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TRABALHO RESSONÂNCIA

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Estudo da mamas por ressonância Magnética
A ressonância magnética (RM) da mama é um exame por imagem que permite auxiliar o Médico no diagnóstico de distintas doenças, bem como avaliar a resposta aos tratamentos instituídos. Trata-se de um exame mais dispendioso e menos acessível do que outros exames, não sendo por isso um exame de primeira linha no estudo da mama. No entanto, é um método com excelente acuidade diagnóstica e muito importante em alguns contextos clínicos como é o caso do cancro da mama. Veja mais informação em indicações da RM e outros exames de mama.
Os aparelhos de ressonância magnética nuclear (RMN) usam como principio de funcionamento um campo magnético intenso e ondas de rádio para gerar imagens pormenorizadas da mama. Os aparelhos que criam campos magnéticos mais intensos (3 Tesla de uso clínico comum) são idênticos a túneis e mencionados popularmente por RM fechada ou de campo fechado. Em opção, particularmente para pessoas com claustrofobia, existem aparelhos de ressonância magnética aberta. Estes aparelhos geram campos magnéticos menos intensos, pelo que as imagens médicas obtidas exibem menor pormenor e resolução, apresentado, todavia, boa acuidade diagnóstica.
Por norma, os estudos que usam a RM da mama são realizados de forma bilateral (às duas mamas), podendo obviamente ser também realizada a RM de forma unilateral (apenas a uma mama).
Importância da RM da mama
Trata-se de uma revisão sobre os achados da literatura que discorrem sobre importância da utilização de Ressonância Magnética no auxílio ao diagnóstico do câncer de mama. Para a busca dos artigos foram inseridas, de forma conjunta, as seguintes palavras-chave: câncer de mama, ressonância magnética e diagnóstico. As bases de dados utilizadas no estudo foram Scielo e PubMed. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2014 e 2019, com acesso gratuito e disponibilidade do texto no íntegra, escrito em língua portuguesa ou inglesa e artigos originais. O câncer de mama é considerado um dos tipos de cânceres que mais afeta mulheres no mundo, mas se diagnosticado precocemente, pode apresentar bom prognóstico, reduzindo assim, as taxas de mortalidade por neoplasia mamária. O controle desta doença se dá pelo diagnóstico precoce do tumor, geralmente detectado pelo exame clínico e auto-exame das mamas e pela mamografia. Entretanto, diversos estudos vêm relacionando a Ressonância Magnética com o diagnóstico de câncer de mama. Observou-se que apesar de não existir um consenso na literatura sobre a utilização da Ressonância Magnética no diagnóstico do câncer de mama, este método de diagnóstico é muito importante para avaliar o câncer mamário. Sua efetividade alta associada com outros métodos, como a mamografia, representam o padrão ouro no diagnóstico do câncer de mama.
A ressonância magnética é o exame com maior sensibilidade, isto é, ela detecta cânceres na mama que a mamografia e a ultrassonografia não conseguem.
Quando é indicada a RM de mama?
A ressonância magnética é utilizada principalmente em mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama para determinar, com mais precisão, o tamanho do tumor e a existência (ou não) de outros tumores na mama.
A ressonância magnética é indicada para determinar o estágio do câncer, pois ela mede o tamanho e a extensão dos tecidos cancerosos depois que a doença é diagnosticada. Como o exame não usa radiação, ele também é indicado para fazer o rastreamento de câncer em mulheres que não devem ser expostas a ela. Geralmente, a RM é indicada para:
– Avaliar um tecido suspeito ou tumores que tenham surgido depois do diagnóstico de câncer de mama.
– Avaliar os tecidos mamários em mulheres com menos de 25 anos, ou com mamas densas, ou seja, mamas com grande quantidade de tecido glandular e pouco tecido adiposo. Nesses casos, a mamografia tem sensibilidade reduzida.
– Confirmar os resultados de outros exames de imagem.
– Avaliar tecidos mamários em mulheres grávidas ou que estejam amamentando.
– Monitorar a eficácia da quimioterapia.
– Monitorar os tecidos ao redor da área onde tumores ou tecidos cancerosos foram removidos por cirurgia ou quimioterapia.
– Monitorar o processo de cicatrização em mulheres que passaram por cirurgia reconstrutiva da mama.
– Avaliar próteses de silicone.
A ressonância magnética não costuma fazer parte dos exames de rotina para rastreamento de câncer de mama para a maioria das mulheres. Para as pacientes com alto risco de câncer de mama, o teste pode ser usado em combinação com a mamografia, como uma ferramenta de triagem precoce.
Preparo
O exame exige o uso do contraste intravenoso, injetado em uma veia do braço pouco antes do procedimento, por isso, é preciso estar em jejum cerca de três horas antes de realizá-lo. O contraste só não é exigido quando a ressonância é indicada para avaliação de próteses de silicone ou por determinação médica.
Objetos metálicos, como aneis, brincos, relógios, piercings, devem ser retirados, pois eles interferem no funcionamento do aparelho e podem prejudicar a qualidade da imagem, além de poderem machucar você.
A máquina de ressonância magnética é bastante barulhenta. A maioria das pessoas diz que os ruídos de giro, de clique e de barulho se assemelham a uma máquina de lavar. Se isso incomodá-la, leve tampões para os ouvidos.
Riscos
O risco mais comum do exame é gerar um resultado falso positivo, identificando os tecidos normais como preocupantes ou suspeitos. Isso pode causar uma ansiedade desnecessária ou até levar o médico a solicitar uma biópsia da mama, um exame invasivo que aumenta o risco de danos nos tecidos, nervos ou vasos sanguíneos. Por isso, não se assuste caso isso aconteça.

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