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Apraxia de Fala na Infância RESUMO

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@studdyfono 
Apraxia de Fala na Infância - afi 
 
Definição: 
Distúrbio (neurológico) motor da fala, 
que afeta a habilidade da criança em 
produzir e sequenciar os sons da fala. 
Caracterizado pela dificuldade de 
programação e planejamento das 
sequências dos movimentos motores da 
fala, resultando em erros de produção 
dos sons (Hall, 2007). 
O indivíduo pode não ser capaz de mover 
os lábios ou a língua da maneira correta, 
ainda que não haja alteração 
miofuncional. 
O cérebro não direciona as ações 
necessárias à fala ao sistema motor 
A criança compreende o que é dito, 
consegue pensar no que quer falar, mas 
não consegue realizar o movimento 
fonoarticulatórios adequado. 
A criança com apraxia tem a ideia do que 
quer comunicar, mas seu cérebro falha 
ao planejar e programar a sequência de 
movimentos ou gestos motores da 
mandíbula, dos lábios e da língua para 
produzir sons e formar sílabas, palavras 
e frases. 
A sensação é que a criança não sabe o 
que fazer com a sua boca. Elas possuem 
dificuldade em planejar os movimentos 
para a fala ocorrer no tempo e na ordem 
adequada conforme a produção da 
palavra. 
Obs: alteração primaria 
Obs²: uma a duas crianças em cada mil, 
podem ter apraxia de fala. 
Níveis: 
• Leve; 
• Moderada; 
• Severa. 
Etiologias: 
Geralmente é causada por uma lesão 
nos lóbulos parietais, os quais são 
responsáveis por armazenar sequencias 
de movimentos aprendidos, ou das vias 
nervosas que ligam essa parte do 
cérebro a outras. 
• Idiopática; 
• Impedimento neurológico (AVE, 
traumas, tumores, infecção); 
• Transtornos do 
neurodesenvolvimento 
(epilepsia, TEA.) 
Sinais: 
Crianças maiores de 3 anos (ASHA) 
• Linguagem atrasada; 
• Distorce ou altera sons; 
• Problemas de leitura, ortografia 
e escrita. 
• Dificuldade com habilidades 
motoras finas; 
• Tende a enfatizar a sílaba ou 
palavra errada (ex: Ex: comida = 
comidar); 
• Nem sempre diz as palavras da 
mesma maneira todas as vezes; 
• Pode dizer palavras curtas mais 
claramente do que palavras 
longas. 
Características: 
• “Esforço” para falar; 
• Dificuldades escolares; 
• Fala encadeada ininteligível; 
• Balbucio ausente ou limitado; 
@studdyfono 
• Pobre variação de pitch vocal; 
• Acentuação de sílaba 
equivocada; 
• Dificuldades no nível 
morfossintático; 
• Linguagem receptiva melhor que 
expressiva; 
• Velocidade de fala: mais lenta, 
rápida ou flutuante; 
• Alterações prosódicas (fala “não 
natural”, robótica); 
• Inconsistência e variabilidade na 
produção dos sons; 
• Repertório reduzido de fonemas 
(inventário fonético limitado); 
• Pausas/separações inadequadas 
entre fonemas, sílabas ou 
palavras; 
• Dificuldades no nível pragmático 
(não consegue manter 
conversação); 
• Dificuldade em encontrar a 
configuração articulatória e 
sequencializar os movimentos 
com precisão; 
• Alterações motoras não-verbais: 
pobre coordenação motora 
ampla e fina, dificuldades na 
imitação de movimentos orais, 
dificuldades na alimentação. 
Diagnostico (presença dos sinais): 
1. Distorções de vogais; 
2. Erros de vogais; 
3. Substituições de sons não 
usuais, inconsistentes); 
4. Dificuldade nas configurações 
articulatórias iniciais ou 
movimentos de transição 
(fonemas/sílabas);* 
5. Procura/tateio articulatório; 
6. Acréscimo de sons; 
7. Aumento da dificuldade nas 
palavras polissílabas; 
8. Segregação de sílabas; 
9. Velocidade lentificada; 
10. Erros de acento (lexical/frasal) 
→prosódia alterada. 
Avaliação Fonoaudiológica 
• Anamnese; 
• Leitura e escrita; 
• Aspectos motores da fala; 
• Linguagem oral (ABFW, PROC); 
• Motricidade orofacial (avaliar as 
estruturas do aparelho fonador, 
frênulo, etc.); 
Avaliação dos Aspectos Motores 
• Prosódia; 
• Estimulabilidade; 
• Formas silábicas; 
• Observação clínica; 
• Inteligibilidade de fala; 
• Pistas multissensoriais; 
• Amostra de fala espontânea; 
• Inconsistência e variabilidade; 
• Controle fonatório/respiratório; 
• Provas de nomeação, imitação; 
• Repertório de vogais e ditongos; 
• Percepção acústica dos fonemas; 
• Fonemas, sílabas, palavras, 
frases; 
• Tarefas de diadococinesia 
(repetição alternada de sílabas); 
• Movimentos orais isolados, 
repetidos e com sequência 
alternada; 
• Repertório de consoantes, 
processos fonológicos; 
Tratamento 
O fonoaudiólogo através da terapia 
individual, frequente e adequada irá 
ajudar a criança na produção adequada 
dos movimentos necessários para 
produção da fala. 
Obs: é importante a participação dos 
pais na terapia e na prática dos 
exercícios para além do consultório. 
 
@studdyfono

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