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MODELO DE ESTUDO DE CASO- FARMACOLOGIA

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UNIVERSIDADE DAS ROSAS 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
RAFAELA ROSA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: USO DA RAZAPINA ODT (MIRTAZAPINA) NO 
TRATAMENTO DO TRANSTORNO DEPRESSIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
2021 
RAFAELA ROSA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: USO DA RAZAPINA ODT (MIRTAZAPINA) NO 
TRATAMENTO DO TRANSTORNO DEPRESSIVO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Farmacologia do Curso Bacharelado de 
Enfermagem na Universidade das Rosas 
como requisito de aprovação. 
Orientador (a): Nome da oritentador (a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
2021 
SUMÁRIO 
RESUMO ......................................................................................................................... 5 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 6 
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 8 
1.2.1 OBJETIVO GERAL: ....................................................................................... 8 
1.2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ........................................................................... 8 
2 METODOLOGIA .......................................................................................................... 9 
2.1 TIPO DE EPSQUISA ............................................................................................. 9 
2.2 OBJETO DE ESTUDO........................................................................................... 9 
Estudo de caso: uso da razapina odt (mirtazapina) no tratamento do transtorno 
depressivo. .................................................................................................................... 9 
2.3 BASES DE DADOS ............................................................................................... 9 
3 REFERENCIAL TEORICO ........................................................................................ 10 
3.1 CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................... 10 
3.1.1 NOME GENÉRICO ....................................................................................... 10 
3.1.2 MARCOAS COMERCIAIS .......................................................................... 10 
3.1.3 APRESENTAÇÕES COMERCIAIS ............................................................. 10 
3.1.4 O QUE É ........................................................................................................ 10 
3.1.5 INDICAÇÕES ................................................................................................ 10 
3.1.6 POSOLOGIA ................................................................................................. 10 
3.2 MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA (ORIGINAL) .......................................... 11 
3.2.1 NOME DO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA ...................................... 11 
3.2.2 IMAGEM DO MEDICAMENTO ................................................................. 11 
3.3 MEDICAMENTOS GENÉRICOS ....................................................................... 12 
3.3.1 NOME DO MEDICAMENTO GENÉRICO ................................................. 12 
3.3.2 IMAGEM DA MIRTAZAPINA .................................................................... 12 
3.4 MEDICAMENTOS SIMILARES ........................................................................ 13 
3.4.1 IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO ................................................... 13 
3.4.2 IMAGEM DO RAZAPINA ODT (MIRTAZAPINA) ................................... 13 
4 FARMACOLOGIA ..................................................................................................... 14 
4.1 RAZAPINA ODT (MIRTAZAPINA) .................................................................. 14 
4.1.1 APRESENTAÇÕES COMERCIAIS ............................................................. 14 
4.1.2 O QUE É ........................................................................................................ 14 
4.1.3 INDICAÇÕES ................................................................................................ 14 
4.1. 4 PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? ................................ 14 
4.1.5 COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? ........................................... 14 
4.1.6 PARA QUE SERVE: ..................................................................................... 14 
5.1 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ............................................................... 15 
5.1.1 INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS.................................................... 15 
5.1.2 INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS ..................................................... 15 
5.1.3 INTERAÇÃO ALIMENTÍCIA ...................................................................... 16 
6.1 RESULTADOS DE EFICÁCIA ........................................................................... 16 
DE MODO GERAL, ESSES ESTUDOS DEMONSTRARAM QUE A 
MIRTAZAPINA FOI SUPERIOR AO PLACEBO EM PELO MENOS TRÊS DAS 
SEGUINTES QUATRO MEDIDAS ...................................................................... 16 
7.1 CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS .................................................... 17 
7.1.1 PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS .................................................. 17 
7.1.2 POPULAÇÃO PEDIÁTRICA ....................................................................... 18 
7.1.3 PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS ................................................ 18 
8.1 POSOLOGIA PARA O EFEITO TERAPÊUTICO: .................................................19 
4 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 21 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 22 
RESUMO 
 
ESTUDO DE CASO: USO DA RAZAPINA ODT (MIRTAZAPINA) NO 
TRATAMENTO DO TRANSTORNO DEPRESSIVO 
 
INTRODUÇÃO: A depressão é um transtorno mental prevalente e debilitante, que pode 
apresentar um quadro clínicas persistentes e recidivas ao longo da vida. Razapina ODT 
(mirtazapina) é um medicamento pertencente ao grupo de antidepressivos, sendo 
indicado para o tratamento do transtorno depressivo. OBJETIVO GERAL: Descrever 
sobre o uso da Razapina ODT (mirtazapina) no tratamento do transtorno depressivo. 
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso, de abordagem descritiva, no qual foi 
consultada a bula do medicamento de Razapina ODT (mirtazapina), Blogs, bem como, 
as bases de dados: Biblioteca Virtual em salud Enfermeria/ Enfermagem (BDENF) e 
Biblioteca Virtual em Saúde (Scielo), tenco como descritores: Transtornos depressivos; 
Depressão e Antidepressivos. CONCLUSÃO: Verificou-se que o uso de Mirtazapina no 
tratamento do transtorno depressivo é bastante comum. Com esse medicamento, os 
neurônios têm a quantidade de serotonina e de noradrenalina aumentada. É um 
antidepressivo considerado diferente dos demais devido a esta ação direta sob os 
neurônios, sendo claramente observados um melhora nos sintomas da depressão 
observados. Lembrando que esse medicamento só pode ser liberado com prescrição 
medica ou de um farmacêutico. 
 
 
Palavras-Chave: Transtornos depressivos; Depressão e Antidepressivos 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
A depressão é um transtorno mental prevalente e debilitante, que pode 
apresentar um quadro clínicas persistentes e recidivas ao longo da vida. Sendo 
considerada uma psicopatologia com etiologia complexa e que envolve diversos 
sintomas, por exemplo, a diminuição da autoestima e a presença de anedonia, 
geralmente com perda do significado atribuído à vida (MARTINS, et al., 2019). 
Sendo assim, os transtornos depressivos são definidos pelo Manual Diagnóstico 
e Estatístico deTranstornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria (DSM – 
5), como um conjunto de transtornos que apresentam em comum: “humor triste, vazio 
ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam 
significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo”. O que diferencia 
entre as formas clínicas de depressão, é a duração, momento da apresentação ou 
etiologia presumida (DSM-5). 
Os transtornos depressivos afetam 121 milhões de pessoas no mundo sendo 
responsável pelo quarto lugar em gastos totais com doenças. Em 2020 segundo a 
Organização Mundial de Saúde (OMS) deverá ser a segunda causa no ranking de Anos 
de Vida Perdidos Ajustados por incapacidade para todas as faixas etárias, que calcula o 
total de anos perdidos em determinada população, por incapacidade ou morte prematura 
(SILVA; PELIZZARI; LINARTEVICHI, 2019). 
Antidepressivos são recomendados para o tratamento, sobretudo na depressão 
moderada a grave, porém apenas metade dos pacientes apresenta resposta satisfatória 
com utilização desses fármacos. Existem varias classes de antidepressivos, a maioria 
dos quais são direcionados para neurônios que secretam a serotonina, noradrenalina ou 
dopamina. Eles possuem diferentes mecanismos de ação que permitem aumentar a 
quantidade disponível de neurotransmissores ou restauras circuitos neurais afetados pela 
depressão (SILVA; PELIZZARI; LINARTEVICHI, 2019). 
Lembrando que mirtazapina é um medicamento antidepressivo, que pode ser 
encontrado pelos nomes comerciais: Remeron, Zispin, Avanza, Remergil, Menelat, 
Razapina, entre outros. Sendo assim, ao associar o uso da Razapina ODT (mirtazapina) 
ao tratamento tem-se a expetativa de melhorar no quadro de distúrbio depressivo do 
paciente. 
A mirtazapina começa a fazer efeito, em geral, após uma ou duas semanas de 
tratamento. Assim, após duas a quatro semanas de tratamento, ocorre uma melhora nos 
sintomas da depressão. No entanto, caso o paciente não tenha uma resposta positiva, 
7 
 
mesmo com o aumento da dose, o medicamento deve ser interrompido. E juntamente 
com médico devem optar por outra medicação com intuito de atender as necessidades 
do paciente e consequentemente a sua melhora e se possível cura. 
8 
 
1.2 OBJETIVOS 
1.2.1 OBJETIVO GERAL: 
Descrever sobre o uso da Razapina ODT (mirtazapina) no tratamento do 
transtorno depressivo. 
1.2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS 
 Apresentar os medicamentos de referência (original), genéricos e similares da 
Razapina ODT (mirtazapina); 
 Verificar a função da Razapina ODT (mirtazapina); 
 Averiguar para que serve Razapina ODT (mirtazapina); 
 Descrever o processo de Farmacocinética e Farmacodinâmica da Razapina ODT 
(mirtazapina); 
 Especificar a posologia Razapina ODT (mirtazapina) para o efeito terapêutico. 
9 
 
2 METODOLOGIA 
2.1 TIPO DE EPSQUISA 
Trata-se de um estudo de caso, de abordagem descritiva. 
O estudo de caso é um método de pesquisa que utiliza, geralmente, dados 
qualitativos, coletados a partir de eventos reais, com o objetivo de explicar, explorar ou 
descrever fenômenos atuais inseridos em seu próprio contexto. Caracteriza-se por ser 
um estudo detalhado e exaustivo de poucos, ou mesmo de um único objeto, fornecendo 
conhecimentos profundos (BRANSKI; FRANCO; JR, 2010). 
2.2 OBJETO DE ESTUDO 
Estudo de caso: uso da razapina odt (mirtazapina) no tratamento do transtorno 
depressivo. 
2.3 BASES DE DADOS 
Para a realização desse trabalho foi consultada a bula do medicamento de 
Razapina ODT (mirtazapina), Blogs, bem como, as bases de dados: Biblioteca Virtual 
em salud Enfermeria/ Enfermagem (BDENF) e Biblioteca Virtual em Saúde (Scielo), 
tenco como descritores: Transtornos depressivos; Depressão e Antidepressivos. 
10 
 
3 REFERENCIAL TEORICO 
3.1 CLASSIFICAÇÃO 
3.1.1 NOME GENÉRICO 
Trata-se da substância ativa, isto é, aquela que exerce a ação principal do 
remédio. 
3.1.2 MARCOAS COMERCIAIS 
São marcas pertencentes a laboratórios fabricantes de remédios. Elas funcionam 
como referências de produtos comercializados e são citadas como base e acessibilidade. 
3.1.3 APRESENTAÇÕES COMERCIAIS 
 Os medicamentos são comercializados de diferentes formas, denominadas 
apresentações: comprimidos, gotas, pomadas, injetáveis e etc. 
 As separações são separadas de acordo com suas concentrações, por exemplo: 
comprimido 100mg, comprimido 200mg, creme a 0,1 mg/g e etc. 
 Vale salientar também que os laboratórios às vezes alteram as formas de 
apresentação ou as concentrações de seus produtos. 
3.1.4 O QUE É 
Trata-se de classes medicamentosa a qual o produto pertence, em alguns casos, 
há, entre colchetes ou parênteses, alguma característica química do produto, a fim de 
orientar profissionais e pacientes, principalmente nos casos de alergias a algum produto 
com a mesma característica. 
3.1.5 INDICAÇÕES 
Trata-se das indicações do produto. Vale salientar que o produto pode ter 
várias indicações, na qual são prescritas na bula do medicamento. 
3.1.6 POSOLOGIA 
São apresentadas as doses médias do produto, suas principais vias de 
administração alguns cuidados quanto a sua utilização. As doses são apresentadas em 
função do peso corpóreo, no entanto, podem varias conforme a indicação do 
medicamento. 
Confusões ocorridas quanto às medidas dos medicamentos podem resultar na 
falta de sucesso do tratamento ou até mesmo em casos de intoxicação. Eis algumas 
medidas mais comumente utilizadas: 
 1 colher de café corresponde a 2ml; 
 1 colher de chá corresponde a 5ml; 
 1 colher de sopa corresponde a 15 ml. 
11 
 
Observações: 
 As colheres caseiras podem possuir diversos tamanhos, portanto, não é 
recomendável que sejam usadas como medidas de medicamentos; 
 Alguns medicamentos vêm acompanhados de copo-medida, cuja capacidade 
varia de acordo com o laboratório. Portanto, deve-se prestar bastante atenção as 
marcas existentes nos copos. 
 É comum também que haja enganos na administração de injeção intramuscular, 
pois nem sempre o local correto de administração e respeitado. Nas nádegas, o 
local adequado é o quadrante superior; no braço, é o musculo deltoide; na coxa, 
a face lateral externa que é vasto lateral. 
3.2 MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA (ORIGINAL) 
DEFINIÇÃO: 
Normalmente trata-se do medicamento que detém a patente de descoberta, isto é, 
o primeiro a surgir no mercado. Geralmente e comercializado com uma marca 
comercial. Sendo assim, o medicamento de referência é usado como parâmetro de 
comparação para os testes de medicamentos genéricos. 
3.2.1 NOME DO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 
 Remeron Sol Tab® (Organon). 
3.2.2 IMAGEM DO MEDICAMENTO 
 
12 
 
3.3 MEDICAMENTOS GENÉRICOS 
 
 
DEFINIÇÃO: 
 Trata-se do medicamento que, em conformidade a lei n. 9.78799 (citada na 
embalagem), é comercializado apenas com nome genérico, ou seja, apenas com 
nome da substancia ativa, sem nome comercial; 
 Os medicamentos genéricos devem passar por testes de equivalência 
farmacêutica e biodisponibilidade. Tais testes são realizados tendo com base o 
medicamente de referência, ou seja, o medicamento original. 
 Sendo que o medicamento genérico só pode ser comercializado depois de 
vencido o direito de patente do medicamento de referencia. 
3.3.1 NOME DO MEDICAMENTO GENÉRICO 
 
 
 Mirtazapina 
3.3.2 IMAGEM DA MIRTAZAPINA 
 
13 
 
3.4 MEDICAMENTOS SIMILARES 
DEFINIÇÃO: 
Trata-se do medicamento que é comercializado com uma marca comercial, mas 
não possui a patente da descoberta. 
3.4.1 IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 Razapina ODT (Mirtazapina); 
 Medicamento similiar equivalente ao medicamento de referência. 
3.4.2 IMAGEM DO RAZAPINA ODT (MIRTAZAPINA) 
14 
 
4 FARMACOLOGIA 
4.1 RAZAPINA ODT (MIRTAZAPINA) 
 
 
4.1.1 APRESENTAÇÕES COMERCIAIS 
 Razapina ODT (mirtazapina) comprimido orodispersível 15 mg. Embalagem 
contendo 7 ou 28 comprimidos orodispersíveis; 
 Razapina ODT (mirtazapina) comprimido orodispersível30 mg. Embalagem 
contendo 28 comprimidos orodispersíveis; 
 Razapina ODT (mirtazapina) comprimido orodispersível 45 mg. Embalagem 
contendo 28 comprimidos orodispersíveis. 
 USO ORAL; 
 USO ADULTO. 
4.1.2 O QUE É 
Antidepressivo; (antidepressivo tetracíclico; antagonista receptor alfa-2 no 
sistema nervo central). 
4.1.3 INDICAÇÕES 
Depressão maior. 
4.1. 4 PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? 
 
 
Razapina ODT (mirtazapina) é um medicamento pertencente ao grupo dos 
antidepressivos. É indicado para tratar a doença depressão. 
4.1.5 COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? 
 
 
A mirtazapina é uma substância que age no sistema nervoso central interferindo 
em outras substâncias responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos e 
melhorando os sintomas da depressão. A mirtazapina apresenta propriedades sedativas. 
Ela praticamente não apresenta atividade anticolinérgica e, em doses terapêuticas, 
praticamente não apresenta efeitos sobre o sistema cardiovascular. A ação de Razapina 
ODT inicia, em geral, após 1 a 2 semanas de tratamento. O tratamento com uma dose 
adequada deve resultar em uma resposta positiva dentro de 2 a 4 semanas. 
4.1.6 PARA QUE SERVE: 
 
 
Mirtazapina é indicada no tratamento de episódios de depressão maior.Atuando 
15 
 
no aumento da transmissão noradrenérgica e na modulação da função central da 
serotonina. Em outras palavras, esse trabalho contribui para atividade antidepressiva. 
Então, para que serve a mirtazapina? Para tratar pacientes com: Depressão. 
5.1 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
5.1.1 INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS 
A mirtazapina não deve ser administrada concomitantemente com inibidores da 
MAO ou dentro das duas semanas após a descontinuação do tratamento com inibidor da 
MAO. Por outro lado, deve-se aguardar cerca de duas semanas para que pacientes 
tratados com mirtazapina possam ser tratados com inibidores da MAO. 
Além disso, assim como com os inibidores seletivos da recaptação de serotonina 
(SSRIs), a administração concomitante com outras substâncias ativas serotoninérgicas 
(L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, azul de metileno, SSRIs, venlafaxina, lítio 
e preparações contendo Erva de São João – Hypericum perforatum) pode levar 
ao aparecimento de efeitos associados com a serotonina. 
A mirtazapina pode aumentar as propriedades sedativas das benzodiazepinas e 
outros sedativos (especialmente antipsicóticos, antagonistas H1 histamínicos, opioides). 
Recomenda-se cautela quando esses medicamentos são prescritos juntamente com a 
mirtazapina. 
A mirtazapina pode aumentar o efeito depressor do álcool sobre o SNC. Os 
pacientes devem ser advertidos a evitar o consumo de bebidas alcoólicas enquanto 
estiverem em tratamento com mirtazapina. 
A mirtazapina, na dose de 30 mg uma vez ao dia causou um aumento pequeno, 
mas estatisticamente significativo, na razão internacional normalizada (INR) em 
indivíduos tratados com varfarina. Considerando que com doses mais elevadas de 
mirtazapina não pode ser excluído um efeito mais pronunciado, é recomendável 
monitorar a INR em caso de tratamento concomitante de varfarina com mirtazapina. 
O risco de prolongamento do intervalo QT e/ ou arritmias ventriculares (por 
exemplo, Torsades de Pointes) pode ser aumentado com o uso concomitante de 
medicamentos que prolongam o intervalo QTc (por exemplo alguns antipsicóticos e 
antibióticos) e no caso de superdose com mirtazapina. 
5.1.2 INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS 
A carbamazepina e a fenitoína, que são indutores da CYP3A4, aumentaram a 
depuração da mirtazapina cerca de duas vezes, resultando em uma redução nas 
concentrações plasmáticas médias da mirtazapina de 60% e 45%, respectivamente. 
16 
 
Quando a carbamazepina ou qualquer outro indutor do metabolismo hepático 
(tal como a rifampicina) for adicionado ao tratamento com mirtazapina, a dose desta 
pode precisar ser aumentada. Se o tratamento com tal medicamento for descontinuado, 
poderá ser necessário reduzir a dose de mirtazapina. 
A administração concomitante do potente inibidor da CYP3A4, cetoconazol, 
aumentou os níveis plasmáticos de pico e a AUC da mirtazapina em aproximadamente 
40% e 50%, respectivamente. 
Quando a cimetidina (fraco inibidor da CYP1A2, CYP2D6 e CYP3A4) for 
administrada com a mirtazapina, a concentração plasmática média da mirtazapina pode 
aumentar mais de 50%. 
Recomenda-se cautela e a dose poderá precisar ser reduzida ao administrar 
mirtazapina com potentes inibidores da CYP3A4, inibidores da HIV protease, 
antifúngicos azoles, eritromicina, cimetidina ou nefazodona. 
Os estudos sobre interações não indicaram nenhum efeito farmacocinético 
relevante com o tratamento concomitante da mirtazapina com paroxetina, amitriptilina, 
risperidona ou lítio. 
5.1.3 INTERAÇÃO ALIMENTÍCIA 
Os pacientes devem ser advertidos a evitar o consumo de bebidas alcoólicas 
enquanto estiverem em tratamento com mirtazapina. A ingestão de alimentos 
não influencia a farmacocinética da mirtazapina. 
6.1 RESULTADOS DE EFICÁCIA 
A eficácia de mirtazapina no tratamento do transtorno depressivo maior foi 
estabelecida em 4 estudos clínicos controlados com placebo, com duração de 6 
semanasem pacientes adultos ambulatoriais, que preencheram os critérios da DSM-III 
para transtorno depressivo maior. 
Os pacientes foram submetidos à titulação da dose de mirtazapina a partir de 
uma dose variando entre 5 mg até 35 mg/dia. 
DE MODO GERAL, ESSES ESTUDOS DEMONSTRARAM QUE A 
MIRTAZAPINA FOI SUPERIOR AO PLACEBO EM PELO MENOS TRÊS DAS 
SEGUINTES QUATRO MEDIDAS: 
 Escore total da escala de 21 itens de avaliação da depressão de Hamilton 
[Hamilton Depression Rating Scale (HDRS)]; 
 Item Humor Deprimido da HDRS; 
17 
 
 Escore de gravidade da escala de impressão clínica global [(CGI) Clinical 
Global Impression]; 
 Escore escala de avaliação da depressão de Montgomery e Asberg [Montgomery 
and Asberg Depression Rating Scale (MADRS)]. 
A superioridade da mirtazapina em relação ao placebo foi também detectada 
em determinados fatores da HDRS, incluindo o fator ansiedade/somatização e o fator 
distúrbio do sono. A dose média de mirtazapina para pacientes que completaram esses 4 
estudos variou de 21 a 32 mg/dia. 
A avaliação dos subitens idade e sexo da população não revelou nenhuma 
resposta diferencial com base nesses subgrupos. 
Em um estudo de longo prazo, pacientes que atenderam aos critérios da DSM IV 
para transtorno depressivo maior que haviam respondido ao tratamento durante o 
período inicial de 8 a 12 semanas de tratamento agudo com mirtazapina, foram 
randomizados para continuar o tratamento com mirtazapina ou placebo por até 40 
semanas de observação quanto à recidiva. 
A resposta durante a fase aberta foi definida como tendo atingido o escore total 
na HAM-D 17 menor ou igual a 8 e um escore de melhora na CGI de 1 ou 2 em duas 
consultas consecutivas a partir da semana 6 do período da fase aberta do estudo de 8 a 
12 semanas. 
A recidiva durante a fase duplo-cega foi determinada individualmente pelos 
pesquisadores. Os pacientes que continuaram recebendo o tratamento com mirtazapina 
apresentaram índices de recidiva significativamente mais baixos durante as 40 semanas 
subsequentes em comparação com aqueles pacientes que receberam placebo. Esse 
padrão foi demonstrado tanto para pacientes do sexo masculino quanto do sexo 
feminino. 
7.1 CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
 - Grupo farmacoterapêutico: outros antidepressivos; 
 - Código ATC: N06AX11. 
7.1.1 PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS 
A mirtazapina é um antagonista alfa-2 de ação pré-sináptica central, que 
aumenta a neurotransmissão central noradrenérgica e serotoninérgica. Esse aumento é 
especificamente mediado pelos receptores 5-HT1, porque os receptores 5-HT2 e 5-HT3 
são bloqueados pela mirtazapina. 
18 
 
Presume-se que os enantiômeros da mirtazapina contribuam para a atividade 
antidepressiva, o enantiômero S(+)bloqueando receptores alfa-2 e 5-HT2 e o 
enantiômero R(-) bloqueando os receptores 5-HT3. A atividade antagonista histamínica 
H1 da mirtazapina é associada com suas propriedades sedativas. Ela praticamente não 
apresenta atividade anticolinérgica e, em doses terapêuticas, apresenta apenas efeitos 
limitados (por exemplo, hipotensão ortostática) sobre o sistema cardiovascular. 
7.1.2 POPULAÇÃO PEDIÁTRICA 
 
 
Dois estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados em crianças com 
idade entre 7 e 18 anos com distúrbios de depressão maior (n = 259) utilizando uma 
dose flexível durante as 4 primeiras semanas (15 – 45 mg de mirtazapina) seguida por 
uma dose fixa (15, 30 ou 45 mg de mirtazapina) por outras 4 semanas, falharam 
em demonstrar diferenças significativas nos desfechos primários e secundários entre os 
tratamentos com mirtazapina e o placebo. 
Foi observado ganho de peso significativo (? 7%) em 48,8% dos pacientes 
tratados com mirtazapina comparado com 5,7% no braço recebendo placebo. Também 
foram comumente observados urticária (11,8% vs 6,8%) e hipertrigliceridemia (2,9% vs 
0%). 
7.1.3 PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS 
Após a administração oral de mirtazapina a substância ativa mirtazapina é 
rapidamente bem absorvida (biodisponibilidade aproximadamente igual a 50%), 
atingindo picos de níveis plasmáticos após aproximadamente 2 horas. 
A ligação da mirtazapina às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 85%. 
A meia-vida de eliminação é de 20-40 horas; meias-vidas mais longas, de até 65 horas, 
foram ocasionalmente registradas, e, meias-vidas mais curtas foram observadas em 
homens jovens. 
A meia-vida de eliminação é suficiente para justificar a posologia 
de administração única diária. O estado de equilíbrio é atingido após 3-4 dias, após o 
que não ocorre acúmulo. A mirtazapina apresenta farmacocinética linear dentro do 
intervalo de dose recomendada. A ingestão de alimentos não influencia a 
farmacocinética da mirtazapina. 
A mirtazapina é amplamente metabolizada e é eliminada pela urina e fezes 
dentro de poucos dias. As principais vias de biotransformação são desmetilação e 
oxidação seguidas por conjugação. Dados in vitro de microssomos do fígado humano 
19 
 
indicaram que as enzimas CYP2D6 e CYP1A2 do citocromo P450 estão envolvidas na 
formação do metabólito 8-hidróxi da mirtazapina, enquanto que a CYP3A4 é 
considerada como responsável pela formação dos metabólitos N-desmetil e N-óxido. 
O metabólito desmetil é farmacologicamente ativo e parece apresentar o 
mesmo perfil farmacocinético do composto de origem. 
A depuração da mirtazapina pode ser reduzida como resultado de insuficiência 
renal ou hepática. 
8.1 POSOLOGIA PARA O EFEITO TERAPÊUTICO: 
 Uso oral; 
 Em dose única diária, antes de deitar; 
 Adultos: iniciar com 15mg. Se necessário, a dose pode ser aumentada, desde 
que se respeite um intervalo mínimo de 1 semana entre os aumentos; 
Dose máxima e de 45mg. 
 Idosos: utiliza a mesma dose de adultos, porém os aumentos das doses devem 
ser bem monitorados; 
 Importante: resultados demoram de 1 a 2 semanas; 
 Criança: Eficácia e segurança não estabelecidas. 
20 
 
CUIDADOS ESPECIAIS 
 Risco na gravidez: C 
 Amamentação: não se sabe se o produto é excretado no leite; não usar. 
21 
 
4 CONCLUSÃO 
Verificou-se que o uso de Mirtazapina no tratamento do transtorno depressivo é 
bastante comum. Com esse medicamento, os neurônios têm a quantidade de serotonina 
e de noradrenalina aumentada. 
É um antidepressivo considerado diferente dos demais devido a esta ação direta sob 
os neurônios, sendo claramente observados um melhora nos sintomas da depressão 
observados. Lembrando que esse medicamento só pode ser liberado com prescrição 
medica ou de um farmacêutico. 
22 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Brandao Rui. Mirtazapina: tudo o que você queria saber. Saúde e bem-estar. 26 
fevereiro, 2021. Disponível em: https://zenklub.com.br/blog/saude-bem- 
estar/mirtazapina/. Acesso em: 05/07/2021. 
Vittude Blog. Mirtazapina: indicações e efeitos colaterais. 31 de agosto de 2019. 
Disponível em: https://www.vittude.com/blog/mirtazapina/. Acesso em: 05/07/2021. 
DA SILVA, Marcelo Luis; PELIZZARI, João Vitor; LINARTEVICHI, Vagner 
Fagnani. Folato e seu papel na depressão. FAG JOURNAL OF HEALTH (FJH), v. 1, 
n. 2, p. 201-209, 2019. 
MARTINS, Bianca Gonzalez et al. Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse: 
propriedades psicométricas e prevalência das afetividades. Jornal Brasileiro de 
Psiquiatria, v. 68, p. 32-41, 2019. 
Razapina ODT mirtazapina. Comercializado por: moksha8 Brasil Distribuidora e 
Representação de Medicamentos Ltda. Av. Ibirapuera, 2332 -Torre 1 - 13° andar, 
Indianópolis CEP 04028-002 - São Paulo - SP C.N.P.J.: 07.591.326/0001-80. Farm. 
Resp.: Cláudia Larissa S. Montanher. Disponível em: 
https://www.sandoz.com.br/sites/www.sandoz.com.br/files/Razapina_ODT_Profissiona 
l.pdf. Acesso em: 05/07/2021. 
http://www.vittude.com/blog/mirtazapina/
https://www.sandoz.com.br/sites/www.sandoz.com.br/files/Razapina_ODT_Profissional.pdf
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