Buscar

MT2-Problema4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Anne Karolyne Morato – P3 
 
Tutoria 
 
Compreender o TDAH: 
Definição: 
→ O Transtorno de déficit de atenção com 
hiperatividade (TDAH) é uma síndrome 
neurocomportamental que se 
caracteriza pela presença persistente de: 
 Desatenção, hiperatividade e 
impulsividade. 
→ É o transtorno do 
neurodesenvolvimento mais frequente 
na infância, constituindo uma das 
principais causas que levam crianças 
escolares a uma consulta neuropediatria. 
→ DDA – distúrbio do déficit de atenção. 
 
Neurobiologia: 
→ O transtorno é “causado” por um 
conjunto de aspectos biológicos, 
genéticos e cerebrais. Assim, os dados 
que fundamentam esta ideia vêm das 
pesquisas neurologias, a partir de 
tecnologias de imagem cerebral e 
estudos de biologia molecular. Com os 
resultados destes estudos foi possível 
demonstrar que o diagnóstico do TDAH 
é real, porque é visível biologicamente 
uma condição maligna. 
→ A teoria cientifica atual defende que no 
TDAH existe uma disfunção da 
neurotransmissão dopaminérgica na área 
frontal (pré-frontal, frontal motora, giro 
cíngulo); regiões subcorticais (estriado, 
tálamo mediodorsal) e a região límbica 
cerebral (núcleo acumbens, amigdala e 
hipocampo). Alguns trabalhos indicam 
uma evidente alteração destas regiões 
cerebrais resultando na impulsividade do 
paciente. Além disso, pesquisas recentes 
apontam que também ocorre a 
participação de sistemas 
noradrenérgicos nos indivíduos com 
TDAH. 
→ Especificamente, as insuficiências nos 
circuitos do córtex pré-frontal e 
amígdala, a partir da neurotransmissão 
das catecolaminas, resultam nos sintomas 
de esquecimento, distratibilidade, 
impulsividade e desorganização. 
→ Nos estudos utilizando imagens de 
ressonância magnética (MRI), 
demonstrou-se a diminuição de atividade 
neural na região frontal, córtex cingular 
anterior e nos gânglios da base de 
pacientes com TDAH. 
 
 
Mt2 – TDAH 
 
 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
→ A primeira região do cérebro afetada é 
o Sistema Atencional Anterior (região 
frontal – córtex pré-frontal, cingulado 
anterior – gânglios da base e corpo 
estriado), dependentes da dopamina. 
→ A segunda região alterada é o Sistema 
Atencional Posterior (tálamo e lobo 
parietal), cujo neurotransmissor relevante 
é a norepinefrina. 
 
 
 
→ Os neurotransmissores dopamina e 
norepinefrina exercem funções 
importantes na atenção e concentração, 
além de funções cognitivas como 
motivação, interesse e aprendizado de 
tarefas. 
→ As vias noradrenérgicas pré-frontais são 
conhecidas pela função de manutenção 
do foco atentivo e também da 
motivação/interesse. 
→ A via de projeção dopaminérgica 
mesocrotical atua em funções cognitivas 
como a fluência verbal, aprendizado, 
vigilância durante funções executivas e 
manutenção da atenção e concentração. 
→ Embora a dopamina e norepinefrina 
sejam os principais neurotransmissores 
estudados na fisiopatologia do TDAH, 
outras vias estão envolvidas na disfunção 
inerente ao transtorno, como aquelas da 
serotonina e acetilcolina, opioides e 
glutamato, levando a prejuízos na função 
executiva, memoria operativa, regulação 
emocional e processamento de 
recompensas. 
→ O estudo da fisiopatologia do TDAH 
auxilia na determinação dos fármacos 
que podem auxiliar no transtorno, os 
quais atuam aumentando a produção 
dos neurotransmissores envolvidos, 
inibindo as enzimas que os degradam ou 
exercendo o papel de agonistas nos 
receptores dos neurotransmissores 
implicados. 
 
Tipos: 
→ O DSM-IV divide o TDAH em 3 tipos: 
 TDAH com predomínio de sintomas 
de desatenção; 
• Quando os critérios de 
desatenção são preenchidos, 
sem preencher os de 
hiperatividade/impulsividade. 
 TDAH com predomínio de sintomas 
de hiperatividade/impulsividade; 
• Quando os critérios de 
hiperatividade/impulsividade são 
preenchidos sem preencher os 
de desatenção. 
 TDAH combinado. 
• Quando preenche os critérios 
para desatenção e 
hiperatividade/impulsividade. 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
→ O tipo com predomínio de sintomas de 
desatenção é mais frequente no sexo 
feminino e parece apresentar, 
conjuntamente com o tipo combinado, 
uma taxa mais elevada de prejuízo 
acadêmico. 
→ As crianças com TDAH com predomínio 
de sintomas de 
hiperatividade/impulsividade são, por 
outro lado, mais agressivas e impulsivas 
do que aquelas com os outros dois tipos 
e tendem a apresentar altas taxas de 
impopularidade e rejeição pelos colegas. 
→ O tipo combinado apresenta um maior 
prejuízo no funcionamento global 
quando comparado aos outros dois tipos. 
 
Graus: 
→ Leve: 
 Quando apresenta poucos ou 
nenhum sintoma além dos 
necessários para o diagnostico e 
tenha apenas pequenos prejuízos no 
âmbito social ou 
acadêmico/profissional. 
→ Moderado: 
 Quando os sintomas não se 
encaixam nem em leve e nem em 
grave. 
→ Grave: 
 Quando apresenta muitos sintomas 
além dos necessários para o 
diagnostico ou apresenta sintomas 
graves, que resulte em grande 
prejuízo nas relações sociais ou na 
função acadêmica/profissional. 
Quadro clínico: 
→ Caracterizado por sintomas de 
desatenção, hiperatividade e 
impulsividade, que podem ocorrer em 
combinação ou isoladamente. 
→ Os primeiros sinais podem já ser 
detectados na fase pré-escolar, como 
agitação importante, acidentes repetidos, 
dificuldade em permanecer atento a 
atividades mesmo por períodos curtos. 
→ Na idade escolar, os sintomas de 
desatenção manifestam-se 
principalmente como “sonhar acordado”, 
distratibilidade e dificuldade em manter o 
foco atencional em uma tarefa. Sintomas 
de hiperatividade e impulsividade 
manifestam-se como inquietude, parecer 
estar “a mil” ou “a todo vapor”, fala 
excessiva, dificuldade de esperar a vez, 
respostas precipitadas, entre outros. 
→ Na adolescência e na idade adulta, as 
dificuldades atencionais podem 
permanecer e os prejuízos na 
organização e no planejamento 
progressivamente tornam-se 
proeminentes, refletidos, por exemplo, 
em dificuldade de executar tarefas 
seguindo prazos, procrastinação, atrasos 
frequentes, desorganização e 
esquecimento de pertences. A 
hiperatividade pode ser expressa por 
dificuldade de relaxar e uma sensação 
incomoda de inquietude. Dificuldade de 
aguardar a vez e de controle de 
impulsos revelam-se em situações como 
filas, trânsito, discussões com familiares 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
ou colegas de trabalho e, eventualmente, 
no comportamento alimentar compulsivo 
e no uso de substancias. 
→ A apresentação dos sintomas e 
prejuízos associados ao transtorno 
variam de acordo com a etapa de 
desenvolvimento do indivíduo. 
→ Os sintomas de hiperatividade e 
impulsividade tendem a ser mais 
evidentes nas fases precoces do 
desenvolvimento, enquanto a 
desatenção torna-se mais evidentes na 
fase escolar e tende a permanecer mais 
estável ao longo do tempo, 
eventualmente piorando em períodos de 
maior demanda cognitiva. 
 
Conhecer o diagnóstico e 
tratamento do TDAH: 
Diagnostico: 
→ O diagnóstico é fundamentalmente 
clinico e considera os critérios 
diagnósticos explicitados na 5ª edição do 
DSM-V (Manual Diagnostico e Estatístico 
dos Transtornos Mentais da Associação 
Americana de Psiquiatria). 
→ O diagnostico será fortalecido se o 
paciente apresentar pelo menos 6 dos 9 
critérios relativos à desatenção e/ou no 
mínimo 6 dos 9 critérios relativos à 
hiperatividade. 
→ Ademais, o diagnostico só deve ser 
definido se os sintomas estiverem 
presentes há no mínimo 6 meses, em 
um grau que seja inconsistente com o 
nível de desenvolvimento e que tenha 
impacto negativo diretamente nas 
atividades sociais e 
acadêmicas/profissionais: 
OBS: para indivíduos com mais de 17 anos, 
pelo menos 5 sintomas são necessários. 
 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
Exames complementares: 
→ Eletroencefalograma (EEG); 
→ Exames de neuroimagem como –tomografia computadorizada ou 
ressonância magnética do crânio, 
tomografia computadorizada com 
emissão de fótons únicos (SPECT); 
→ Ensaios laboratoriais ou testes genéticos 
(não necessariamente integram a 
investigação diagnostica do paciente 
suspeito de TDAH). 
→ O diagnostico do TDAH é 
eminentemente clinico e não exige 
exames laboratoriais ou de imagem. 
 
Tratamento: 
→ O TDAH deve ser entendido como um 
transtorno crônico que não possui 
terapia curativa. Desse modo, o objetivo 
do tratamento é modificar o 
comportamento e reorganizar o 
indivíduo, a fim de promover um 
desempenho funcional satisfatório em 
todos os ambientes. 
→ O tratamento é multiprofissional e 
multifatorial, e deve englobar: 
 Orientação aos pais e paciente. 
• : Os responsáveis devem ser 
esclarecidos quanto ao transtorno, 
a fim de poderem ajudar seus 
filhos, proporcionando 
modificações do meio, estímulo 
às modificações de 
comportamento e 
desenvolvimento de habilidades 
diversas. 
 Participação da escola. 
• O TDAH não é um transtorno 
específico do aprendizado, mas 
seus principais sintomas têm um 
grande impacto no rendimento 
acadêmico e profissional. O 
ajustamento acadêmico é 
essencial. 
 Atendimento psicoterápico. 
• A terapia cognitivo-
comportamental é pilar essencial 
do tratamento, pois atua na 
modificação do comportamento 
do indivíduo, na identificação das 
dificuldades pessoais e no 
desenvolvimento de habilidades 
acadêmicas e sociais. 
→ Terapia medicamentosa: 
 O tratamento de primeira linha 
consiste nos fármacos 
psicoestimulantes, que podem ser 
prescritos a partir de 6 anos de 
idade. 
 Eles diminuem a recaptação pré-
sináptica das catecolaminas, elevando 
seus níveis na fenda sináptica. Desse 
modo, diminuem a impulsividade e a 
atividade motora, melhorando a 
memória recente e o desempenho 
acadêmico e social e propiciando 
melhores condições para as 
intervenções terapêuticas. 
 
 
 
 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
→ Para crianças em idade pré-escolar com 
sintomas leves ou prejuízo funcional 
restrito a um ambiente, é recomendada 
como primeira linha, por diversas 
diretrizes clinicas de tratamento, a 
terapia comportamental dirigida aos pais 
(treinamento parental) e/ou professores, 
seguida da prescrição de estimulante 
caso as intervenções comportamentais 
não produzam melhora e os sintomas 
continuem a causar prejuízo funcional. 
Quando o tratamento comportamental 
não estiver disponível, devem ser 
pesados os riscos e os benefícios de se 
iniciar o tratamento medicamentoso 
nessa idade, considerando a importância 
do diagnóstico e tratamento do TDAH 
precocemente. 
→ Para crianças em idade escolar (6-11 anos) 
e adolescentes (12-18 anos), recomenda-
se tratamento medicamentosos e/ou 
tratamento comportamental, 
preferencialmente as duas opções em 
combinação, sobretudo na presença de 
múltiplas comorbidades. 
→ Os medicamentos de primeira escolha 
para o tratamento do TDAH são os 
estimulantes, bastante estudados e já 
utilizados há várias décadas. 
→ Os estimulantes são medicações 
estruturalmente semelhantes as 
catecolaminas e potencializam a 
transmissão dopaminérgica e 
noradrenergica. 
→ As medicações estimulantes disponíveis 
no Brasil são o metilfenidato e a 
lisdexanfetamina, cuja eficácia já foi 
demonstrada em inúmeros ensaios 
clínicos e metanálises. Os efeitos 
adversos mais comuns são a redução 
do apetite, alterações do sono, dor 
abdominal, cefaleia e alterações de 
humor. 
→ Como alternativa aos medicamentos 
estimulantes, medicamentos não 
estimulantes também podem ser 
utilizados no tratamento do TDAH. 
Sendo eles: antidepressivos tricíclicos 
(ex.: imipramina), antomoxetina, 
bupripiona, guanfacina e clonidina. Porém 
com efeito menos pronunciado que 
medicamentos estimulantes, sendo a 
antomoxetina com eficácia superior as 
outras opções. 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
 
Conhecer outros transtornos de 
conduta e aprendizagem 
relacionados ao TDAH: 
→ É muito comum que o TDAH esteja 
associado a outros distúrbios. Crianças 
com TDAH podem apresentar 
transtornos de conduta, de 
aprendizagem, depressão e ansiedade. 
 
Transtorno opositor desafiante 
(TOD): 
→ Em algum momento, toda criança vai 
resistir, fazer birra ou ser agressiva. 
 
Transtorno de conduta: 
→ Pode se manifestar como um padrão 
comportamental de agressão e violações 
graves de regras e normas sociais em 
casa, na escola ou em outros ambientes. 
→ É um dos transtornos psiquiátricos mais 
frequentes na infância e um dos maiores 
motivos de encaminhamento ao 
psiquiatra infantil. 
→ É mais frequente no sexo masculino. 
→ De acordo com o DSM-IV, o transtorno 
de conduta é um padrão repetitivo e 
persistente de comportamento no qual 
são violados os direitos básicos dos 
outros ou normas ou regras sociais 
importantes apropriados a idade. 
→ Na base do transtorno da conduta está a 
tendência permanente para apresentar 
comportamentos que incomodam e 
perturbam, além do envolvimento em 
atividades perigosas e até mesmo ilegais. 
Esses jovens não aparentam sofrimento 
psíquico ou constrangimento com as 
próprias atitudes e não se importam em 
ferir os sentimentos das pessoas ou 
desrespeitar seus direitos. Portanto, seu 
comportamento apresenta maior 
impacto nos outros do que em si 
mesmo. Os comportamentos anti-sociais 
tendem a persistir, parecendo faltar a 
capacidade de aprender com as 
consequências negativas dos próprios 
atos. 
→ O quadro clínico do transtorno da 
conduta é caracterizado por 
comportamento anti-social persistente 
com violação de normas sociais ou 
direitos individuais. 
→ O transtorno da conduta está 
freqüentemente associado a TDAH 
(43% dos casos) e a transtornos das 
emoções (ansiedade, depressão, 
obsessão-compulsão; 33% dos casos). A 
comorbidade com o TDAH é mais 
comum na infância, envolvendo 
principalmente os meninos, enquanto a 
comorbidade com ansiedade e 
depressão é mais comum na 
adolescência, envolvendo principalmente 
as meninas após a puberdade. 
 
Transtorno de aprendizagem: 
→ Tem uma clara dificuldade em uma ou 
mais áreas do conhecimento, mesmo 
quando sua inteligência não é afetada. 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
→ Transtornos, dificuldades ou problemas 
de aprendizagem são desordens que 
dificultam o ritmo de aprendizado de 
uma pessoa. Esses problemas podem 
ser detectados a partir dos cinco anos 
de idade e necessitam de 
acompanhamento de psicopedagogos, 
psicólogos e, em alguns casos, 
fonoaudiólogos. Existem tratamentos que 
diminuem o grau dos transtornos de 
aprendizagem ao longo dos anos. 
→ Importante ressaltar que as crianças 
podem apresentar certas dificuldades de 
aprendizagem, que podem estar 
relacionadas a outros fatores, como 
problemas na família, problemas de 
relacionamento com professores ou 
colegas, entre outros. Os transtornos de 
aprendizagem se configuram como uma 
desordem acentuada que interfere no 
modo de adquirir conhecimentos. Confira 
os tipos mais comuns de transtornos de 
aprendizagem: 
→ Dislexia; 
 A principal característica da dislexia é 
a dificuldade em ler e escrever. 
Pessoas com dislexia apresentam 
atrasos para o aprendizado da leitura 
e da fala, problemas para memorizar 
palavras, regras ortográficas e 
conceitos, dispersão e falta de 
atenção. A dislexia é um problema 
crônico, com origem no cérebro, 
coluna vertebral e nervos 
(neurobiológica). 
 
 
→ Discalculia; 
 Dificuldades para compreender e 
assimilar regras, conceitos e 
operações matemáticas. Portadores 
desse transtorno possuem sérios 
problemas em realizar operações 
que envolvam números, além da 
dificuldade em ler símbolos 
matemáticos, operar cálculos 
numéricos e realizar operações 
mentais e escritas. 
→ Disgrafia. 
 A disgrafia é um distúrbio que 
dificulta a percepção e capacidade 
escritados indivíduos, levando os 
portadores a frequentemente 
cometerem diferentes erros 
ortográficos. De acordo com 
especialistas, o transtorno pode estar 
relacionado a problemas 
psicomotores, levando as pessoas a 
apresentarem dificuldade em formar 
palavras, reconhecer e diferenciar 
maiúsculas e minúsculas, 
espaçamento das palavras, entre 
outras. 
 
Anne Karolyne Morato – P3

Continue navegando