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Diagnóstico da Gravidez

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Diagnóstico da Gravidez
Diagnóstico Clínico:
Sinais de Presunção:
❖ 4 semanas:
❖ Amenorréia (ciclo padrão 28
dias, fase lútea é fixa 14 dias,
óvulo só dura 24h) -> conta a
gravidez pela última
menstruação (padrão mundial)
-> 1,2 dias - 1 semana.
OBS: Fertilização faz a conta de modo
diferente.
❖ 5 semanas:
❖ Náuseas;
❖ Congestão mamária (edema e
sensibilidade).
❖ 6 semanas:
❖ Polaciúria.
❖ Alterações mamárias:
❖ 8 semanas:
❖ Pigmentação da aréola
primária (1);
❖ Tubérculos de Montgomery
(2): glândulas sebáceas
mais desenvolvidas que
ajudam a preparar a aréola
para a amamentação.
❖ 16 semanas:
❖ Colostro;
❖ Rede Haller (3):
vascularização venosa
superficial mais
pronunciada e ocorre
devido à ingurgitação da
mama.
❖ 20 semanas:
❖ Sinal de Hunter: aréola
secundária (4).
Sinais de Probabilidade:
❖ 6 semanas:
❖ Amenorreia -> 2 semanas de
atraso menstrual;
❖ Aumento do volume uterino.
❖ 8 semanas:
❖ Identificamos ao toque
vaginal:
❖ Sinal de Hegar: alterações
no istmo (em toque vaginal
bimanual, percebe-se o
istmo uterino mais
amolecido);
❖ Sinal de Piskacek: alteração
do formato uterino (ocorre
porque o local da
implantação do óvulo
inicialmente fica mais
abaulado, concebendo uma
assimetria no formato
uterino). Esse sinal pode ser
confundido com um
mioma;
❖ Sinal de Nobile-Budin:
ocupação dos fundos de
saco vaginal (em uma
paciente não
gestante,normalmente tem
o fundo de saco vaginal
livre, mas em uma paciente
gestante, o útero aumenta
de tamanho e massa e com
isso tende a cair para trás,
ocupando o fundo de saco
posterior);
❖ Sinal de Osiander: pulso
vaginal (pulso vem na
artéria uterina, que fica na
parede lateral superior da
vagina. Com a gestação,
essa artéria se torna mais
calibrosa e por isso é mais
facilmente notada ao
toque).
❖ Identificamos ao exame
ginecológico:
❖ Sinal de Jacquemier ou
Chadwick: vulva violácea;
❖ Sinal de Kluge: vagina
violácea.
❖ 16 semanas:
❖ Aumento do volume
abdominal: medida da altura
uterina (borda superior da
sínfise púbica até onde está o
fundo).
❖ 14 semanas:
❖ Sinal de Puzos: rechaço fetal
(sente, no toque, bebê ir e
voltar).
❖ 18 semanas:
❖ Percepção de movimentos
fetais - a mulher que refere os
movimentos fetais, pois é
difícil a sensação de
movimentos por outra pessoa.
É importante saber essa
informação para ter noção da
atividade fetal;
❖ Palpação dos segmentos
fetais.
❖ Ausculta dos batimentos cardíacos
fetais (BCF):
❖ Útero sai de trás da sínfise
púbica;
❖ Com 12 semanas, o bebê deixa
de ser embrião e se torna feto,
nesse momento o batimento
cardíaco é chamado de
embrionário. Com menos de
12 semanas, os batimentos só
podem ser ouvidos por USG. A
partir de 12 semanas,
podemos auscultar o BCF com
o sonar;
❖ Sonar doppler: 10-12
semanas;
❖ Estetoscópio de Pinard: 20
semanas.
Diagnóstico Hormonal:
Testes:
❖ Imunológicos (TIG) - urina;
❖ Radioimunológicos (ELISA);
❖ Os dois se baseiam na dosagem de
Gonadotrofina Coriônica Humana
(hCG) - urina e sangue.
Diagnóstico Ultrassonográfico:
Fornece certeza de gravidez, com ele, o
saco gestacional já pode ser visto com 4
semanas;
No 1° trimestre, é útil na avaliação de
gravidez ectópica (fora da cavidade
uterina, como por exemplo na tuba
uterina);
Mostra se a gravidez está evoluindo bem,
se a gestação é gemelar;
USG transvaginal: realizada ainda no 1°
trimestre da gestação (qualidade da
imagem é melhor);
Marcos do desenvolvimento fetal:
❖ 4-5 semanas: saco gestacional (1°
sinal de gravidez);
❖ 5 semanas: vesícula vitelínica;
❖ 6 semanas: eco embrionário e
pulsação cardíaca (medida do eco
embrionário e do saco gestacional
é que vão fornecer o tempo de
gestação no ultrassom).
Número de embriões (sacos
embrionários), se é intrauterina ou não,
idade gestacional mais certa.
Duração da gestação:
280 dias;
40 semanas;
10 meses lunares;
9 meses solares.
Cálculo da idade gestacional:
Calculada a partir da DUM (data da última
menstruação);
❖ Por que a DUM? Pois desconhece a
data da ovulação e da fertilização.
Ciclo menstrual:
❖ 28 dias (em média) - ovulação
aproximada no 14° dia;
❖ Problemas com a DUM:
❖ Dados imprecisos;
❖ Ciclos menstruais irregulares;
❖ Ciclos artificiais (uso de
anticoncepcional hormonal,
gestação por falha do
método).
Data provável do parto (DDP):
❖ 280 dias após o 1° dia do último
ciclo menstrual;
❖ Regra de Nagele:
❖ Adicionar 7 dias à data da
última menstruação;
❖ Adicionar 9 meses (ou menos
3 meses quando se faz o
cálculo retrógrado) à data da
última menstruação.
EX: DUM de 15/08/2022 -> DPP em
22/05/2023
DUM de 28/01/2023 -> DPP em
04/11/2023
❖ Gestograma e aplicativos:
Cálculo da idade gestacional:
Ultrassonografia:
USG do 1° trimestre é o mais confiável;
CCN: comprimento cabeça nádega
“biometria fetal” compatível com x
semanas (precisão de aproximadamente 5
dias);
Se houver diferença entre a idade da
gravidez obtida pela última regra e a
avaliada pela ultrassonografia prevalece a
estimada pela sonografia;
Para o USG de 2° trimestre, o cálculo pode
ser feito através da edição da distância
biparietal (DDP). A precisão é de 10 dias;
Após 20 semanas as medidas são cada vez
mais imprecisas.
Tempo ideal para gestação:
40 semanas é o tempo clássico de
gestação, mas o bebê pode nascer antes
ou depois dessa data;
Um bebê prematuro nasce antes de 37
semanas;
Após 37 semanas e até 38 semanas e 6
dias o bebê é considerado termo-precoce
e por isso existe uma norma que uma
cesárea só pode ser feita quando o bebê
completar 39 semanas, para que nasça na
classificação termo-completo;
Em casos de emergência, a cesárea não
precisa respeitar essa norma;
Uma gestação que passou do tempo é
maior ou igual a 42 semanas.
Protocolo para diagnóstico de
gravidez:
Importante atentar para:
❖ Atraso menstrual maior que 15
dias -> fazer βhCG urinário;
❖ DUM maior que 12 semanas ->
fazer ausculta do BCF, se não
conseguir auscultar BCF, então
pode realizar o βhCG urinário.

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