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INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES Fernando Gomes Evangelista Lívia Santos Almeida Luciana Xavier Felix Maria Alice Sabino de Almeida Rizonete do Nascimento de Castro Silva Silvia Regina Paz Landin de Souza ESTUDO DE CASO: Obra “O Grito” de Edvard Munch São Paulo OUTUBRO/2021 Fernando Gomes Evangelista - 0438271 Lívia Santos Almeida - 0442498 Luciana Xavier Felix - 0443353 Maria Alice Sabino de Almeida -0436664 Rizonete do Nascimento de Castro Silva - 0423025 Silvia Regina Paz Landin de Souza - 2196960 ESTUDO DE CASO: Obra “O Grito” de Edvard Munch Trabalho desenvolvido em cumprimento ao Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) III do 1º Bimestre do curso de Design de Interiores da Universidade Paulista (UNIP). Orientadora: Profª. Mª. Patricia C Scarabelli São Paulo OUTUBRO/2021 FICHA CATALOGRÁFICA RESUMO O Grito é uma obra representada por uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. A obra foi desenvolvida na década de 1893 pelo artista Edvard Munch. A pintura tem uma composição de cores quentes e frias misturando a cor do pôr do sol com o lago. Nela foi utilizado tinta a óleo, têmpera e giz pastel sobre cartão. Atualmente a pintura está localizada na Galeria Nacional de Oslo na Noruega, também conhecida por ser a pintura mais cara da história sendo estimada em um leilão por US$119,9 milhões. A composição mede 91 x 73,5. Palavras-chave: O Grito, A História, Movimento, Cores, Atualidades. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 5 2. EDVARD MUNCH 7 3. “O GRITO” E O EXPRESSIONISMO 9 3.1 Características do Expressionismo 10 3.2 O Manifesto Expressionista 10 4. PRINCIPAIS ARTISTAS 11 4.1 Expressionismo no Brasil 11 5. SIGNIFICADO DO QUADRO “O GRITO” 11 5.1 A mensagem secreta no quadro inscrita pelo próprio autor da obra 12 6. DECOMPOSIÇÃO DA OBRA DE ARTE “O GRITO” 13 7. ANÁLISE A PARTIR DA PERCEPÇÃO VISUAL 14 8. O GRITO NOS DIAS ATUAIS 16 9. CONCLUSÃO 17 REFERÊNCIAS 18 5 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por escopo fazer uma análise detalhada da obra de arte o Grito do norueguês Edvard Munch, baseando-se nas disciplinas aplicadas no primeiro bimestre do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores: História da Arte, Percepção Visual: Teoria e Psicologia das Cores e Informática Aplicada, para demonstrar o conhecimento adquirido ao longo dessa trajetória e ao mesmo tempo a ampliação e fixação do conteúdo através das pesquisas realizadas. Antes de iniciarmos é de suma importância procurar conhecer um pouco sobre a vida do pintor, para a posteriori, poder fazer análise percuciente sobre a brilhante obra acima referida. A pesquisa foi obtida através de consultas em bases bibliográficas, em sites e em livros. 6 7 2. EDVARD MUNCH Edvard Munch, nasceu no dia 12 de dezembro de 1863, no vilarejo de Adalsbruk, localizado em Loten, Noruega. Filho de Christian Munch, um médico do Exército fanático pela religião, e de Laura Catherine Bjolstadva (FUKS, 2020). Imagem 1 – Edvard Munch Fonte: https://biografiadee.com/biografia-de-edvard-munch/ Quando tinha apenas 5 anos, sua mãe morreu de tuberculose, nove anos depois, sua irmã de 15 anos, Johanne Sophie, também. Nos anos seguintes o pai morreu de ataque cardíaco, e após viu sua irmã mais nova, Laura, ser internada por causa de problemas de saúde mental (COHEN, 2017). Munch também tinha uma saúde muito frágil, e as frequentes doenças o mantinham fora da escola por longos períodos. Para aproveitar esse tempo, começou a desenhar e pintar em aquarela. Aos 16 anos, Munch se matriculou na faculdade de engenharia, mas logo desistiu do curso, então sua tia o matriculou na Escola de Arte e Design na cidade de Kristiania (Oslo), como um incentivo para aliviar a tristeza por meio da pintura. Aluno do mestre Christian Krogh, em 1880 começou a pintar retratos. Em seguida, criou uma série de quadros naturalistas (FRAZÃO, 2019). O sentimento de morte com a perda de pessoas queridas o acompanhou por toda sua vida e influenciou sua evolução artística retratada em várias telas, como: A Criança Doente (1885/86), Melancolia (1895), O Leito da Morte (1895) e O Grito (1893) (ARRUDA ROSEMBERG, Ana Margarida, 2021). 8 Em 1892, alcançou fama graças ao convite para uma exposição em Berlim. Porém, a mesma foi cancelada em função do grande choque que provocou a sociedade alemã. No final da década de 1930 e início da década de 1940 passou por uma forte decepção. Suas obras foram retiradas dos museus da Alemanha por ordem de Hitler, que argumentava que as peças não valorizavam a cultura alemã. Munch não sofreu apenas com a perseguição política, mas também logo após recebeu o diagnóstico médico de neurossífilis, estágio em que a sífilis atinge o cérebro. Após oito meses internado, recebeu alta, e iniciou a execução do projeto para a decoração da Universidade de Oslo usando uma linguagem mais simples, com motivos da tradição popular. Em seus últimos anos de vida, pintou vários auto-retratos mostrando os efeitos do envelhecimento em si mesmo. O artista morreu em sua casa, aos 80 anos, e apesar dos esforços contrários de Hitler, o legado de Munch ainda prospera. Após sua morte, suas obras foram doadas para a cidade de Oslo. Hoje, seus trabalhos podem ser encontrados em museus ao redor do mundo. Suas obras inspiraram o movimento expressionista alemão. Sua pátria o homenageou colocando sua imagem na nota de 1000 coroas (COHEN, 2017). Imagem 2 – Nota de 1000 coroas com Edvard Munch Fonte:https://arteref.com/arte/curiosidades/21-coisas-que-voce-nao-sabia-sobreedvar d-munch/ https://arteref.com/arte/curiosidades/21-coisas-que-voce-nao-sabia-sobreedvard-munch/ https://arteref.com/arte/curiosidades/21-coisas-que-voce-nao-sabia-sobreedvard-munch/ 9 Em maio de 2012, “O Grito”, entrou em leilão na Sotheby’s, sendo vendido por mais de US $119 milhões, um preço recorde, selando sua reputação como uma das mais famosas e importantes obras de arte já produzidas. 3. “O GRITO” E O EXPRESSIONISMO No final do século XIX foi iniciado um movimento artístico e cultural de vanguarda, focando no ser humano enquanto vivência existencial e pré-reflexiva, ou seja, enquanto potência expressiva, o expressionismo. O artista procurava expressar sua forma singular de ver o mundo, expressava emoções e sentimentos através de suas obras. Seu principal representante na Europa foi Edvard Munch, com sua famosa obra O Grito (1893); é considerada a imagem principal desse movimento. Na pintura, pode-se apreciar uma figura humana sem sexo definido em um momento de profundo desespero, notando-se que a angústia não está só na obra, mas em todas as figuras representadas na tela. Imagem 3 – Obra “O Grito” de 1893 Fonte: https://www.culturagenial.com/quadro-o-grito-de-edvard-munch/ 10 Curiosamente, ainda que esse seja o exemplo mais típico para fixar as características desse movimento, o pintor e artista plástico norueguês, dessa obra não era exatamente expressionista. Edvard Munch (1864-1944), foi precursor do movimento que teve início na Alemanha por volta de 1905. 3.1 Características do Expressionismo Nas obras expressionistas, temas como solidão, miséria e loucura eram abordados com frequência. Podemos conferir abaixo as principais características da pintura do movimento expressionista: ● Uso de cores fortes e contrastantes; ● Deformação da figura, contornos deformados; ● Uso de pinceladas marcantes, como se o gesto fosse determinante da imagem; ● Grossas camadas de tinta; ● Temas sombrios como forma de deixar clara a relação entre imagem e percepção subjetiva; ● Uso da tridimensionalidade nas obras. 3.2 O Manifesto Expressionista O Manifesto Expressionista foi divulgado em 1918 e é assinado por Kasimir Edshmid (1890-1966). Ele defende que a estética expressionista é resultado da experiência pessoal do artista associada à busca por algo novo e diferente. Trecho do Manifesto Expressionista 1[Oexpressionismo] luta, ao mesmo tempo, contra a decalcomania burguesa do naturalismo e contra o objetivo mesquinho que este persegue: fotografar a natureza ou a vida cotidiana. O mundo aí está, seria absurdo reproduzi-lo tal qual, pura e simplesmente. (…) A realidade tem que ser criada por nós. A significação do assunto deve ser sentida. Os fatos acreditados, imaginados, anotados não são o suficiente; pelo contrário, a imagem do mundo tem de ser espelhada puramente e não falsificada. Mas isso está apenas dentro de nós mesmos. (Kasimir Edshmid, 1918.) 11 4. PRINCIPAIS ARTISTAS Os principais artistas do expressionismo foram: Edvard Munch: Precursor do expressionismo, teve como obra mais emblemática O Grito; Van Gogh: Sua arte retrata os seres humanos e a natureza, pintava o que sentia e não aquilo que não via. Dentre suas principais obras estão Noite estrelada e Campo de trigo com corvos; Gauguin: suas pinturas eram caracterizadas por formas dimensionais estilizadas e pela natureza alegórica, fazia o tradicional uso de cores vivas do expressionismo e também se utilizava de forma representativa para expressar seus sentimentos. Um de seus quadros mais famosos, Cristo Amarelo, o uso das cores teve como intuito não a representação lógica, mas o simbolismo de um sentimento de paz. 4.1 Expressionismo no Brasil No Brasil, teve dois artistas expressionistas de grande destaque que produziram obras com influência expressionista: Cândido Portinari: A obra representa as dificuldades do povo nordestino e a exploração do ser humano pela elite. O artista costumava pintar também pessoas com pés bem grandes, exibindo uma deformação da realidade. Uma de suas principais obras foi O lavrador de café. Anita Malfatti: Suas obras eram conhecidas por apresentar retratos nus, paisagens e cenas do dia a dia. Uma de suas principais obras foi O Homem de Sete Cores. O uso de cores fortes e a deformação da realidade expressa nas obras da artista evidencia as influências do expressionismo. 5. SIGNIFICADO DO QUADRO “O GRITO” O quadro O Grito é uma obra de arte expressionista que simboliza a angústia e ansiedade do ser humano. É uma das pinturas mais populares de todos os tempos 12 e revela várias características de Munch, como a força expressiva das linhas, a redução das formas e o valor simbólico da cor. Um registro no diário de Munch, com a data de 22 de janeiro de 1892, conta o episódio em que o artista estava passeando em Oslo com dois amigos e ao passar por uma ponte, sentiu um misto de melancolia e ansiedade. Esse pode ter sido o momento que motivou a criação da tela. O artista teve uma crise nervosa em 1908, quando morava em Berlim e decidiu voltar para a Noruega, onde viveu os últimos 20 anos da sua vida em solidão. O Grito inspirou outras formas de arte, como a saga de filmes Scream (Pânico, no Brasil), onde serial killers usam máscaras baseadas na expressão da personagem principal do quadro. 5.1 A mensagem secreta no quadro inscrita pelo próprio autor da obra O pintor norueguês Edvard Munch escreveu uma mensagem secreta em seu famoso quadro O Grito, segundo especialistas que analisaram a pintura usando um scanner com raios infravermelhos. Uma frase curta e quase invisível, escondida no quadro, uma das pinturas mais populares de todos os tempos, sempre causou conjecturas no mundo da arte. As palavras "Só pode ter sido pintado por um louco" estão escritas a lápis no canto superior esquerdo. Agora, novos exames feitos pelo Museu Nacional da Noruega confirmaram que a anotação foi feita pelo próprio Munch. A obra foi restaurada em preparação para sua instalação no novo museu, que deve ser inaugurado na capital norueguesa em 2022. Os críticos de arte há muito questionavam se a mensagem era um ato de vandalismo feito por um espectador indignado ou se fora escrita pelo próprio Munch - conhecido por ter tido problemas de saúde mental ao longo de sua vida. O museu concluiu que as palavras foram escritas por Munch, após usar uma tecnologia para analisar a caligrafia e compará-la com seus próprios diários e cartas. "A escrita é, sem dúvida, do próprio Munch", disse a curadora do museu, Mai Britt Guleng. [...] 13 O trabalho provocou fortes críticas nas primeiras vezes em que foi exposto e logo deu início a especulações públicas sobre o estado mental de Munch. Munch, de acordo com seus diários, ficou profundamente magoado com a reação ao quadro; acredita-se que isso teria feito ele adicionar, posteriormente, a declaração a lápis à pintura. [...] "É certamente por isso que O Grito retém seu poder apesar de sua onipresença: é um espelho de nossos próprios medos contemporâneos. Por dentro, não estamos todos gritando também?", diz o texto da BBC.(informação verbal) .1 6. DECOMPOSIÇÃO DA OBRA DE ARTE “O GRITO” Essa obra de arte é uma pintura, onde foi usada a técnica de óleo sobre a tela representando uma pintura figurativa. Observa-se que as linhas retas dão a ilusão de distância e profundidade, as linhas onduladas e sombrias demonstram agitação, e as cores apesar de vibrantes geram a sensação de muita frieza. Imagem 4 – Obra “O Grito” decomposta Fonte: Próprio autor - Felix, Luciana. 1 Notícia fornecida por BBC NEWS BRASIL, em 22 de fevereiro 2021 14 1 – O PERSONAGEM é uma figura curvilínea, andrógina, atormentada que emite um pedido de socorro cheio de agonia e desespero. Ele está claramente aterrorizado, com uma grande carga de medo que parece ser desencadeada por uma crise de síndrome do pânico. 2 – A PONTE possui linhas retas que indicam movimento e orientam o nosso olhar tanto para a figura principal quanto para os dois elementos no plano de fundo, promovendo a sensação de profundidade e distanciamento. 3 – AS PESSOAS que caminham ao fundo estão indiferentes aos sentimentos e dores do outro, incapazes de compreenderem a carga de emoção que o personagem está sentindo. 4 – O CÉU VERMELHO está representado por linhas onduladas e tortas que parecem emanar movimentos pulsantes e que dão ainda mais realce ao grito de socorro do personagem, além de sugerir a distorção do mundo de uma pessoa extremamente angustiada. 5 – O LAGO também está representado por linhas onduladas que se fundem as linhas do céu reforçando a sensação de excitação e deixando a paisagem ainda mais dolorosa e conturbada. 7. ANÁLISE A PARTIR DA PERCEPÇÃO VISUAL A obra “O Grito” é formada por cores primárias, que por sua vez, se misturam e dão origem a novas cores, as cores secundárias e terciárias. Juntamente a isso, o artista utilizou do poder da junção de cores complementares, das cores análogas, e da policromia, atribuindo, além disso, contraste, brilho e grau de luminosidade à arte. 15 Imagem 5 – Análise das cores Obra “O Grito” Fonte: Próprio autor - Evangelista, Fernando. 1 – Na obra o Grito, podemos perceber no céu a presença de cores quentes, trazendo uma sensação de medo, aflição, em suma, uma energia negativa ao receptor 2 – O lago também transmite uma sensação negativa a obra, no qual é presenciado pela cor amarela 3 – Próximo ao lago, observamos cores frias em conjunto com o preto, que é uma cor neutra, esses aspectos tentam amenizar o transtorno que está acontecendo ao longo da imagem 4 – Percebemos o uso de cores neutras também na ponte, sendo representada pelos tons de marrom e cinza. 5 – A personagem principal está com uma vestimenta preta, que atribui a ideia de tristeza, perigo, violência, dor e morte, também podemos destacar que as duas pessoas que caminham sobre a ponte também estão com roupas semelhantes. Constatamos, além disso, que o autor utilizou-se da mistura de cores de forma sólida, ou seja, não se misturou as cores de modo homogêneo, que era um estilo da época, isso serviu de base para enfatizar a ideia de um mundo conturbado e caótico. 16 8. O GRITO NOS DIAS ATUAIS Atualmente o mundo passou a ser representado pela obra de Edvard Munch, no qual toda uma sociedade vê-se frente ao Sar-Cov-2, o novo coronavírusque vem amedrontando toda uma sociedade, uma nacionalidade, todo um mundo, que se encontra de mão atadas, deparando-se com uma onda devastadora que pode ser representada pelo céu vermelho da obra o grito, e o personagem central representando o mundo, o desespero, a angústia, o medo, a aflição. O coronavírus chega de forma inesperada e rotiniza quase toda a população que ainda tem a possibilidade de se isolar, restando, apenas, sobreviver ...Todos sofrem, de formas muito diferentes, pois as condições sociais,de proteção e desproteção são muito distintas. Todos, como Munch ao pintar o quadro “O Grito”, padecem e demonstram perplexidade. Ansiedade, angústia, terror, se multiplicam. Muitos gritam suas dores e são ouvidos, outros não são escutados Mais uma vez, os gritos parecem ser inaudíveis ou se perdem no ar, não encontram endereçamento de pessoas ou instituições. Muitos estão juntos nas redes sociais; outros, sem distância espacial, com poucos recursos para participar do mundo virtual, continuam em busca de poder minimamente se manterem vivos (GUIMARÃES; CARRETEIRO; NASCIUTTI, 2020, p. 2). Podemos perceber que a obra o “Grito” é algo que está por toda parte, podendo ser interpretada em nossa atual realidade em diferentes contextos, pela classe minoritária, pelos moradores de rua, pelo preconceito racial, pelo feminicídio, pela condição mental. Enfim, inúmeros “gritos” são dados, muitas vezes nem escutados, como presenciado nas pessoas no fundo da obra, agindo de maneira indiferente. 17 9. CONCLUSÃO Em virtude do que foi mencionado, o quadro o Grito é uma metáfora para uma emoção muito intensa e muito pessoal do autor Edvard Munch. O ondular da figura é a representação visual do sentimento de Munch e as riscas pretas e brancas são a vibração. Podemos associar esse impacto emotivo à nossa própria forma de viver nos dias atuais, pois, todos nós temos estes momentos de desespero. E a melhor forma de suprir esses dissabores que a vida nos impõe é através da arte. Ademais, o objetivo deste trabalho foi fazer uma releitura da história e de uma de suas obras, o Grito de Edvard Munch. Seus quadros são mundialmente conhecidos, pois retratam os sentimentos, dores e decepções humanas, tanto físicas quanto psicológicas. Cada indivíduo tem suas dores e maneiras de se expressar. O artista representa em seu quadro momentos de ansiedade, loucuras e frustrações pessoais e também do mundo. As dificuldades enfrentadas pelo autor em sua trajetória influenciaram a existência do negativismo em suas obras, simbolizando a solidão e o medo. 18 REFERÊNCIAS GOMBRICH, E. H. A História da Arte. São Paulo: Editora LTC, 2013. MARSON, Antony. História da Arte Ocidental. Da Pré-História ao Século XXI. São Paulo: Rideel, 2010. Disponível em: <https://www.suapesquisa.com/biografias/munch.htm> COHEN, Alina. Things You Didn’t Know about Edvard Munch, 2017. Disponível em: <https://www.artsy.net/article/artsy-editorial-7-things-edvard-munch> ARRUDA ROSEMBERG, Ana Margarida. Apreciação crítica da obra de Arte Criança Doente II. Fortaleza, 2021. Disponível em: <https://jornaldomedico.com.br/2021/02/07/apreciacao-critica-da-obra-a-crianca-doe nte-ii/> FRAZÃO, Dilva. Biografia de Edvard Munch. Recife, 2019. Disponível em: <https://www.ebiografia.com/edvard_munch/> FUKS, Rebeca. Edvard Munch e as suas 11 telas célebres: Conheça a biografia do pintor Edvard Munch. Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: <https://www.culturagenial.com/obras-edvard-munch/> AIDAR, Laura. O Grito: obra expressionista de Edvard Munch, 2021. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/o-grito/> BRASIL, BBC News. A mensagem secreta inscrita no quadro 'O Grito' pelo próprio autor da obra, fev. 2021. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-56158857> AIDAR, Laura. Significado do quadro O Grito de Edvard Munch, 2021. Disponível em: <https://www.culturagenial.com/quadro-o-grito-de-edvard-munch/> OSHIO, Raquel. Expressionismo: o que é, características e principais artistas, 2021. Disponível em: <https://blog.estrategiavestibulares.com.br/literatura/expressionismo/> CARRASCO, Bruno. O grito angustiado de Edvard Munch, 2018. Disponível em: <https://www.ex-isto.com/2018/12/grito-edvard-munch.html> SIGNIFICADOS. Características do Expressionismo, 2018. Disponível em: <https://www.significados.com.br/caracteristicas-expressionismo/> GUIMARÃES, Ludmila De Vasconcelos Machado; CARRETEIRO, Teresa Cristina; NASCIUTTI, Jacyara Carrijo Rochael. EDITORIAL EDIÇÃO ESPECIAL - GRITOS NA QUARENTENA. Caderno de Administração , v. 28, p. 1-12, 4 jun. 2020.
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