hepatite B, pneumocócica 10 valente, poliomielite. D) Via endovenosa: O imunobiológico é introduzido diretamente na corrente sanguínea. É uma via que permite a administração de grandes volumes de líquido e, também, de solução que, https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Vacina%C3%A7%C3%A3o/Calend%C3%A1rio%20Nacional%20de%20Vacina%C3%A7%C3%A3o%20-%202022.pdf https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Vacina%C3%A7%C3%A3o/Calend%C3%A1rio%20Nacional%20de%20Vacina%C3%A7%C3%A3o%20-%202022.pdf https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Vacina%C3%A7%C3%A3o/Calend%C3%A1rio%20Nacional%20de%20Vacina%C3%A7%C3%A3o%20-%202022.pdf 9 IMSD66, RESUMO, Larissa Alves Fernandes, 2022.1 por serem irritantes ou por sofrerem ação dos sucos digestivos, são contraindicadas pelas demais vias parenterais e pela via oral. Ex. são administrados imunobiológicos como os soros antidiftéricos, antibotulínico e os soros antiveneno. O local mais utilizado são as veias periféricas superficiais, seguindo os seguintes aspectos: acessibilidade, mobilidade reduzida, localização sobre base mais ou menos dura e ausência de nervos importantes. Referências: 1. VACINAS (Vivas, mortas e subunidades de vacinas).https://www.fcav.unesp.br/Home/depar tamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/ed -12-vacinas-e-imunoterapia.pdf 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 176 p. : il. ISBN 978-85
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