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LINGUA PORTUGUESA - REDAÇÃO

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Língua Portuguesa: Redação
Aula 1
1.1 A importância da Língua Portuguesa no ensino superiorFerramenta externa
A importância da Língua Portuguesa no ensino superior
Apresentação
Nesta unidade refletiremos sobre a importância de se estudar a Língua Portuguesa no ensino superior, concebendo-a como um suporte para o aprendizado de demais disciplinas. Além disso, discutiremos sobre as principais concepções de gramática e contemplaremos o estudo gramatical como subsidiário da construção e aprimoramento das competências linguística e textual.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Identificar a importância de se estudar português nos cursos superiores;
· Analisar as concepções de gramática;
· Entender as concepções de gramática como forma de integrar o ensino de gramática ao ensino de produção de texto e ao ensino do vocabulário.
Desafio
Estudo realizado pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), de janeiro a maio deste ano, mostra que 40% dos candidatos a uma vaga de estágio foram reprovados nos testes de redação e no ditado. Os erros mais comuns são as trocas do x pelo z, do s pela cedilha e acentuação errada. Alguns dos candidatos cometem vários erros em uma só palavra. (JORNAL HOJE, 2012).
O mundo está cada vez mais veloz e as informações devem fluir de forma clara e objetiva, assim erros gramaticais ou ortográficos podem depor contra a imagem de um profissional. Dessa forma, melhorar a utilização do português na forma falada ou escrita tem sido o foco de muitas empresas, que chegam até mesmo a fornecer cursos de reciclagem aos seus funcionários, que apesar de graduados, apresentam dificuldades de adequar sua modalidade de uso da língua portuguesa ao local de trabalho e às necessidades do ambiente corporativo. Consideram que a língua portuguesa é essencial ao exercício de qualquer profissão e que, além disso, é cabal para o aprendizado de demais disciplinas e consolidação de competências e habilidades, como o desenvolvimento do raciocínio lógico e argumentativo.
Agora, elabore um texto, de até 20 linhas, descrevendo uma situação de erro de português (falado ou escrito) de um profissional recém-formado. Ao redigir seu texto, considere também:
a) descrição do ambiente de trabalho e atividades nele desenvolvidas;
b) detalhamento do erro cometido pelo funcionário e as consequências desse erro;
c) o desenrolar dos acontecimentos após o erro de português do funcionário.
Faça uso do padrão formal da língua portuguesa e correção ortográfica.
Escreva sua resposta no campo abaixo:
​Josué acabara de se formar em Medicina e, graças ao seu estágio, acabou conseguindo seu primeiro emprego em um conceituado hospital de São Paulo. O hospital além de atendimentos realizados em convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), também conta com atendimentos realizados na modalidade particular e com outros convênios particulares de grande abrangência no país, tais como UNIMED e GOLDEN CROSS.
Apesar de ser um bom médico, atento ao seu trabalho e com habilidades em diagnósticos clínicos, Josué sempre apresentou certa dificuldade na utilização escrita da língua portuguesa, mas nunca se preocupou com isso, pois segundo a crença popular médico tem letra feia mesmo. Entretanto, as dificuldades de Josué não eram apenas de caligrafia, mas também ortográficas.
Certa manhã, ao atender uma paciente com diagnóstico clínico de ansiedade excessiva, Josué resolve prescrever um medicamento ansiolítico denominado BUSPIRONA, mas devido à sua dificuldade ortográfica, acaba redigindo o nome do medicamento incorreto BUPIRONA.
A paciente se dirigiu à farmácia mais próxima e ao entregar a receita ao farmacêutico, esse, lendo a prescrição médica, acabou por acreditar que o medicamento prescrito, da forma como estava escrito, referia-se ao medicamento BUPROPIONA um antitabágico.
A paciente, confiando na prescrição de seu médico, ao chegar em casa, iniciou o tratamento seguindo as dosagens e horários recomendados para administração do medicamento. Alguns efeitos colaterais começaram a ocorrer e a paciente procura novamente o médico.
Ao chegar ao hospital, a paciente apresenta sua queixa e é encaminhada ao diretor da instituição de saúde, já que Josué não se encontrava. Na sala do diretor, a paciente relata o ocorrido, a pedido do diretor apresenta a receita médica, e esse observa que a receita apresentava um erro ortográfico causador de todo o problema.
Ao chegar ao trabalho, Josué foi chamado à sala do diretor que o advertiu severamente e pediu maior atenção ortográfica os prescrever as receitas, pois as consequências poderiam ter sido muito piores. Josué admitiu o erro e prometeu se dedicar com mais afinco ao estudo de sua língua materna, a fim de sanar suas dificuldades ortográficas.
Infográfico
No infográfico a seguir, você poderá observar de forma dinâmica e sintética porque o estudo da Língua Portuguesa no ensino superior faz-se necessário.
Conteúdo do Livro
O estudo da Língua Portuguesa no ensino superior deve funcionar como subsidiário à aquisição de novos conhecimentos, devendo ser entendido pois, como uma ferramenta que é capaz tanto de sanar determinadas lacunas que o aluno ainda possua com relação à utilização da língua, bem como proporcionar suporte para o aprendizado de novas disciplinas.
Para nos apropriarmos do conhecimento relativo a esta Unidade de Aprendizagem, estude atentamente a seção do livro Fundamentos de Português.
Dica do Professor
A seguir, você verá um vídeo que possui como finalidade consolidar o aprendizado sobre a necessidade de estudo da Língua Portuguesa no ensino superior.
Exercícios
Respostas enviadas em: 08/04/2022 16:48
1. 
A língua portuguesa no exercício profissional
Com a globalização, o mercado torna-se, cada vez mais exigente e apenas absorve aqueles que forem qualificados em vários sentidos. Agora o que se pretende é um profissional que saiba planejar, executar e divulgar o seu trabalho. Para isso, o profissional de hoje deve saber, além de exercer bem seu ofício, uma ou duas línguas estrangeiras - sendo uma, com certeza, o inglês e a outra que diga respeito à sua especialidade, como por exemplo: um filósofo deve aprender alemão; um literato, francês e um economista, espanhol.
Ao contrário do que se pensa, não se pode deixar de lado a língua portuguesa, a não ser que o profissional não trabalhe no Brasil, pois o que se vê é uma desvalorização de nossa língua e, sobretudo, a banalização da modalidade escrita. Hoje há uma preferência por gráficos e fotos, valorizam-se os números por não saberem organizar as letras.
No entanto, determinados profissionais utilizam-se da modalidade escrita para discriminar tarefas, para expor ideias, divulgar pesquisas, propor negócios, etc. Nesse momento, o domínio da língua padrão se faz necessário no mercado de trabalho.
É possível que um professor, um médico, um biólogo, um engenheiro ou um físico, entre outros, sejam chamados a fazer um seminário, uma palestra, ou mesmo dar um curso; também na área tecnológica, um webdesigner, ou um programador, pode ser solicitado à elaboração de relatórios mensais, principalmente se esses trabalham para um cliente que, eventualmente, procura saber o andamento de seu investimento, como no caso de um site de uma empresa de grande porte. (BARRETO, [s.d])
Assinale a alternativa que se relaciona com o conteúdo do texto acima:
Você acertou!
A. 
Dominar a norma culta da língua portuguesa é muito importante para o sucesso de profissionais de todas as áreas.
O domínio da norma culta da língua portuguesa é essencial a todas as profissões, fato esse comprovado pela passagem do texto: “É possível que um professor, um médico, um biólogo, um engenheiro ou um físico, entre outros...”
Resposta incorreta.
B. 
O português é um idioma muito complexo e por isso não sabemos utilizá-lo de maneira correta.
A afirmação de o português é um idioma muito complexo é um mito linguístico, fato evidenciado pela observação de que qualquer falante nativo, aos 2 anos de idade, já domina a línguaportuguesa com proficiência, restando apenas desenvolver atividades que melhorem seu desempenho na utilização da língua em suas modalidades e variedades. Além disso, tal afirmativa não encontra validação no texto em evidência.
Resposta incorreta.
C. 
Ter um bom desempenho na utilização da língua inglesa é mais importante do que dominar a utilização da norma culta da língua portuguesa.
Antes de dominar qualquer outra língua, devemos ser bons falantes/ouvintes/leitores/escritores de nossa língua, o que pode ser evidenciado através do seguinte trecho do texto: “Ao contrário do que se pensa, não se pode deixar de lado a língua portuguesa, a não ser que o profissional não trabalhe no Brasil, pois o que se vê é uma desvalorização de nossa língua e, sobretudo, a banalização da modalidade escrita.”
Resposta incorreta.
D. 
A linguagem escrita não faz parte da vida cotidiana dos profissionais recém-graduados, portanto para obter sucesso profissional não é preciso dominá-la.
O texto ressalta exatamente o contrário quando afirma: “determinados profissionais utilizam-se da modalidade escrita para discriminar tarefas, para expor ideias, divulgar pesquisas, propor negócios, etc. Nesse momento, o domínio da língua padrão se faz necessário no mercado de trabalho.”
Resposta incorreta.
E. 
A utilização equivocada da língua portuguesa na modalidade falada não causa transtornos no ambiente profissional.
O texto não traz consigo a ideia de que na modalidade falada a utilização inadequada da língua não possa trazer prejuízos.
2. 
Sabendo da importância de se estudar a Língua Portuguesa no ensino superior, assinale a alternativa que elenca os objetivos de se estudá-la no cursos de graduação:
Resposta incorreta.
A. 
Aprender a ler e a escrever.
O aluno já deve possuir essas competências ao ingressar em cursos superiores.
Você acertou!
B. 
Ampliar competências e habilidades linguísticas, textuais e gramaticais.
A Língua Portuguesa nos cursos superiores deve ser utilizada como uma ferramenta de aprimoramento das competências que os educandos já possuem, funcionando assim também como subsidiária na aprendizagem de outras disciplinas.
Resposta incorreta.
C. 
Desenvolver a modalidade falada da língua portuguesa.
Tanto a modalidade falada ou escrita devem ser alvo de estudo, mas com ênfase na modalidade escrita, que é na qual os alunos que ingressam em cursos superiores mais apresentam dificuldades.
Resposta incorreta.
D. 
Ampliar habilidades de construção de textos incoerentes.
Produção de textos coerentes.
Resposta incorreta.
E. 
Desenvolver a competência de correção ortográfica, a fim de se tornar um revisor de textos.
Essa competência é essencial apenas aos graduandos de Letras.
3. 
Juliana foi convocada para uma entrevista de emprego.
Como já havia afirmado na entrega do currículo, Juliana volta a ponderar que fala fluentemente a língua inglesa, espanhola, russa e italiana.
O funcionário encarregado da entrevista se surpreende com as habilidades linguísticas de Juliana, chegando até mesmo a desconfiar delas. Pede, então que ela comente sobre suas habilidades de escrita na Língua Portuguesa, ao passo que Juliana responde:
- Aí, vareia!!
A história relatada anteriormente refere-se a uma dificuldade presente em grande parte dos estudantes de um curso superior. Essa dificuldade é:
Você não acertou!
A. 
Domínio de vários idiomas.
No texto em questão Juliana afirma dominar cinco idiomas.
Resposta incorreta.
B. 
Falar em público.
Juliana não demonstra desconforto ao falar em frente ao outro.
Resposta incorreta.
C. 
Expressar o pensamento.
Não se pode afirmar isso por meio da observação de aspectos verbais ou não verbais do texto.
Resposta incorreta.
D. 
Escrever artigos.
Não se menciona essa habilidade do texto.
Resposta correta.
E. 
Domínio da norma culta da língua portuguesa.
Evidenciado pela fala “Aí vareia”, que se encontra no nível informal/coloquial da língua portuguesa.
4. 
Para responder à questão, leia o texto a seguir:
Escrever é sobretudo comunicar
Pai, o professor baixou a nota da minha redação porque usei "mormente" em vez de "sobretudo".
- Bem feito! Eu lhe disse para não sair desprotegido nesse tempo frio!
Levei esse diálogo para a classe porque um aluno tinha usado "mormente" numa redação. Foi nesta passagem: "As manifestações que tomaram conta do Brasil deviam interessar mormente aos excluídos."
"Mormente" é o mesmo que "sobretudo", de modo que o estudante não falhou quanto à semântica; apenas se mostrou um tanto pedante. A palavra que ele escolheu tem um ranço formal, bacharelesco, que afasta ou desorienta o leitor comum. Uma prova disso é a resposta que o pai deu ao filho.
O diálogo acima é uma anedota. Como geralmente ocorre nos textos de humor, o riso decorre de uma confusão de sentidos - no caso, a confusão que o pai faz entre dois homônimos: "sobretudo" é advérbio e também substantivo (neste caso, significa "casaco que serve de proteção contra o frio e a chuva").
Mas não bastou isso para gerar a ambiguidade que levou ao efeito humorístico. A homonímia seria insuficiente caso não houvesse a polissemia do verbo "usar", que significa tanto "empregar" quanto "vestir" (além de outros sentidos que o dicionário registra). Se o menino tivesse dito ao pai que o professor baixou a nota porque ele escrevera (e não "usara") "mormente", o pai não teria feito a confusão. Não lhe ocorreria considerar "mormente" um tipo de casaco, mas o velho continuaria ignorando o que esse vocábulo quer dizer.
Se alguma coisa a anedota ensina, é que é melhor evitar palavras difíceis, pouco usuais. Além do ar pernóstico que dão ao texto, elas deixam o leitor no ar ou o levam a deduzir sentidos absurdos, a partir de falsas aproximações. Isso em nada favorece a leitura.
Ao comentar a redação, perguntei à turma o que queria dizer "mormente". Quase ninguém sabia. O autor da frase era então uma ave rara. Louvei seu hábito de consultar o dicionário, que é fundamental para ler e escrever bem; esse hábito o colocava à frente dos outros. Mas o adverti de que a boa erudição é a que não transparece de forma ostensiva. O primeiro dever de quem escreve é se comunicar, por isso o texto deve estar ao alcance de todos. Até de um pai que não sabe distinguir um advérbio de uma peça do vestuário. (VIANA, [s.d])
No texto acima fica claro que além de dominar o padrão culto de nossa língua devemos também:
Você acertou!
A. 
Adequar a linguagem ao contexto de uso e aos interlocutores.
De acordo com a anedota presente no texto, a utilização de uma palavra sem a observação do contexto e do interlocutor ocasionou efeitos de humor.
Resposta incorreta.
B. 
Evitar o preconceito linguístico.
Não há menção ao preconceito linguístico no texto em questão.
Resposta incorreta.
C. 
Produzir textos tendo como base sempre o padrão culto/formal da língua.
O texto ressalta exatamente o oposto, deixando claro que nem sempre a utilização de formalidades promove com eficiência o processo comunicativo.
Resposta incorreta.
D. 
Produzir textos sem a preocupação da utilização do padrão culto da língua.
O texto apenas afirma que deve-se também estar atento ao contexto e aos interlocutores no momento da produção textual.
Resposta incorreta.
E. 
Ser um falante proficiente em nossa língua.
Não apenas falante.
5. 
Joãozinho se dirige à professora de português e pergunta:
- Intão fessora, quais é minha nota?
A professora, se exalta:
- Como?
- Quais é minha nota?- repete Joãozinho.
- Quais são as minhas notas, Joãozinho. – repreende a professora.
- Eu qui vô sabe? Ocê tamém feiz a prova?
Nessa pequena história é possível observar:
Resposta incorreta.
A. 
Que Joãozinho não faz uso da norma culta da Língua Portuguesa e isso interfere e na nota de prova dele.
Não se comenta no texto sobre a pontuação tirada por Joãozinho em sua prova e muito menos isso tem relação com a variedade linguística por ele utilizada.
Você acertou!
B. 
Que Joãozinho não faz uso da norma culta da Língua Portuguesa em uma situação de comunicação informal e a professora o repreender de forma preconceituosae tradicionalista.
Sendo uma situação de comunicação informal não fazia-se necessária a utilização da forma culta da língua, mas a professora o repreende com uma atitude preconceituosa.
Resposta incorreta.
C. 
Que Joãozinho é da roça e por isso não sabe utilizar a norma culta da Língua Portuguesa.
A origem de uma pessoa não pode ser determinante de quais variedades linguísticas ou níveis de formalidade ela domina.
Resposta incorreta.
D. 
Que a professora, ciente de seu papel como educadora mostra ao Joãozinho que devemos adequar o nível de formalidade da língua ao contexto comunicativo.
A professora apenas repreende não promovendo a reflexão sobre situação comunicativa X níveis de formalidade.
Resposta incorreta.
E. 
Que Joãozinho tem dificuldades em falar português.
Joãozinho fala o português com desenvoltura, a dificuldade por ele apresentada está no domínio da variedade padrão culta.
Na prática
A partir dos conhecimentos adquiridos veja uma situação onde ele se faz presente em nosso dia a dia.
1.2 A construção do parágrafo padrãoFerramenta externa
A construção do parágrafo padrão
Apresentação
Você sabe o que é um parágrafo? Quais são as características de um bom parágrafo? Como articular os parágrafos a fim de produzir um bom texto, garantindo assim a coesão e a coerência das ideias? Essas e outras questões nos assombram no momento da produção textual e podem nos deixar inseguros na hora de produzir um texto escrito, principalmente quando este se trata de um texto acadêmico ou uma redação de concurso.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Identificar as qualidades essenciais de um parágrafo.
· Reproduzir parágrafos coerentes com o tema do texto a ser produzido.
· Associar os parágrafos com coesão e coerência a fim de produzir um texto.
Desafio
Compreender a noção de parágrafo aumenta nossa competência textual e nos torna mais aptos a produzir textos coerentes e coesos. A má elaboração de parágrafos, bem como a articulação deficitária entre eles, pode fazer com que a intenção comunicativa de seu texto seja prejudicada de forma irremediável, fazendo com que o leitor não compreenda a ideia que você tentou construir, ou a compreenda de maneira equivocada.
Assim, antes de iniciarmos a construção de um texto, o ideal é planejar os parágrafos com base nas informações que dominamos sobre o assunto que pretendemos escrever, aliando a isso uma boa articulação lógica de sentido, fazer uso dos elementos conectivos de nossa língua (pronomes, preposições, conjunções e advérbios) e, em seguida, partir para a formulação do texto em si.
A seguir, você encontrará quatro exemplos de parágrafos que apresentam falta de coerência e/ou coesão. Você deverá reescrever esses parágrafos, a fim de garantir a coesão e a coerência entre as ideias que neles estão presentes. Para isso, poderá acrescentar ou extrair palavras e sinais de pontuação a fim de construir a lógica interna do parágrafo, mas cuidado para não alterar o tema básico contido nele.
1) "Podemos notar claramente que a falta de recursos para a escola pública é um problema no país. O governo prometeu e cumpriu: trouxe várias melhorias na educação e fez com que os alunos que estavam fora da escola voltassem a frequentá-la. Isso trouxe várias melhoras para o país."
2) "Estava assistindo ao debate na televisão dos candidatos ao governo de São Paulo, eles mais se acusavam moralmente do que mostravam suas propostas de governo, em um certo momento do debate dois candidatos quase partem para a agressão física. Dessa forma, isso nos leva a concluir que o homem não consegue conciliar ideias opostas é por isso que o mundo vive em guerras frequentemente."
3) "O gato comeu o peixe que meu pai pescou. O peixe era grande. Meu pai é alto. Eu gosto de meu pai. Minha mãe também gosta. O gato é branco. Tenho roupas muito brancas."
4) "O verdadeiro amigo não comenta sobre o próprio sucesso quando o outro está deprimido. Para distraí-lo conta-lhe sobre seu prestígio profissional, conquistas amorosas e capacidade de sair-se bem das situações. Isso com certeza vai melhorar o estado de espírito do infeliz."
Escreva sua resposta no campo abaixo:
​
1) Podemos claramente notar que a falta de recursos disponíveis para a escola pública é um problema para o país. Mas o governo, como tentativa de amenizar essa realidade, tem buscado desenvolver várias estratégias, como, por exemplo, a reinserção de alunos evadidos no sistema de ensino, entre outras. Essas medidas visam a melhora da qualidade do ensino nacional.
2) Estava assistindo, na televisão, ao debate dos candidatos ao governo de São Paulo. Os participantes mais se acusavam moralmente do que mostravam suas propostas de governo. Em um certo momento, dois candidatos quase partiram para a agressão física. Isso nos mostrou que os aspirantes a governadores do Estado de São Paulo não possuem habilidades para respeitar ideias opostas, o que é uma grande deficiência para um governante. Os homens em geral devem ser capazes de respeitar as ideias alheias como forma de evitar confrontos; e para os governantes essa é uma habilidade que pode prevenir danos maiores ao mundo, como por exemplo as guerras.
3) Gosto muito de meus pais. Meu pai é um homem muito alto e tem como hobby pescar. Certa vez pescou um peixe quase de sua altura. Ao chegar em casa, minha mãe, que é fã das habilidades de pescador do marido, foi abraçando-o e parabenizando-o. Mas com a euforia provocada pela bela pesca, acabaram esquecendo o peixe em cima da pia da cozinha. Meu gato branco, que é bem esperto, foi quem teve uma grande refeição.
4) O verdadeiro amigo não comenta sobre o próprio sucesso quando o outro está deprimido. Para distraí-lo conta-lhe histórias diversas, deixando de lado aquelas que falam sobre prestígio profissional, conquistas amorosas ou capacidade de se sair bem das situações, a fim de evitar tocar em algum assunto que possa magoar e prejudicar ainda mais o estado de espírito do amigo.
Infográfico
Com base na análise do infográfico a seguir, você poderá identificar com agilidade e precisão as qualidades essenciais de um parágrafo.
Conteúdo do Livro
Apesar de um parágrafo ser definido pelo afastamento da margem da folha até o ponto final, o mais importante não é essa estrutura, e sim a unidade de sentido que o parágrafo representa no todo do texto, pois a partir de uma adequada formulação de parágrafos é que chegamos à elaboração de bons textos escritos.
Como o intuito é de expandir seus conhecimentos sobre as características essenciais para se produzir um bom parágrafo, leia um trecho do livro a seguir.
Boa leitura.
Dica do Professor
Para que um texto seja bem redigido e atinja plenamente a intenção comunicativa pretendida, não basta que você tenha boas ideias. A articulação dessas ideias também é muito importante e passa essencialmente pela formulação de parágrafos coerentes e coesos. É sobre esse assunto que trata o vídeo a seguir.
Exercícios
Respostas enviadas em: 12/04/2022 12:59
1. 
Leia o texto a seguir:
O excesso de informação está provocando uma angústia típica dos tempos atuais e levando à conclusão de que, às vezes, saber demais é um problema. Nas sociedades ocidentais, as pessoas se sentem pisando em um chão não muito firme, por não conseguirem deglutir a carga de informações disponível em livros, na imprensa, na televisão e na Internet. "Quanto mais sabemos, menos seguros nos sentimos. É a sensação de que o mundo está girando a muitas rotações a mais do que nós mesmos", dizem os especialistas.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema, um bom exemplo é a quantidade de informação impressa, ou até mesmo em filme ou arquivos magnéticos: seriam necessários dez computadores pessoais para cada pessoa guardar apenas a parte que lhe caberia sobre o que é produzido. Até o final do ano estarão disponíveis três bilhões de páginas na Internet. Hoje existem no Brasil mais de 100 emissoras de televisão no ar, em diversas línguas, com especialidades diferentes. Há 100 anos existiamcerca de 200 revistas científicas no mundo. Agora são mais de 100 mil.
O excesso de informação já produziu até mesmo a versão 2001 dos hipocondríacos: são os cybercondríacos que passam a apresentar sintomas imaginários. Quem tem a síndrome não consegue dormir: não quer perder tempo e quer continuar consumindo informações. As pessoas com quadro agudo dessa síndrome são assoladas por um sentimento constante de obsolescência, a sensação de que estão se tornando inúteis, imprestáveis, ultrapassadas. A maioria não expressa sintomas tão sérios. O que as persegue é uma sensação de desconforto.(..)" (FOLHA UOL, 2001)
O terceiro parágrafo do texto defende a ideia de que:
Você acertou!
A. 
O excesso de informação está deixando as pessoas doentes.
Segundo o terceiro parágrafo, o excesso de informação está gerando uma nova versão dos doentes hipocondríacos, são os "cybercondríacos".
Resposta incorreta.
B. 
Todos temos que nos informar cada vez mais para viver na era da informação.
No terceiro parágrafo não ocorre essa ideia.
Resposta incorreta.
C. 
Não devemos ficar constantemente conectados às redes sociais, pois podemos adoecer.
As redes sociais não são tratadas no terceiro parágrafo.
Resposta incorreta.
D. 
Todos devemos sempre buscar novas formas de adquirir conhecimento para não ficarmos obsoletos.
O que menciona-se nesse parágrafo é que algumas pessoas se sentem obsoletas e tendem a buscar cada vez mais conhecimento.
Resposta incorreta.
E. 
A internet nos trouxe agilidade na obtenção de conhecimentos.
Apesar de a leitura do texto como um todo nos fazer pressupor tal informação, ela não está explícita no terceiro parágrafo.
Exercícios
Respostas enviadas em: 12/04/2022 12:59
2. 
Leia o texto a seguir:
Grande parte das nossas vidas transcorre em locais de trabalho. Gastamos horas desenvolvendo tarefas que, aparentemente, não possuem um relacionamento estreito com a nossa pessoa.
A maioria dos seres humanos é constrangida a trabalhar pelo simples fato de significar especialmente sobrevivência. Essa ideia que é uma realidade nos indica que o trabalho aparece como um elemento constrangedor, se olhado na referência imediata de preenchedor das necessidades básicas.
Na cultura tecnológica, o trabalho adquiriu um extraordinário relevo e parece que é muito difícil os seres humanos poderem viver sem trabalhar. O caráter obrigatório do trabalho lhe dá um significado punitivo e muitos indivíduos o encaram dessa maneira.
A situação do trabalhador adulto é bastante complexa em nossa sociedade, já que os trabalhos estão indicados e hierarquizados de acordo com os níveis de preparo e especialização. Não adianta, pois, pensarmos no valor do trabalho como livre escolha já que cada vez mais se impõe a obrigatoriedade de se ter um treinamento, muitas vezes demorado, para se poder assumir uma tarefa adequada na cultura contemporânea. (MOSQUERA, 2004)
Considerando os parágrafos acima, NÃO está expressa a ideia de que:
Resposta incorreta.
A. 
É quase impossível o homem viver sem trabalhar.
Presente no segundo e terceiro parágrafos.
Resposta incorreta.
B. 
O preparo vem substituindo as atividades de escolha livre.
Presente no quarto parágrafo.
Você acertou!
C. 
O ócio é prejudicial ao homem de negócios.
Tal ideia não é evidenciada em nenhum parágrafo.
Resposta incorreta.
D. 
Há na sociedade atual atividades hierarquizadas por especializações.
Presente no quarto parágrafo.
Resposta incorreta.
E. 
e) Grande parte de nossos anos de vida são gastos trabalhando.
Presente no primeiro parágrafo.
Exercícios
Respostas enviadas em: 12/04/2022 12:59
3. 
Para redigir objetivamente um bom parágrafo é importante escrever:
Resposta incorreta.
A. 
Pelo menos cinco linhas.
O que determina a qualidade de um parágrafo não é a sua extensão.
Você acertou!
B. 
Com coesão e coerência.
Esses fatores são essenciais para que possamos articular as ideias no interior dos parágrafos e entre os parágrafos.
Resposta incorreta.
C. 
Com ambiguidade.
A ambiguidade ocorre quando seu texto leva a uma dupla interpretação e é considerada um defeito do texto, exceto quando a intenção comunicativa requerer a geração de duplo sentido, como pode ocorrer em textos literários e publicitários, por exemplo.
Resposta incorreta.
D. 
Contraditoriamente.
As ideias de um parágrafo devem se associar harmonicamente, não se contradizendo.
Resposta incorreta.
E. 
Sem constância.
A ideia central a ser trabalhada em um texto deve sempre ser retomada no desenvolvimento dos parágrafos, havendo, portanto, a constância.
Exercícios
Respostas enviadas em: 12/04/2022 12:59
4. 
Do ponto de vista semântico, o parágrafo pode ser definido como:
Resposta incorreta.
A. 
Enunciado que se inicia por um afastamento da margem da página até o ponto-final.
Definição válida com relação à análise estrutural do parágrafo.
Resposta incorreta.
B. 
Tópicos a partir dos quais formamos textos.
A ideia de tópicos sugere a ideia de ausência de coesão, que não deve ocorrer nos parágrafos.
Você acertou!
C. 
Conjunto de ideias associadas a um tema maior.
As ideias dos parágrafos se articulam entre si e também se relacionam com o tema do texto.
Resposta incorreta.
D. 
Estrutura física menor que o texto.
Definição válida com relação à estrutura.
Resposta incorreta.
E. 
Conjunto de frases ordenadas aleatoriamente.
As frases dos parágrafos devem ser ordenadas intencionalmente.
Exercícios
Respostas enviadas em: 12/04/2022 12:59
5. 
Assinale o parágrafo que apresenta coesão e coerência:
Resposta incorreta.
A. 
O vestibular, para a maioria dos inscritos, pode trazer muita ansiedade e nervosismo, já que eles se preparam durante o ano todo.
Utilização equivocada do conectivo “já que”.
Resposta incorreta.
B. 
A chuva de granizo provocou uma mudança climática na região, porém a agricultura foi prejudicada.
Utilização equivocada do conectivo “porém”.
Resposta incorreta.
C. 
Embora a multidão reagisse, ele fugiu assustado com medo do povo enfurecido.
Utilização equivocada do conectivo “embora”.
Resposta incorreta.
D. 
Ele lia jornal, despreocupadamente, porque não percebeu a entrada do filho.
Utilização equivocada do conectivo “porque”.
Você acertou!
E. 
O carro quebrou no meio da estrada e o motorista pediu ajuda a um desconhecido.
Coesão e coerência garantidas através da utilização do conectivo “e” que indica a ideia de adição.
Aula 2
2.1 Pontuação.Ferramenta externa
Pontuação.
Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem, refletiremos sobre o que é a pontuação, as formas de utilização dos principais sinais de pontuação e como eles colaboram para a construção do sentido de nossos enunciados escritos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Identificar a função dos principais sinais de pontuação em contextos diversos.
· Usar os principais sinais de pontuação proficientemente.
· Reconhecer o valor semântico que os sinais de pontuação conferem aos enunciados escritos.
Desafio
A campanha de comemoração dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) divulgou um comercial com o texto transcrito a seguir. Leia-o:
Redação do Comercial
Vírgula pode ser uma pausa ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis...
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Elabore um texto por meio do qual você explicite as funções da vírgula de acordo com a gramática normativa e mostre, pela utilização de exemplos da campanha publicitária da ABI, como a vírgula pode interferir na construção de sentido dos nossos enunciados escritos. Além disso, ao final do texto, você deverá relacionar pelo menos uma razão pela qual você deve dominar os usos sintáticos e semânticos da vírgulana Língua Portuguesa.
Escreva sua resposta no campo abaixo:
Sendo reconhecida como um dos sinais de pontuação mais utilizados em nossa língua, a vírgula, de acordo com a gramática normativa, apresenta como principais funções separar elementos de mesma função sintática no enunciado, isolar o aposto e o vocativo do restante da frase, isolar o adjunto adverbial antecipado, separar o nome do lugar nas datas, separar orações coordenadas assindéticas e separar as orações subordinadas adjetivas explicativas. Mas é preciso lembrar que a vírgula é apenas uma tentativa de reprodução das pausas, entonações e intenções que ocorrem no momento da fala, pois na interação face a face contamos com os recursos prosódicos próprios da língua falada que não são possíveis de serem reproduzidos a partir da escrita.
A vírgula pode ainda interferir significativamente na construção de sentidos dos enunciados. Se observamos a campanha publicitária da ABI, notaremos como uma vírgula possui o poder de modificar a intenção comunicativa daquilo que escrevemos. Vamos analisar o sentido conferido pela vírgula ao segundo e ao terceiro verso da campanha:
I) Não, espere.
II) Não espere.
Note que em (I) a utilização da vírgula sugere que o locutor, referindo-se a um interlocutor implícito no contexto, pede que se faça um momento de pausa, ou seja, que espere um pouco. Já em (II) a ausência da vírgula marca um outro valor semântico ao enunciado, que corrobora para a construção do sentido de que o locutor pede a seu interlocutor que não espere, ou seja, não dê nenhum tempo, não realize uma pausa.
Infográfico
Com base no infográfico seguir, você conseguirá definir o que são os sinais de pontuação e identificar, de forma geral, quais são eles.
Conteúdo do Livro
Concebida como sinais gráficos que funcionam na língua escrita a fim de reproduzir, ao menos em parte, as especificidades da língua falada, a pontuação é extremamente importante para a construção do sentido de um texto. Já imaginou como seriam os textos sem os sinais de pontuação?
Para compreender mais sobre esses sinais e suas funções sintáticas e semânticas no contexto, acompanhe o capítulo Pontuação da obra Fundamentos de português a seguir.
Dica do Professor
Este vídeo é dedicado ao estudo e reflexão sobre os principais sinais de pontuação, suas funções sintáticas e semânticas no contexto em que ocorrem. Assim, você poderá tirar suas dúvidas sobre as utilizações dos sinais de pontuação mais comuns.
Exercícios
Respostas enviadas em: 12/04/2022 21:28
1. 
Leia o texto abaixo:
Que o número de falantes do idioma português está aumentando ao redor do mundo, ninguém duvida, sobretudo quando o assunto é internet. Mas a sexta língua mais falada no planeta - e a segunda mais utilizada no Twitter - é também o segundo idioma mais recorrente em mensagens eletrônicas indesejáveis - o chamado spam - de acordo com um relatório divulgado pela empresa AVG. É de se suspeitar que o Brasil, um dos países com o maior número de internautas do mundo, seja um dos grandes responsáveis por esse recorde nada honroso. O termo spam vem da abreviação de spice ham, que significa 'presunto picante' - uma boa metáfora para as mensagens 'enlatadas' que ninguém gosta de receber.
Na frase "É de se suspeitar que o Brasil, um dos países com o maior número de internautas do mundo, seja um dos grandes responsáveis por esse recorde nada honroso", o uso das vírgulas isolando o termo em destaque possui a função de:
Resposta incorreta.
A. 
Enumeração, pois afirma que entre muitos, o Brasil possui grande número de internautas.
Não há enumeração, pois não ocorre a sequência de pelo menos dois elementos com a mesma função sintática no discurso.
Resposta incorreta.
B. 
Oposição, pois apesar de possuir a sexta língua mais falada no mundo, o Brasil possui o maior número de internautas do mundo.
Observe que não há ideias que se contrapõem no trecho e também há incoerência devido ao uso equivocado do conectivo “apesar de”.
Você acertou!
C. 
Explicação, pois nos concede uma explicação a mais sobre o vocábulo Brasil, mencionado anteriormente.
No caso, as vírgulas servem para separar um aposto, que é um elemento explicativo no interior do enunciado.
Resposta incorreta.
D. 
Comparação, pois compara nosso país com os demais países que fazem uso da internet.
Não há comparação entre o número de internautas do Brasil e de outros países.
Resposta incorreta.
E. 
Exclusão, pois exclui o Brasil do grupo de países que possuem alto número de internautas.
Segundo o trecho em análise, o Brasil é um dos países com maior número de internautas.
Exercícios
Respostas enviadas em: 12/04/2022 21:28
1. 
Leia o texto abaixo:
Que o número de falantes do idioma português está aumentando ao redor do mundo, ninguém duvida, sobretudo quando o assunto é internet. Mas a sexta língua mais falada no planeta - e a segunda mais utilizada no Twitter - é também o segundo idioma mais recorrente em mensagens eletrônicas indesejáveis - o chamado spam - de acordo com um relatório divulgado pela empresa AVG. É de se suspeitar que o Brasil, um dos países com o maior número de internautas do mundo, seja um dos grandes responsáveis por esse recorde nada honroso. O termo spam vem da abreviação de spice ham, que significa 'presunto picante' - uma boa metáfora para as mensagens 'enlatadas' que ninguém gosta de receber.
Na frase "É de se suspeitar que o Brasil, um dos países com o maior número de internautas do mundo, seja um dos grandes responsáveis por esse recorde nada honroso", o uso das vírgulas isolando o termo em destaque possui a função de:
Resposta incorreta.
A. 
Enumeração, pois afirma que entre muitos, o Brasil possui grande número de internautas.
Não há enumeração, pois não ocorre a sequência de pelo menos dois elementos com a mesma função sintática no discurso.
Resposta incorreta.
B. 
Oposição, pois apesar de possuir a sexta língua mais falada no mundo, o Brasil possui o maior número de internautas do mundo.
Observe que não há ideias que se contrapõem no trecho e também há incoerência devido ao uso equivocado do conectivo “apesar de”.
Você acertou!
C. 
Explicação, pois nos concede uma explicação a mais sobre o vocábulo Brasil, mencionado anteriormente.
No caso, as vírgulas servem para separar um aposto, que é um elemento explicativo no interior do enunciado.
Resposta incorreta.
D. 
Comparação, pois compara nosso país com os demais países que fazem uso da internet.
Não há comparação entre o número de internautas do Brasil e de outros países.
Resposta incorreta.
E. 
Exclusão, pois exclui o Brasil do grupo de países que possuem alto número de internautas.
Segundo o trecho em análise, o Brasil é um dos países com maior número de internautas.
2. 
Leia o texto abaixo:
O blog Livros de Humanas, criado em 2009, por um aluno da USP, foi tirado do ar no mês passado pelo WordPress, onde estava hospedado, por violação dos termos de uso. A notícia decepcionou os milhares de internautas que o acessavam diariamente e reacendeu a polêmica sobre os direitos autorais e pirataria na internet.
Por “violação” entenda-se a disponibilização gratuita e sem autorização legal de 2.496 títulos para download – livros de filosofia, teoria literária, antropologia, história, artigos, etc.- muitos deles esgotados ou difíceis de encontrar em sebos e livrarias. Resta saber se, com a ascensão dos tablets e livros digitais no mercado, a lei de direitos autorais continuará sem nenhum tipo de reformulação.
O uso das aspas (“ ) em uma das palavras do texto indica que:
Você acertou!
A. 
A palavra deve ser lida com mais atenção.
Deve ser dada maior atenção a essa palavra, em função da sua importância no contexto para a construção da ideia de que algo fora da legalidade foi efetuado.
Resposta incorreta.
B. 
É uma reprodução de um texto de outro autor.
Essa palavra não é uma citação de trechos de outro autor.
Resposta incorreta.
C. 
Foi traduzida de outra língua.
A palavra “violação” não é uma tradução de uma palavra pertencente a outra língua, já que ela ocorre no léxico da Língua Portuguesa.Resposta incorreta.
D. 
Corresponde a uma palavra arcaica.
A palavra “violação” é de uso frequente na Língua Portuguesa brasileira formal.
Resposta incorreta.
E. 
É uma gíria.
Tal palavra não faz parte da variedade linguística gíria.
3. 
Assinale a alternativa que identifica corretamente a definição dos sinais de pontuação.
Você acertou!
A. 
Recursos gráficos próprios da linguagem escrita.
Os sinais de pontuação são recursos gráficos próprios da linguagem escrita que, embora não consigam reproduzir toda a riqueza melódica da linguagem oral, estruturam os textos e procuram estabelecer as pausas e as entonações da fala.
Resposta incorreta.
B. 
Recursos prosódicos da linguagem falada.
Os recursos prosódicos são atributos da fala e não envolvem a pontuação, que ocorre apenas na escrita.
Resposta incorreta.
C. 
Recursos da linguagem escrita usados para reproduzir com exatidão as especificidades da fala.
Os sinais de pontuação são apenas uma tentativa de reprodução das especificidades da língua falada.
Resposta incorreta.
D. 
Recursos gráficos que introduzem as falas dos personagens.
O recurso gráfico de introdução da fala dos personagens é o travessão, que é apenas um dos sinais de pontuação e não pode responder pelo conjunto dos sinais.
Resposta incorreta.
E. 
Recursos gráficos que servem para traduzir com exatidão recursos prosódicos.
Apesar de serem recursos gráficos não conseguem reproduzir com exatidão os recursos prosódicos.
4. 
Leia, a seguir, o poema de Manoel de Barros:
Minhocas arejam a terra;
poetas, a linguagem.
Que sinal(ais) de pontuação foi/foram usado(s) para marcar a omissão do verbo da segunda oração?
Resposta incorreta.
A. 
Ponto e vírgula.
O ponto e vírgula marca a pausa da passagem de um verso a outro.
Resposta incorreta.
B. 
Ponto final.
O ponto final marca o fim de uma declaração.
Você acertou!
C. 
Vírgula.
Por meio da vírgula, omite-se a repetição do verbo “arejam” no segundo verso.
Resposta incorreta.
D. 
Ponto final e vírgula.
O ponto final marca o fim de uma declaração e não funciona em conjunto com a vírgula, que apresenta outra função no contexto.
Resposta incorreta.
E. 
Vírgula e ponto e vírgula.
O ponto e vírgula marca uma pausa de passagem de um verso a outro e não funciona em conjunto com a vírgula no contexto.
5. 
Leia o texto abaixo:
De Zeca Baleiro. Sem os didáticos clichês sobre os seres do folclore brasileiro, a primeira peça escrita pelo cantor e compositor maranhense conversa bem com crianças de 10 anos ou mais. Curupira (o ótimo Daniel Infantini), Boitatá (José Renato), Caipora (Thaís Pimpão), Saci (Flávio Rodrigues) e Iara (Lavínia Lorenzón) estão em crise: não assustam mais ninguém. Resolvem, então, deixar a mata rumo à cidade. Lá, apavorados diante dos problemas urbanos, encontram personagens esquisitões como um índio aculturado cheio de papo (papel de Danilo Grangheia). Com diálogos divertidos, figurinos caprichados que fazem referência ao glam rock e painéis formados por escapamentos de carro, o musical se aproxima da cultura pop. Deliciosas canções e coreografias, às vezes semelhantes às do grupo Secos & Molhados (lembra?), empolgam a plateia do começo ao fim. É grátis. Dia 15/02/2012.
Os parênteses aparecem diversas vezes nesse texto. Nas seis primeiras ocorrências, eles foram usados com a mesma função. Qual é ela?
Você acertou!
A. 
Apresentar os nomes dos atores que representam cada personagem.
Com base no uso dos parênteses o locutor evidencia qual ator representará determinado personagem.
Resposta incorreta.
B. 
Anunciar a fala das personagens.
Função normalmente exercida pelos dois-pontos.
Resposta incorreta.
C. 
Introduzir a fala dos personagens.
Função normalmente exercida pelo travessão.
Resposta incorreta.
D. 
Marcar uma citação.
Função normalmente exercida pelas aspas.
Resposta incorreta.
E. 
Destacar palavras estrangeiras.
Função normalmente exercida pelas aspas.
2.2 Usos dos porquês.Ferramenta externa
Usos dos porquês.
Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem, trataremos das diferentes formas de utilização dos porquês, a fim de sanar as eventuais dificuldades que possam ocorrer no momento da escrita dessa palavra.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Analisar o uso dos porquês em situações concretas de interação verbal.
· Identificar as diferentes formas de utilização do porquê na Língua Portuguesa escrita.
· Utilizar adequadamente os porquês em situações concretas de interação verbal escrita.
Desafio
Como você já deve ter percebido, utilizamos constantemente alguma forma do porquê em nossa língua escrita. Analise o uso dos porquês na história a seguir e, em seguida, elabore um pequeno texto justificando o emprego das suas diferentes formas.
Como de costume, o pai chega cansado do trabalho e se senta em sua poltrona em frente à TV para assistir a uma partida de futebol.
Logo em seguida, o filho chega da escola e corre para perto do pai a fim de contar o que aprendeu na escola durante aquele dia:
- Oh, pai! Hoje a professora estava ensinando a gente a usar o porquê. Mas tem uma coisa que eu não entendi direito, por que tem um porquê escrito separado?
O pai querendo se livrar logo do filho para assistir ao seu timão jogar, responde:
- Porque não é junto.
- Mas por quê? Insiste o filho não satisfeito com a resposta do pai.
Para que o filho o deixasse em paz, o pai simplesmente responde:
- O porquê eu não sei.
Escreva sua resposta no campo abaixo:
​Dependendo da função que desempenha na oração, o porquê é escrito de formas diferentes.
Em sua primeira, terceira e última ocorrências na história a palavra "porquê" equivale a um substantivo e, segundo a gramática normativa, essa forma deve ser escrita de maneira aglutinada, com a presença de acento circunflexo, pois significa "o motivo", "a razão" e está substantivada.
Na segunda ocorrência observa-se a utilização da forma "por que" que equivale a "por que motivo", "por qual razão" e é utilizada nesse momento em uma interrogativa direta, logo deve ser escrito separado e sem a presença do acento circunflexo quando ocorre no interior de uma frase. Mas quando ele surge no final de frase, imediatamente antes de um ponto (final, de exclamação ou de interrogação), o monossílabo "que" passa a ser tônico e requer acento gráfico. Isso acontece na quinta ocorrência do porquê.
Na quarta ocorrência aparece o "porque" grafado junto e sem acento, que é utilizado como conjunção explicativa e pode ser substituído por "pois" sem alteração no sentido.
Infográfico
No infográfico a seguir, você terá uma visão concisa e dinâmica das principais regras para a grafia dos porquês.
Conteúdo do Livro
Para ampliar suas habilidades na utilização do porquê, essa palavra tão presente em nossa língua escrita, veja as páginas do material a seguir, pois ele serve de base teórica para esta unidade.
Dica do Professor
O vídeo a seguir esclarece sobre as diferentes funções que cada variação do porquê pode assumir na frase. Veja!
Exercícios
Respostas enviadas em: 14/04/2022 18:12
1. 
No monólogo a seguir o “porquê” deve ser grafado, respectivamente, das seguintes formas:
“– Oba! Hoje é domingo.
– Gosto das manhãs de domingo sabe __________?
_ ____________ não tenho que ir trabalhar.”
Resposta incorreta.
A. 
porquê/Por que. Pois a forma “porquê” sugere a causa do locutor gostar das manhãs de domingo e ocorre no final de uma frase afirmativa. Já a forma “Por que” é uma expressão equivalente a “por qual razão” e devido à sua posição na frase deve ser grafado separadamente.
Na primeira ocorrência o porquê ocorre no final de frase interrogativa e na segunda ocorrência tem a função de conjunção explicativa.
Resposta incorreta.
B. 
por que/Por quê. Visto que a forma “por que” indica no contexto por qual motivo o locutor gosta das manhãs de domingo e ocorre no final da frase. E a forma “Por quê” indica a razão de o locutor gostar dessas manhãs, ocorrendo no início da frase.
Sendo ao final de uma frase, em sua primeira ocorrência, a palavra deve vir acentuada.No início de uma frase, em sua segunda ocorrência, não requer acento, além de ter a função de conjunção explicativa.
Você acertou!
C. 
por quê/Porque. Visto que a forma “por quê” sugere o motivo de o locutor gostar das manhãs de domingo e ocorre no final de frase interrogativa. E a forma “Porque” equivale no contexto a “pois”, e se encontra no início de frase afirmativa.
Na primeira ocorrência pode ser substituída por “ por qual razão” e ocorre ao final de frase interrogativa, logo deve ser acentuada. Em sua segunda ocorrência a palavra inicia uma oração e introduz uma relação de explicação.
Resposta incorreta.
D. 
porque/Porque. Pois a forma “porque” equivale no contexto a “pois” e se encontra no final de frase interrogativa. Já a forma “Porque” equivale no contexto a “já que” e se encontra no início de frase afirmativa.
Em sua primeira ocorrência não é uma conjunção explicativa ou causal, logo não equivale a "pois".
Resposta incorreta.
E. 
porquê/ Porquê. Em ambas ocorrências a forma “porquê” equivale a uma conjunção.
Apenas em sua segunda ocorrência equivale a uma conjunção.
2. 
Assinale a alternativa em que o porquê foi substantivado, isto é, assumiu a função de substantivo.
Resposta incorreta.
A. 
Não entendo por que a juventude passa tão rápido.
O "por que" grafado separado e sem acento ocorre em frases interrogativas diretas e indiretas, podendo ser substituído por "por qual motivo", "por qual razão".
Resposta incorreta.
B. 
Muitos jovens são rebeldes porque estão passando por conflitos.
O "porque" é usado como conjunção.
Você acertou!
C. 
O porquê da questão não foi explicado.
Vem antecedido pelo artigo “o” e significa "o motivo", "a razão".
Resposta incorreta.
D. 
Por que o humor dos adolescentes muda com tanta frequência?
O "por que" grafado separado e sem acento ocorre em frases interrogativas diretas e indiretas, podendo ser substituído por "por qual motivo", "por qual razão".
Resposta incorreta.
E. 
Por que querem mudar nossa maneira de pensar?
O "por que" grafado separado e sem acento ocorre em frases interrogativas diretas e indiretas, podendo ser substituído por "por qual motivo", "por qual razão".
3. 
Leia as frases a seguir e indique aquela em que o porquê foi grafado corretamente.
Você acertou!
A. 
A juventude no Brasil possui características peculiares. Por quê?
Quando surge no final de frase, imediatamente antes de um ponto (final, de exclamação ou de interrogação), o monossílabo “que” passa a ser tônico e requer acento gráfico.
Resposta incorreta.
B. 
Por quê querem comprar a casa?
A forma na interrogativa direta, no início de frase, deve ser escrita sem acento.
Resposta incorreta.
C. 
Gostaria de saber porque surgem os conflitos.
A forma na interrogativa indireta deve ser separada e sem acento.
Resposta incorreta.
D. 
Por quê os pais não conseguem viver em harmonia com os filhos?
A forma na interrogativa direta, no início de frase, deve ser escrita sem acento.
Resposta incorreta.
E. 
Alguns pesquisadores estudam os porques do comportamento dos jovens.
A forma está substantivada e deveria vir acentuada.
4. 
Assinale a alternativa em que o porquê tem função de conjunção.
Você acertou!
A. 
Não podemos dizer que todos os criminosos sejam altamente perigosos, porque cada pessoa possui suas características.
O "porque" inicia uma oração e introduz a relação de explicação.
Resposta incorreta.
B. 
Você chegou atrasado por quê?
O "por quê" utilizado ao final de perguntas diretas, equivale a "por qual motivo", "por qual razão".
Resposta incorreta.
C. 
Por que você está de mau humor?
O "por que" é utilizado no início de perguntas diretas e equivale a "por qual motivo", "por qual razão".
Resposta incorreta.
D. 
É difícil conseguir trabalho quando se é jovem, por quê?
O "por quê" é utilizado ao final de perguntas diretas e equivale a "por qual motivo", "por qual razão".
Resposta incorreta.
E. 
Igualdade de direto entre todos os seres humanos: essa é a causa por que lutamos.
O "por que" equivale a "pelo qual"/"pela qual".
Na prática
Veja uma situação prática de como a grafia do porquê pode interferir em nosso dia a dia.
Aula 3
3.1 Classes de palavras: pronome, numeral e verbo.Ferramenta externa
Classes de palavras: pronome, numeral e verbo.
Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem, trabalharemos com os pronomes, os numerais e os verbos a fim de que possamos ampliar nossos conhecimentos gramaticais acerca dessas três classes de palavras e assim, consequentemente, aprimorar nossas habilidades linguísticas e textuais.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Reconhecer as classes de palavras: pronomes, numerais e verbos.
· Conceituar pronomes, numerais e verbos.
· Relacionar e empregar aspectos linguísticos, semânticos e discursivos dos pronomes, numerais e dos verbos em situações concretas de interação verbal, orais ou escritas.
Desafio
Para resolver esse desafio você deverá reconhecer a classe de palavras dos verbos e pronomes, bem como relacionar e empregar seus aspectos linguísticos, semânticos e discursivos.
Leia:
Márcia andava atarefada com os afazeres domésticos para as festas de final de ano. Assim, resolveu contratar uma empregada doméstica para lhe auxiliar nas tarefas.
Certa tarde, Márcia, com a ajuda de Cláudia, sua empregada, resolveu dar uma faxina em sua casa. Durante a limpeza na casa, Márcia acabou encontrando objetos que não tinham mais serventia alguma e disse à Cláudia:
Cláudia, ponha isso lá fora em qualquer parte.
Cláudia atendeu prontamente a patroa fazendo o que ela solicitou.
Na frase dita por Márcia, o verbo pôr está acompanhado de complementos. Por que para nós, leitores, o enunciado soa tão vazio de sentido? Para Cláudia não houve dificuldades na construção de sentido para o pedido da patroa. Por quê?
Elabore um texto/resposta de no mínimo 10 linhas para a situação acima proposta, contendo análise da situação comunicativa, dado o contexto. Esteja atento ao valor semântico e sintático do verbo pôr e dos pronomes presentes na fala dita por Márcia. Faça uso do Português formal e correção ortográfica.
Escreva sua resposta no campo abaixo:
​Gramaticalmente, no contexto, o verbo pôr pode ser classificado como um verbo transitivo direto e indireto, ou seja, ele se apresenta acompanhado de dois complementos, um objeto direto isso e um objeto indireto lá fora em qualquer parte, o que nos levaria a crer que o enunciado no qual tal verbo se encontra possui um sentido completo. Entretanto, ele soa como um enunciado vazio de sentido, pois seus complementos (objetos) são compostos pelos pronomes isso e qualquer, que segundo a gramática são classificados como demonstrativo e indefinido, respectivamente.
O pronome demonstrativo isso estabelece uma relação espacial de proximidade com a segunda pessoa do discurso, mas não fornece-nos claramente uma ideia sobre a qual objeto Márcia se referia. E o pronome qualquer refere-se à terceira pessoa do discurso (local) de uma forma vaga e imprecisa, o que corrobora para a não possibilidade de uma construção clara de sentido do enunciado pelo leitor.
Entretanto, tais barreiras à construção do sentido, impostas aos leitores pela presença dos complementos do verbo pôr, não são empecilhos para Cláudia, que tem a seu favor a interação face a face e a presença física no contexto em que ocorre a enunciação favorecendo a sua interpretação.
Infográfico
Com base no infográfico a seguir, você terá uma visão rápida e dinâmica sobre os elementos em estudo nesta Unidade de Aprendizagem: pronomes, numerais e verbos.
Conteúdo do Livro
Prezados alunos, nas situações de interlocução verbais ou escritas, interagimos fazendo uso das classes gramaticais. Nesta Unidade de Aprendizagem, trabalhamos com as classes gramaticais dos pronomes, verbos e dos numerais. Com o objetivo de expandir seus conhecimentos sobre o assunto, atente para um trecho da apostila Nivelamento de Português. Por meio dele será possível entrar em contato com as classes gramaticais evidenciadas em nossaunidade e desenvolver competências e habilidades que serão muito úteis.
Boa leitura.
Dica do Professor
No vídeo a seguir, veremos algumas especificidades de cada uma das classes gramaticais em estudo em nossa Unidade de Aprendizagem: pronomes, numerais e verbos. Será enfatizada, também, a importância dominar com proficiência essas classes gramaticais para o sucesso de nossos processos comunicativos.
Exercícios
Respostas enviadas em: 15/04/2022 23:55
1. 
Leia o texto a seguir.
Inimigos – Luis Fernando Veríssimo
O apelido de Maria Teresa, para o Norberto, era “Quequinha”. Depois do casamento sempre que queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava sua mão carinhosamente, e começava: Pois a Quequinha...
E a Quequinha, dengosa, protestava.
Ora, Beto!
Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria Teresa de Quequinha. Se ela estivesse ao seu lado e ele quisesse se referir a ela, dizia:
A mulher aqui... Ou, às vezes:
Esta mulherzinha...
Mas nunca mais Quequinha.
(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca em silêncio. O tempo usa armas químicas.).
Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por “Ela”.
Ela odeia o Charles Bronson.
Ah, não gosto mesmo.
Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse de Ela, ainda usava um vago gesto da mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer “essa aí” e a apontar com o queixo.
Essa aí...
E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo desdém. (O tempo, o tempo. O tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois a outra...)
Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na sua direção. Faz um meneio de lado com a cabeça e diz:
Aquilo...
De que maneira o uso dos pronomes contribui para a construção do efeito de humor que se pode observar nesse texto?
Resposta incorreta.
A. 
A alteração do uso dos pronomes, ao longo do texto, provoca a pressuposição da criação de um sentimento de desdém para com a segunda pessoa do discurso.
O sentimento de desdém ocorre para com a terceira pessoa do discurso, o ser de quem se fala, no caso Quequinha.
Resposta incorreta.
B. 
A alteração do uso dos pronomes promove um valor semântico de formalidade, crescente ao longo do texto.
O formalismo consiste na utilização de termos respeitosos e cerimoniosos para com a segunda pessoa do discurso.
Você acertou!
C. 
A alteração do uso dos pronomes ao longo do texto provoca a pressuposição de um sentimento de descaso crescente para com a terceira pessoa do discurso.
Segundo o contexto, com o passar do tempo o marido trata a esposa com descaso e isso é evidenciado no texto pelas formas utilizadas por ele para tratar a mulher, primeiramente Quequinha, em seguida a mulher e esta mulherzinha, ela, essa aí e aquilo. Assim, o autor brinca com a possibilidade de desumanização da personagem Quequinha, que de “pessoa” passa a ser tratada como um ser qualquer “aquilo”.
Resposta incorreta.
D. 
A alteração do uso dos pronomes promove no texto um valor semântico de informalidade, que deve permear os discursos coloquiais íntimos.
Os discursos íntimos são permeados por informalidade, mas no texto em questão não há informalidade marcada semanticamente, o que se percebe é uma forma de tratamento desrespeitoso.
Resposta incorreta.
E. 
A alteração do uso dos pronomes ocasiona, ao longo do texto, a construção de um valor semântico de euforia.
Não há euforia, sentimento esse ligado a um estado de otimismo não evidenciado no texto.
2. 
Leia a seguir.
Conceito em disputa por Edgard Murano
A palavra “jogabilidade” funciona bem na prática dos jogos, mas deixa de lado o viés imersivo que é característica do gênero.
Nos chamados games studies - disciplina que estuda os jogos eletrônicos, seu design, seu papel na sociedade, entre outros aspectos - a “jogabilidade” é um conceito em disputa. Em outras palavras, não há uma unanimidade sobre o sentido desse neologismo, tão novo quanto a própria indústria dos videogames. Trata-se de uma tradução do inglês gameplay ou playability, e utilizada pelos jogadores brasileiros para designar o quão “jogável” é um jogo; ou, ainda, se ele responde bem à interação dos jogadores, proporcionando-lhes uma experiência fluida e divertida, sem desestimulá-los com um alto grau de dificuldade nem tampouco aborrecê-los com facilidades em excesso.(...). (TAVARES, Bráulio, 2011, p.27. Adaptado).
Pronomes são substitutos versáteis. Evitam que falas e escritos se tornem enfadonhos. Um único pronome refere-se a infinitos entes, pessoas, coisas, sensações e conceitos. No trecho “Em outras palavras não há uma unanimidade sobre o sentido desse neologismo, tão novo quanto a própria indústria dos videogames”, o pronome desse estabelece dentro do contexto:
Você acertou!
A. 
Uma retomada textual por meio da organização do discurso, fazendo alusão a pessoas ou coisas que participam dele.
Ocorre a retomada de forma anafórica do termo “jogabilidade”.
Resposta incorreta.
B. 
Uma argumentação textual, criando assim relações de causa e consequência no contexto.
O formalismo consiste na utilização de termos respeitosos e cerimoniosos para com a segunda pessoa do discurso.
Resposta incorreta.
C. 
Uma conclusão da oração na qual ele se encontra inserido.
Segundo o contexto, com o passar do tempo o marido trata a esposa com descaso e isso é evidenciado no texto pelas formas utilizadas por ele para tratar a mulher, primeiramente Quequinha, em seguida a mulher e esta mulherzinha, ela, essa aí e aquilo. Assim, o autor brinca com a possibilidade de desumanização da personagem Quequinha, que de “pessoa” passa a ser tratada como um ser qualquer “aquilo”.
Resposta incorreta.
D. 
Uma substituição textual por meio da supressão do termo “jogos”, o que provoca a retomada de uma expressão anterior.
Os discursos íntimos são permeados por informalidade, mas no texto em questão não há informalidade marcada semanticamente, o que se percebe é uma forma de tratamento desrespeitoso.
Resposta incorreta.
E. 
Uma substituição do termo "videogames".
Não há euforia, sentimento esse ligado a um estado de otimismo não evidenciado no texto.
3. 
Leia a seguir.
Ai Se eu te Pego pegou...
Há tempos uma canção popular não fazia tanto sucesso como o hit chiclete Ai Se eu te Pego, interpretada pelo paranaense Michel Teló e de autoria de Sharon Acioly e Antonio Dyggs. Não bastasse o sucesso nacional da música, cujo vídeo-clip já ultrapassou 100 milhões de visualizações no YouTube, agora é a vez do refrão cair na boca do público estrangeiro. Ai Se eu te Pego ganhou versão em inglês (Of If I Catch You), em polonês (Slodka, que significa 'doce'), em italiano, e desbancou artistas como Adele, Rihana e o grupo Coldplay nas paradas de sucesso internacionais. O hit ganhou até uma paródia em hebraico, além de ter embalado a coreografia de soldados israelenses. De quebra, alunas brasileiras de um curso de fonoaudiologia resolveram verter a música para a língua brasileira de sinais. (Revista Língua Portuguesa, 2012, p.07. Adaptado).
O título da música 'Ai Se eu te Pego' nos remete a um dos modos verbais da língua portuguesa e à sua conotação semântica.
Assinale a alternativa que indica esse modo verbal e sua função.
Resposta incorreta.
A. 
Indicativo, afirmando que a música “pegou”, ou seja, alcançou sucesso internacional.
No título da música não ocorre uma afirmação, mas uma probabilidade.
Resposta incorreta.
B. 
Imperativo, sugerindo que a música irá atingir a todos que a ouvirem, de maneira irremediável.
No título da música não há indícios semânticos nem sintáticos de que a música fará sucesso.
Você acertou!
C. 
Subjuntivo. Sugerindo probabilidade pela utilização da partícula “se”.
A utilização da partícula “se” sugere a construção de uma ideia hipotética de algo que poderia ocorrer caso o eu lírico “pegasse” algo ou alguém.
Resposta incorreta.
D. 
Subjuntivo, sugerindo hipótese; ou seja, pelo título podemos perceber que a música pode ou não fazer sucesso.
Apesar de conter inicialmente a indicaçãodo modo verbal “subjuntivo” corretamente, a opção segue seu enunciado de forma errônea, pois o título não nos sugere sobre a possibilidade ou não de sucesso.
Resposta incorreta.
E. 
Indicativo, ressaltando a ideia de que uma hipótese pode ser levantada com base no título da música.
Não ocorre o modo indicativo no título, pois percebe-se a presença de uma hipótese, o que configura semântica e sintaticamente a presença do modo subjuntivo.
4. 
Leia o miniconto de Dalton Trevisan (111 ais, 2008):
-Nunca tomei um copo d'água sem dar metade a ela, que no fim me traiu.
O texto é iniciado por um travessão indicando a fala de um personagem. Para entender o sentido dessa fala, somos levados a pressupor informações sobre o personagem que fala e o contexto da fala. As pressuposições são facilitadas por uma pista textual deixada pelo autor.
Assinale a alternativa que indica tal pista.
Resposta incorreta.
A. 
Ocultação dos nomes dos personagens com o intuito de criar um clima de mistério.
A ocultação dos nomes não nos fornece pistas para a compreensão do contexto.
Resposta incorreta.
B. 
Utilização de uma linguagem curta, prática e inovadora para transmitir a mensagem.
A utilização de poucas palavras na elaboração de seu conto exige que o leitor lance mão de estratégias de leitura mais elaboradas como a pressuposição e, portanto, não é considerada uma pista para construção do sentido contextual.
Você acertou!
C. 
Utilização do pronome de terceira pessoa do singular na forma feminina.
Baseado na utilização desse pronome o leitor é levado a pressupor (levantar informações prévias) sobre o contexto, sendo conduzido a relacionar o contexto com uma situação cotidiana de traição entre casais.
Resposta incorreta.
D. 
Uso da linguagem coloquial 'pra' ao invés da linguagem formal 'para'.
A utilização da linguagem coloquial não fornece pistas para a construção do sentido do texto, que se encontra mais no campo cognitivo do que no campo da superfície textual.
Resposta incorreta.
E. 
Inexistência de título, o que torna o texto mais impessoal, portanto, mais próximo dos leitores.
Por diversas vezes pode-se perceber como o título nos auxilia na construção de sentidos dos textos. Logo, a falta dele não corrobora para que possamos compreender o sentido do enunciado.
5. 
O uso semântico dos verbos é um recurso para que o enunciador expresse sua intenção comunicativa de maneira eficiente. Observe os períodos a seguir.
I) Delegado suspeita que o criminoso ESTEJA ligado ao tráfico.
II) Delegado suspeita que o criminoso ESTÁ ligado ao tráfico.
A inversão da forma verbal do verbo “estar” (esteja/ está) provoca:
Você acertou!
A. 
Redução da ideia de hipótese conotada pelo verbo “suspeitar”.
Como o verbo “estar” do enunciado I está no modo subjuntivo ele transmite maior ideia de hipótese do que o verbo do enunciado II, que se encontra no modo indicativo.
Resposta incorreta.
B. 
Não há alteração na intenção da fala, pois o verbo é o mesmo (estar) em ambos os períodos.
Apesar de ser o mesmo verbo, ocorrem alterações no modo em que ele se encontra conjugado, que provocam modificações semânticas.
Resposta incorreta.
C. 
Aumento da ideia de probabilidade evocada pelo verbo “suspeitar”.
Ocorre a redução da ideia de hipótese.
Resposta incorreta.
D. 
Alteração drástica do sentido básico do enunciado que, com a modificação do verbo, ganha um sentido completamente oposto ao inicial.
Apesar de haver alterações no sentido do enunciado, elas não chegam a alterar totalmente a ideia inicial.
Resposta incorreta.
E. 
Construção de períodos diferentes, mas com significados exatamente iguais.
O significado não é exatamente igual, pois em I ocorre a ideia de hipótese que se dilui em II.
Na prática
Com base nos conhecimentos adquiridos, veja uma situação em que o pronome se faz presente em nosso dia a dia.
3.2 Classes de palavras: advérbio, interjeição, preposição e conjunçãoFerramenta externa
Classes de palavras: advérbio, interjeição, preposição e conjunção
Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem, estudaremos duas classes de palavras invariáveis (preposição e conjunção) cujos membros funcionam como conectivos na língua, ou seja, elementos que têm a função de estabelecer uma conexão entre as partes dos constituintes internos das orações, ou entre as orações de um período. Também teremos como foco o estudo dos advérbios, que têm como função fornecer uma caracterização mais precisa do processo verbal e as interjeições, por meio das quais é possível exprimir sensações e estados emocionais.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Reconhecer os advérbios, interjeições, preposições e conjunções em contextos comunicativos diversos;
· Relacionar e empregar aspectos linguísticos, semânticos e discursivos de cada uma das classes gramaticais em situações concretas de interação verbal, orais ou escritas;
· Conceituar advérbios, interjeições, preposições e conjunções de forma autônoma e proficiente.
Desafio
Para compreendermos a função das conjunções e preposições no interior do texto, vamos seguir o exemplo de ABAURRE (2000, p. 129): "Podemos assumir que as paredes constituem a base de sustentação. No texto, as ideias, informações e argumentos equivaleriam aos tijolos, que dispostos lado a lado, permitem que as paredes da casa sejam erguidas. Ocorre, porém, que, assim como não conseguimos construir uma casa apenas colocando tijolos uns ao lado dos outros, um texto também não se escreve pela simples disposição linear de ideias, informações e argumentos. É preciso encontrar elementos que estabeleçam uma ligação entre eles, da mesma maneira que a argamassa vai unindo os tijolos de nossa casa." Segundo a Gramática Normativa, que elementos de nossa língua possuem como função estabelecer a união de ideias e palavras no interior do texto, ou seja, quais as classes gramaticais que podem ser consideradas a argamassa textual na construção de nossos enunciados?
Elabore um texto de, no mínimo, 10 linhas, que responda a essa questão. Utilize exemplos que comprovem seus argumentos. Enfatize, ainda, a importância dessas classes gramaticais para indicar a relação de sentido entre os termos que se interligam.
É permitida a utilização de metáforas para exemplificar melhor suas ideias.
Escreva sua resposta no campo abaixo:
​Compreendendo que as conjunções e as preposições são classificadas como conectores por excelência em nossa língua, pode-se dizer que a função precípua dessas é a criação de um sistema de relações e referências no interior do texto, garantindo assim a unidade entre as diversas partes que o compõem, logo, são elas a argamassa textual presente em nossos enunciados.
Assim, pode-se dizer que as preposições estabelecem ligações entre as palavras no interior das orações, enquanto as conjunções ocasionam as ligações entre as próprias orações e marcam as relações de sentido que entre elas se estabelecem, sendo por esse motivo chamadas de conectores interfrásicos.
Logo, as conjunções e as preposições funcionam no interior do texto como um pequeno nó para amarrar duas ou mais ideias, note isso no exemplo a seguir:
Vamos correr, porque já estamos atrasados para o cinema.
É possível notar que por meio da conjunção porque estabelece-se um elo entre a 1ª oração Vamos correr e a 2ª já estamos atrasados, marcando ainda uma relação de explicação entre elas, em que a segunda oração exprime uma explicação para a ação indicada na primeira.
Infográfico
Com base no infográfico a seguir, você poderá identificar, de forma dinâmica, as principais funções das classes de palavras em estudo em nossa unidade: advérbio, interjeição, preposição e conjunção.
Conteúdo do Livro
O estudo das classes de palavras preposições e conjunções é muito importante para que nos tornemos capazes de produzir textos coesos, já que essas classes de palavras são consideradas conectores por excelência em nossa língua, assim, com base na utilização deles podemos criar um sistema de relações e referências no interior do texto, garantindo,então, a unidade entre as diversas partes que o compõem.
Por meio da utilização dos advérbios e das interjeições, nos tornamos mais proficientes na construção e na interpretação do sentido dos enunciados, modelando-os de acordo com a nossa intenção comunicativa.
Aprenda um pouco mais sobre o assunto nas páginas a seguir!
Dica do Professor
No vídeo a seguir, você aprenderá um pouco mais sobre as classes de palavras com as quais trabalhamos nesta Unidade de Aprendizagem. Fique atento e aproveite este momento de estudo!
Exercícios
Respostas enviadas em: 16/04/2022 00:34
1. 
Leia o texto a seguir.
A danada da partícula “de”
O dicionário Aurélio, antes de indicar as dezenas de usos da partícula “de” em nossa língua, previne-se dizendo no início do verbete: “Preposição. Partícula de larguíssimo emprego em português”.
Afastamo-nos, assim, dos usos mais habituais de “de” preposição, especialmente o de relação possessiva. Lembro, a propósito, que já na infância uma das nossas brincadeiras familiares favoritas era a de as crianças sentarem no chão e começarem a interrogar os adultos, sobre os parentes não presentes:
- E a tia Ivete, como é que está?
- Ela está bem, crianças.
- E o tio José, como é que está?
-Ele está bem, crianças.
(...)
Esgotada a lista de parentes na ladainha, a criançada derivava para animais domésticos:
E o gato da tia Helena, como é que está?
Está bem, crianças. (já afetando enfado, o que fazia parte da brincadeira).
E aí a pergunta final (acompanhada de maliciosas risadas das crianças), o alvo, afinal, de toda brincadeira:
E o cachorro do tio Mário, como é que está?
E a mãe, com fingido tom de repreensão e mal contendo as risadas intervinha “energicamente”:
Crianças! Olhem o respeito! Já cansei de falar que não é assim que se pergunta, mas: “o cachorro que pertence ao tio Mário...”.
(LAUAND, Jean. 2011. p. 42. Adaptado).
A repreensão feita às crianças decorre do fato de que:
Resposta incorreta.
A. 
As crianças utilizaram a preposição “de” (de + o = do) com o valor semântico apreciativo.
Ao formular a frase “- E o cachorro do tio Mário, como é que está?” as crianças queriam, por meio da ambiguidade permitida pela estrutura da frase, criar um sentido depreciativo ao enunciado, que possibilitaria chamar o tio de “cachorro”.
Você acertou!
B. 
As crianças utilizaram da ambiguidade contida na frase “O cachorro do tio Mário...”, por meio da contração “do”, para produzir o valor semântico de depreciação.
A frase, conforme formulada pelas crianças, possibilitaria a interpretação de que o tio é um “cachorro”, o que na linguagem informal refere-se a uma pessoa que não possui credibilidade, é alguém desprezível.
Resposta incorreta.
C. 
As crianças utilizaram o valor semântico de posse contido na contração “do”.
Apesar de poder transmitir a ideia de posse, ao indicar o dono do cachorro, a intenção comunicativa das crianças não foi essa, fato comprovado pelo trecho do texto: “E aí a pergunta final (acompanhada de maliciosas risadas das crianças), o alvo, afinal, de toda brincadeira”.
Resposta incorreta.
D. 
As crianças utilizaram um único valor semântico para a partícula “do”, indicando local de origem.
No contexto, a partícula “do” não conota a ideia de origem, diferente do observado em “Dona Joana, do Rio de Janeiro”.
Resposta incorreta.
E. 
As crianças fizeram uso da preposição “do” para denotar a ideia de tempo, ou seja, referiram-se alguém que há muito tempo não viam.
A preposição “do” no contexto não transmite a ideia de tempo.
3. 
Leia o texto a seguir.
Pendurada na Ucrânia
A ordem direta dos termos na frase contribui para clareza da mensagem, mas há casos em que pode gerar perplexidade.
O site G1, da Globo, publicou a seguinte curiosa manchete em 26 de junho:
“Mulher cai do 8º andar, mas fica pendurada pelo vestido na Ucrânia”.
Pendurada na Ucrânia? Dá o que pensar.
(MACHADO, Josué. 2012, p. 51. Adaptado).
A ambiguidade gerada na frase decorre:
Você acertou!
A. 
Da utilização do adjunto adverbial “na Ucrânia” após o termo “vestido”.
Por meio da organização sintática da oração, pode-se sugerir que a mulher estava pendurada pelo vestido que ficou preso na Ucrânia, conotando a ideia de que Ucrânia fosse um objeto como, por exemplo, “janela”, e não o país em que o fato se deu.
Resposta incorreta.
B. 
Da utilização da forma verbal “pendurar” no presente: “pendurada”.
O tempo verbal não interfere na construção de uma ambiguidade do enunciado.
Resposta incorreta.
C. 
Da utilização da conjunção adversativa “mas”.
A conjunção “mas” não é responsável pela ambiguidade, uma vez que apenas sugere que a queda não se concretizou.
Resposta incorreta.
D. 
Da utilização da forma verbal “ficar” no presente: “fica”.
A forma verbal “fica” no presente não transmite ambiguidade, apenas indica o tempo da ocorrência do fato: presente.
Resposta incorreta.
E. 
Da utilização do substantivo “vestido” com valor conotativo.
O substantivo vestido não foi utilizado na forma conotativa e sim denotativa, significando vestimenta feminina.
4. 
Leia o texto a seguir.
Aberto a outros sotaques,
A entrada do país no mapa internacional de eventos culturais e esportivos será a prova dos nove do ensino das línguas estrangeiras. Estamos vivendo um momento muito especial. Posicionado como uma das principais nações emergentes, com uma das economias mais fortes do planeta e importância político-diplomática cada vez maior, o Brasil é atualmente polo atrator de investimentos e turismo, e a língua portuguesa vem assumindo um papel de destaque mundial que até a pouco não tinha. Todo esse processo está sendo turbinado pela proximidade de dois grandes eventos de massa no campo esportivo: a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os jogos Olímpicos de 2016. Mas nosso país também entrou definitivamente no roteiro dos grandes espetáculos internacionais, dos megaconcertos de rock, dos fóruns econômicos e político mundiais, das feiras de negócios, dos congressos científicos e muitos outros eventos. Estamos realmente preparados para receber o afluxo de visitantes estrangeiros que cresce dia a dia e deve explodir nos próximos anos? E não estou me referindo à infraestrutura aeroportuária ou hoteleira, estou falando de comunicação com massa de turistas que, na maioria das vezes, não fala bem - ou simplesmente não fala - o português. Ao contrário do que ocorre em alguns outros países, poucos brasileiros sabem falar inglês. Embora os encantos naturais do Brasil atraiam grande número de visitantes todos os anos, a interação do estrangeiro com o brasileiro comum ainda é pequena: até por razões de segurança, os turistas acabam circunscritos aos hotéis, excursões e feiras de artesanato, em que o relacionamento se dá principalmente com atendentes e guias turísticos multilíngues. Mas eventos como a Copa e as Olimpíadas tendem a mudar esse quadro, o que exigirá do nosso povo maior desenvoltura no trato com os estrangeiros. (BIZZOCCHI, Aldo. 2011. p.58).
Sabendo que as conjunções adversativas possuem como propriedade marcar algum tipo de contraste entre uma parte do texto e outra, indique o valor semântico da conjunção "mas" em "Mas eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas tendem a mudar esse quadro."
Resposta incorreta.
A. 
Comparação, comparando a Copa e as Olimpíadas com outros eventos que acontecem em nosso país.
A conjunção “mas” não sugere comparação entre os eventos; para tanto deveriam ser utilizados termos comparativos: como, tanto quanto, e outros.
Resposta incorreta.
B. 
Temporalidade, segundo a qual fica explícito o tempo, "quando" serão feitas as modificações no trato ao estrangeiro.
A conjunção “mas” não indica tempo.
Resposta incorreta.
C. 
Condicionalidade, segundo a qual a condição para a alteração na forma de tratar o estrangeiro decorre unicamente de eventos que ocorrerão no país.
A conjunção “mas” não transmite a ideia de condição/hipótese para que algo ocorra.
Resposta incorreta.
D. 
Finalidade, segundo a qual é indicado o "para que" é necessário modificar a forma de tratamento ao estrangeiro.
A conjunção “mas” não sugere a

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