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Imperialismo na África e Ásia

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O imperialismo na 
África e na Ásia 
Contexto histórico do imperialismo 
 Processo de expansão colonial promovido pelos Estados 
europeus industrializados, destacando-se a Grã-Bretanha e a 
França, no mundo afro-asiático a partir da segunda metade 
do século XIX. 
 
 Segunda Revolução Industrial 
 
• Uso de novas fontes de energia → petróleo e movimento 
da água para geração de eletricidade. 
• Desenvolvimento acelerado dos transportes 
e das comunicações. 
• Formação de grandes oligopólios e do capital financeiro. 
Contexto histórico do imperialismo 
Trem transportando petróleo na região petrolífera da Pensilvânia 
(Estados Unidos, c. 1880). 
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Os interesses das potências imperialistas 
 Objetivos dos países imperialistas: 
 
• Adquirir matéria-prima para a expansão industrial, 
como o petróleo e o látex. 
• Buscar novos mercados consumidores e áreas para 
investir os capitais excedentes na Europa. 
• Conquista de regiões que pudessem absorver a mão 
de obra excedente na Europa → contenção social. 
Justificativas ideológicas do imperialismo 
 Discurso do imperialismo: a “missão civilizadora” do 
homem branco, cristão e “civilizado” → assumir o fardo 
(dever penoso) de levar o desenvolvimento para os 
demais povos. 
 
Darwinismo social: uso distorcido da teoria da evolução 
das espécies, de Charles Darwin → na escala evolutiva, o 
branco colonizador é a “raça” que evoluiu e atingiu o 
estágio superior, e sua tarefa é ajudar os povos inferiores 
a trilharem o mesmo caminho. 
O rei Leopoldo II, da Bélgica, aparece encolhido 
perante dois soldados ao carregar sacos cheios 
de dinheiro. Cartum de 1869. A colonização 
belga na região do Congo ficou marcada pela 
pilhagem de riquezas do território africano e 
pela crueldade contra os nativos. 
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Os interesses 
das potências 
imperialistas 
Comparando com o antigo 
sistema colonial 
 O colonialismo da Idade Moderna foi liderado por 
Portugal e Espanha e teve como alvo a exploração das 
terras americanas. 
 
 A prioridade era adquirir metais preciosos e matérias- 
-primas tropicais, atendendo aos interesses do 
mercantilismo metropolitano. 
 
 Definiu-se pelo “pacto colonial”, fundamentado no monopólio 
comercial da metrópole sobre os domínios coloniais. 
Comparando com o antigo 
sistema colonial 
 Utilizou em larga escala formas de trabalho compulsório, 
como a de escravos africanos, alimentadas pelo 
tráfico negreiro. 
 
 Definiu-se principalmente pela formação de colônias 
de exploração, organizadas no sistema de plantation → 
latifúndio monocultor e escravista voltado à agroexportação. 
A partilha da África 
A partilha da África 
Os primeiros passos da partilha 
do continente (1830-1880) 
Argélia 
(França) 
Egito 
(Grã-Bretanha) 
Congo 
(Bélgica) 
Consolidação da partilha da 
África: a Conferência de 
Berlim (1884-1885) 
Grã-Bretanha 
 França 
 Bélgica 
 Alemanha 
 Itália 
 Espanha 
 Portugal 
Documento cartográfico que representa territórios reclamados por Portugal durante 
a expansão colonial europeia na África. Os territórios reivindicados por Portugal 
atravessavam o continente africano de leste a oeste, como mostra a parte rosada do mapa. 
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A partilha da África 
O imperialismo na Ásia 
 Antecedentes – colônias fundadas pelos europeus durante 
as grandes navegações: 
 
• Portugal, na China (Macau), na Indonésia (Timor) e 
na Índia (Goa, Damão e Diu). 
• Espanha, nas Filipinas. 
• Holanda, na Indonésia (Java, Sumatra e outras ilhas). 
• França, na Indochina (Laos, Camboja e Vietnã). 
 
 Índia: 
 
• Dominação britânica desde o século XVIII. 
• Século XIX: amplia-se o controle da Companhia das 
Índias Orientais na região → destruição da indústria 
artesanal têxtil indiana. 
O imperialismo na Ásia 
 Japão 
 
• Antes do século XIX: o sistema do xogunato vigorava no 
país → feudalismo japonês. 
• Depois de 1860: Revolução Meiji → abertura dos portos 
japoneses ao Ocidente e modernização econômica → 
investimentos estrangeiros e do governo financiam o 
desenvolvimento da indústria, dos transportes e da 
construção naval do Japão. 
 
 China 
 
• Antes do século XIX: o comércio era raro e difícil, pois o 
mercado chinês era muito fechado. 
• A partir do século XIX: os europeus encontram na venda 
de ópio para os chineses uma grande fonte de lucros. 
A reação dos colonizados na China 
Tratado de Tientsin (1858): 
a importação de ópio foi 
liberada, abriram-se mais 
portos ao comércio com o 
exterior e admitiu-se a atuação 
de missionários cristãos no país 
O governo chinês proibiu o 
comércio de ópio e combateu o 
contrabando da droga no país 
As Guerras do Ópio 
(1839-1842 e 1856-1860) 
Sociedade dos Boxers: 
nacionalistas que combatiam o 
imperialismo e promoviam 
atentados contra estrangeiros 
Rebelião dos Boxers 
(1900-1901) 
Os chineses são derrotados 
primeiramente por britânicos 
e depois por uma aliança 
anglo-francesa 
Um exército de potências 
ocidentais e do Japão 
sufocou a revolta 
Tratado de Nanquim (1842): 
abertura dos principais portos 
da China ao comércio europeu e 
conquista da ilha de Hong Kong 
pelos ingleses 
A reação dos colonizados na Índia 
A Revolta dos Cipaios (1857-1859) 
 
• Levante armado dos cipaios (grupo de soldados nativos 
que serviam no exército da Companhia Britânica das 
Índias Orientais), com apoio popular, contra a 
dominação britânica. 
• Reprimido violentamente pela Grã-Bretanha, o movimento 
é derrotado. 
• Consequências: consolidação do domínio imperialista da 
Grã-Bretanha na Índia, que, em 1876, passou a integrar o 
Império Britânico. 
A reação dos colonizados na Índia 
Cipaios dividindo espólios durante a Rebelião dos Cipaios na Índia, em 1857. 
Gravura, c. 1850. 
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Desdobramentos do imperialismo 
 Promoveu uma acirrada disputa por mercados entre as 
nações industrializadas. 
 
 Intensificou o sentimento nacionalista e revanchista 
entre Estados europeus. 
 
 Contribuiu para a formação de alianças militares entre as 
principais potências europeias: a “paz armada”. 
 
 Foi decisivo para a configuração de um cenário histórico 
favorável para a eclosão da Primeira Guerra Mundial. 
ANOTAÇÕES EM AULA 
Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes 
Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk 
Edição de texto: Maria Raquel Apolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves 
Preparação de texto: Mitsue Morrisawa 
Coordenação de produção: Maria José Tanbellini 
Iconografia: Aline Reis Chiarelli, Leonardo de Sousa Klein e Daniela Baraúna 
 
EDITORA MODERNA 
Diretoria de Tecnologia Educacional 
Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida 
Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio 
Editoras: Jaqueline Ogliari e Natália Coltri Fernandes 
Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin 
Editor de arte: Fabio Ventura 
Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini 
Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro, Guilherme Kroll e Valdeí Prazeres 
Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres 
 
© Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 
Todos os direitos reservados. 
 
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Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho 
São Paulo – SP – Brasil – CEP: 03303-904 
Vendas e atendimento: Tel. (0__11) 2602-5510 
Fax (0__11) 2790-1501 
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O Brasil na 
Primeira República 
O Governo Provisório (1889-1891) 
 O marechal Deodoro da Fonseca assume o Governo Provisório 
→ dissoluçãodas assembleias provinciais e das câmaras 
municipais, demissão dos presidentes das províncias e 
indicação de novos dirigentes. 
 
 Encilhamento: crise financeira gerada por uma política 
descontrolada de emissão de papel-moeda destinada a 
financiar a industrialização → especulação no mercado de 
ações, falências de empresas e aumento da inflação. 
 
 Convocação de eleições para a Assembleia Constituinte. 
O Governo Provisório (1889-1891) 
Charge de Pereira Neto, publicada na revista Illustrada em dezembro de 1890, 
satiriza a especulação financeira causada pelo Encilhamento. 
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Os governos constitucionais de 
Deodoro e Floriano 
Marechal Deodoro da Fonseca promulga a Constituição 
Republicana do Brasil em 1891. 
 
 O Congresso tenta limitar o poder do presidente, que decreta 
estado de sítio e fecha o Parlamento. 
 
 A crise se acentua, Deodoro renuncia em novembro e o vice, 
Floriano Peixoto, assume o governo. 
 
 Floriano restabelece o Congresso, não convoca novas eleições 
e barateia os aluguéis. 
 
 Floriano Peixoto enfrenta a Revolução Federalista, no Sul, e a 
Revolta Armada, no Rio de Janeiro. 
Os governos constitucionais de 
Deodoro e Floriano 
Constituição Republicana de 1891 
(promulgada pelo marechal Deodoro) 
O país tornou-se 
uma república 
federativa: os 
Estados Unidos 
do Brasil 
As antigas 
províncias 
passaram à 
condição de 
estados com 
autonomia 
As eleições 
para 
presidente da 
República, 
presidentes 
dos estados e 
membros do 
Congresso 
passaram a 
ser diretas 
O Estado 
separou-se 
da Igreja e 
tornou-se 
laico 
Foi 
reconhecida 
a igualdade 
de todos 
perante a 
lei, assim 
como o 
direito à 
propriedade 
Foram 
criados os 
registros 
civis de 
nascimento, 
casamento 
e óbito 
A República das Oligarquias (1894-1930) 
 Supremacia da oligarquia cafeeira na direção do Estado 
brasileiro. 
 
 Começa a partir da primeira eleição direta para presidente 
da República na história do Brasil, em 1894, vencida pelo 
candidato do Partido Republicano Paulista (PRP), Prudente 
de Morais, legítimo representante dos fazendeiros de café 
de São Paulo. 
 
 Encerra-se somente com a Revolução de 1930, que levou 
Getúlio Vargas ao poder. 
Mecanismos do poder oligárquico 
 Política do café com leite: articula o poder oligárquico na 
esfera federal, alternando na presidência candidatos do Partido 
Republicano Paulista (maior produtor de café) e do Partido 
Republicano Mineiro (maior colégio eleitoral). 
 
 Política dos governadores: os presidentes de estado 
(governadores, atualmente) apoiavam as candidaturas 
de senadores e deputados fiéis ao presidente. E o presidente 
não interferia nas eleições estaduais. Para viabilizar essa 
política, o governo federal criou a Comissão de Verificação 
de Poderes. 
 
 Coronelismo: fenômeno político em que os latifundiários, 
chamados coronéis, impunham seu poder controlando as 
eleições municipais por meio do voto de cabresto. 
Economia na República das Oligarquias 
 Café: principal produto de exportação do período. 
 
• Crescimento da produção mundial do produto → crise de 
superprodução → queda nos preços. 
• Convênio de Taubaté (1906): governos de São Paulo, 
Minas Gerais e Rio de Janeiro compram a safra, diminuindo a 
oferta e valorizando os preços → a medida onera os cofres 
públicos → aumento de impostos. 
Economia na República das Oligarquias 
 Exportação de açúcar, borracha e cacau. 
 
 Crescimento do setor industrial, com o desenvolvimento 
dos setores têxtil, de alimentos, bebidas, produção 
de calçados etc. → os estabelecimentos industriais 
concentravam-se no Rio de Janeiro e em São Paulo. 
 
 O trabalho nas fábricas: uso expressivo da mão de obra 
imigrante, infantil e feminina → longas jornadas de trabalho, 
baixos salários, ausência de leis trabalhistas. 
Urbanização e segmentação social 
 Final do século XIX e início do XX: modernização de várias 
cidades brasileiras, tendo Paris como modelo de urbanização 
→ criação de avenidas e novos bairros, expansão de serviços 
de esgoto, água encanada e transportes. 
 
 Centro do Rio de Janeiro: demolição de imóveis, desalojamento 
e deslocamento de várias famílias pobres para abrigos 
improvisados nas encostas dos morros e margens de rios → 
início do fenômeno hoje chamado favelização. 
 
 Novos padrões de higiene e beleza adotados pelas elites e as 
camadas médias, condições precárias de vida da população 
trabalhadora e dos excluídos do mercado de trabalho → 
expansão das áreas periféricas. 
Movimentos sociais no campo 
Aproximadamente 70% 
da população brasileira 
vivia no campo durante 
a Primeira República 
Os latifúndios e a 
concentração de renda 
foram mantidos no país 
Miséria, messianismo religioso, 
violência e banditismo social 
Movimentos sociais 
no campo 
Guerra de Canudos 
(1893-1897): série de 
combates entre o governo 
federal e a comunidade de 
Belo Monte (Bahia), liderada 
pelo beato Antônio 
Conselheiro 
Guerra do Contestado 
(1912-1916): combates 
entre soldados do Exército e 
as milícias armadas lideradas 
pelo monge José Maria na 
região do Contestado, entre 
Paraná e Santa Catarina 
Cangaço (1900-1940): 
bandos armados no 
sertão nordestino 
atacavam fazendas e 
estabelecimentos 
comerciais. O bando mais 
conhecido era o de 
Lampião 
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Contestado: seção de metralhadoras sob comando do 2o tenente Caetano José Munhoz 
(da Coluna Leste) entrincheirada em Iracema, Santa Catarina, 1915. 
Movimentos sociais no campo 
Movimentos sociais urbanos 
Movimentos urbanos 
Revolta da Vacina 
(Rio de Janeiro, 1904) 
Revolta da Chibata 
(Rio de Janeiro, 1910) 
Greve geral 
(São Paulo, 1917) 
Revolta contra a 
vacinação obrigatória 
de combate à varíola. 
A população enfrentou 
a polícia nas ruas 
Marinheiros, em sua 
maioria negros e 
mestiços, revoltam-se 
contra os castigos 
corporais na Marinha 
e exigem melhores 
condições de trabalho 
Mobilização operária por 
melhores condições de 
trabalho, aumento 
salarial e direitos 
trabalhistas, como 
jornada de 8 horas, 
direito de greve e de 
organização sindical 
Tenentismo 
Movimento de jovens oficiais do Exército combatendo o 
regime oligárquico e exigindo o voto secreto, o fim da 
corrupção e um governo forte e centralizado. 
 
 Principais ações tenentistas: 
Revolta dos 18 do Forte de Copacabana (1922) 
Revolta tenentista de São Paulo (1924) 
Coluna Prestes (1924-1927): marcha de 24 mil 
quilômetros para difundir as propostas tenentistas 
Revolta tenentista do Rio Grande do Sul (1923) 
Semana de Arte Moderna 
 Evento cultural realizado no Teatro Municipal de São Paulo 
(1922) → marco inaugural do modernismo, movimento de 
renovação cultural cuja proposta era conciliar a arte 
vanguardista europeia com a realidade social do Brasil e suas 
raízes culturais. 
 
 Ampla influência na literatura, nas artes plásticas e na música: 
 
• Mário e Oswald de Andrade (literatura). 
• Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Victor 
Brecheret (artes plásticas). 
• Guiomar Novais e Villa-Lobos (música). 
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A Primeira Guerra Mundial 
e a Revolução Russa 
Fatores da guerra 
Nacionalismo: 
 pan-eslavismo 
 pangermanismo 
 revanchismo francês 
Imperialismo: 
disputa por mercados 
entre as grandes 
potências 
Corrida 
armamentista: 
Alemanha, França e 
Grã-Bretanha 
Fatores da guerra 
Tríplice Aliança (1882): 
Alemanha, Áustria- 
-Hungria e Itália 
Política de alianças 
Tríplice Entente (1893): 
Grã-Bretanha, França 
e Rússia 
O estopim da guerra 
 O herdeiro do trono austro-húngaro, Francisco Ferdinando, 
é assassinado na Bósnia por nacionalistas sérvios que 
combatiam o domínio austríaco na região. 
 
 O Império Áustro-Húngaro declara guerra à Sérvia, após 
esta rejeitar um ultimato que exigia reparações. 
 
 Uma sequência de declarações de guerra espalha o conflito 
pela Europa. 
Fase inicial da guerra (1914-1915) 
 Avanços e recuos das forças em combate, associados ao 
desenvolvimento de tecnologia bélica com novos 
armamentos. 
 
 Ampliação e mudanças no sistema de alianças: 
 
• O Império Otomano e a Bulgária aliam-se à Alemanha 
e à Áustria-Hungria. 
• A Itália adere à Entente em 1915, após acordo com a 
Inglaterra que lhe assegurava as províncias de Trieste, 
Trentino e Ístria, ainda sob domínio austríaco. 
A guerra de trincheiras (1915-1918) 
 Trincheiras: imensas 
valas cavadas na terra, 
que abrigavam os 
soldados, protegidas 
por barricadas de sacos 
de areia. 
 
 Abril: entrada dos 
Estados Unidos na 
guerra, ao lado da 
Tríplice Entente. 
 
Dezembro: saída da 
Rússia, após a vitória da 
Revolução Bolchevique. 
 
Soldados alemães em trincheira durante a Primeira 
Guerra Mundial. 
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 Final do conflito em 1918, com a rendição da Alemanha. 
Desdobramentos da guerra 
 Destruição em massa: cerca de 10 milhões de mortos. 
 
 Fim da hegemonia europeia: crescimento dos Estados Unidos 
e da Rússia, futura União Soviética. 
 
 Os 14 Pontos de Wilson (1918) e a criação da Liga das 
Nações. 
 
 Desmembramento dos impérios Austro-Húngaro e Otomano 
e formação de novos estados. 
 
 Tratado de Versalhes (1919) → impõe à Alemanha severas 
punições: redução de sua força bélica; perda de territórios; 
indenização aos vencedores. 
O contexto da Rússia pré-revolucionária 
 Antes da revolução, 
o regime político da 
Rússia era uma 
reminiscência do 
Antigo Regime: 
uma monarquia 
absoluta ligada à 
Igreja Ortodoxa. 
O czar Nicolau II revisando a 
guarda do palácio antes da 
Revolução Russa, s.d. 
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O contexto da Rússia pré-revolucionária 
O contexto da Rússia pré-revolucionária 
Política Economia Sociedade 
Império czarista de 
Nicolau II, com caráter 
absolutista 
Basicamente agrícola 
com industrialização 
recente e restrita a 
poucos centros fabris 
 Clero ortodoxo e 
nobreza eram 
privilegiados 
 Burguesia incipiente 
e operariado 
explorado e carente 
de legislação 
 População 
predominantemente 
agrária: os 
camponeses 
estavam submetidos 
aos resquícios das 
práticas de servidão 
Oposição político-partidária 
 Partido Operário Social-Democrata Russo: de tendência 
marxista, foi o principal partido de oposição ao czarismo, 
dividindo-se em: 
 
• Bolcheviques (maioria): liderados por Lênin na defesa 
da revolução proletária e da mobilização popular contra 
o regime, dirigida por um partido centralizado e disciplinado, 
para implantar um Estado operário e socialista. 
• Mencheviques (minoria): liderados por Martov na defesa 
de uma oposição mais moderada contra o regime, que 
deveria passar por uma etapa liberal-burguesa, antes 
de implantar, gradualmente, o socialismo. 
 
 Outros grupos: socialistas-revolucionários e anarquistas. 
A Revolução de 1905 
 Operários e populares concentram-se diante do Palácio de 
Inverno com o objetivo de entregar uma carta de 
reivindicações ao czar. 
 
 Soldados do czar 
reprimem com violência 
a manifestação, deixando 
quase cem mortos: 
Domingo Sangrento. 
Manifestantes marcham por 
reformas sociais e políticas em 
São Petersburgo, durante a 
Revolução de 1905. 
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A Revolução de 1905 e seus resultados 
 Greves e rebeliões eclodem na Rússia em resposta ao 
Domingo Sangrento. 
 
 A repressão czarista resulta em várias mortes, prisões 
e exílios. 
 
 O czar convoca a Duma, assembleia de representantes 
do povo → maioria de nobres e burgueses. 
 
 Criação dos sovietes: conselhos populares formados por 
representantes dos operários, dos camponeses e dos soldados. 
A fase burguesa da revolução 
(fevereiro de 1917) 
 A crise revolucionária se aprofunda na Rússia: inflação 
galopante, desemprego, manifestações operárias, greves, 
derrotas das tropas russas nos campos de batalha. 
 
 Revolução de Fevereiro de 1917 
 
• Operários e populares ocupam o Palácio de Inverno. 
• Queda do czar. 
• Formação de um Governo Provisório, de maioria liberal. 
• Dualidade de poderes: soviete de Petrogrado versus 
Governo Provisório. 
• A Rússia continua na guerra → manifestações populares 
contra a guerra, por terra e pão. 
A fase burguesa da revolução 
(fevereiro de 1917) 
 Lenin volta do exílio e apresenta ao Partido Bolchevique as 
Teses de Abril: 
 
• Paz imediata. 
• Todo poder aos sovietes. 
• Dissolução do Governo Provisório. 
 
A fase bolchevique da revolução 
(outubro de 1917) 
Março a outubro: intensas mobilizações populares pela paz 
e por reformas políticas e econômicas na Rússia. 
 
 Lenin propõe ao Partido Bolchevique a derrubada do Governo 
Provisório e tomada do poder. 
 
 25 de outubro de 1917 (antigo calendário russo): o soviete 
de Petrogrado, sob a direção dos bolcheviques, toma o poder. 
 
 Principais medidas tomadas pelos bolcheviques: 
• Estatização das indústrias, das grandes propriedades rurais, 
das minas, do comércio exterior e do sistema financeiro. 
• Anulação dos títulos de nobreza. 
• Separação entre Igreja e Estado. 
• Igualdade e soberania dos povos da Rússia. 
• Liberdade de expressão, de imprensa e de greve. 
A fase bolchevique da revolução 
(outubro de 1917) 
De Lenin a Stalin 
Março de 1918: assinatura do Tratado de Brest-Litovsky 
entre Rússia e Alemanha → definiu as condições para a paz. 
 
 Guerra civil (1918-1921): o Exército Vermelho, liderado por 
Leon Trotski, vence as forças contrarrevolucionárias (Exército 
Branco + frente das potências capitalistas). 
 
 Comunismo de guerra: medidas severas para derrotar a 
contrarrevolução e salvar o Estado bolchevique → controle da 
produção e do consumo, confisco da produção agrícola etc. 
 
 1921: adoção da Nova Política Econômica (NEP): medidas 
capitalistas provisórias para estimular a economia, estagnada 
pela guerra civil. 
De Lenin a Stalin 
 1922: formação da União das Repúblicas Socialistas 
Soviéticas (URSS). 
 
 1924:morte de Lenin. 
 
 Após três anos de disputa política, Stalin vence Trotski. 
 
 1927-1953: ditadura stalinista → repressão política e 
modernização econômica, com os planos quinquenais. 
ANOTAÇÕES EM AULA 
Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes 
Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk 
Edição de texto: Maria Raquel Apolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves 
Preparação de texto:Mitsue Morrisawa 
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Editoras: Jaqueline Ogliari e Natália Coltri Fernandes 
Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin 
Editor de arte: Fabio Ventura 
Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini 
Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro, Guilherme Kroll e Valdeí Prazeres 
Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres 
 
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A crise dos anos 1920 
e a ascensão nazifascista 
Os Estados Unidos e a Europa 
nos anos 1920 
 Ao final da Primeira Guerra Mundial, em 1918, a Europa 
estava arrasada e carente de uma série de bens: gêneros 
alimentícios, medicamentos, têxteis, infraestrutura e bens 
de consumo em geral. 
 
 A realidade econômica europeia contrastava muito com a 
dos Estados Unidos, em franca expansão: 
 
• O país tornou-se o maior exportador de alimentos, bens 
de consumo, remédios e capitais para os países europeus 
durante e após a guerra. 
• A balança comercial norte-americana saltou de 435 
milhões de dólares durante a guerra para 3,5 bilhões 
de dólares após o conflito mundial. 
O American way of life 
 A euforia econômica permitiu o surgimento do chamado 
“estilo de vida norte-americano” → associava o sonho 
capitalista de liberdade e de felicidade com a sociedade 
de consumo. 
 
 O crescimento econômico permitiu grandes investimentos 
privados em diferentes setores econômicos: 
 
• Indústria automobilística → ter um automóvel era sinal 
de prosperidade. 
• Mecanização da agricultura. 
• Indústria de eletrodomésticos. 
• Indústria cultural e de entretenimento. 
• Publicidade e propaganda. 
• Bancos e, principalmente, na Bolsa de Valores de Nova York. 
O crash na Bolsa de Nova York 
 Em 1920, a Europa estava recuperada economicamente 
→ adotou uma postura comercial protecionista → elevou 
as taxas alfandegárias e dificultou a exportação de 
produtos dos Estados Unidos. 
 
 Os Estados Unidos começam a enfrentar uma crise de 
superprodução diante de um mercado consumidor em 
retração: massa trabalhadora empobrecida e excluída 
do american way of life. 
O crash na Bolsa de Nova York 
 O valor das ações na Bolsa de Nova York tornou-se duas 
vezes maior que o da produção → oferta de produtos maior 
que a procura, queda de preços, venda de ações. 
 
 Crash em 24 de outubro de 1929 → 16 milhões de títulos 
jogados no mercado sem ter pessoas interessadas em 
comprá-los. 
 
 Consequências: falências e desemprego em massa nos 
Estados Unidos, afetando a ordem liberal capitalista no 
mundo inteiro. 
O crash na Bolsa de Nova York 
Multidão em frente à Bolsa de Nova 
York, nos Estados Unidos, durante a 
quebra da Bolsa, em 1929. 
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Desempregados aguardam na fila da 
sopa, em Nova York, durante a Grande 
Depressão, c.1930. 
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O New Deal de Roosevelt 
 1932: vitória eleitoral do candidato do Partido Democrata, 
Franklin Delano Roosevelt, à presidência dos Estados Unidos: 
defensor do welfare state, o Estado de bem-estar social. 
 
 O New Deal (novo acordo) de Roosevelt: 
 
• Fundamentado nos princípios do economista inglês John 
Maynard Keynes → pregava intervenção do Estado na 
economia para promover o bem-estar social. 
• Combate ao desemprego e à superprodução; suspensão de 
créditos bancários; investimento em obras públicas; ajuste 
de preços e salários → crescimento do consumo. 
A Europa no entreguerras 
A Europa no entreguerras 
Cenário devastado pela 
Primeira Guerra Mundial: 
perdas populacionais e 
perturbações econômicas 
Lenta recuperação das 
economias mundiais, 
abaladas pela crise 
de 1929 
Condições favoráveis 
para o crescimento de 
partidos políticos 
extremistas, que se 
opunham à democracia 
liberal burguesa 
Partidos comunistas 
e socialistas 
Partidos nazifascistas 
e anticomunistas 
O nazifascismo 
 Doutrina político-ideológica, antidemocrática e anticomunista, 
adotada pelos governos de Hitler (Alemanha) e de Mussolini 
(Itália) no período do entreguerras: 
 
• Totalitarismo: concentração de poder na figura do governante, 
que personifica o próprio Estado → regime de partido único. 
• Nacionalismo exacerbado: camuflando as diferenças 
de classe. 
• Antiliberalismo: opõe-se às democracias. 
• Anticomunismo: apoiado pelo grande capital e pela classe 
média, via o comunismo como uma ameaça aos interesses 
burgueses. 
• Militarismo: disciplina e expansionismo territorial. 
A Itália fascista: um estado corporativo 
 Itália no pós-guerra: retração econômica, desemprego, 
greves e ínfimas recompensas territoriais pelo apoio aos 
Aliados na guerra → forte sentimento revanchista. 
 
 Crescimento do Partido Comunista e reação burguesa → o 
Partido Nacional Fascista passou de 20 mil filiados em 1919 
para 300 mil em 1921. 
 
Marcha sobre Roma em 1922: grande passeata fascista, 
liderada por Benito Mussolini, para intimidar o rei da Itália → 
Mussolini é chamado para organizar um novo governo e 
torna-se um ditador. 
 
 Estado corporativo: leis da Carta del Lavoro → disciplina 
o trabalho criando corporações formadas por empregados 
e patrões submetidas ao Estado, que se fortalecia. 
A ascensão do nazismo na Alemanha 
 Em 1923 Hitler fracassa na tentativa de derrubar o governo. 
 
 Efeitos da crise de 1929 no país → desemprego em alta: 
1 milhão em 1929 para 6 milhões em 1931. 
 
 Vitória do Partido Nazista nas eleições parlamentares de 
1932: de 107 deputados em 1930 para 230 em 1932. 
 
 Em janeiro de 1933 Hitler é nomeado chanceler pelo 
presidente Hindenburg. 
 Em fevereiro de 1933 um incêndio no prédio do Reichstag 
(Parlamento alemão), preparado pelos nazistas, é atribuído 
aos comunistas. 
 
 Em 1933 Hitler proclamou o Terceiro Reich, o Terceiro 
Império Alemão. 
 
 Com a morte de Hindenburg em 1934, Hitler proclamou-se 
Führer (líder), senhor absoluto da Alemanha. 
A ascensão do nazismo na Alemanha 
O regime nazista 
 Dissolve o Parlamento e elimina todos os partidos, tolerando 
apenas o Partido Nazista. 
 
 Suprime todas as organizações sindicais. 
 
 Cria campos de concentração e campos de extermínio. 
 
 Desenvolve um programa acelerado de rearmamento da 
Alemanha, visando à expansão territorial para a conquista 
do “espaço vital”. 
O regime nazista 
 Controle severo da imprensa, da cultura e da educação, que 
se tornaram veículos de propaganda do regime. 
 
 Por meio da Gestapo (polícia secreta) e da SS (Tropas de 
Segurança), aplicou o terror contra os adversários do regime. 
 
 Perseguição violenta aos judeus, comunistas e democratas: 
considerados inimigos da Alemanha. 
Outras ditaduras 
 Salazarismo, em Portugal: 
 
• Em 1932 Antônio de Oliveira Salazar é nomeado primeiro- 
-ministro → outorga uma Constituição, iniciando um 
governo fascista denominado Estado Novo. 
 
 Franquismo, na Espanha: 
 
• Grupos fascistas (nacionalistas, monarquistas e militares 
golpistas) derrotados nas eleições de 1936, em confronto 
com republicanos (frente antifascista). 
• Guerra Civil Espanhola (1936-1939): falangistas 
(nacionalistas) contra republicanos. 
• 1939 → vitória dos nacionalistas (pró-fascistas) e início da 
ditadura, do general Franco, que se estende até 1975. 
Outras ditaduras 
Rifles são distribuídospara as forças republicanas durante a Guerra Civil 
Espanhola, em Barcelona, c. 1937. 
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A Segunda Guerra 
Mundial 
O contexto europeu no entreguerras 
(1919-1939) 
 Descrença nas democracias liberais, agravada pela 
crise de 1929. 
 
 Instabilidade política e econômica e elevado desemprego. 
 
 Crescimento da polarização ideológica entre comunismo 
e fascismo. 
 
 Consolidação e modernização do Estado socialista soviético. 
 
 Recrudescimento do nacionalismo e do revanchismo entre 
as potências europeias. 
 Ascensão de regimes totalitários: nazifascismo na 
Itália e na Alemanha. 
 
 Alemanha nos anos 1930: 
remilitarização e recuperação 
econômica. 
 
 Liga das Nações: medidas 
paliativas e, quase sempre, 
fracassadas em garantir a paz 
mundial e impedir a militarização 
da Alemanha. 
O contexto europeu no entreguerras 
(1919-1939) 
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Os membros da Balilla, movimento da 
juventude fascista da Itália, cumprimentam 
Benito Mussolini após seu retorno da 
Grã-Bretanha, janeiro de 1939. 
Antecedentes da guerra 
 1936: Hitler retoma a Renânia, região alemã desmilitarizada 
pelo Tratado de Versalhes. 
 
 1937: Alemanha, Itália e Japão formam o Eixo Roma- 
-Berlim-Tóquio, uma aliança militar anticomunista. 
 
 1938: a Alemanha anexa a Áustria (Anschluss), reivindica os 
Sudetos (oeste da Tchecoslováquia) e a Itália ameaça a Albânia. 
 
 Política de apaziguamento: França e Grã-Bretanha toleram 
o expansionismo alemão, italiano e japonês. 
 
Antecedentes da guerra 
 Conferência de Munique: Grã-Bretanha e França cedem 
à vontade de Hitler e permitem a anexação dos Sudetos. 
 
 Pacto Germânico-Soviético ou Pacto de não agressão 
(1939) → Alemanha e União Soviética acertam a 
neutralidade soviética no caso de uma guerra da Alemanha 
contra França e Grã-Bretanha e uma futura divisão da 
Polônia entre os dois países. 
O início da guerra e a Blitzkrieg 
 1o de setembro de 1939: a Alemanha invade a Polônia. 
 
 3 de setembro de 1939: Grã-Bretanha e França declaram 
guerra à Alemanha → inicia-se a Segunda Guerra Mundial. 
 
 Blitzkrieg (guerra relâmpago): ataques rápidos e 
devastadores com o uso de tanques blindados e aviões, 
garantiram a rápida ocupação da Polônia. 
 
 O domínio alemão na Polônia acirrou o antissemitismo 
nazista, já que a população judaica nesse país era 
muito grande. 
O antissemitismo 
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Mulheres judias com a cabeça raspada em Auschwitz, na Polônia, junho de 1944. 
Judeus e outros grupos discriminados (eslavos, deficientes físicos, ciganos, comunistas 
etc.) eram segregados em campos de concentração ou em campos de extermínio. 
A primeira etapa da guerra 
(1939-maio de 1941) 
 Em 1940, a Alemanha inicia a conquista da Europa 
ocidental e ocupa Dinamarca, Noruega, Holanda, 
Bélgica e França. 
 
 Julho a outubro de 1940: a Grã-Bretanha, por meio da 
Real Força Aérea britânica (RAF), consegue deter a 
aviação alemã (Luftwaffe), após sucessivos ataques 
aéreos à capital inglesa. 
 
 Início de 1941: as forças nazistas ocupam a Romênia, 
a Bulgária, a Iugoslávia e a Grécia. 
A entrada da União Soviética 
e dos Estados Unidos na guerra 
 Junho de 1941: as forças nazistas põem em prática 
a Operação Barbarrosa, iniciando a invasão da 
União Soviética. 
 
 7 de dezembro de 1941: o Japão ataca a base militar 
dos Estados Unidos em Pearl Harbor, no Havaí, para 
garantir sua hegemonia no Pacífico. 
 
 Os Estados Unidos declaram guerra ao Japão e passam 
a integrar o bloco dos Aliados, juntamente com a União 
Soviética e a Grã-Bretanha. 
A guerra no Pacífico 
O encouraçado USS Arizona afunda em Pearl Harbor depois de ser 
bombardeado por aviões japoneses, em 7 de dezembro de 1941. 
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O recuo do Eixo 
Batalha de 
El Alamein 
(final de 1942): 
início da derrocada 
nazista no norte 
da África 
A guerra começa a se 
tornar favorável 
aos Aliados 
O recuo do Eixo 
Batalha de Stalingrado 
(1942-1943): o Exército 
Vermelho soviético 
consegue deter o avanço 
nazista em Stalingrado 
Batalha de Midway 
(1942): os Estados 
Unidos derrotam os 
japoneses, vitória que 
marcou a virada da 
guerra no Pacífico 
Queda de Mussolini 
(julho de 1943): os 
Aliados desembarcam 
na Sicília e expulsam o 
ditador italiano do poder 
O fim da guerra na Europa e no Pacífico 
 Na Europa 
 
Dia D (6 de junho de 1944): tropas norte-mericanas, 
canadenses e inglesas desembarcam na Normandia, 
aniquilam as forças alemãs e libertam a França. 
 
 União Soviética: a partir de 1944 liberta sucessivamente 
os países do Leste europeu ocupados pela Alemanha e 
avança em direção a Berlim. 
 
 Abril/maio de 1945: os soviéticos tomam Berlim, Hitler e 
sua companheira se suicidam → a Alemanha assina a 
rendição. 
O fim da guerra na Europa e no Pacífico 
No Pacífico 
 
 O Japão segue em guerra recorrendo aos Kamikases 
(pilotos suicidas). 
 
 Agosto de 1945: lançamento da bomba atômica sobre as 
cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki → rendição do 
Japão no mês seguinte. 
O mundo no pós-Segunda Guerra Mundial 
 Devastação de grande parte da Europa e do Japão. 
 
 Cerca de 50 milhões de mortos. 
 
 Redemocratização dos Estados nazifascistas derrotados 
na guerra. 
 
 Consolidação da supremacia mundial dos Estados Unidos 
e da União Soviética e início da Guerra Fria. 
O mundo no pós-Segunda Guerra Mundial 
Conferências 
Conferência de Yalta 
(fevereiro de 1945): 
estabeleceu-se a divisão do 
mundo em áreas de 
influência norte-americana 
e soviética e discutiu-se a 
criação da Organização 
das Nações 
Unidas (ONU) 
Conferência de São 
Francisco (junho de 
1945): debate sobre os 
princípios da Carta das 
Nações Unidas 
Conferência de Potsdam 
(agosto de 1945): os 
Aliados decidiram o futuro da 
Alemanha e de Berlim, que 
foram divididas entre os 
países vencedores 
 
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A Era Vargas 
(1930-1945) 
 Nas eleições de 1930, o presidente Washington Luís 
rompe com a política do café com leite e, em vez de 
apoiar o candidato de Minas Gerais, apoia Júlio Prestes, 
outro paulista. 
 
 Políticos de Minas Gerais se unem ao Rio Grande do Sul, 
à Paraíba e à oposição de outros estados e formam a 
Aliança Liberal → lançam a candidatura de Getúlio 
Vargas para presidente e do paraibano João Pessoa para 
vice-presidente. 
A Revolução de 1930 
A Revolução de 1930 
 Derrotada nas eleições, a Aliança Liberal, com o apoio 
do movimento tenentista, derruba o governo de 
Washington Luís → levante conhecido como Revolução 
de 1930. 
 
 A Revolução representou o fim da hegemonia política da 
oligarquia cafeeira paulista → garantiu nova composição 
de forças políticas no Estado brasileiro: tenentes, 
burguesia industrial e financeira, representantes da classe 
média e trabalhadores urbanos. 
O governo provisório de Vargas 
(1930-1934) 
O governo provisório 
de Vargas (1930-1934) 
Dissolução do 
Legislativo nas 
instâncias 
federal, estadual 
e municipal 
Acúmulo dos 
poderes Executivo e 
Legislativo nas 
mãos de Vargas → 
centralismo político 
 
Substituição dos antigos 
presidentes de estado 
por Interventores, 
muitos deles militares 
 
Criação do 
Ministério do 
Trabalho (1930) 
 
São Paulo e o movimento 
constitucionalista de 1932 
 A nomeação de um interventor para o governo do estado 
de São Paulo agravou o descontentamento causado pela 
crise na economia cafeeira. 
 
 O Partido Democrático de São Paulo, aliado ao Partido 
Republicano Paulista, exige o fim do Governo Provisório 
e a convocação de uma Assembleia Constituinte. 
 
 Confrontos de rua entre manifestantes e a polícia no dia 
23 de maio de 1932 ocasionaram a morte de quatro 
estudantes (MMDC). 
São Paulo e o movimento 
constitucionalista de 1932 
 Inicia-se a revolta, em 9 de julho de 1932, que dura três 
meses → vários trabalhadores são recrutados para lutar 
contra as tropas governistas. 
 
 A revolta é contida em outubro de 1932 → com a derrota 
militar de São Paulo, Vargas convoca a Assembleia 
Constituinte. 
 
Soldados paulistas prepararam granada durante o movimento 
constitucionalista de 1932. 
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São Paulo e o movimento 
constitucionalista de 1932 
O Governo Constitucional de Vargas 
(1934-1937) 
Foi promulgada uma nova Constituição, 
que mesclava características liberais, 
autoritárias e corporativas 
(16 de julho de 1934) 
 
O governo 
constitucional de 
Vargas (1934-1937) 
 
Manutenção dos 
três poderes 
(Executivo, 
Legislativo e 
Judiciário), com a 
extinção do cargo 
de vice-presidente 
e o fortalecimento 
do Executivo 
Reconheceu 
direitos 
trabalhistas: 
salário mínimo, 
jornada diária 
de 8 horas de 
trabalho, férias 
anuais 
remuneradas 
etc. 
 
 
Estabeleceu o 
ensino primário 
gratuito 
e obrigatório 
Criação da 
Justiça 
Eleitoral para 
combater a 
fraude 
nas eleições 
Definiu o mandato 
presidencial de 
quatro anos e 
garantiu o voto 
direto e secreto a 
todos os brasileiros 
com mais de 18 
anos, com exceção 
dos analfabetos, 
mendigos, soldados 
e padres 
Fascistas e comunistas na Era Vargas 
 Ação Integralista Brasileira (AIB) 
 
• Era liderada por Plínio Salgado. 
• Tinha ideal fascista. 
• Defendia uma ditadura de partido único apoiada 
pelo grande capital rural e urbano, forças armadas 
e Igreja Católica. 
 
 Aliança Nacional Libertadora (ANL) 
 
• Era liderada por Luís Carlos Prestes. 
• Tinha apoio dos operários, da classe média, dos 
intelectuais e de parte do movimento tenentista. 
• Condenava o fascismo, o imperialismo e a concentração 
fundiária do país. 
• Foi colocada na ilegalidade pela Lei de Segurança Nacional 
de 1935. 
Fascistas e comunistas na Era Vargas 
 Integrantes da ANL de Natal, Recife e Rio de Janeiro 
promovem um levante contra o governo de Vargas, 
que ficou conhecido pejorativamente como a 
Intentona Comunista. 
 
 O governo federal reprime violentamente o movimento. 
 Setembro de 1937 → divulgação da existência de um plano 
comunista contra Vargas, o Plano Cohen, com a suposta 
identidade de um militante judeu comunista. 
 
 O documento forjado serviu de pretexto para Vargas dar um 
golpe de Estado em novembro de 1937 e estabelecer o 
Estado Novo → início da ditadura varguista. 
 
Medidas adotadas pelo novo regime: 
 
• Dissolução do Congresso Nacional. 
• Uma nova Constituição é outorgada ao país, concentrando 
amplos poderes nas mãos do Executivo. 
• Estabelece a pena de morte e suspende os direitos individuais. 
• Elimina o direito de greve, fecha os partidos políticos e subordina 
os poderes Legislativo e Judiciário ao Executivo. 
O golpe de Estado em 1937 
Estrutura do Estado Novo 
 Vargas cria uma nova estrutura estatal para fortalecer 
o regime: 
 
• Departamento Administrativo do Serviço Público 
(Dasp): criado para melhorar a eficiência do serviço 
público. 
• Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP): 
cuidava da propaganda do governo, censurava e 
controlava os meios de comunicação. 
• Departamento de Ordem Política e Social (Dops): 
criado com o objetivo de combater e reprimir 
os opositores. 
 O Brasil viveu uma intensa vida cultural no governo Vargas: 
 
• Criação da Hora do Brasil, programa radiofônico oficial 
transmitido diariamente. 
• Programas de auditório, musicais e novelas no rádio. 
• Instituto Nacional do Cinema Educativo (INC): exigia a 
apresentação de pelo menos um filme nacional por ano 
nas salas de cinema. 
• Valorização de obras de arte e da literatura com 
temáticas nacionais. 
Cultura no Estado Novo 
O Brasil e a Segunda Guerra Mundial 
 O Brasil se mantém neutro no início da guerra → o objetivo da 
neutralidade era obter recursos para a construção de indústrias 
de base no Brasil. 
 1941: os Estados Unidos financiam a construção da siderúrgica 
de Volta Redonda. 
 Em 1942, submarinos, supostamente alemães, afundam navios 
brasileiros. 
 Brasil entra no conflito e envia homens da Força 
Expedicionária Brasileira (FEB) e da Força Aérea 
Brasileira (FAB) para combater na Itália. 
 Instalação de bases militares dos aliados em Belém, Natal, 
Salvador e Recife. 
 Vitórias da FEB e FAB no norte da Itália, com 451 mortes. 
O fim do Estado Novo 
 A vitória aliada na guerra e a derrota nazifascista impulsionaram 
a luta pela democracia no Brasil. 
 
 As pressões por democracia levam o governo a autorizar a 
formação de partidos políticos: 
 
• PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), PSD (Partido Social 
Democrático), UDN (União Democrática Nacional) e PCB 
(Partido Comunista do Brasil), que saiu da clandestinidade. 
 
 Surge o movimento queremista, que defendia a manutenção 
de Vargas no poder. 
 
O fim do Estado Novo 
 Pressionado pela oposição e pelos militares, Vargas renuncia 
em outubro de 1945. 
 
 Dezembro de 1945: nas eleições gerais, o candidato Eurico 
Gaspar Dutra, da coligação PSD-PTB, é eleito presidente da 
república. 
ANOTAÇÕES EM AULA 
Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes 
Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk 
Edição de texto: Maria RaquelApolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves 
Preparação de texto: Mitsue Morrisawa 
Coordenação de produção: Maria José Tanbellini 
Iconografia: Aline Reis Chiarelli, Leonardo de Sousa Klein e Daniela Baraúna 
 
EDITORA MODERNA 
Diretoria de Tecnologia Educacional 
Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida 
Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio 
Editoras: Jaqueline Ogliari e Natália Coltri Fernandes 
Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin 
Editor de arte: Fabio Ventura 
Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini 
Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro, Guilherme Kroll e Valdeí Prazeres 
Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres 
 
© Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 
Todos os direitos reservados. 
 
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São Paulo – SP – Brasil – CEP: 03303-904 
Vendas e atendimento: Tel. (0__11) 2602-5510 
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