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Toxoplasmose - Zoonoses

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@ste.vett 
 
Toxoplasmose 
 Agente: toxoplasma gondii - protozoário 
intracelular obrigatório e infecta qualquer célula 
nucleada (células, tecidos e órgãos), sendo assim 
ele gera uma infecção sistêmica 
 Ele faz reprodução assexuada nos hospedeiros 
intermediários (ocorre extra intestinal) ou 
sexuada (no intestino) no hospedeiro definitivo - é 
o tipo de reprodução que define o tipo do 
hospedeiro 
 
 Hospedeiros intermediários: animais 
homeotérmicos, mamíferos domésticos e 
selvagens 
 Hospedeiro definitivo: felídeos – são hospedeiros 
completos pois tem reprodução assexuada e 
sexuada 
 Patogenia: destruição celular (necrose das células) 
 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
 Tem um ciclo extra intestinal 
 Infecta células nucleadas 
Na fase aguda ocorre infecção localizada da célula 
nucleada por taquizoitos – multiplicação intracelular – 
destruição da célula – liberação de protozoários que 
entrarão em células vizinhas extra-intestinal – caem 
na corrente sanguínea e causam uma infecção 
generalizada do organismo ou então infecção 
placentária 
 Taquizoito – toxoplasma na fase 
aguda – quando esta com uma 
proliferação intensa 
 
 INFECÇÃO PLACENTARIA – e a faceta mais grave 
e na produção animal causa perda (grande impacto 
econômico) por abortamento, ma formação fetal 
 O fator determinante para sair da fase aguda 
para a crônica e a resposta imunologia do animal: 
 Indivíduo competente: monta uma resposta 
imunológica (humoral e celular) em até 2 
semanas 
A fase crônica só ocorre em indivíduos 
imunodeprimidos - Pois eles não tem uma resposta 
imunológica boa e o protozoário cria um casulo 
formando um cisto tecidual 
 
 Depois que o agente forma o cisto, ele diminui o 
metabolismo e começa a ser chamado de 
Bradzoito 
 
 Quando se forma cistos, o animal se torna 
portador da doença e transmissor – em animais de 
produção são transmitidos pelas carnes 
contaminadas 
 
 A membrana do cisto tecidual protege o patógeno 
da ação imunológica e também os medicamentos, 
tornando o indivíduo portador do vírus por anos 
 Toxoplasmose ocular – o patógeno 
pode contaminar a retina, local que 
 @ste.vett 
 
quando e destruído não é 
recuperado. É o único caso que 
mesmo com uma boa resposta 
imunológica, se for acometido, 
trará sequelas. 
 
! SINTOMAS: 
 Sintomas em imunocompetente: manifestações 
brandas comovente, corrimento nasal, mialgia, 
linfoadenopatia 
 
 
 Sintomas em imunodeprimidos: miocardite, 
encefalite, pneumonia, hepatite, miosite e até 
morte 
 
RE-INFECÇÃO: Indivíduos na fase crônica podem ter 
reativação do agente (em caso de grandes 
imunossupressões – com AIDS, quimioterapia e altas 
doses de corticoides) e voltar para a fase aguda 
novamente, fazendo com que ele se multiplique 
generalizadamente novamente. 
 
 TRATAMENTO: sulfonamida, pirimetamina, 
clindamicina 
 Associações: sulfadiazina + pirimetamina ou 
sulfadiazina + trimetoprima 
 Toxoplasmose ocular: clindamicina + anti-
inflamatório 
 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
A infecção pelo agente acomete também o intestino 
de felideos (além de acometer o resto do organismo) 
e faz a reprodução sexuada – ele produz oocistos que 
são liberados nas fezes 
Pontos fundamentais que permitem a convivência com 
os gatos sem ocorrer a infecção dos humanos: 
1. O gato libera oocistos não infectantes que 
quando disponíveis no ambiente durante muito 
tempo (48 a 72h) sofrem esporogonia e se 
tornam oocistos infectantes 
2. Os gatos excretam oocistos uma única vez em 
toda sua vida – na sua primeira infecção 
 O período de excreção de oocistos 
é de em media de 1 a 2 semanas 
 A excreção do oócito só ocorre 1x 
e na fase aguda. 
 
 Formas de contaminação 
1. Ingestão de oocistos contaminados – frutas, 
verduras, legumes e água 
2. Ingestão de cisto tecidual em carne crua ou 
mal cozida 
3. Via placentária – a fêmea gestante que 
adquirir a 1ª infecção diante a gestai, poderá 
ocorrer a infecção da placenta e do feto 
 
 Diagnóstico 
 Exame coproparasitológico – visualizar 
oocistos: pode dar falso negativo pois o animal 
só excreta uma vez e por um curto período e 
é difícil de se encontrar 
 Cultivo e isolamento do protozoário 
 Reação em cadeia pela polimerase (PCR) – pode 
ser colhido de sangue, tecidos ou líquidos 
corporais – pode dar falso negativo também 
 Teste sorológico – padrão ouro e de principal 
escolhe – você consegue detectar se o animal 
já teve ou tem o agente 
 Teste de reação por imunofluorescência 
indireta 
 ELISA 
- Eles detectam os anticorpos: 
- IgM – marcador de infeção aguda 
- IgG – marcador de infecção crônica 
 Controle: 
 Não ingerir carne crua ou parcialmente cozida. 
Controle 
 Lavar cuidadosamente frutas e verduras antes 
do consumo. 
 @ste.vett 
 
 Lavar bem as mãos e os utensílios de cozinha, com 
água morna, após a manipulação de carne crua. 
 Cozinhar 
 Congelar carne a - 
 Evitar provar carne crua (principalmente linguiças) 
quando estiver preparando a comida 
 Limpeza diária das fezes dos gatos evitando a 
esporulação dos oocistos (cuidado mulheres 
grávidas) 
 Evitar atividades de jardinagem com contato 
direto com terra 
 Usar luvas durante essas atividades e lavar as 
mãos. 
 Evitar caixas de areia de praças públicas. 
 Não alimentar gatos com carne ou vísceras: crua 
/ parcialmente cozida. 
 Evitar que os gatos tenham hábitos de caça. 
 Combater vetores mecânicos: baratas –moscas. 
 Evitar o acesso de gatos aos locais de criações: 
ovinos / caprinos / suínos 
 Vassouras / pás / equipamentos usados para 
limpar a caixas areia 
pelo menos 10 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @ste.vett

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