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Mariane Rauber Vias respiratórias superiores Sinusite Sinusite ou sinusopatia é o nome que damos à inflamação dos seios paranasais. A sinusite pode ser resultado de Infecções (virais, bacterianas ou fúngicas), Alergias Alterações do sistema imunológico, incluindo as doenças autoimunes. Pode ser: Aguda, quando os sintomas estão presentes por um período inferior a 12 semanas Crônica, quando o inchaço e a inflamação dos seios nasais estão presentes por mais de 12 semanas. Fatores de risco As causas mais comuns de sinusite crônica incluem: Pólipos nasais: crescimentos de tecido na área que podem bloquear as passagens nasais ou seios Reações alérgicas: Alérgenos Alergias: rinite e asma, podem favorecer um quadro de sinusite. Desvio de septo nasal: Doenças que afetam a imunidade: complicações de fibrose cística, refluxo gastroesofágico, AIDS Infecções respiratórias: gripe, resfriado e outras doenças do trato respiratório Doenças que impedem que os cílios dos seios nasais se movam adequadamente, como a síndrome de Kartagener ou a síndrome dos cílios imóveis Tabagismo Sintomas de Sinusite Pressão ou dor facial Redução ou perda do olfato Associado a alterações tomográficas ou evidenciadas por exame de videonasofibroscopia Outros sinais e sintomas podem incluir: Dor de ouvido Dores no maxilar superior e dentes Tosse, que pode ser pior durante a noite Garganta inflamada Mau hálito (halitose) Fadiga ou irritabilidade Náusea. Amigdalite A amigdalite é a inflamação com inchaço nas amígdalas. Amígdalas são uma espécie de gânglios linfáticos localizados na parte lateral da garganta e na parte de trás da boca. Elas ajudam a manter bactérias e outros germes longe de locais em que possam causar infeções Causas Amigdalite é geralmente causada por vírus, mas também pode haver infeção bacteriana. A bactéria mais comum entre as causas de amigdalite é a Streptococcus pyogenes, mais conhecida como estreptococo do grupo A, também responsável por outras condições, exemplo da faringite. Outras bactérias também podem estar envolvidas no desenvolvimento da doença. Fatores de risco Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento de amigdalite. Idade: pessoas mais jovens costumam ter mais chances de apresentar a doença do que pessoas mais velhas. Geralmente, amigdalite aparece em crianças e pré- adolescentes. Exposição a vírus e bactérias também pode levar à amigdalite, especialmente em crianças que frequentem creches e escolas. Sintomas de Amigdalite Alguns sintomas são característicos da amigdalite: Amígdalas inchadas e vermelhas Placas brancas ou amareladas nas amígdalas Dor de garganta Dificuldade e dor ao engolir Febre Mariane Rauber Nódulos linfáticos no pescoço Mau hálito Dor de cabeça Faringite Dor de garganta Faringite é uma inflamação que costuma causar dor, irritação, coceira e desconforto na região da faringe. Tipos: A faringite viral é o tipo mais comum de faringite, sendo causada pela infecção de vírus na faringe. Faringite bacteriana causada pela infecção de bactérias, a manifestação mais comum dessa forma da doença é a faringite estreptocócica é causada pela bactéria Streptococcus pyogenes. Sintomas de Faringite Os sintomas da faringite podem serem confundidos com sintomas de outras inflamações que acometem a garganta, como a laringite e a amigdalite. A dor de garganta é o principal desses sintomas, mas outros também podem entrar para a lista: Dificuldades para engolir ou falar Garganta seca Voz rouca e abafada. Causas A faringite viral costuma surgir em casos de infecções causadas por vírus, como o resfriado comum, a gripe e a mononucleose. A faringite também pode surgir em pessoas com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), a exemplo da gonorreia. Outros fatores como alergias, clima seco, poluição, distensão nos músculos da garganta e até problemas mais graves, como tumores e infecção por HIV, também podem levar a um quadro de faringite. Laringite Laringite é uma inflamação da laringe que faz com que a sua voz fique áspera ou rouca. A laringite pode ser de curto prazo ou de longa duração (crônica). Na maioria das vezes, ela surge rapidamente e dura não mais de duas semanas. Laringite aguda A maioria dos casos de laringite é temporária, ou aguda. Causas de laringite aguda incluem: Infecções virais semelhantes às que causam resfriado Esforço vocal, causada por uso excessivo da voz Infecções bacterianas, como a difteria, embora seja raro. Laringite crônica Laringite que dura mais de duas semanas. Este tipo é geralmente causado pela exposição a substâncias irritantes ao longo do tempo. Laringite crônica pode causar tensão das cordas vocais e lesões ou tumores na corda vocal (pólipos ou nódulos). Estas lesões podem ser causadas por: Irritantes inalatórios, como a vapores químicos, alérgenos ou fumaça Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) Sinusite crônica Uso excessivo de álcool Uso excessivo habitual de sua voz (como no caso de cantores ou professores) Fumar. Fatores de risco para laringite incluem: Ter uma infecção respiratória, como resfriado, bronquite ou sinusite Exposição a substâncias irritantes, como fumaça de cigarro, consumo excessivo de álcool, excesso de ácido do estômago ou produtos químicos no local de trabalho Usar excessivamente a voz, falando demais, falando muito alto, gritar ou cantar. Sintomas de Laringite O principal sintoma da laringite é a rouquidão. Garganta seca ou inflamada Tosse Dificuldade para engolir Resfriado comum Vírus influenza Mariane Rauber Doenças bacterianas do sistema respiratório inferior Pneumonias bacterianas Pneumonia pneumocócica S. pneumoniae Pneumonia por Haemophilus influenzae Pneumonia por Micoplasma pneumoniae Legionelose Leginela pneumophila Doença do leginonário Pneumonia por clamídia Chlamydia pneumoniae Tuberculose Mycobacterium tuberculose Doenças virais do sistema respiratório inferior Pneumonia viral Síndrome respiratória aguada (SARS) Influenza (Gripe comum): Embebidas na bicamada lipídica estão numerosas projeções que caracterizam o vírus. Espiculas Hemaglutinina (HÁ) Espiculas Neuraminidase (NA) H1N1, H2N2, H3N2 Histoplasmose Histoplasma capsulatum Cocciddioidomicose Coccidioides immitis Pneumonia por Pneumocystis Pneumocystis jirovecii Vacinas A imunização é um conjunto de métodos terapêuticos destinados a conferir ao organismo um estado de resistência, ou seja, de imunidade, contra determinadas doenças infecciosas. Existem 2 tipos de imunização: Passiva Ativa Imunização Ativa São as chamadas vacinas. Elas podem proteger contra uma ou mais de uma doença e podem ser feitas a partir de: Pedaços de micro-organismos, Micro-organismos mortos, Micro-organismos vivos atenuados (enfraquecidos), Micro-organismos vivos inativados, Proteínas do micro-organismo. Vacina de vírus vivo atenuado São feitas de vírus vivos que passaram por procedimentos que os enfraqueceram Elas possuem maior risco de causar efeitos adversos Os seus efeitos adversos podem ocorrer mais tardiamente (de 5 a 20 dias após a vacina) Os efeitos adversos se parecem mais com o da doença selvagem, apesar de mais brandos A resposta imunológica a uma vacina de vírus vivo atenuado pode interferir em outra do mesmo tipo São contraindicadas para gestantes e pessoas com imunidade baixa Sofrem interferência de células imunológicas específicas. Por isso, que pessoas que recebem imunoglobulinas, soros, sangue total etc., devem aguardar de 3 a 11 meses,antes de receber uma vacina desse tipo. Exemplos de vacinas de vírus vivo atenuado: BCG Dengue Febre amarela Herpes zoster Poliomielite oral Roteiros Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) Varicela Vacinas de vírus inativados ou mortos São compostas de vírus inteiros que não estão vivos ou apenas pedações desses vírus. Mariane Rauber Os eventos adversos em geral são precoces, de 24 a 48 horas após a vacinação. Como esses vírus não são capazes de se multiplicar, essas vacinas não são capazes de produzirem doenças. Os efeitos adversos são relacionados com resposta inflamatória como dor, inchaço, calor ou vermelhidão no local da aplicação. Geralmente necessitam de várias aplicações para conseguir gerar uma resposta duradoura. A resposta de uma vacina não interfere na outra e por isso podem ser aplicadas sem intervalo mínimo entre elas, ou ao mesmo tempo. Podem ser usadas em gestantes ou pessoas imunodeprimidas. Exemplos de vacinas de vírus inativados ou mortos Dupla do tipo adulto (difteria e tétano) Haemophilus influenzae do tipo b Hepatite A e combinações Hepatite B e combinações Influenza Meningocócicas Pneumocócicas conjugadas e polissacarídicas Poliomielite inativada Raiva Tríplice bacteriana (difteria, tétano e pertussis) e suas combinações HPV Vacinas de DNA Resposta vacinal Não é porque uma pessoa se vacinou contra uma doença que ela está 100% protegida contra a mesma. Resposta vacinal é a criação de anticorpos específicos que nosso sistema imune produz ao ser estimulado por uma vacina. A resposta vacinal varia de uma pessoa para outra. Pessoas com imunodeficiências também terão uma menor resposta às vacinas. Esta situação cria um paradoxo onde as pessoas que mais têm risco de evoluir com complicações caso fiquem doentes, são justamente as que podem apresentar menor resposta à vacina. É por isso que quando vacinamos todas as pessoas, aquelas que tem maior risco de complicações e as que não, além de proteger as pessoas saudáveis, ajudamos também as que não tomaram ou responderam pouco. Pois, as pessoas com boa imunidade que tomam a vacina e ficam protegidas da doença funcionam como um escudo protegendo aquelas que não ficaram totalmente imunes ou que não podem tomar a vacina. É a chamada Imunização de rebanho. Veja na ilustração abaixo como funciona a Imunização de rebanho: Vacinação de bloqueio Quais as vacinas que podem ser usadas com o objetivo de bloqueio: Sarampo Varicela Raiva Hepatite A Hepatite B
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