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Mateus Castro MED 2021 SEMANA 19 PEDIATRIA 04 NEONATOLOGIA II DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS Diante de um RN com história de distúrbio respiratório, busque na história: Idade gestacional. Forma de parto. Fatores específicos. Como a criança está se manifestando: Desconforto respiratório (taquipneia, tiragem, batimento de asa nasal, gemidos, cianose). Como é a evolução clínica da criança. Radiografia: avaliar o padrão do infiltrado e a expansibilidade pulmonar. Síndrome do Desconforto Respiratório (Doença da Membrana Hialina) ° Diminuição da quantidade de surfactante pulmonar, tendendo a colapso dos alvéolos na expiração. Fatores de Risco ° Prematuridade: quanto mais prematura a criança maior a incidência e a gravidade do quadro. ° Diabetes materno. A partir de 34 semanas geralmente já tem a presença suficiente de surfactante pulmonar para não dar problema na criança. Mas diante de um RN de mãe diabética, mesmo que pré- termo tardio (35 – 36 sem) pode-se pensar em doença da membrana hialina pois o excesso de insulina no feto retarda a maturação pulmonar (retarda a liberação de surfactante). Fatores Redutores de Risco De forma simplificada, todas as situações que levam a liberação de cortisol pelo feto atuam como redutores de risco. O cortisol aumenta a maturação pulmonar. ° Ruptura prolongada das membranas. ° Estresse fetal crônico. Manifestações Clínicas ° Início da sintomatologia nas primeiras horas de vida e piorando nas primeiras 48 – 72hrs de vida e após, ir progressivamente melhorando. ° Desconforto respiratório clássico. Aspecto radiográfico: Infitrado reticulogranular difuso ou padrão de vidro moído (aerobroncograma). Volume pulmonar diminuído. Tratamento ° CPAP nasal: mantém a estabilidade alveolar. ° Ventilação mecânica: indicado nos casos de acidose respiratória, hipoxemia com CPAP, apneia persistente. ° Surfactante exógeno: indicado nos casos de doença grave. ° Antibióticos: indicado pois o diagnóstico diferencial com pneumonia é muito difícil. Prevenção ° Corticoide antenatal: acelera a maturação pulmonar. ° Surfactante x CPAP de forma precoce para a criança que tem grande risco de evolução para forma grave da doença. Sepse Neonatal Sepse Precoce ° Ocorre nas primeiras 48 horas de vida. ° A infecção ocorre por via ascendente ou intraparto. ° Agentes: Estreptococo do grupo B (S. agalactiae) e enterobactérias (E. coli). Sepse Tardia ° Se manifesta a partir de 7 dias de vida. ° Contaminação nosocomial ou comunitária. ° Agentes: Estafilococos (coagulase neg e S. aureus) e outros gram-negativos. Mateus Castro MED 2021 SEMANA 19 História da Criança ° Bolsa rota > 18 horas. ° Corioamnionite (febre, dor a mobilização, líquido amniótico purulento). ° Colonização materna pelo GBS. ° Prematuridade: tende a estar relacionado principalmente nos casos de sepse tardia. Manifestações Clínicas ° Pode haver período assintomático. ° Desconforto respiratório. ° Doença sistêmica: alteração na temperatura (febre ou hipotermia). Radiografia: presença de infiltrado reticulogranuar difuso – achado igual a doença da membrana hialina. Exames Adicionais ° Hemograma. As alterações de hemograma que mais se relacionam com infecção bacteriana comprovada são a neutropenia e a relação I/T > ou igual 0,2 (desvio para esquerda – predomínio de formas jovens de neutrófilos). ° PCR. Identificação do agente: ° Hemocultura. ° Cultura do LCR. ° Urinocultura (infecção tardia). Tratamento Infecção precoce: Ampicilina + Aminoglicosídeo (gentamicina). Prevenção Sepse por GBS Conduta no RN Assintomático: ° Corioamnionite? SIM Av. limitada + ATB. NÃO Havia indicação de profilaxia? NÃO Cuidados rotina SIM Mãe recebeu pen/ampi/cefaz IV > 4h? SIM: Observação > 48h. NÃO: IG > 37 s + BR < 18h? ° SIM: observação > 48h. ° NÃO: avaliação limitada + observação > 48h. Em resumo ° Corioamnionite materna: cultura + ATB. ° Profilaxia intraparto indicada: Inadequada: exames se < 37 semanas ou BR > 18 horas OU acompanhar. Adequada: rotina neonatal. Taquipneia Transitória do RN ° Retardo da absorção do líquido pulmonar. História Típica ° Cesárea eletiva. ° Rn a termo / pré-termo. Apresentação Clínica ° Início dos sintomas nas primeiras horas de vida. ° Desconforto respiratório leve/moderado. ° Rápida resolução (< 72h). Radiografia: Congestão hilar. Aumento da trama vascular. Líquido cisural; derrame. Cardiomegalia discreta. Hiperinsuflação. Retificação das costelas. Tratamento ° Oxigenoterapia (< 40%). ° Suporte clínico e nutricional. ° Não deve fazer diurético – o líquido pulmonar vai sendo absorvido naturalmente. Prevenção ° Evitar cesarianas eletivas. Mateus Castro MED 2021 SEMANA 19 Síndrome de Aspiração Meconial Etiopatogenia Asfixia: ° Eliminação de mecônio. ° Aumento de movimentos respiratórios. Mecônio na traqueia → Aspiração VA inferiores Obstrução expiratória Pneumonite química Infecção secundária História Típica ° Líquido aminiótico meconial. ° Sofrimento fetal. ° Termo e pós-termo. Manifestações Clínicas ° Início nas primeiras horas de vida. ° Desconforto respiratório grave. Radiografia: Infiltrado grosseiro. Pneumotórax. Volume pulmonar muito aumentado. Tratamento ° Suporte ventiatório. ° Surfactante. Complicação Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal Resistência vascular pulmonar permanece alta após o nascimento Mantém shunt direita → esquerda Cianose / Diferença na SatO2 pré e pós ductal Tratamento: óxido nítrico inalatório. REANIMAÇÃO NEONATAL Na sala de parto para decidir se a criança vai para o colo da mãe ou para a mesa de reanimação, são feitas 3 perguntas: RN a termo? Respirando ou chorando? Tônus adequado? Ao responder SIM para as 3 perguntas, a criança vai para o colo da mãe, se NÃO para alguma pergunta, vai para a mesa de reanimação. Mesmo que uma criança sem ser a termo, mas haver boa vitalidade, pode aguardar para o clampeamento do cordão para levar para a mesa de reanimação: RN > 34 sem: aguarda 1 – 3 minutos. RN < 34 sem: aguarda 30 – 60 segundos. No entanto, se a criança tiver má vitalidade o indicado é o clampeamento imediato do cordão umbilical. Fluxograma na Mesa de Reanimação Aquecer / Posicionar / Aspirar / Secar AVALIAR FC e RESPIRAÇÃO Tempo para isso: 30 segundos. Se FC < 100 / Apneia / Respiração Irregular VPP (Ventilação Pressão Positiva) por 30 segundos + Oxímetro (MSD) + Monitor Cardíaco. ° O2 (< 34 sem: 30% / > 34 sem: ar ambiente) FC < 100 Checar técnica / IOT FC < 60 Massagem Cardíaca Externa (3:1) por 60 segundos FC < 60 Adrenalina E quando tem Mecônio? ° RN a termo vigoroso: colo materno. ° RN deprimido: clampeamento imediato do cordão + APAS. Se necessário, VPP. Após VPP, se necessário, aspiração traqueal. Mateus Castro MED 2021 SEMANA 19 COVID-19: logo após o nascimento, se a mãe tiver COVID não tera contato inicial pele a pele com a mãe. Ela vai ser banhada e limpa antes de pegar na criança. No ALCON, deve ter uma distância de 2 metros entre o berço da criança e a mãe. TRIAGEM NEONATAL Teste do Pezinho ° Recomendação de ser realizado entre o 3° e 5° dia de vida. Doenças triadas: Hipotireoidismo congênito. Fenilcetonúria. Hemoglobinopatias. Fibrose cística. Hiperplasia adrenal congênita. Deficiência de biotinidase. Toxoplasmose congênita. Teste do Coraçãozinho ° Teste realizado entre 24 e 48 horas de vida. ° SpO2 MSD e MI. Teste Normal: SpO2 > 95% e diferença< 3%. ° Se teste alterado, repetir em 1 hora. Caso a alteração se confirme, deve solicitar ecocardiograma. Anotações: Mateus Castro MED 2021 SEMANA 19 CLÍNICA MÉDICA 10 SÍNDROMES FEBRIS Síndromes Febris “Puras” – Arboviroses: Dengue, Chikungunya e Zika Definição: viroses transmitidas por artrópodes. Vetor: Aedes aegypti. Período de incubação: 3 – 15 dias. DENGUE Agente: Flavivírus (vírus de RNA). Sorotipos: DEN 1, 2, 3, 4 (e 5 – não tem no BRA). Ao ter contato com um tipo de sorotipo leva a imunização sorotipo específica. ° Infecção sequenial: aumenta o risco de formas graves da doença. Manifestações Clínicas Caso Suspeito de Dengue Febre (até 7 dias) + > 2 manifestações entre: ° Mialgia intensa (febre quebra-ossos). ° Dor retro-orbital. ° Artralgia. ° Exantema maculopapular (2° - 4° dia). ° Petéquias / prova do laço. ° Vômitos. ° Leucopenia (linfocitose). Melhora da febre: 3° - 4° dia. Dengue com Sinais de Alarme Suspeita de dengue + > 1 sinal de alarme: Extravasamento Plasmático: ° Aumento do hematócrito. ° Lipotímia (hipotensão postural). ° Ascite, derrame pleural e pericárdico. Disfunção Orgânica Leve: ° Dor abdominal contínua / à palpação. ° Vômitos persistentes. ° Hepatomegalia > 2cm. ° Letargia / irritabilidade (especialmente na pediatria). Plaquetopenia: ° Sangramento de mucosas (gengiva, epistaxe). Dengue Grave Suspeita de dengue + > 1 sinal de gravidade: Extravasamento Plasmático Grave (choque): ° É a principal causa de morte na dengue. ° Hipotensão / pressão convergente (diferença entre PAs e PAd < 20mmHg). ° Pulso: fino e rápido. ° Periferia: TEC > 2seg, extremidades frias. Disfunção Orgânica Grave: ° Encefalite. ° Miocardite. ° Hepatite. Sangramento grave: ° Hemorragia digestiva / SNC. Na evolução clínica do quadro de dengue, entre o 3° e 4° dias o paciente começa a ter melhora do quadro febril, e é nesse momento que deve permanecer de olho pois é onde o paciente pode começar a evoluir para forma grave. Diagnóstico Viremia (até 5° dia): Isolamento viral: não faz de rotina, é caro. Antígeno NS1 (melhor até o 3° dia). Após soroconversão (a partir do 6° dia): Sorologia: Elisa IgM. Quando solicitar ? ° Epidemia: grupos C e D. ° Sem epidemia: todos os casos. Prova do Laço Todos os pacientes com suspeita de dengue e sem sangramento espontâneo deve realizar a prova do laço. SOS: a prova do laço tem como função avaliar o risco do paciente de agravar com formas graves de dengue, pela avaliação da fragilidade capilar. Técnica: Realizar média da PA = PAs + PAd / 2. Manter o manguito insuflado no braço do paciente com o valor médio da PA por 5 min nos adultos e 3 min nas crianças. Após esse tempo, procura no antebraço do paciente o local de maior presença de petéquias – nesse local, faz um quadradinho de 2,5 cm de lado. Mateus Castro MED 2021 SEMANA 19 Resultado positivo se presença de > 10 petéquias em criança e > 20 em adulto dentro do quadradinho desenhado. Conduta Sintomáticos: ° Não faz AINE e AAS. ° Usa dipirona ou paracetamol. Suporte: ° Hidratação: para saber como a hidratação é feita, o paciente é difidido em grupos e a partir disso é tida a sua conduta específica. A B “Não é B, C, D” ° Sangramento de pele espontâneo ou prova do laço. ° Risco social. ° Comorbidade. ° Gestante. Ambulatorial Hemograma: avaliação do hematócrito vai me indicar para onde o paciente vai 60 ml/kg/d VO (SRO 1/3 + líquidos 2/3). ° Até 48h afebril. Enquanto aguarda o hemograma, faz hidratação igual grupo A Em 48h / Alarme: Reavaliação. ° Hematócrito normal: grupo A. ° Hematócrito aumentado: grupo C. C D 1 Sinal de Alarme 1 Sinal de Gravidade Enfermaria Terapia Intensiva Fase de Expansão: 20 ml/kg IV em 2 h (até 3x). 20 ml/kg IV em 20 min (até 3x). Melhorou: 25ml/kg em 6hrs. Não melhorou: grupo D Melhorou: Grupo C desde o início. Não melhorou: Nora / Albumina. CHIKUNGUNYA Agente etiológico: Togaviridae / Alphavirus. Fase Clínica Diag Conduta Aguda: 3 – 10 dias. ° Febre articular. ° Artralgia, artrite simétrica e distal (mão, pé, punho) Sorologia + PCR (Linfopenia) ° Repouso articular. ° Analgesia / Crioterapia. ° Não usar AINE / AAS. ° Fisioterapia. Subaguda: até 3 meses. Artralgia (mantém ou volta) Sorologia Prednisona Crônica: > 3 meses. Dor/Deformidade ° Mais comum em mulher, > 45 anos, artropatia prévia. Sorologia Hidroxicloroquina ou Metotrexato. Diagnóstico Diferencial Dengue Chikungunya Zika Febre Alta > 38°C Alta > 38°C Ausente ou baixa: até 38°C Rash Menos frequente: 2° e 4° dia Menos frequente: 2° e 4° dia Mais frequente: 1° e 2° dias. Dica Mialgia e dor retro-orbitária Dor e inflamação articular Rash + conjuntivite não purulenta Prova Mais letal (choque) Mais mórbida (artropatia deformante) Síndrome congênita Transmissão sexual Síndromes Febris Ictéricas FEBRE AMARELA Agente etiológico: Flavivírus. Ciclo Silvestre: Vetor/reservatório: Haemagogus. Hospedeiro: macaco (epizootias). Homem: hospedeiro acidental. Em uma localidade onde estão muitos macacos morrendo por febre amarela eles servem para avisar que tem vírus no local. Ciclo Urbano: Vetor: A. aegypti. Hospedeiro: humano. Ausente no BR desde 1942. Manifestações Clínicas Período de incubação: 3 – 6 dias. Mateus Castro MED 2021 SEMANA 19 Quadro leve (90%): Febre + Dicas → Sinal de Faget. Ecoturismo. Quadro grave (10%): Lesão fígado + rim → Icterícia (aumento de BD / TGO > TGP) Hematêmese. Oligúria. Diagnóstico Até 5° dia: isolamento viral – não faz de prática. > 6° dia: ELISA IgM. Conduta Suporte. LEPTOSPIROSE Agente etiológico: Leptospira interrogans (espiroqueta). Reservatório: rim de ratos e camundongos. O ser humano entra em contato por contágio de urina de ratos – contato prolongado com enchentes, esgotos. Uma particularidade do agente é que ele não precisa de lesão cutânea para entrar na corrente sanguínea. Ao entrar no organismo, ele vai procurar o rim de um rato que é o que ele está acostumado através dos vasos sanguíneos. Manifestações Clínicas Vasculite infecciosa: causada pelo caminho causado pela espiroqueta nos vasos procurando o rim de um rato dentro do corpo de um ser humano. Quadro leve (anictérica): Febre. Sufusão conjuntival (achado clássico). Dor nas panturrilhas. Ictero-Hemorrágica: Doença de Weil Hemorragia alveolar (principal causa de morte). Lesão renal aguda (hipocalemia). Síndrome Pulmão – Rim Icterícia rubínica (aumento de BD / FA e GGT) Diagnóstico Exames inespecíficos: ° Aumento de CPK. ° Plaquetopenia. Exame específico: ° Microaglutinação (padrão-ouro). Tratamento ° Penicilina cristalina (escolha). ° Ceftriaxone (alternativa). ° Hemodiálise. Formas leves: Doxiciclina. MALÁRIA Agente: Plasmodium → Vivax: o mais comum. Falciparum: casos mais graves. Febre terçã: a pessoa tem febre, passa 2 dias sem febre e a febre volta no 3° dia. Malariae: mais raro. Febre quartã: a pessoa tem febre, passa 3 dias sem febre e a febre volta no 4° dia. Vetor: Anopheles darlingi. Ciclo Evolutivo 2 etapas: Hepática e Eritrocitária. Principal alvo: Hemácia. Forma hipnozoíta: P. vivax. Manifestações Clínicas Febre (crises) + anemia hemolítica (icterícia com aumento de BI). Dica: paciente que mora na região norte. Diagnóstico Gota espessa: exame de escolha. Teste rápido: regiõesnão endêmicas. Mateus Castro MED 2021 SEMANA 19 Tratamento Agente Tratamento P. vivax Cloroquina + Primaquina (mata hipnozoíta). *Primaquina é contraindicada na gestação. P. falciparum Artemeter + Lumefantrina. Na gestante com P. vivax, ela não usa a primaquina, devendo fazer uso de Cloroquina por toda a gestação. Quadros Graves: ° Artesunato + Clindamicina. Diagnóstico Diferencial Febre Amarela Leptospirose Malária Dicas ° Sinal de Faget. ° Ecoturismo. ° Sufusão conjuntival ° Enchente ° Febre em crise ° Amazônia Hemograma Leucopenia Leucocitose Anemia Aumento Bilirrubina Direta Direta Indireta Bioquímica Aumento AST e ALT Aumento FA e GGT Aumento de LDH LEISHMANIOSE VISCERAL Agente etiológico: Leishmania chagasi. Vetor: Lutzomyia longipalpis. Reservatório: cães (urbanização). Manifestações Clínicas Baixa patogenicidade: a maioria não adoece. Diminuição da resposta celular: ° Febre arrastada. ° Hepatoesplenomegalia. ° Pancitopenia. Aumento da resposta humoral: ° Aumento de globulina policlonal. Diagnóstico Parasitológico (formas amastigotas): Aspirado de MO (S = 70%): preferencial. Punção esplênica (S = 95%): risco de sangrar. Sorológico: Imunofluorescência indireta / rK39. Reação de montenegro: positiva quando o corpo está se recuperando e indo para a cura. Tratamento Escolha: Glucantime (antimonial pentavalente). ° Alarga o intervalo QT – predisposição para torsades de points. Alternativa: Anfotericina B lipossomal. ° Gestantes e Graves. ° Insuficiências / Imunodeprimidos. ° Idade < 1 e > 50 / Intolerantes. Anotações:
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