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Organização Estatal resumo AV1 (1)

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Organização Estatal 
 Poder Político 
É o Poder Estatal de regular a vida em uma sociedade. 
Possui 3 características: “O poder é uno, indivisível e indelegável” 
a) Imunidade 
b) Indivisibilidade 
c) Indelegabilidade 
 Divisão dos poderes 
Se desdobram essas características em 3 funções: legislativa, executiva e judiciária. 
a) Legislativa: Elaboração de regras abstratas e impessoais. (Leis) 
b) Executiva: Executa, administra, e da compreensão as leis. 
c) Judiciária: Aplica o Direito ao caso concreto. 
 
O Estado é a nação politicamente organizada, enquanto a Nação trata-se da união em 
comunidade, assim podemos entender que este é conceito sociológico (e para o direito 
pouco diz!), enquanto aquele, jurídico (que é o que nos interessa). 
Dito isso, temos como elementos constitutivos do Estado, os seguintes: 
Território: limites do poder do estado – Dimensão física 
Povo: nacionais daquele Estado – Dimensão pessoal 
Governo soberano*: Autoridade/poder que não se sujeita a qualquer outra, ou 
seja, poder uno, indivisível, inalienável e imprescritível – Dimensão política 
*Ainda que o governo seja soberano, a titularidade desse poder é do povo: 
Art. 1º §u – “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes 
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” 
O Brasil adotou como Forma de Estado a Federação, nesse tipo de Estado existe uma 
grande descentralização, existindo pessoas jurídicas autônomas politicamente. 
Podemos compreender como consequência da autonomia política, as seguintes: 
Auto-organização: entes criam suas próprias constituições Ex: Constituições 
Estaduais 
Autolegislação: entes criam suas leis, ainda que haja normas gerais nacionais 
sobre o processo 
Autoadministração: os entes têm capacidade de autoadministração 
Autogoverno: entes escolhem ser governantes 
Bizu: Forma de Estado Federação 
Importante! Não podemos confundir Federação com Confederação 
 
 
Federação X Confederação 
A Federação Brasileira 
Superada essa parte teórica inicial, vamos adentrar na Constituição. Primeira informação 
importante é dizer que temos quatro entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios), todos esses autônomos, porém apenas a República Federativa do Brasil é de 
fato soberana. 
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do 
Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, 
nos termos desta Constituição 
Temos como capital federal Brasília e ainda que costumeiramente sejam tratados como 
sinônimos, para nível de concurso, não está correto afirmar que Brasília e Distrito Federal são 
sinônimos. 
Art. 18, § 1º Brasília é a Capital Federal. 
Atente-se que os territórios federais integram a União, ou seja, eles não são autônomos. 
Art. 18, § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em 
Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. 
Alterações na estrutura da federação 
A forma federativa é uma cláusula pétrea para nossa Constituição, entretanto essa regra não 
impede que seja realizada alterações na estrutura da federação, assim vejamos as 
possíveis Reorganizações do espaço territorial 
• Cisão (Subdivisão): – ente A subdivide em dois novos entes: A -> B e C 
• Desmembramento-formação – Parte do ente se desmembra formando um novo 
ente: A -> “A -B” e “B” 
• Desmembramento-anexação – Parte do ente se desmembra, porém se anexa à outro 
existente. A e C -> A-B e C+B 
• Fusão – Dois ou mais entes formam um ente novo: A + B -> C 
• Incorporação – ente B incorpora outro ente, este deixa de existir: A e B -> B (+A) 
Formação dos Estados: 
Vejamos agora a formação de novos Estados. 
Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para 
se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante 
aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso 
Nacional, por lei complementar. 
Para que seja possível essa formação, é necessário respeitar os seguintes requisitos: 
• Plebiscito: consulta prévia para a população diretamente interessada 
• Oitiva das Assembleias Legislativas (CF, Art. 48, VI) 
• Edição da LC Federal pelo CN 
Formação dos Municípios: 
Já a formação dos Municípios está disciplinada no parágrafo quarto. 
Art. 18, § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão 
por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão 
de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após 
divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei 
Assim como para a formação de Estados, a formação de Municípios também deve respeitar 
alguns requisitos: 
• Edição de LC Federal para regular o período -> Até hoje a LC não foi editada. 
• Aprovação LO Federal para regular como realizar o estudo de viabilidade. 
• Realização e divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal. 
• Plebiscito: consulta prévia para a população diretamente interessada 
• LO Estadual para instituir a criação, incorporação, etc. 
Vedações Federativas 
A Constituição trouxe algumas vedações aos entes federados, com a finalidade de tornar mais 
harmoniosa suas interações e garantir a igualdade entre os cidadãos. 
Essas vedações são bem tranquilas e costumam ser cobradas em sua literalidade, vejamos. 
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
• Vedação de cunho religioso 
Trata-se de uma forma de proteção ao próprio direito de liberdade religiosa, uma vez que o 
Estado não poderá ter religião oficial, ou seja, o Estado deve ser laico. 
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento 
ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, 
na forma da lei, a colaboração de interesse público; 
• Recusar fé documentos públicos 
Assim, um ente não pode recusar um documento “legítimo” de outro ente. 
II – recusar fé aos documentos públicos; 
• Vedação a distinção entre brasileiros 
Trata-se do Princípio da isonomia federativa, logo não poderia um concurso público em SP 
exclusivo para paulistas, por exemplo. 
III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. 
Repartição das Competências 
 
 
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, 
nos termos desta Constituição. 
 § 1º Brasília é a Capital Federal. 
 § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em 
Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. 
 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se 
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante 
aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso 
Nacional, por lei complementar. 
 § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios 
preservarão a continuidade e a unidade histórico-cultural do ambiente urbano, far-se-ão 
por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em lei complementar estadual, e 
dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações diretamente 
interessadas. 
 
União: 
A União é a pessoa jurídica de Direito Público representante do Governo Federal no 
âmbito interno e da República Federativa do Brasil no âmbito externo. 
União significa a reunião de todos os Estados brasileiros que formam a República 
Federativa do Brasil. É o exercício do poder do Estado, internamente e externamente, o 
Estado,dessa forma, deverá ter ampla liberdade para controlar seus recursos, decidir os 
rumos políticos, econômicos e sociais internamente e não depender de nenhum outro 
Estado ou órgão internacional. 
Competências: 
- manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais; 
- declarar a guerra e celebrar a paz; 
- assegurar a defesa nacional; 
- permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem 
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; 
- decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal; 
Estados- Membros: 
São entes da federação, pessoas jurídicas de Direito Público Interno e têm capacidade 
para auto-organização própria (Constituições Estaduais e Lei Orgânica do Distrito 
Federal) auto-governo e auto-administração. 
Competências: 
“Art.24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente 
sobre: 
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
II – orçamento; 
III – juntas comerciais; 
IV – custas dos serviços forenses; 
V – produção e consumo; 
VI – florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos 
recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
VII – proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
VIII –responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de 
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
IX – educação, cultura, ensino e desporto; 
X– criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; 
XI – procedimento em matéria processual; 
XII –previdência social, proteção e defesa da saúde; 
XIII –assistência jurídica e defensoria; 
XIV – proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; 
XV – proteção à infância e à juventude; 
XVI – organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 
Distrito Federal: 
É vedada a possibilidade de se subdividir em municípios. Tem a mesma natureza 
federativa dos Estados-Membros e Municípios. Acumula as competências legais 
destinadas aos Estados e Municípios. 
acumula as competências reservadas aos municípios e estados-membros. 
Competências: 
Diz respeito às obrigações impostas aos três entes da Federação (União, Estados e 
Municípios), cabendo a cada um procurar atender às atribuições relacionadas. Está 
prevista no art. 23 da CF. 
“Art.23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios: 
I – zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e 
conservar o patrimônio público; 
II – cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras 
de deficiências; 
III – proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e 
cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
IV – impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros 
bens de valor histórico, artístico e cultural; 
V – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; 
VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora; 
VIII – fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; 
IX – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições 
habitacionais e de saneamento básico; 
X – combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a 
integração social dos setores desfavorecidos; 
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e 
exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; 
XII – estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.” 
Municípios: 
Foram erigidos a ente autônomo da federação em 1988, pessoas de Direito Público 
Interno com capacidade também para a auto-organização própria (Leis Orgânicas 
Municipais) auto-governo e auto-administração. 
Competências: 
– legislar sobre assuntos de interesse local; 
– suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
– instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, 
sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos 
fixados em lei; 
– criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; 
– organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços 
públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; 
– manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de 
atendimento à saúde da população; 
– prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de 
atendimento à saúde da população; 
- promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e 
controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; 
– promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a 
ação fiscalizadora federal e estadual.

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