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RECONHECIMENTO MATERNO DA GESTAÇÃO Migração e alongamento do embrião: em ruminantes e suínos, após a eclosão o embrião se alonga, formando uma fina fita que se distribui ao longo dos cornos uterinos (precisam entrar em contato com todo o útero); Estratégia anti-luteolítica: com a manutenção da secreção de P4; no diestro com a diminuição de P4 e se tem a liberação de PGF2a, levando a lise do CL (luteólise), seguinte do proestro ou anestro; bloqueia a produção de PGF2a, confirmando a gestação; RUMINANTES: o trofoblasto em alongamento libera grandes quantidades de IFNτ; a presença de IFNτ atenua a produção de PGF2a por meio da regulação ou estabilização dos receptores para progesterona (RP) no endométrio e da inibição direta dos receptores para estrógeno (RE) e ocitocina (ROc); dessa maneira, ocorre a inibição dos mecanismos pós receptores que culminariam com a produção de PGF2a; SUÍNOS: reconhecimento é realizado pelo estrógeno; a presença de altas concentrações de estrógeno no lúmen uterino altera a maneira como as células endometriais secretam a PGF2a; Em animais não prenhes, a PGF2a é secretada pela superfície celular voltada para o miométrio, atingindo a circulação local e o corpo lúteo; Quando os conceptos estão presentes no útero, o estrógeno faz com que a PGF2a seja secretada na superfície celular voltada para o lúmen uterino, onde é sequestrada e destruída; Em suínos são necessários pelo menos 4-5 embriões para conseguirem tocar no corno e segurar a gestação, para que então ocorra a inibição do efeito luteolítico do útero; EQUINOS: o embrião equino não alonga, mas expande-se; antes da eclosão o embrião cria uma segunda cápsula mais resistente que a zona pelúcida, conseguindo migrar por todo os dois cornos uterinos, durante o estro o útero está relaxado e no diestro está turgido; CÃO E GATO: não precisa de reconhecimento materno;
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