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PORTUGUES_2pdf-030920031629

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APOSTILA PREPARATÓRIA 
ROTEIRO DE ESTUDOS 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
E 
LITERATURA 
 
 
 
 
 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 2 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROMANTISMO: com a Revolução Industrial e a consequente industrialização, formam-se as grandes 
massas urbanas. O mercado literário, antes restrito aos salões da aristocracia, amplia-se e diversifica-se, 
atendendo aos interesses da nova classe dominante: a burguesia, que passa a ser grande apreciadora 
dessa arte literária. Nesse período há: o predomínio da emoção e da sensibilidade, visão individualista 
(subjetivismo), culto da natureza, volta à cultura medieval, amor e mulher idealizada sentimental e 
subjetivamente, temas cristãos e nacionais, etc. 
PORTUGAL: foi introduzido com a publicação do poema Camões, de Almeida Garret. Costuma-se 
classificar os autores do Romantismo em três gerações: 1ª geração: (ainda presa ao Neoclassicismo) 
Representantes: Almeida Garret (poesia: Camões, Dona Branca; prosa: Viagens na minha terra; teatro: 
Frei Luís de Sousa), Alexander Herculano (Eurico, O Presbítero, O Monge de Cister). 2ª geração: (ultra-
romantismo) Representantes: Camilo Castelo Branco (Amor de Salvação, Amor de Perdição, A Doída do 
Candal) 3ª geração (fase de transição para o Realismo) Realismo: Júlio Dinis (As pupilas do Senhor 
Reitor) e João de Deus (Campo de Flores-poesia). 
BRASIL: o marco inicial do Romantismo no Brasil foi com a publicação de Suspiros Poéticos e 
Saudades, deGonçalves Magalhães. A literatura romântica coincide com os movimentos políticos de 
independência, com um desejo de construir uma pátria nova, de criar uma literatura nacional. No Brasil, 
também se costuma classificar os autores românticos em três gerações. 
1ª Geração:nacionalista/indianista –marcada pela exaltação da natureza, volta ao passado histórico, 
medievalismo, criação do herói nacional na figura do índio.Principais representantes: Gonçalves Dias 
(Canção do Exílio, Se se morresse de amor, Sextilhas de Frei Antão, I-Juca Pirama), Gonçalves 
de Magalhães(Suspiros Poéticos e Saudades, A Confederação dos Tamoios). 
2ª Geração: Mal-do-século: influenciada pela poesia de Lord Byron e Musset. Impregnada de 
egocentrismo, negativismo boêmio, pessimismo, dúvida. Tema preferido: fuga da realidade que se 
manifesta na idealização da infância, nas virgens sonhadas e na exaltação da morte. Principais 
representantes: Álvares de Azevedo (Noite na Taverna, Lira dos Vinte Anos, Macário), Casimiro 
de Abreu (As Primaveras – Meus oito anos), Junqueira Freire (Contradições Poéticas, 
Inspirações do Claustro), Fagundes Varela (Diário de Lazaro, Cantos Religioso e Anchieta, 
elegia: Cântico do Calvário). 
3ª Geração: Condoreira: poesia social e libertária, também chamada de Condoreirismo – esse termo é 
consequência do símbolo da liberdade adotado pelos jovens românticos: A condor, águia que habita o alto 
da Cordilheira dos Andes. Principais Representantes: Castro Alves (Navio Negreiro, Vozes d’Áfica, 
Canção do Africano, Saudação a Palmares, Tragédia do Lar), Sousândrade (Guesa Errante). 
PROSA: Joaquim Manuel de Macedo (A Moreninha), Manuel Antônio de Almeida (Memórias de 
um Sargento e Milícias), José de Alencar (A Viuvinha, Cinco Minutos, Senhora, O Guarani, 
Iracema e outros). TEATRO: Martins Pena (O inglês Maquinista, O Juiz de Paz na Roça), 
Gonçalves de Magalhães (O Poeta e a Inquisição, etc), Joaquim Manuel de Macedo (A Torre em 
Concurso), Gonçalves Dias (Leonor de Mendonça) e outros. 
 
REALISMO/NATURALISMO: o progresso da ciência e da indústria, as conquistas sociais e o exagero 
da imaginação do Romantismo fizeram com que a literatura se voltasse para a aplicação da razão e da 
inteligência. Desdobrou-se em Realismo e Naturalismo na prosa e Parnasianismo, na poesia. 
PORTUGAL: inicia-se com Questão Coimbrã. Principais Representantes: Antero de Quental 
(Sonetos, Beatrice, etc), Cesário Verde (A Folha, A Musa em Férias, etc); PROSA: Eça de 
Queirós (O crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, Os Maias, A Cidade e as Serras, etc). 
BRASIL: a sociedade agrária, latifundiária, escravocrata e aristocrática passa a ser uma civilização 
burguesa e urbana. Com a assinatura da Lei Áurea, o setor econômico sofre uma violenta mudança. A 
literatura passa do exagero da imaginação do Romantismo para a aplicação da razão e da inteligência. 
O Realismo no Brasil consolidou a literatura nacional e teve início com a publicação de Memórias 
Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Principais Representantes: Machado de Assis 
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba, Ressurreição, A mão e a 
luva, etc.), Raul Pompéia (O Ateneu, Uma tragédia no Amazonas, etc), Aluísio de Azevedo (O 
Mulato, O Cortiço, etc,) Manuel de Oliveira Paiva (A Afilhada, Contos, etc) e outros. 
PARNASIANISMO: foi um movimento contemporâneo ao Realismo/Naturalismo, só que característico 
apenas da poesia. Em Portugal foi de pequena expressão, mas no Brasil teve muitos adeptos. Parnaso é 
o nome de uma montanha grega consagrada a Apolo e às musas inspiradoras das artes. O 
Parnasianismo zelava pela composição perfeita em verso, procurando não cair em romantismo e 
sentimentalismo exagerado. O papel do poeta seria esculpir o poema, criar o “Belo”, sem preocupações 
de ordem social ou moral. Defendia a “arte pela arte”.Principais Representantes no Brasil: Olavo 
Bilac (Poemas antológicos: Via Láctea, o Caçador de Esmeraldas, Poesias Infantis, Profissão 
de fé. Prosa: crônicas e novelas, A Defesa Nacional, etc). Raimundo Correa (Primeiros 
Sonhos, Sinfonias, etc), Alberto de Oliveira (Canções Românticas, Meridionais, etc) e outros. 
 
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SIMBOLISMO: com a evolução da ciência, da tecnologia e do capitalismo, o mundo começa a caminhar 
cada vez mais em direção dos interesses materiais, mas o homem não consegue realizar-se 
financeiramente. Logo, a esperança cede lugar à frustração e esta leva à busca do lado mítico, espiritual 
do universo representado o subjetivo, o inconsciente. Nas obras simbolistas, encontramos: linguagem 
simbólica, jogos de vogais, musicalidade, usa de aliteração e temas como misticismo, amor, 
espiritualismo, etc. 
PORTUGAL:Principais Representantes: Eugênio Ed Castro (Oaristos, Horas, Tirésias), Antônio 
Nobre (Só, Despedidas, Primeiros Versos), Camilo Pessanha (Clépsidra). 
BRASIL: foi à reação contra toda a poesia do Parnasianismo. Teve início com a publicação de dois livros: 
Missal (prosa) e Broquéis (poesia), ambos de Cruz e Sousa. Principais Representantes: Cruz e 
Sousa (Missal, Broquéis, etc), Alphonsus de Guimarães (A Catedral (poesia), Setenário das 
dores de Nossa Senhora, Câmara Ardente, etc.). 
 
CLASSES DE PALAVRAS 
SUBSTANTIVO: é a palavra que usamos para designar seres, coisas, ideias. Pode ser: 
- SIMPLES: quando é formado apenas por um radical. Ex: chuva, flor. 
- COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical. Ex: guarda-chuva, beija-flor. 
- PRIMITIVO: quando não se origina de nenhuma outra palavra. Ex: ferro, livro. 
- DERIVADO: quando se origina de outra palavra: Ex: ferreiro, livraria. 
- COMUM: designa qualquer elemento de um conjunto. Ex: homem, cidade. 
- PRÓPRIO: destaca um determinado elemento de um conjunto, particularizando-o. Ex: João, Brasil 
- CONCRETO: designa seres e coisas do mundo real ou imaginário. Ex: criança, fada. 
- ABSTRATO: exprime ações, qualidades ou estados. Ex: beleza, enxame. 
- COLETIVO: designa um grupo de seres da mesma espécie. Ex: bando, enxame. 
O substantivo, como palavra variável, é flexionado em gênero (masculino e feminino), número (singular 
e plural) e grau (aumentativo e diminutivo). 
 
ARTIGO: é a palavra que se usa antes de um substantivo para dar-lhe um sentido definido ou indefinido. 
Os artigos definidos são: o, a, os, as. Ex: Os alunos vão viajar. 
Os artigos indefinidos são: um, uma, uns, umas. Ex: Unsalunos vão viajar. 
OBS: Qualquer palavra acompanhada pelo artigo assume função de substantivo. 
ADJETIVO: é a palavra que modifica o substantivo, atribuindo-lhe uma característica. Ex: Ele é um 
homem gentil (homem = substantivo, gentil = adjetivo) / Essa história é engraçada 
(história=substantivo, engraçada=adjetivo) 
LOCUÇÃO ADJETIVA: algumas expressões formadas de uma preposição e um substantivo podem 
exercer a função de adjetivo. Essas expressões recebem o nome de locuções adjetivas. Ex: Campeonato 
de estudantes. (locução adjetiva) – Campeonato estudantil (adjetivo)/ Dia de chuva(locução adjetiva) – 
Dia chuvoso(adjetivo). 
ADJETIVO PÁTRIO: é o adjetivo que indica nacionalidade ou lugar de origem. Ex: homem italiano, vinho 
francês. O Adjetivo é flexionado em gênero (uniforme e biforme), número (singular e plural) e grau 
(comparativo e superlativo). 
NUMERAL: é a palavra que quantifica os seres ou que indica a posição que eles podem ocupar numa 
série. Os numerais classificam-se em: 
CARDINAIS: indicam quantidades determinadas de seres ou quantidades em si mesmas. Ex: Vi três 
pessoas na sala/ Dois e Dois são quatro. 
ORDINAIS: designam a ordem em que um substantivo se coloca no interior de uma série: Ex: Marcelo é 
o segundo aluno da sala. 
MULTIPLICATIVOS: referem-se à multiplicação das quantidades. Ex: Você tem o dobro da minha 
idade. 
FRACIONÁRIOS: quando se referem à divisão das quantidades. Ex: Ele tem um terço da minha idade. 
 
 
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PRONOME: é uma palavra variável que substitui ou acompanha um substantivo, relacionando-o a uma 
das três pessoas do discurso. As pessoas do discurso são: 1ª pessoa: indica a pessoa ou as pessoas 
que falam: eu(singular), nós(plural).2ª pessoa: indica a pessoa ou as pessoas com quem se fala: 
tu(singular), vós(plural) e 3ª pessoa: indica a pessoa ou as pessoas de quem se fala: ele, ela(singular), 
eles,elas (plural). 
Obs: Na maior parte do Brasil, o pronome você é usado no lugar do pronome tu. Por isso é considerado 
um pronome de segunda pessoa, embora leve o verbo para a terceira pessoa. 
Os pronomes classificam-se em: 
PESSOAIS: são aqueles que indicam as pessoas gramaticais. Podem ser retos que desempenham a 
função de sujeito: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas e oblíquos que desempenham a função de 
complemento verbal: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, o(s), a(s), lhe(s), ele(s), ela(s), si, consigo, 
nos, nós, conosco, vos, vós, convosco. 
TRATAMENTO: são as palavras e expressões com que nos dirigimos a alguém. Esses pronomes servem 
também para indicar o grau de formalidade existente em determinadas situações. Os pronomes de 
tratamento mais usuais são: Você, vocês, senhor, senhora, vossa senhoria, etc. 
POSSESSIVOS: são aqueles que expressam ideia de posse. São: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), 
seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s). 
DEMONSTRATIVOS: são aqueles que indicam a posição dos seres no tempo e no espaço, relacionando-
os com as três pessoas do discurso. São: este (s), esta (s), isto (referem-se ao ser que está próximo à 
pessoa que fala); esse(s), essa(s), isso (referem-se ao ser que de que se fala). 
INDEFINIDOS: são os pronomes que se referem à terceira pessoa do discurso de modo vago, 
indeterminado. Ex: Alguém bateu na porta. Podem ser variáveis: algum, bastante, certo, muito, 
nenhum, outro, pouco, qualquer, tanto, todo, um, vários e invariáveis: algo, alguém, cada, nada, 
ninguém, outrem, tudo , quem. 
INTERROGATIVOS: os pronomes indefinidos que, quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, 
quantas são pronomes interrogativos quando introduzem frases interrogativas. Ex: Quantos anos você 
tem? 
RELATIVOS: são os pronomes que substituem um termo expresso em oração anterior. Ex: Esse é o 
aluno que passou em primeiro lugar (que substitui a palavra aluno). Podem ser variáveis: o qual, a 
qual, os quais, as quais, cujo (s), cuja (s), quanto(s), quanta(s) e invariáveis: que, quem, onde. 
ADVÉRBIO: é uma palavra invariável que modifica um verbo, um adjetivo ou mesmo outro advérbio. 
Classificação: os advérbios podem ser: de afirmação: sim, realmente, certamente, deveras, etc./ de 
dúvida: talvez, porventura, acaso, quiçá, etc./ de intensidade: bastante, bem, demais, mais, menos, 
meio, muito, quase, tão, etc/ de lugar: abaixo, acima, adiante, além, ali, aqui, atrás, perto, longe, etc. 
/ de modo: assim, bem, devagar, depressa, mal, pior, melhor, rapidamente, etc / de negação: não / 
de tempo: agora, ainda, amanhã, cedo, tarde, nunca, jamais, depois, antes etc. 
LOCUÇÃO ADVERBIAL: quando há duas ou mais palavras que exercem função de advérbio. Ex: de 
lugar: à esquerda, à direita, de longe, de perto, etc/ de afirmação: por certo, sem dúvida, etc/ de 
modo: às pressas, de cor, em geral, etc. /de negação: de jeito nenhum, de modo algum, etc. /de 
tempo: à noite, de dia, de vez em quando, etc. 
VERBO: é a palavra variável que exprime ação, estado ou fenômeno da natureza,. Ex: Correr(ação), Ele 
está feliz (estado). Anoitecer (fenômeno da natureza). 
MODO VERBAL: dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de uma 
idéia. São: indicativo: expressa uma certeza. Ex: Ele ficou doente/ subjuntivo: expressa uma 
possibilidade ou desejo. Ex: Espero que ele não fique doente./ imperativo: expressa ordem, 
advertência ou pedido. Ex: Não saia desta sala! 
TEMPO VERBAL: tomando-se por base o momento em que se fala, o fato expresso pelo verbo pode 
ocorrer no presente. Ex: Ele é o chefe da seção./ passado ou pretérito: Ele foi o chefe da seção./ 
futuro: Ex: Ele será o chefe da seção. 
CONJUGAÇÕES: a vogal temática indica a conjugação a que pertence o verbo: 1ª conjugação: Ex: 
falar/ 2ª conjugação: Ex: vender, 3ª conjugação: Ex: partir. 
 
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CLASSIFICAÇÃO: podem ser: regulares: são aqueles que apresentam as desinências normais de 
sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical. Ex: canto – cantei – cantará – 
cantasse. /irregulares: são aqueles que apresentam alterações no radical ou nas desinências. Ex: 
faço –fiz – farei – fizesse/ defectivos: são aqueles que não apresentam conjugação completa. Ex: os 
verbos polir, falir, chover, trovejar, etc./ abundantes: são os que apresentam mais de uma forma 
com o mesmo valor, geralmente no particípio. Ex: matado – morto – enxugado – enxuto/ anômalos: 
incluem mais de um radical em sua conjugação. Ex: verbo ir: vou – irei –fui. Verbo ser: sou – era – 
fomos. 
FORMAIS NOMINAIS:são infinitivo: Exprime a significação do verbo de modo vago, podendo ter 
valor de substantivo (pode ser pessoal ou impessoal). Ex: Viver é lutar – gerúndio: pode funcionar 
como adjetivo ou advérbio e é formado com a desinência-ndo. Ex: Voltando da escola, encontrei alguns 
amigos./ Vi uma criança vendendo doces./ particípio: é empregado na formação dos tempos compostos 
e também, expressa o resultado de uma ação terminada, formando-se com a desinência –ado e –ida e 
flexionando-se como um adjetivo. Ex: terminado, saído. Ex: Terminadas as provas, todos se retiraram. 
VOZES: indica se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação. São: ativa: quando é agente, isto é, 
pratica ação expressa pelo verbo. Ex: Mariana escreve uma carta (Mariana = sujeito agente, 
escreve=ação, carta = objeto = paciente)/ passiva: quando o sujeito é paciente, recebe a ação expressa 
pelo verbo. Ex: A carta foi escrita por Maria (a carta- sujeito paciente foi escrito = ação, por Mariana = 
agente da passiva/ reflexiva: quando o sujeito á ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e 
recebe a ação. Ex: Mariana se feriu com a faca. 
INTERJEIÇÃO: é a palavra invariável que exprime emoções ou sensações. Classificação: a seguir, damos 
algumas interjeições e os sentidos que elas expressam: advertência: cuidado! Devagar! Atenção! Calma! 
Olha! Alerta! Alegriaou satisfação: Oh! Ah! Oba! Viva!/ animação ou estímulo: vamos! Força! Coragem! 
Ânimo! Firme!/aplausos ou aprovação: Brabo! Bis! Apoiado! Boa!/ repulsa ou desaprovação: credo! 
Fora! Abaixo! Basta! Ora!/ desculpa: Perdão! Etc. 
LOCUÇÃO INTERJEITIVA: quando há duas ou mais palavras que foram uma expressão equivalente a uma 
interjeição. Ex: Valha-me Deus!, Graças a Deus! Não Diga! Etc. 
PREPOSIÇÃO: é a palavra que liga dois termos da oração, estabelecendo uma relação. Podem ser 
essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, 
trás e acidentais: (palavras que embora pertençam a outras classes e exercem eventualmente a 
função de preposição); durante, mediante, conforme, segundo, exceto, etc. 
 
LOCUÇÃO PREPOSITIVA: é o conjunto de duas ou mais palavras com função de preposição. 
Exemplo:Moro longe de você. São: abaixo de, além de, fora de, diante de, por trás de, acerca de, 
acima de, perto de, etc. 
 
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CRASE: é a contração da preposição a com o artigo definido a ou as. Essa contração vem sempre 
marcada pelo acento grave (`). Ex.: Vou à cidade de Santos. = a (artigo) + a (preposição). Ocorre 
também a crase quando a preposição a é seguida dos pronomes demonstrativos aquele (s), aquela 
(s), aquilo, a , as. Ex.: Vamos àquela discoteca = a + aquela. 
USA-SE CRASE: 1- Nas expressões que indicam horas. Ex.: Chegarei às dez horas. 
2- Nas locuções conjuntivas e adverbiais formadas de substantivos, tais como: à medida que, às 
vezes, ás pressas, etc. Ex.: Ele fez o trabalho às pressas. 
3-Na expressão à moda de, ainda que a paavra moda esteja subentendida. Ex.: Ele escreve à 
Machado de Assis. 
NUNCA USA-SE CRASE: 
1- Nas expressões que indicam horas. Ex.: Vou a pé para o colégio. 
2- Antes de verbo. Ex.: Ele começou a trabalhar ontem. 
3- Antes de expressões formadas de palavras repetidas. Ex.: Tome o remédio gota a gota. Obs.: 1) 
com referência às palavras casa (no sentido de próprio lar) e terra (no sentido de terra firme, 
em oposição ao mar). 
a) O a não deve ser craseado quando essas palavras estiverem sozinhas na frase. Ex.: Voltei tarde 
acasa. / Os marinheiros desceram a terra. 
b) O a deve ser craseado essas palavras vierem modificadas por outras. Ex.: Voltei à casa de meus 
pais. / Voltaremos à terra amada. 
2) Caso facultativo: antes de pronomes possessivos femininos e antes de nomes próprios 
femininos, o uso do artigo é facultativo. Logo, se houver preposição antes das palavras, a crase 
ocorrerá também facultativamente, dependendo da presença ou não do artigo. Ex.: Desejo 
felicidadesa (à) sua irmã. / Desejo felicidadesa (à) Maria. 
3) Com referência a lugares, podemos usar uma regra prática para sabe se o a deve ser 
craseado. Ex.: Vouà praia. – Vou a Recife. / Venho da praia. – Venho de Recife. / Estou na 
praia. – Estou em Recife. 
Quando, ao trocar o verbo por outro que pede a preposição de ou em, o ase transformar em da 
ou na, ele deverá ser craseado. Mas se ele se transformar em de ou em, então não deverá ser 
craseado. Ex.: Fui à Itália. – Fui a Salvador / Venho da Itália. – Venho de Salvador. / Estou na 
Itália. – Estou em Salvador. 
Atenção: se o nome da cidade for modificado por um adjetivo feminino, o a deverá ser craseado. 
Ex.: Fui à bela Salvador. 
CONJUNÇÃO:é a palavra ou locução invariável que liga orações ou termos de uma oração com a 
mesma função sintática. As conjunções dividem-se em: 
Subdividem-se em: 
- aditivas: expressa ideia de acréscimo, adição: e, nem, não só... mas também, não só... como 
também, não só... Mas ainda, etc. Ex.: Ele não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o 
relatório final. 
- adversativas:expressam ideia de oposição, adversidade: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, 
no entanto, etc. Ex.: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui. 
- conclusivas: expressam ideia de conclusão: portanto, logo, pois, por isso, etc. Ex.: Ele fez um bom 
trabalhoportanto deve receber um bom pagamento. 
- explicativas: expressam ideias de explicação, justificativa: pois, que, porque, etc. Ex.: Venha para 
dentro, poisestá começando a chover. 
SUBORDINATIVAS: são aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da outra. A 
oração dependente, introduzida pela conjunção subordinativa, recebe o nome de oração subordinada. 
Elas podem ser integrantes (que, se) e adverbiais que expressam circunstâncias com relação à 
oração principal. São: 
- causais: introduzem uma oração que é a causada ocorrência da principal: porque, que, como = 
porque, pois que, etc. Ex.: Vou ajuda-lo porque sou seu irmão. 
- concessivas: expressam ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização: 
embora, ainda, apesar de que, por mais que, etc. Ex.: Fomos visita-lo, embora fosse tarde. 
- condicionais: indicam a hipótese ou a condição para a ocorrência principal: se, contanto que, salvo 
se, desde que, etc. Ex.:Se precisar de ajuda, chame sua mãe. 
- conformativas:exprimem semelhança, conformidade de um fato com outro: conforme, segundo, 
consoante, etc. Ex.: O trabalho foi feito conforme planejamos. 
- finais: expressam a finalidade ou objetivo com que se realiza a principal: para que, afim de que, etc. 
Ex.: Fiquem quietos para que possamos estudar. 
 
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- proporcionais: expressam um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da principal: à 
medida, à proporção que, ao passo que, etc. Ex.: O meio ambiente à medida que o progresso avança. 
- temporais: acrescentam uma circunstância de tempo ou fato expresso na principal: quando, 
enquanto, assim que, logo que, etc. Ex.: A festa ficou animada quando ele chegou. 
- comparativos: expressam ideia de comparação com referência à oração principal: como, assim como, 
(do) que, tal como, etc. Ex.: Ele escreve melhor (do) que seus colegas. 
- consecutivas: expressam a consequência da principal: de sorte que, de modo que, de forma que, 
(tão) que, etc. Ex.: A dor era tão forte que ela desmaiou.

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