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HISTÓRIA DO SUS RESUMO LINHA HISTÓRICA DO SUS

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HISTÓRIA DO SUS – RESUMO – LINHA HISTÓRICA DO SUS 
 
DE 1500 ATÉ O PRIMEIRO REINADO 
O país não tinha nenhum modelo de atenção à saúde da população, limitava-se aos próprios 
recursos da terra (plantas, ervas) e curandeiros. A vinda da família real (Rio de Janeiro) criou a 
necessidade da organização de uma estrutura sanitária mínima. Até 1850 as atividades de saúde 
pública limitava-se a: 
1) Delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais 
2) Controle de navios e saúde dos portos. A organização política do império era unitária e 
centralizadora. A inexistência de uma assistência medica estruturada (só existiam 4 médicos 
exercendo) resultou na proliferação de Boticários (farmacêuticos). 
➝ manipulação das formulas prescritas, porem tomava a iniciativa de indicá-los. 
1808➝ Dom Joao VI fundou o Colégio medico- Cirúrgico no rela hospital militar da cidade de 
salvador e a Escola de cirurgia do Rio de Janeiro, anexa ao real Hospital Militar. 
 
INICIO DA REPÚBLICA 
↳ Quadro político Proclamação da República 
→ organização Jurídica-Politica capitalista →Coronelismo (interesse agrário) 
↳ Quadro sanitário Falta de um modelo sanitário= epidemias (Varíola, Malária, Febre Amarela e 
Peste), gerou consequências na saúde coletiva e no comercio exterior visto que os navios 
estrangeiros não queriam atracar no porto de RJ. Oswaldo Cruz foi nomeado como Diretor do 
Departamento Federal de Saúde Pública, criou um exército de 1500 (Guardas sanitários) pessoas 
para combater o mosquito. A falta de esclarecimentos e as arbitrariedades cometidas pelos 
guardas sanitários causavam revolta na população. 
→ Modelo Campanhista (visão militar, uso da força e da autoridade eram instrumentos de ação 
essenciais). População se revoltou e o Presidente pediu pra Oswaldo parar de queimar os 
colchoes e as roupas dos doentes. 
Modelo campanhista: Foco na imunização; Fiscalizaçao de hábitos; Difusao de doenças por 
microorganismos; Evitar o contato de indivíduo doente com o sadio. 
Lei Federal nº 1261, de 31 de outubro de 1904 de Oswaldo Cruz, instituiu a vacinação anti-variola 
obrigatória 
➝ Revolta da Vacina 
O modelo campanhista erradicou a febre amarela ➝ fortaleceu e tornou o modelo hegemônico. 
Na reforma promovida por Oswaldo Cruz foram incorporados como elementos das ações de 
saúde: Registro demográfico, introdução do laboratório como auxiliar de diagnostico etiológico 
e a fabricação organizada de produtos profiláticos para o uso em massa. 
 
Em 1920, Carlos Chagas reestruturou o departamento Nacional de Saúde, ligando ao Ministério 
da Justiça e introduziu propaganda e a educação sanitária na técnica. Criaram-se órgãos 
especializados na luta contra tuberculose, lepra e as doenças venéreas. As atividades de 
saneamento foram expandidas a outros estados e criou a Escola de Enfermagem Anna Nery 
 
NASCIMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
A economia brasileira era agroexportadora (monocultura de café). A acumulação de capital 
gerou um processo de industrialização (eixo Rio-São Paulo) 
→ urbanização crescente, utilização de imigrantes (italianos e portugueses) como mão de obra 
nas indústrias. Os imigrantes mobilizaram os operários brasileiros a buscarem pelos seus direitos 
trabalhistas e organizaram duas greves gerais, uma em 1917 e a outa em 1919 
→ em 1923, foi aprovado pelo congresso nacional a Lei Eloi Chaves, marco inicial da previdência 
social no Brasil. Através desta lei foram instituídas as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP’S). 
Era aplicada somente ao operário urbano, que perdurou até a década de 60, quando foi criado 
o FUNRURAL; As caixas deveriam ser organizadas pelas empresas e não por categorias 
funcionais; A criação de uma CAP dependia do poder de mobilização e organização dos 
trabalhadores de determinada empresa para reivindicar a sua criação. 
Em 1966 foi criado o Instituto Nacional da Previdência Social, trazendo grandes inovações. Essa 
primeira ação significativa do sistema previdenciário no Brasil, foi a unificação dos Institutos de 
Aposentadoria e Pensões (IAPS), no Instituto de Nacional de Previdência Social (INPS). Essa 
criação significou para a saúde previdenciária a consolidação da tendência a contratação de 
produtores privados de serviços de saúde, tornando-se uma estratégia dominante para a 
expansão da oferta de serviços 
Em 1977 houve a criação do Instituto Nacional da Assistência médica da Previdência Social 
(INAMPS) representou ser um projeto racionalizador, modernizante, de reformatação 
institucional de politicas públicas ( foi frustada). 
 
8ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, REALIZADA EM MARÇO DE 
1986 
 
A 8ª CNS veio de uma negociação entre o Ministério da Previdência, Assistência Social e 
Ministério da Saúde (IMPORTANTE). Foi a 8ª Conferência que marcou a história da Saúde Pública 
no Brasil, consolidando as diretrizes edificadas, universalidade. integridade e equidade, 
buscando valorizar a medicina preventiva do que a medicina curativa. Ademais buscou também 
demandar por um serviço unificado e descentralizado 
 
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
A Constituição Federal de 1988, foi a primeira Constituição no Brasil a positivar o direito à saúde, 
como fundamental, sendo assegurado no art. 6°1 , caput e também sem seu artigo 1962 que 
define a saúde como “ direito de todos e dever do Estado”, buscando ser interpretado com o 
 
princípio da dignidade da pessoa humana. Como já visto, a saúde tem como garantia 
constitucional o acesso universal e igualitário de seus serviços a todo cidadão, não sendo 
relevante a condição econômica e social da pessoa que precisa do acesso ao Sistema Único de 
Saúde, tendo como base o princípio da igualdade 
 
O SURGIMENTO DO SUS E A LEI 8.080/90 
 
O SUS é uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e 
ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988. O SUS teve sua criação para o amparar 
a todos, com serviços e ações que assegurem o Direito à Saúde de forma efetiva, mas, muitos 
municípios e estados operam esses serviços em condições desfavoráveis e precárias, 
caracterizados pela insuficiência de recursos financeiros por seus entes, poucos funcionários 
para atender às demandas dos usuários, falta de insumos para realização de procedimentos 
médicos, causando a ineficiência dos serviços de saúde. O Sistema Único de Saúde conhecido na 
sigla (SUS), se deu através da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, que especifica as 
atribuições e organização do SUS, se tornando a tradução do princípio constitucional da saúde 
como direito de todos e dever do Estado, segundo estabelecido no artigo 7° da lei. 
A lei 8.080/90 definiu os papeis de cada esfera governamental no quesito plano de gestão de 
saúde, trazendo a estrutura de financiamentos e suas regras de referências de recursos no 
governo por meio do fundo de saúde. Em seguida, veio a lei 8.142/90, tratar da participação 
popular, sua regulamentação e trazendo um esboço sobre seu financiamento, instituindo assim 
os Conselhos de Saúde Uma das principais melhorias na implementação do SUS se relaciona ao 
acelerado processo de descentralização política-administrativa, com a transferência de 
responsabilidades e recursos do nível federal para os gestores Estaduais e Municipais. Uma das 
maiores mudanças que marcaram essa lei durante sua vigência até nos dias de hoje, foi em seu 
artigo sete, que incluiu princípios ligados a organização e ao atendimento de forma 
especializado as mulheres vítimas de violência doméstica, que está ligado a um direito sociaL. 
Quanto a sua estrutura, além dos princípios, do ponto de vista do funcionamento do SUS, temos 
diretrizes organizativas que devem ser consideradas, as quais, buscam proporcionar um melhor 
funcionamento do sistema, sendo elas: a descentralização com comando único, a regionalização 
e hierarquização dos serviços e participação comunitária. O Sistema Únicode Saúde (SUS), tem 
sua composição integrada junto a orgãos que são compostos pelo Ministério da Saúde, Estados 
e Municípios, como dispõe a Constituição Federal, que declara que cada ente tem suas co-
responsabilidades no sistema. A crianção do Sistema Único de Saúde foi de forma gradua, vindo 
de um movimento da Reforma Sanitária, que ocorreu no inicio nos anos de 1970, que buscava 
lutar contra a ditadura militar, postulando, a democratização da saúde e melhoria das condições 
basicas da população.

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