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QUESTIONÁRIO UNIDADE II ...(1)

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIRELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL 5535-30_54202_R_E1_20222_02 CONTEÚDO
Usuário valeria.machado2 @aluno.unip.br
Curso RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 09/08/22 10:04
Enviado 09/08/22 10:10
Status Completada
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 6 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Quais medidas protetivas de direitos fundamentais foram adotadas após a Constituição de 1988? Aponte a alternativa correta:
Foram adotadas medidas especí�cas para proteção de segmentos sociais que têm seus direitos fundamentais relegados na
sociedade brasileira: crianças e adolescentes, idosos, negros e indígenas.
Foram adotadas medidas especí�cas para proteção de segmentos sociais que têm seus direitos fundamentais relegados na
sociedade brasileira: crianças e adolescentes, idosos, negros e indígenas.
Não foram adotadas medidas protetivas, tendo em vista a própria constituição.
Apenas uma medida protetiva foi adotada: o Estatuto da Criança e do Adolescente ECA.
Foram adotadas medidas legais de proteção do consumidor, das crianças e idosos.
Foram adotadas medidas protetivas para dois segmentos sociais: indígenas e negros, ambos alvo de atitudes racistas.
Resposta: Alternativa A 
Comentário: Essas medidas eram necessárias tendo em vista que os direitos fundamentais desses segmentos sociais eram
desrespeitados. A legislação criou amparo legal para exigir providências.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da resposta:
Qual a amplitude da legislação brasileira contra discriminação racial? Escolha a alternativa correta.
Pune toda discriminação racial como restrição ao direito constitucional de isonomia de tratamento.
Não é grande, porque não pune preconceito, como “modo de pensar”.
Pune preconceito racial, desde que expresso por meio de ações.
Pune tratamento desigual às pessoas na vida social, se justi�cado por diferença social.
Pune toda discriminação racial como restrição ao direito constitucional de isonomia de tratamento.
Pune incitação pública ao preconceito, mas não a doutrinação sobre racismo.
Resposta: Alternativa D 
Comentário: A legislação brasileira contra racismo e preconceito racial é ampla, tal como a�rma a alternativa D.
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
d.
Quais recursos e dispositivos institucionais e legais são disponíveis para promoção de uma política brasileira de igualdade racial? Escolha a
alternativa que for correta e mais completa:
O EIR, o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR), além de medidas legais regulatórias e portarias
administrativas.
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS
valeria.machado2 @aluno.u
UNIP EAD
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
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https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
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Respostas: a. 
b. 
c. 
d.
e. 
Comentário
da
resposta:
A Constituição de 1988.
A Constituição de 1988 e o ECA.
O Estatuto de Igualdade Racial (EIR) e legislação complementar regulatória.
O EIR, o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR), além de medidas legais regulatórias e portarias
administrativas.
A Constituição de 1988 e o Ministério da Igualdade Racial.
Resposta: Alternativa D 
Comentário: A Constituição de 1988 é pressuposto para a política brasileira de promoção da igualdade racial, e não um recurso
que instala a disponibilidade para promoção da igualdade racial. Nessa condição, ou seja, como recurso, está o Estatuto da
Igualdade Racial, e como dispositivo institucional o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR), instaurado a
partir do EIR. Finalmente, não há um Ministério da Igualdade Racial.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e.
Comentário da
resposta:
A Constituição de 1988 alterou em algum aspecto a política brasileira relacionada aos povos indígenas? Escolha a alternativa correta.
Sim, foi abandonada a postura integracionista, admitido o direito de preservação da cultura, e de representação em juízo na
defesa de interesses e direitos.
Sim, a partir de 1988 os povos indígenas adquiriram o status de plena cidadania, inclusive podem votar.
Sim, a partir de 1988 a tutela dos povos indígenas passou a ser exercida pelo SPI, órgão do Ministério da Agricultura.
Sim, houve alguma mudança, embora a criação da FUNAI tenha sido em 1987.
Realmente não houve mudança, exceto a criação do Parque Nacional do Xingu.
Sim, foi abandonada a postura integracionista, admitido o direito de preservação da cultura, e de representação em juízo na
defesa de interesses e direitos.
Resposta: Alternativa E 
Comentário: As duas mudanças apontadas representaram avanço sensível na política nacional relativa aos povos indígenas,
embora ainda não lhes seja garantida a plena cidadania.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e. 
Comentário
da
resposta:
Por que trabalho produtivo e rendimento são aspectos críticos nas relações contraditórias entre modo de vida dos povos indígenas e modo de
vida da população brasileira não indígena? Escolha a alternativa correta.
Enquanto para o povo não indígena, o trabalho é mercadoria (com valor de troca) cuja alienação constitui base do rendimento
auferido, o trabalho indígena só tem valor de uso: sua contribuição para a comunidade; o con�ito está na coexistência dos
modelos de relação econômica: capitalista e não capitalista.
O povo brasileiro não indígena trabalha, produz, e tem seu rendimento; o povo indígena não trabalha, portanto não produz
nem tem rendimento algum, daí o con�ito entre os dois segmentos.
Enquanto para o povo não indígena, o trabalho é mercadoria (com valor de troca) cuja alienação constitui base do rendimento
auferido, o trabalho indígena só tem valor de uso: sua contribuição para a comunidade; o con�ito está na coexistência dos
modelos de relação econômica: capitalista e não capitalista.
O povo brasileiro não indígena trabalha, produz e consome a partir da renda auferida; o povo indígena só produz artesanato ou
serve como guia para turistas, o con�ito se instala para o consumo.
A questão crítica reside no consumo: o povo não indígena tem rendimento para consumir, o povo indígena não tem, portanto
precisa contar com a caridade pública.
Se o povo indígena não consumisse produtos industrializados, haveria coexistência pací�ca, sem con�itos.
Resposta: Alternativa B 
Comentário: A contradição é radical, mas não insolúvel, desde que seja reconhecido o direito de preservação das distintas
culturas que estão compreendidas na expressão “povos indígenas”. De qualquer modo, a articulação entre os dois segmentos da
população deve ser resultante de processo de negociação cuidadoso, com participação da liderança indígena, aliás como é
previsto na Constituição e demais documentos relacionados.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
Por que a demarcação de terras indígenas é processocomplexo, demorado e cheio de con�itos, se o negócio imobiliário, mesmo em área rural,
é realizado com relativa facilidade, mesmo em áreas distantes? Escolha a alternativa correta.
Porque a terra, para a cultura indígena, é parte da constituição identitária, (diz-se até que o indígena pertence à terra),
enquanto que para a cultura ocidental a terra é bem patrimonial passível de venda.
Porque demarcação de terras indígenas envolve várias áreas, sem delimitação correta de fronteiras.
Porque para os povos indígenas, que praticam agricultura tradicional, grandes áreas são fundamentais, no entanto, para a
agricultura moderna isso não é necessário.
Porque a terra, para a cultura indígena, é parte da constituição identitária, (diz-se até que o indígena pertence à terra),
enquanto que para a cultura ocidental a terra é bem patrimonial passível de venda.
Além de a terra ter sentido distinto para ocidentais e indígenas, toda a terra indígena pertence ao território nacional, logo não
pode ser comercializada, apenas reconhecida, e para o povo que a habita.
A maior parte das terras indígenas é alvo da cobiça de empresários e de grileiros que retardam o andamento dos processos de
venda pela força das armas.
Resposta: Alternativa C 
Comentário: De fato, a demarcação de terras indígenas era responsabilidade da FUNAI e do Ministério da Justiça, essa dupla
responsabilidade correspondia à complexidade do processo: antropológica (FUNAI) e jurídica (Ministério). Atualmente toda a
questão de terras passou para o Ministério da Agricultura, portanto emprestou-se visão empresarial à questão, minimizando o
sentido antropológico identitário.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b. 
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
Tendo em vista a modernidade das leis brasileiras e a radical defesa de direitos que essa legislação democrática representa, como se explica a
persistência de problemas e desigualdades que caracterizam a vida social brasileira?
Trata-se de uma “modernidade formal ou normativa”, ou seja, a norma é moderna, democrática racional, mas as práticas
sociais não observam essas normas, elas reiteram nas diferenciações sociais.
Trata-se de uma “modernidade formal ou normativa”, ou seja, a norma é moderna, democrática racional, mas as práticas
sociais não observam essas normas, elas reiteram nas diferenciações sociais.
É uma questão de tempo e de acomodação: mudar é demorado.
O povo brasileiro é resultante de miscigenação, portanto a modernidade da legislação não corresponde aos interesses dos
segmentos menos cultos e pobres.
É natural que a vida social real não siga modelos idealizados, especialmente em um país não desenvolvido culturalmente, como
o Brasil.
Na verdade, a desigualdade reside no plano dos fatos, porque no plano dos direitos existe igualdade de oportunidades sociais,
educacionais, portanto políticas.
Resposta: Alternativa A 
Comentário: O legislador brasileiro admite que a lei, que tem poder de mando e de obrigatoriedade, seja e�ciente ao ponto de
alterar as práticas preservadas ao longo da história brasileira. Sabe-se que essa postura não corresponde à realidade, porém ela
se mantém ao longo das décadas.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: b. 
Qual o sentido de “jeitinho brasileiro” como categoria de análise crítica da vida social?
Jeitinho brasileiro signi�ca a prática de contornar a norma, obedecendo-a pelo avesso.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Terça-feira, 9 de Agosto de 2022 10h10min52s BRT
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Jeitinho brasileiro signi�ca o ocultamento do racismo, preservando o preconceito.
Jeitinho brasileiro signi�ca a prática de contornar a norma, obedecendo-a pelo avesso.
Trata-se de um pragmatismo imediatista: a preferência pelo mais simples, embora mais tosco.
Trata-se de adotar, como norma de comportamento, a amenidade afetiva, em detrimento da razão.
Trata-se de contravenções usuais na vida social brasileira, as “gambiarras”, “gatos” etc.
Resposta: Alternativa B 
Comentário: O jeitinho brasileiro não desobedece a norma, porém não atende aos seus requisitos de veracidade, portanto �ca
apenas na aparência; evidente que, sob análise revela-se sua falsidade, mas não imediatamente, apenas após investigação. Por
isso a alternativa B é mais adequada para caracterização do “jeitinho” para efeito de análise crítica da vida social.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b. 
c.
d. 
e.
Comentário
da
resposta:
As origens africanas distintas correspondem, ou espelham, o que se entende por “africanidades” no Brasil atual?
Sim: na cultura brasileira as heranças de África estão presentes, impregnadas na música, poesia, modo de ver, de sentir e
de falar, são africanidades.
Sim, o conceito substitui o usual “nação” para distinguir origens das tradições culturais no Candomblé.
Não: africanidades não implicam caracterização cultural de grupos de indivíduos.
Sim: na cultura brasileira as heranças de África estão presentes, impregnadas na música, poesia, modo de ver, de sentir e
de falar, são africanidades.
Não: “africanidades” é um modo “correto” de expressar preconceito racial.
Sim: “africanidades” são comportamentos e padrões estéticos que remetem à África, como a percussão na música, a
sensualidade do bamboleio feminino.
Resposta: Alternativa C 
Comentário: Assim como as levas de imigrantes contribuíram na cultura brasileira com palavras etc. Também tendências
originárias de distintas culturas africanas trouxeram contribuições signi�cativas, porém as africanas são da raiz da cultura
brasileira, a começar pelo ritmo brasileiro tradicional: o samba.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d. 
e.
Comentário
da
resposta:
Diz-se que o povo brasileiro é pací�co e comodista; seriam esses traços culturais incorporados dos aportes populacionais que formaram o povo
brasileiro, índios e negros?
O brasileiro não é paci�sta nem comodista, mas a história o�cial não costuma registrar as lutas do povo brasileiro, os
movimentos em defesa do petróleo, da democracia, dentre outros.
Não é correto a�rmar características tão abrangentes para todo um povo, de resto, a história registra longos processos de
resistência popular.
O brasileiro não é paci�sta nem comodista, mas a história o�cial não costuma registrar as lutas do povo brasileiro, os
movimentos em defesa do petróleo, da democracia, dentre outros.
Talvez se possa considerar o povo brasileiro conformado, mas não comodista nem pací�co. Também não se pode considerar
uma herança de negros e índios, sem considerar os europeus desde a colonização.
É possível, porque índios e negros não tinham como lutar contra a opressão colonial.
É provável, visto que além de negros e índios terem sido escravizados, os imigrantes vieram em processo de subalternidade.
Resposta: Alternativa B 
Comentário: Em princípio a�rmar características para todo um povo não é correto, mas além disso, ao falar de povo brasileiro
estão incluídos, não somente os dois segmentos apontados, mas o europeu e mais tarde, no século XIX, também o oriental.
Quanto ao comodismo, é interessante observar a capacidade brasileira de “improvisar”, “de acomodar”, de “dar um jeitinho” em
situações que se apresentam opressivas ou difíceis, o que demonstra resistência...
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