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Gestão de Projeto Educativo - Jogos e brincadeiras na Educação Infantil

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@feersimoesconsultoria
LICENCIATURA EM pedagogia
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jogos e brincadeiras na EDUCAÇÃO INFANTIL 
2021
jogos e brincadeiras na educação infantil
Projeto Educativo apresentado à Anhanguera, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia
Docente supervisor: 
	
2021
NTRODUÇÃO (apresentação do tema)
	O presente projeto educativo visa apresentara importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil, a qual considera-se um recurso pedagógico que contribui para o desenvolvimento das crianças. A escola por sua vez é um ambiente que deve refletir sobre a infância e no investimento de atividades pedagógicas de cunho lúdico, jogos, brincadeiras e dinâmicas que preparem o aluno para um futuro melhor. Contudo, é um assunto muito tratado no campo pedagógico e de grande importância na vida da criança. 
	A respeito da Educação Infantil, é uma modalidade que inseriu como parte da educação básica a partir da delimitação da Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, a qual hoje é considerada como primeira etapa da Educação Básica, em que utiliza a ludicidade para o processo de construção de conhecimento, aprendizagem, desenvolvimento cognitivo, social, emocional, físico, entre outros. Historicamente, a educação era de cunho assistencialista, a qual a mulher se inseriu no mercado de trabalho e a escola passou a cuidar com a higiene, alimentação, saúde, ampliando seu papel em realizar propostas pedagógica com objetivo de contemplar a formação e desenvolvimento do indivíduo. 
	Desde o nascimento das crianças, a mesmas estão inseridos em um contexto social, vivência com adultos, a qual não dão importância a cada gesto, palavra e movimento da criança por meio de seus jogos e brincadeiras. Sendo assim, considera-se a brincadeira como uma maneira de adquirir a sua aprendizagem, ampliar sua linguagem, conhecer outras culturas, observar, experimentar, entre outros. No momento da brincadeira, a criança revela sua visão de mundo e suas descobertas.
	Diante essa perspectiva, o projeto busca explorar o espaço da Educação Infantil, apresentando como um ambiente que considerará a criança como ser única, espontânea, e utilizará a brincadeira para desenvolver a aprendizagem com prazer, vontade de brincar, diante a expressão de sentimentos, desejos, emoções e outros. Contudo, é de suma importância para a vida das crianças, uma prática que compreenda sua realidade e suas necessidades educacionais.
	Nesse sentido, o papel do professor é obter uma percepção da importância do significado de brincar para as crianças, bem como suas contribuições ao lúdico, proporciona a aprendizagem e desenvolvimento do aluno. Desse modo, é preciso que a escola e o professor se organize e adeque para receber o aluno no campo escolar e atender suas necessidades. Contudo, é preciso preparação para receber as crianças, compreender as mudanças que ocorrem no processo educativo e na sociedade para alcançar os objetivos de aprendizagem. 
OBJETIVOS
Objetivo geral
Reconhecer a importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil
Objetivos específicos
· Contextualizar os jogos e brincadeiras, sendo ele imprescindível na prática do professor;
· Analisar as práticas do professor de Educação Infantil, bem como apontar seu papel diante o atendimento das crianças no meio escolar;
· Promover atividades lúdicas no planejamento pedagógico do professor;
PROBLEMATIZAÇÃO
	De acordo com Porto (2008), algumas instituições não valorizam o brincar em relação as atividades, a qual consideram mais produtiva. Ressalta-se que a brincadeira é apenas para ocupar o tempo, intervalo, passar o tempo. Desse modo, compreende-se que os jogos e brincadeiras na Educação Infantil, é um recurso que não é utilizado de modo adequado. Além disso, de acordo com as pesquisas, falta recursos, professores capacitados, aqueles que inovem e trabalham de modo diferente, aulas dinâmicas para desenvolver as brincadeiras. 
	Para tanto, de acordo com Diretrizes Curriculares da Educação Infantil: 
É preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa. Nessa perspectiva não se deve confundir situações nas quais se objetiva determinadas aprendizagens relativas a conceitos, procedimentos ou atitudes explícitas com aquelas nas quais os conhecimentos são experimentados de uma maneira espontânea e destituída de objetivos imediatos pelas crianças. Pode-se, entretanto, utilizar os jogos, especialmente aqueles que possuem regras, como atividades didáticas. É preciso, porém, que o professor tenha consciência que as crianças não estarão brincando livremente nestas situações, pois há objetivos didáticos em questão. (BRASIL, 1998, p. 29)
	Nesse sentido, perante o contexto histórico, as crianças eram consideradas como adultos em miniatura, e dessa forma era participante ativa das atividades que envolviam o brincar junto com os adultos. Além de ser tratadas e vestidas como adultos, não tinham direito de serem crianças. Porém, esse modo de socialização foi sofrendo mudanças e percebeu-se que suas necessidades eram bem diferentes das dos adultos.
Atualmente destaca-se a perca da infância, com o uso de celulares, computadores, tablets, televisão, colocando a criança refém desses artefatos, deixando de fazer o mais importante dessa fase: brincar. Nesse aspecto enfatiza-se que as crianças não estão socializando com as outros, devido a uso excessivo das tecnologias, prejudicando seu desenvolvimento social, intelectual, emocional. 
Conforme Silva (2019, p.22), a visão que muitos adotam, é que a brincadeira é um processo natural que ocorre a partir da criança, na qual ela nasce já sabendo o que é brincar e interagir com o seu meio, com a ideia de que não há conotação pedagógica em relação a brincadeira e brinquedo. Dessa forma, é preciso que os professores desmitificam essas concepções, pois, muitas das vezes utilizam a brincadeira apenas para passar o tempo da rotina escolar, e, não conscientizando que todo momento que a criança passa na escola, é de aprendizagem. 
	Diante essa perspectiva, entende-se a necessidade de trabalhar jogos e brincadeiras com intencionalidade, desenvolver no aluno consciência crítica e respeito, promover atividades de maneira que ele entenda e quais os objetivos, desenvolvendo seu raciocínio logico, criatividade, criticidade, autonomia, cooperação e interação entre os seres.
	
REFERENCIAL TEÓRICO
	No decorrer da história da humanidade, constata-se mudanças no quesito de ser adulto e criança. As crianças eram consideradas como adultos em miniatura, com características peculiares. Postman (1999) caracteriza que a criança com roupas leves, folgado e iguais aos dos adultos. Assim, os estudos foram aprofundando, e reflete sobre a cultura e concepção da educação infantil, incorporando o cuidar, educar e brincadeiras de modo que contribuam para a socialização. 
A infância foi o fruto de um ambiente em que uma forma especial de informação controlada por adultos tornou-se pouco a pouco disponível para as crianças por meios considerados psicologicamente assimiláveis. A subsistência da infância dependia dos princípios da informação controlada e da aprendizagem sequencial. Mas o telégrafo iniciou o processo de extorquir do lar e da escola o controle da informação. Alterou o tipo de informação a que as crianças podiam ter acesso, sua qualidade e quantidade, sua sequência, e as circunstâncias em que seria vivenciada (MIRANDA; SANTOS; RODRIGUES, 2014)
	De acordo com os autores, houve separação entre infantil e vida adulta no período medieval, de modo que categorizava que o adulto era alfabetizado e obtinha qualquer tipo de informação, enquanto as crianças estavam no seu processo de desenvolvimento nas escolas para obter esse acesso. Postman (1999), destaca que com o surgimento e ampliação das tecnologias, ascrianças tiveram a mesma informação que os adultos, assim não houve mais essa diferença, com o desaparecimento da infância.
	Atualmente destaca-se essa perca da infância, com o uso de celulares, computadores, tablets, televisão, colocando a criança refém desses artefatos, deixando de fazer o mais importante dessa fase: brincar. Nesse aspecto enfatiza-se que as crianças não estão socializando com as outros, devido a uso excessivo das tecnologias, prejudicando seu desenvolvimento social, intelectual, emocional. 
	Nesse sentido, destaca-se a brincadeira como uma ação imprescindível para a vida da criança. De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI):
Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da vontade de quem brinca. Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhe são importantes e significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos. (BRASIL, 1998, p. 28)
	Diante disso, destaca-se que é necessário que as crianças sejam independentes para decidirem como agir e exercer sua função nas atividades. Destaca-se a necessidade de colocar a criança como protagonista de seus afazes, dando significados nas práticas e conhecimentos adquiridos. Assim, é preciso relatar sobre as metodologias ativas, a qual é definido como um caminho para que a aprendizagem seja efetiva:
As metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos. Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes. Se queremos que sejam criativos, eles precisam experimentar inúmeras novas possibilidades de mostrar sua iniciativa (MORAN, 2013).
	Entende-se que as metodologias ativas devem ser aplicadas e utilizadas por meio da prática do professor, de modo que a brincadeira seja visa como um recurso dentro dessas metodologias imprescindíveis para uma aprendizagem eficaz e significativa. De acordo com o autor, as escolas buscam novos caminhos para que os alunos aprendam com os problemas reais, desafios relevantes, jogos, atividades e leituras, valores, entre outros. O professor por sua vez, possui uma participação na organização das atividades, espaços e tempos.
	A respeito das brincadeiras, constata-se que é um direito da criança, a qual promove sua aprendizagem e desenvolvimento. É preciso valorizar o aprender brincado, diante a prática pedagógica na educação infantil. Inserir a brincadeira o e os jogos nas atividades, é um meio de resgatar as brincadeiras antigas e utilizar os brinquedos de modo significativo. Nesse processo, há possibilidades de obter ótimos resultados na prática docentes, bem como satisfazer as crianças, 
No entanto, Vygotsky (1991) ressalta que a brincadeira, mesmo sendo livre e não estruturada, possui regras. Para o autor todo tipo de brincadeira está embutido de regras, até mesmo o faz-de-conta possui regras que conduzem o comportamento das crianças. Para ele, brincar é essencial para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois, o processo de simbolização leva ao pensamento abstrato. A brincadeira vai de uma situação imaginária, a qual expressa sua realidade, vontade, entre outros.
De acordo com Kishimoto (2010):
Para a criança, o brincar é a atividade principal do dia-a-dia. É importante porque dá a ela o poder de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si, aos outros e o mundo, de repetir ações prazerosas, de partilhar, expressar sua individualidade e identidade por meio de diferentes linguagens, de usar o corpo, os sentidos, os movimentos, de solucionar problemas e criar. Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas linguagens. Mas é no plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos significados. Enfim, sua importância se relaciona com a cultura da infância, que coloca a brincadeira como ferramenta para a criança se expressar, aprender e se desenvolver (KISHIMOTO, 2010, p.01). 
	Diante essa perspectiva, compreende-se que a brincadeira é uma aprendizagem social e cultura, que caracteriza por regras, livre escolha, desenvolvimento de criatividade, novas descoberta e formação do indivíduo. É na brincadeira que a criança irá desenvolver a aprender coisas novas. 
A respeito dos jogos encontra-se conceitos por meio de Piaget (1974), a qual destaca-se que é formado com um conjunto de linguagem que acontece dentro de um contexto social, a qual possui um sistema de regras e se constitui de um objeto simbólico. Assim, destaca-se que os jogos são essenciais para o desenvolvimento sensório-motor, simbolismo e assimilação da vida real, a atividade própria, a qual fornece o que for necessário para transformação de si mesmo. 
No entanto, Piaget (1978, p.119) afiança que os jogos infantis como meio pelo qual as crianças começam a interagir consigo mesmas e com o mundo externo, e chega a afirmar que “tudo é jogo durante os primeiros meses de existência, à parte algumas exceções, apenas, como a nutrição ou certas emoções como medo e a cólera”. Pesquisas apontam que diante sua teoria, os jogos são de suma importância para a vida da criança, a qual determina que a criança repete uma situação com prazer e aprecia os jogos desenvolvendo suas habilidades e interesses. 
	No entanto, cita-se também Vygotsky (1998, p.122), a qual destaca que o jogo, apresentando que a criança desenvolve seu conhecimento do mundo adulto e também apresenta os primeiros sinais de capacidade de imaginação. Constata-se também o apontamento de Friedman (2012, p.38): “os jogos e as brincadeiras são atividades importantíssimas e merecem ser levados para sala de aula para tornar a educação mais compatível com o desenvolvimento das crianças”. 
De acordo com Militão (2000, p.24), define o jogo como “um processo de vivência. É uma técnica uma dinâmica, uma competição saudável entre pessoas”. No entanto, aponta-se que o jogo estimula o desenvolvimento logico da criança, contribui para sua relação ao seu meio, concretizando de modo agradável e interessante. 
Dessa maneira, é preciso destacar que a brincadeira na educação infantil, é utilizada pelos professores deve ser utilizada para defender a inclusão do brincar na Educação Infantil. Desse modo Porto (2008, p.5) categoriza a brincadeira nessa modalidade:
1) brincadeira pedagógica: uso de brinquedos e jogos para favorecer aprendizagens escolares; 2) recreação: dinâmicas criadas para ensinar brincadeiras, sem que novas relações e significados possam emergir desses momentos; 3) brincadeira livre: momentos em que as crianças brincam sem interferência e também sem mediação alguma das professoras. 4) brincadeiras dirigidas: maneiras “certas” de brincar. 
	Assim, entende-se que as brincadeiras podem ser utilizadas no campo escolar de diversas maneiras com a finalidade de desenvolver as aprendizagens das crianças. Pois, a brincadeira não é apenas recreação, indo além de divertimento e prazer. Considera-se como uma maneira que a criança irá se comunicar, interagir entre si e com os outros. Essas estimulações podem acontecer por meio de música, sons de objetos, animais e mostrando elementos com cores, entre outros. Sendo assim, quanto mais papéis a criança adota, mais ela irá ampliar sua expressividade, compreensão do mundo. Entretanto, ela constrói conhecimentos, representa os papeis, expande sua capacidade linguística e também amplia nos aspectos afetivo e emocional diante essas representações. 
Conformeo RCNEI: 
[...] brincar deve se constituir em atividade permanente e sua constância dependerá dos interesses que as crianças apresentam nas diferentes faixas etárias. Ainda com relação ao faz-de-conta, o professor poderá organizar situações nas quais as crianças conversem sobre suas brincadeiras, lembrem-se dos papéis assumidos por si e pelos colegas, dos materiais e brinquedos usados, assim como do enredo e da seqüência de ações. Nesses momentos, lembrar-se sobre o que, com quem e com o que brincaram poderá ajudar as crianças a organizarem seu pensamento e emoções, criando condições para o enriquecimento do brincar. Nessas situações, podem-se explicitar, também, as dificuldades que cada criança tem com relação a brincar, caso desejem, e a necessidade que tem da ajuda do adulto. (BRASIL, 1998, p.50). 
	Entretanto, a brincadeira deve ser presente no cotidiano das crianças para que elas possam se expressar, demonstrar suas potencialidades por meio do lúdico. Além disso, a brincadeira também auxilia no modo dela adaptar o mundo no seu contexto social. O papel do professor é de suam importância para intervir na prática educativa por meio de jogos e brincadeiras para enriquecer seu processo educacional. 
. 
MÉTODO
	Conforme a BNCC, a proposta atenderá os direitos de aprendizagem conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. No entanto, será proposto brincadeiras como: caixa sensorial, acerte o buraco, chão é lava, pintura com esponja, acerta a letra, entre outros.
	Também é preciso resgatar as brincadeiras antigas com as crianças, tais como amarelinha, pula corda, corrupio, telefone de lata e pita. Partindo dos conhecimentos prévios dos alunos, será feito uma pesquisa junto com as famílias resgatando os brinquedo e brincadeiras do tempo dos avos, dos país. 
	A cada brinquedo que for construído, será feito uma nova descoberta, proporcionando a diversão aos alunos, bem como levar satisfação e prazer. Resgatar cantigas de roda: ciranda, escravo de jó, fui no tororó, eu morava na areia Sereia e outros. Todas as atividades serão desenvolvidas de modo interdisciplinar, relacionando e articulando com conteúdo do currículo, em busca de contribuir de modo significativos para as crianças. 
	Também será proposto teatros com os alunos, utilizando suas fantasias e reproduzindo sua própria história. O professor irá direcionar o aluno na brinquedoteca e realizar um espaço de encenação, onde o aluno irá reproduzir a história que mais gosta ou até mesmo uma história de si mesmo, desenvolvendo sua criatividade. 
	Serão desenvolvidos sequência didáticas que correspondem a expectativa de uma aprendizagem significativa, colocando o aluno com o protagonista de sua aprendizagem, contribuindo para sua interação, socialização e formação como indivíduo que atuará na sociedade. 
CRONOGRAMA
	1. Planejamento 
	 Proposta aos professores da Educação Infantil no início de um semestre. 
	2. Execução 
	A execução será realizada em agosto de 2021 a novembro de 2021, onde o professor relacionará com seu conteúdo curricular e dentro de sua rotina escolar. 
	3. Avaliação
	Por meio de diário de campo, o professor irá expressar as atitudes, ações, expressão, conflitos, em escrito para analisar no final do projeto. Avaliação final: Novembro de 2021.
RECURSOS
Brinquedos
Sucatas (garrafa pet, lata, embalagens, etc)
Brinquedoteca
Fantasia
Datashow
Notebook
Caixa de som
Corda
Bola
Caixa de papelão
Esponja
Tinta guache
Tesoura
Giz de Cera
Cola
Bambolê
AVALIAÇÃO
	A avaliação será de maneira sistemática e contínuo por meio de questões sobre a importância do momento lúdico dos jogos e brincadeiras . Os professores devem pautar sua prática relacionando com as brincadeiras realizada nesse momento. Por meio do relatório de diário de campo, será discutido o alcance dos objetivos, se contemplou e aconteceu de modo efetivo com as crianças da Educação Infantil. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação 
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério 
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Volume 1 
Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Base Nacional 
Comum Curricular. Brasília DF: MEC, 2018. Disponível em:>> 
basenacionalcomum.mec.gov.br/. acesso em 03 de ago. 2021 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil /Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. 36 p.: il. ISBN: 978-85-7783-048-0 1. Educação Infantil. 2. Proposta Pedagógica. I. Título. CDU 373.21;
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2001.
MILITÃO, Albigenor. Jogos, Dinâmicas e Vivências Grupais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.
MIRADA, D. B..; SANTOS, P. G.; RODRIGUES, S. S. A importância dos jogos e brincadeiras para a educação infantil. (Trabalho de Conclusão de Curso) Faculdade Multivix-Serra. Pedagogia. 45.f. 2014
MORAN, J. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/metodologias_moran1.pdf Acesso em: 02 de ago. 2021
SILVA, Marida de Fátima Avelino da. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil: o aprender brincando em uma creche municipal de São José De Piranhas – PB. Trabalho de Conclusão de Curso. Pedagogia. Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeira. PB. 2019. 53f.
POSTMAN, N. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia, 1999.
PIAGET, J. Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.
PORTO, C. L. Práticas Pedagógicas. In: Jogos e brincadeiras: desafios e descobertas. Salto para o Futuro. 2ª Ed. 2008.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991
VYGOTSKY, L.S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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