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POLÍTICAS PÚBLICAS - SCAPS 7
PNAB - POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA:
PRINCÍPIOS:
Universalidade: a saúde é um direito de cidadania de todos e um dever do Estado
assegurá-lo
Integralidade: Considerar as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas
necessidades. (prevenção, promoção e reabilitação à saúde)
Equidade: As pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas (sempre
atender os pacientes com + gravidade primeiro)
DIRETRIZES:
Regionalização e hierarquização: Os serviços devem ser organizados em níveis
crescentes de complexidade
- Nível Primário → UBS
- Nível Secundário → Ambulatório
- Nível Terciário → Hospital de alta complexidade
Territorialização: conhecer o território e delimitar para o desenvolvimento de ações
setoriais e intersetoriais, pessoas adscritas naquele território (estudo social,
epidemiológico, cultural, possibilita uma ampla visão geográfica)
População adscrita: População que está presente no território da UBS, de forma a
estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes
e a população, garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do
cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu cuidado.
Cuidado centrado na pessoa: Desenvolvimento de ações de cuidado de forma
singularizada.
Resolutividade: Reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva, utilizando e
articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de uma
clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e
sanitariamente efetivas, centrada na pessoa, na perspectiva de ampliação dos graus de
autonomia dos indivíduos e grupos sociais.
Longitudinalidade do cuidado: Pressupõe a continuidade da relação de cuidado, com
construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do
tempo
Coordenação do cuidado: Elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre
os pontos de atenção das RAS (rede de atenção à saúde).
Ordenação da rede: Reconhecer as necessidades de saúde da população, organizar o
planejamento das ações, assim como, a programação dos serviços de saúde, parta das
necessidades de saúde das pessoas.
Participação social: Princípio que versa sobre a participação da sociedade na formulação
e acompanhamento das políticas no interior do SUS.
ATENÇÃO A SAÚDE:
Atenção primária à saúde → é o 1° contato das pessoas com o sistema de saúde, sem
restrição de acesso às mesmas independente do gênero, condições socioculturais e
problemas de saúde; com abrangência e integralidade das ações individuais e coletivas;
além da continuidade (longitudinalidade) e coordenação dos cuidados ao longo do tempo,
tanto no plano individual quanto no coletivo mesmo quando houver necessidade de
referenciamento das pessoas para outros níveis e equipamentos de atenção do sistema
de saúde. → UBS
Atenção secundária → formada por serviços especializados em nível ambulatorial e
hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e
terciária. Compreende a serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e
terapêutico e atendimento de urgência e emergência. → AMBULATÓRIO / HOSPITAL
Atenção terciária → Serviço de alta complexidade, representado por grandes hospitais
e pelas clínicas de alta complexidade. → HOSPITAIS GRANDES PARA ONCO,
TRANSPLANTE etc
ATRIBUTOS:
Essenciais
1. Atenção ao primeiro contato: Serviços procurados cada vez que o paciente
necessite de atenção em caso de adoecimento. (acessibilidade). É a porta de
entrada do sistema de saúde (uso da unidade como local de primeiro contato de
atendimento antes de ir para especialidades).
2. Longitudinalidade: Responsabilidade longitudinal pelo usuário com continuidade da
relação da equipe ao usuário ao longo da vida, independente da ausência ou
presença de doença, cria um vínculo com os pacientes para conhecer o convívio
cultural/ social/ familiar
3. Integralidade: Função de reconhecer as necessidades em amplo aspecto / ao
todo (orgânico, psíquico e social da saúde), dentro dos limites de atuação do
pessoal da saúde. Oferece serviços de atividades preventivas primárias e
secundárias, além de reconhecer os problemas de saúde mental da população. Faz
também o encaminhamento para especialidades.
4. Coordenação da atenção: É a coordenação integral de todos os serviços
relacionados à saúde, onde quer que o paciente tenha sido atendido. É o
mecanismo de continuidade e acompanhamento das informações relacionadas às
necessidades de saúde do paciente.
Derivados
1. Orientado para comunidade: Mecanismo de alcance do conhecimento das
necessidades de saúde da comunidade. Participação nas atividades comunitárias.
2. Centralidade na família: Objetivo de conhecer o contexto e dinâmica familiar
3. Competência cultural: Reconhecer as diferentes necessidades de grupos
populacionais e suas características étnicas, raciais e culturais
RAS - REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE:
Arranjo organizativo formado por um conjunto de serviços e equipamentos de saúde,
num determinado território geográfico.
- Garante integralidade da atenção
- A porta de entrada da RAS é a ATENÇÃO BÁSICA, constituída por equipe
multidisciplinar
ESF - EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA:
Composta por: médico generalista ou especialista em saúde da família ou médico de
família e comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família,
auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, podendo
acrescentar a esta composição, como parte da equipe multiprofissional, os profissionais
de saúde bucal.
- ESF recomenda até 12 mil habitantes
- Cada equipe é responsável por até 4 mil pessoas
- ACS é responsável por até 750 pessoas
- 12 ACS por equipe de saúde da família
EAB - EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA:
Composta por: médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e pode ter
dentista, auxiliar ou técnico
- ACS não é obrigatório
NASF - NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA:
Função: oferece apoio ao trabalho das equipes de saúde da família. Leva em conta a
territorialização, educação permanente em saúde, participação social, promoção da
saúde e integralidade. (FAZ ENCAMINHAMENTOS)
Ferramentas utilizadas: Apoio matricial, clínica ampliada, projeto terapêutico singular
(PTS) e projeto de saúde no território (PST)
Composta por: Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de
Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico
Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo;
Médico Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clínica
médica); Médico do Trabalho; Médico Veterinário; profissional com formação em arte e
educação (arte-educador); e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional
graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado
diretamente em uma dessas áreas
PNAISM - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher:
Conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as três esferas de gestão
(União, Estados e Municípios), para o fortalecimento dos serviços de saúde.
Objetivo: promover inovações nos processos e instrumentos de
gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas
do SUS. Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral da saúde
no SUS.
Objetivos específicos:
- Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras
da infecção pelo HIV e outras DST
- Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento
familiar, para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção
integral à saúde
- Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a
assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e
adolescentes
- Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência
doméstica e sexual
- Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS,a prevenção e o controle das
doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids na população
feminina
- Reduzir a morbimortalidade por câncer de colo de útero e mama
- Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de
gênero
- Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério (menopausa)
- Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade
- Promover a atenção à saúde da mulher negra/ indigena/ bissexuais/ lésbicas/
trabalhadoras rurais/ deficientes
- Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a
promoção das ações de prevenção e controle de doenças sexualmente
transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids nessa população
- Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das
políticas de atenção integral à saúde das mulheres
Princípios e diretrizes:
- O SUS deve estar orientado e capacitado para a atenção integral à saúde da
mulher, numa perspectiva que contemple a promoção da saúde, as necessidades
de saúde da população feminina, o controle de patologias mais prevalentes nesse
grupo e a garantia do direito à saúde
- Fortalecimento da autonomia das mulheres tanto na identificação das suas
demandas como na promoção do autocuidado
- Importância da humanização + qualidade da assistência → para promover o
reconhecimento e respeito dos direitos humanos
Programas associados: Rede cegonha (menor mortalidade materna e infância até 2
anos); PNSI LGBT (saúde da mulher lésbica), PNAMPE (mulheres nas penitenciárias)
PNAISC - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança:
Objetivo: Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a
atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos 9 (nove) anos de vida, com
especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à
redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de
existência e pleno desenvolvimento.
Criança: pessoa na faixa etária de 0 - 9 anos
Primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 - 5 anos
Princípios:
- Direito à vida e à saúde
- Prioridade absoluta da criança
- Acesso universal à saúde
- Integralidade do cuidado
- Equidade em saúde (diminuir as desigualdades)
- Ambiente facilitador à vida
- Humanização da atenção
- Gestão participativa e controle social
Diretrizes:
- Gestão interfederativa das ações de saúde da criança
- Organização das ações e serviços na rede de atenção
- Promoção da saúde
- Fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família
- Qualificação da força de trabalho do SUS
- Planejamento e desenvolvimento de ações
- Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento
- Monitoramento e avaliação
- Intersetorialidade
7 eixos:
- Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e RN
- Aleitamento materno e alimentação complementar saudável
- Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral
- Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças
crônicas
- Atenção integral à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e
promoção da cultura de paz
- Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de
vulnerabilidade
- Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno
Iniciativas:
- Programa nacional de imunização
- Rede cegonha
- Programa intersetorial Brasil carinhoso = bolsa família
- PNAISC
PNAISH - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem:
Objetivo: qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado
que resguardem a integralidade da atenção
5 eixos:
- Acesso e acolhimento
- Saúde sexual e saúde reprodutiva
- Prevenção de violência e acidentes
- Doenças prevalentes na população masculina
- Paternidade e cuidado
Objetivo geral: facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de
saúde, contribuindo para redução das causas de morbidade e mortalidade e atuação nos
aspectos socioculturais
Objetivos específicos: integralidade e equidade
- Mudança de paradigma sobre a masculinidade
- Facilitação do acesso aos serviços de saúde
- Organizar, implantar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde do
homem, dentro dos princípios que regem o SUS
- Estimular a implantação e implementação da assistência em saúde sexual e
reprodutiva, no âmbito da atenção integral à saúde
- Ampliar, através da educação, o acesso dos homens às informações sobre as
medidas preventivas contra os agravos e enfermidades que atingem a população
masculina
Diretrizes: se baseia nas principais diretrizes, como:
- Entender a saúde do homem como um conjunto de ações de promoção, prevenção,
assistência e recuperação da saúde
- Integrar a execução da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
às demais políticas, programas, estratégias e ações do Ministério da Saúde;
(priorização da atenção básica, com foco na ESF)
- Priorizar atenção básica com foco na estratégia da saúde da família
Notificação compulsória: SINAN e VIVA = violência contra mulher
População acometida por: tabagismo, álcool, vida sedentária, alcoolismo no trânsito,
violência, IST’s, AIDS, HAS, diabetes, câncer
PNSPI - Política Nacional da Pessoa Idosa:
Objetivo: recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos
idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em
consonância com os princípios e diretrizes do SUS. É alvo dessa política todo cidadão
brasileiro com 60 anos ou +
Diretrizes:
- Promoção do envelhecimento ativo e saudável
- Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa
- Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção
- Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da
pessoa idosa
- Estímulo à participação e fortalecimento do controle social
- Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de
saúde da pessoa idosa
- Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para
profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS
- Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à
saúde da pessoa idosa
- Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas
Centros de apoio: centro dia e centro de convivência
Senilidade: alterações (afecções, patológico) oriundas do envelhecimento (Alzheimer)
Senescência: processo natural do envelhecimento (perda da acuidade visual)
Políticas de saúde mental e as RAPS - Rede de atenção psicossocial:
Destinada às pessoas em sofrimento psíquico ou transtorno mental e com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no âmbito do SUS.
Diretrizes:
- Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas
- Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde
- Combate a estigmas e preconceitos
- Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e
assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar
- Atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas
- Diversificação das estratégias de cuidado
- Desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão social com
vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania
- Desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos
- Ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e
controle social dos usuários e de seus familiares
- Organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com
estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado
- Promoção de estratégias de educação permanente
- Desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos mentais e
com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, tendo
como eixo central a construção do projeto terapêutico singular
Objetivos:
- Ampliar o acesso àatenção psicossocial da população em geral
- Promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de
atenção
- Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no
território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento
contínuo e da atenção às urgências
Política:
- Garante a livre circulação das pessoas com transtornos mentais pelos serviços,
comunidade e cidade
- Mudança do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o convívio com a
família e a comunidade
- Este modelo conta com uma rede de serviços e equipamentos
Componentes: atenção básica (UBS), centro de atenção, SAMU, UPA, unidade de
acolhimento, enfermaria especializada, serviços residenciais, reabilitação
Essas pessoas ficam no CAPS - centro de atenção psicossocial
Objetivo: oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o
acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho,
lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários
Caps I: indicados para municípios com mais de 20 mil habitantes
Caps II: + 70 mil habitantes
Caps III: 24 hrs, + 200 mil habitantes
Caps AD III: máximo 12 leitos, 24 hrs, + 150 mil habitantes
Caps AD IV: para surtos agudos e casos graves, 24 hrs, + 500 mil habitantes
PNSPD - Política nacional de saúde a pessoa com deficiência:
Programa: VIVER SEM LIMITES
- acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade
Política:
Voltada à inclusão das pessoas com deficiência em toda a rede de serviços do SUS e
caracteriza-se por reconhecer a necessidade de implementar o processo de respostas
às complexas questões que envolvem a atenção à saúde das pessoas com deficiência no
Brasil
Pessoas com deficiência:
São aquelas que têm impedimento de médio ou longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o que, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas
Diretrizes:
- Promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiência
- Assistência integral à saúde da pessoa com deficiência
- Prevenção de deficiências
- Ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação
- Organização e funcionamento dos serviços de atenção à pessoa com deficiência
- Capacitação de recursos humanos
Rede de cuidados:
Ampliar, qualificar e diversificar as estratégias para a atenção às pessoas com
deficiência física, auditiva, intelectual, visual e múltiplas deficiências, por meio de uma
rede de serviços integrada, articulada e efetiva nos diferentes pontos de atenção para
atender às pessoas com deficiência, assim como iniciar precocemente as ações de
reabilitação e de prevenção precoce de incapacidades.
- Rede de cuidado se baseia em diretrizes e objetivos
Reabilitação: realizado através da CER
Centros Especializados em Reabilitação (CER): Faz projeto terapêutico
Ponto de atenção ambulatorial especializado em reabilitação que realiza diagnóstico,
tratamento, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva, constituindo-se
em referência para a rede de atenção à saúde da pessoa com deficiência no território.
Organização do CER: (serviços → auditiva, física, intelectual, visual)
- CER II - composto por dois serviços de reabilitação habilitados
- CER III - composto por três serviços de reabilitação habilitados
- CER IV - composto por quatro ou mais serviços de reabilitação habilitados
Equipe: Assistentes Sociais; Enfermeiros; Fisioterapeutas; Fonoaudiólogos; Médicos;
Psicólogos; Terapeutas Ocupacionais
Vigilância em saúde:
Objetivos: observação e análise permanentes da situação de saúde da população,
articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e
danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo-se a
integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos
problemas de saúde
Componentes: promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde
Epidemiológica → conjunto de ações que detecta, proporciona conhecimento e prevenção
de mudanças à saúde individual ou coletiva.
- prevenção de doenças
- investigação de surtos / epidemias
Ambiental → atividades relacionadas a zoonoses / questão do meio ambiente
- saneamento básico, água, ar, solo
Saúde do trabalhador → promoção e proteção à saúde do trabalhador
- recuperação e reabilitação
- riscos e agravos
Imunização → prevenção de doenças, controle de procedimentos inadequados, eventos
adversos
- vacinas, PNI
Sanitária → ações de eliminar ou prevenir riscos à saúde
- problemas recorrentes ao meio ambiente, produção, circulação de bens e
prestação de serviços
Infraestrutura → laboratorial e de apoio diagnóstico do sistema de informações de
doenças de notificação compulsória
POLÍTICAS PÚBLICAS - SCAPS 2
- PNAB
- Atenção básica → Promoção, Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Reabilitação
- Territorialização
- Epidemiologia do envelhecimento
- Saúde do idoso
- Saúde da mulher
- Saúde da criança
- Saúde do homem
- Saúde da pessoa com deficiência
- Saúde mental
- Vigilância em saúde
POLÍTICAS PÚBLICAS - SCAPS 5
- Atenção primária
- DCNT
- Saúde do idoso
- Epidemiologia do envelhecimento
- Indicadores demográficos → taxa de natalidade, fecundidade, mortalidade

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