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TCC ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA 
CAMPUS PARAUAPEBAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
DANIEL DOS ANJOS NAZARÉ VILHENA JUNIOR 
ANDRESSA PRISCILA DO NASCIMENTO MELO VILHENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
INVESTIGAÇÃO SOBRE O IMPACTO ECONÔMICO CAUSADO PELA 
FORMATAÇÃO DO PREÇO NA COMERCIALIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS 
SOBRE UMA COOPERATIVA DE TÁXI NA CIDADE DE PARAUAPEBAS-PA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS 
2022 
 
 
 
 
DANIEL DOS ANJOS NAZARÉ VILHENA JUNIOR 
ANDRESSA PRISCILA DO NASCIMENTO MELO VILHENA 
 
 
 
 
 
 
INVESTIGAÇÃO SOBRE O IMPACTO ECONÔMICO CAUSADO PELA 
FORMATAÇÃO DO PREÇO NA COMERCIALIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS 
SOBRE UMA COOPERATIVA DE TÁXI NA CIDADE DE PARAUAPEBAS-PA 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada à Universidade Federal Rural 
da Amazônia – UFRA, Campus Parauapebas-PA, 
como requisito para obtenção do título de Bacharelado 
em Engenharia de Produção. 
 
Orientador: Prof. Dr. Antônio Thiago Madeira Beirão. 
Coorientador: Prof. Msc. Ruan Eduardo Carneiro 
Lucas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAUAPEBAS 
2022 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Bibliotecas da Universidade Federal Rural da Amazônia
Gerada automaticamente mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)
V711i Vilhena Junior, Daniel dos Anjos Nazaré
 INVESTIGAÇÃO SOBRE O IMPACTO ECONÔMICO CAUSADO PELA FORMATAÇÃO DO PREÇO
NA COMERCIALIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS SOBRE UMA COOPERATIVA DE TÁXI NA
CIDADE DE PARAUAPEBAS-PA / Daniel dos Anjos Nazaré Vilhena Junior, Andressa Priscila do
Nascimento Melo Vilhena. - 2022.
 50 f. : il. color.
 Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Engenharia de Produção, Campus
Universitário de Parauapebas, Universidade Federal Rural Da Amazônia, Parauapebas, 2022.
 Orientador: Prof. Dr. Antônio Thiago Madeira Beirão
 Coorientador: Prof. Me. Ruan Eduardo Carneiro Lucas.
 1. Impacto Econômico. 2. Combustível. 3. Consumidor. 4. Táxi. 5. Cooperativa. I. Beirão, Antônio
Thiago Madeira , orient. II. Título
 CDD 620
 
 
 
 
DANIEL DOS ANJOS NAZARÉ VILHENA JUNIOR 
ANDRESSA PRISCILA DO NASCIMENTO MELO VILHENA 
 
 
 
INVESTIGAÇÃO SOBRE O IMPACTO ECONÔMICO CAUSADO PELA 
FORMATAÇÃO DO PREÇO NA COMERCIALIZAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS 
SOBRE UMA COOPERATIVA DE TÁXI NA CIDADE DE PARAUAPEBAS-PA. 
 
 
 
Monografia apresentada à Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Parauapebas-
PA, área de concentração Engenharia Econômica, para obtenção de título de bacharelado em 
Engenharia de Produção. 
 
 
Aprovado em junho de 2022 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_____________________________________________________ 
Prof. Dr. Antônio Thiago Madeira Beirão 
Orientador 
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA 
 
 
 
_____________________________________________________ 
Prof. Msc. Ruan Eduardo Carneiro Lucas 
Coorientador 
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA 
 
 
 
_____________________________________________________ 
Prof.ª Dra. Katiane Pereira da Silva 
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA 
 
 
 
_____________________________________________________ 
Prof.ª Dra. Gabriella Vitorino Guimarães 
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À Deus, família, amigos, orientadores e 
professores que muito contribuíram para esta 
conquista. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
À Deus, criador de tudo. 
À minha família, Daniel A. N. Vilhena e Dinalice N. S. Brito, meus genitores me fizeram ser o 
que sou, e seus respectivos cônjuges Algustinéia S. A. Vilhena e Ijanciel B. dos Santos que 
fizeram parte da minha criação e que também são meus pais, com quem sempre pude aprender. 
Aos meus avós Raimundo P. Vilhena, Naim A. N. Vilhena e Antônio de Melo Souza presentes 
na minha história. 
Aos meus irmãos Maria P. A. Vilhena, Isabelle S. Rocha, Danilo A. Vilhena e Daniel M. A. 
Vilhena que são a minha fortaleza. 
À minha filha Valentina da Silva Vilhena que é minha fonte de inspiração. 
À minha esposa Andressa P. N. Melo Vilhena que conheci no curso de Engenharia de Produção 
e desde o início era minha amiga de graduação, e agora companheira para toda vida. 
Aos meus primos/amigos que são poucos Fábio L. Vilhena, Breno Vilhena e Moacir Cruz que 
há tempos são meus parceiros de gelada e conversas. 
Ao meu orientador, Dr. Antônio Thiago Madeira Beirão, que trouxe o tema para debate e que 
com muita dedicação nos direcionou e muito contribuiu para o desenvolvimento e conclusão 
deste trabalho. 
Ao coorientador, Msc. Ruan Eduardo Carneiro Lucas, pelo apoio e dedicação dispensados, as 
contribuições acadêmicas. 
À COOPTALP e ao seu presidente e meu amigo Francisco Morais. 
Aos amigos Heylon Salles e Vanessa Saraiva, parceiros de grupo durante esses cinco anos e 
parceiros de projeto. 
À Universidade Federal Rural da Amazônia, e a todos os professores, os quais foram tão 
importantes para o crescimento pessoal e profissional. 
Aos colegas de sala que compartilharam suas experiências e conhecimentos, e à todas as 
pessoas que direta ou indiretamente contribuíram nesta caminhada. 
E por último e não menos importante, a mim mesmo que sempre fui persistente nessa trajetória 
acadêmica, que fiquei noites sem dormir, que não medi esforços para alcançar meus objetivos, 
que tenho no título de Engenheiro de Produção da Universidade Federal Rural da Amazônia 
campus Parauapebas, uma conquista ao qual não tem preço. 
 
Daniel dos Anjos Nazaré Vilhena Junior. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
À Deus, acima de tudo. 
Aos meus pais Raimunda Pereira do Nascimento e Luiz Ferreira de Melo que me geraram e 
criaram. 
Às minhas irmãs, Andréa P. de Melo Costa, que no início do curso foi um apoio muito 
importante para que eu chegasse todos os dias nas aulas e voltasse em segurança para casa, e 
Fernanda F. Melo Costa, a quem aprouve Deus mantê-la viva em meio a pandemia de Covid-
19 num momento em que muitos perderam familiares. 
Aos meus sobrinhos Sarah Luisa M. Costa, Flávio Luiz M. Costa e Davi Felipe M. Costa que 
são um pedacinho de mim. 
Ao meu esposo Daniel dos Anjos N. Vilhena Junior, um presente que a universidade me deu, a 
quem amo incondicionalmente, parceiro da vida acadêmica e desde abril de 2021 parceiro para 
o resto da vida, quem sempre me incentiva e me apoia. 
À minha gatinha Luna que em momentos de aperto foi um grande apoio emocional. 
Ao orientador de excelência, Dr. Antônio Thiago Madeira Beirão, que nos direcionou com 
muito apreço e dedicação para que pudéssemos chegar até aqui. 
Ao coorientador, Msc. Ruan Eduardo Carneiro Lucas, que trouxe contribuições que foram 
muitos importantes para o desenvolvimento deste trabalho. 
À Universidade Federal Rural da Amazônia e todos os professores que estiveram conosco ao 
longo dessa caminhada rumo ao diploma. 
Aos colegas com quem dividimos experiencias e conhecimentos, especialmente Vanessa 
Saraiva, Heylon Sales e Narjara Tarller, sempre parceiros de grupo do início ao fim desses 5 
anos de curso. 
Aos meus amigos de longa data Hellen Jordanha, Débora Tainá, Ana Nilza Oliveira, Francisco 
Felix, Anderson Oliveira e Patrícia Kelly que sempre estiveram presentes em muitos momentos 
da minha vida e sempre farão parte da minha história. 
 
 
 
 
 
Andressa Priscila do Nascimento Melo Vilhena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"A matemática é o alfabeto no qual Deus escreveu o universo”. 
 – Galileu Galilei. 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho buscou investigar o impacto econômico causado pela formatação de preços na 
comercialização de combustíveis, causado pelacobrança da unidade monetária fracionada. 
Como espaço amostral, foi analisado o consumo de uma cooperativa de táxi na cidade de 
Parauapebas-PA, a COOPTALP, que possui em sua frota 52 carros bicombustível e 7 vans a 
diesel. Foi realizada uma pesquisa quantitativa com consumidores comuns e com os taxistas a 
fim de se determinar padrões de percepção nas respostas, uma pesquisa documental para 
determinar o consumo de combustível da cooperativa, e uma pesquisa de campo para 
determinar o preço médio de combustíveis em Parauapebas. Assim, foi possível determinar que 
os dois combustíveis que mais causaram impacto econômico na cooperativa, levando em 
consideração exclusivamente a cobrança do dígito monetário fracionado, foram o etanol e o 
diesel S-10 que chegaram a ter um custo aproximado de R$ 3.036,31 ao ano, e os combustíveis 
que menos impactaram a cooperativa em relação a este dígito monetário foram a gasolina 
aditivada e o diesel S-500 com um custo total anual aproximado de R$ 1.762,83. Com base nas 
informações, identificou-se que apesar da cobrança de combustível com fracionamento de 
moeda seja algo legal, acaba sendo um custo desleal ao consumidor que no seu cotidiano realiza 
transações comerciais levando apenas duas casas decimais de unidades monetárias. 
 
Palavras Chaves: Impacto Econômico, Combustível, Consumidor, Táxi, Cooperativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This paper sought to investigate the economic impact caused by the formatting of prices in the 
marketing of fuels, caused by charging the fractional monetary unit. As a sample space, the 
consumption of a cab cooperative in the city of Parauapebas-PA, COOPTALP, which has in its 
fleet 52 bi-fuel cars and 7 diesel vans, was analyzed. A quantitative research was carried out 
with common consumers and taxi drivers in order to determine perception patterns in the 
answers, a documental research to determine the fuel consumption of the cooperative, and a 
field research to determine the average price of fuel in Parauapebas. Thus, it was possible to 
determine that the two fuels that caused the most economic impact on the cooperative, taking 
into consideration exclusively the fractional monetary digit charge, were ethanol and S-10 
diesel which reached an approximate cost of R$ 3,036.31 per year, and the fuels that had the 
least impact on the cooperative in relation to this monetary digit were gasoline with additives 
and S-500 diesel with an approximate total annual cost of R$ 1,762.83. Based on the 
information, it was identified that although charging for fuel with fractional currency is legal, 
it ends up being an unfair cost to the consumer who in his daily life performs commercial 
transactions taking only two decimal places of monetary units. 
 
Keywords: Economic Impact, Fuel, Consumer, Taxi, Cooperative. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – A divisão dos custos em fixos e variáveis ............................................................... 19 
Figura 2 – Exemplo de precificação subliminar ....................................................................... 19 
Figura 3 – Arredondamento de preços ..................................................................................... 20 
Figura 4 – Relação de impostos sobre combustíveis no Brasil ................................................ 21 
Figura 5 – Frota de veículos em Parauapebas .......................................................................... 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Média de gastos com combustível por taxista. ....................................................... 32 
Tabela 2 – Dados dos preços no período de 16/06/21 a 25/06/21 e capacidade dos tanques de 
combustíveis nos postos. .......................................................................................................... 33 
Tabela 3 – Demonstração de lucro com base exclusivamente na cobrança do dígito fracionado 
de combustíveis. ....................................................................................................................... 36 
Tabela 4 – Demonstração do impacto econômico dígito monetário fracionado para cada tipo de 
combustível no período de um ano. .......................................................................................... 41 
Tabela 5 – Representação do preço da gasolina comum.. ........................................................ 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 1 – Representação de consumo de combustível em Parauapebas.. ............................. 28 
Gráfico 2 – Representação da resposta 1 aplicada aos consumidores. ..................................... 29 
Gráfico 3 – Representação da resposta 2 aplicada aos consumidores.. .................................... 30 
Gráfico 4 – Representação da resposta 3 aplicada aos consumidores.. .................................... 31 
Gráfico 5 – Representação da resposta 4 aplicada aos consumidores. ..................................... 32 
Gráfico 6 – Demonstração da diferença entre os gastos com gasolina comum com e sem a 
cobrança da unidade monetária fracionada. ............................................................................. 37 
Gráfico 7 – Demonstração da diferença entre os gastos com gasolina aditivada com e sem a 
cobrança da unidade monetária fracionada. ............................................................................. 38 
Gráfico 8 – Demonstração da diferença entre os gastos com etanol com e sem a cobrança da 
unidade monetária fracionada. .................................................................................................. 39 
Gráfico 9 – Demonstração da diferença entre os gastos com S-500 com e sem a cobrança da 
unidade monetária fracionada. .................................................................................................. 40 
Gráfico 10 – Demonstração da diferença entre os gastos com diesel s-10 com e sem a cobrança 
da unidade monetária fracionada. ............................................................................................. 41 
Gráfico 11 – Otimização de combustíveis para minimizar o impacto econômico do 3º dígito de 
unidade monetária de valor....................................................................................................... 42 
Gráfico 12 – Projeção do preço da gasolina comum em Parauapebas-PA ............................... 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 14 
2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 16 
3. OBJETIVOS ............................................................................................................. 17 
3.1. Objetivo Geral .......................................................................................................... 17 
3.2. Objetivos Específicos ............................................................................................... 17 
4. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 18 
4.1. Gestão econômica ..................................................................................................... 18 
4.1.1. Sistemas de custos ..................................................................................................... 18 
4.1.2. Classificação de custos .............................................................................................. 18 
4.2. Preço ..........................................................................................................................19 
4.3. Precificação subliminar ........................................................................................... 19 
4.4. Fracionamento de unidade monetária ................................................................... 20 
4.5. Composição do preço de combustíveis ................................................................... 21 
4.6. Implicações na prática da utilização do terceiro dígito no preço dos 
combustíveis.............................................................................................................................22 
4.6.1. Fomento à prática de cartéis ...................................................................................... 22 
4.7. A tentativa de eliminar a terceira casa decimal na comercialização de 
combustíveis.............................................................................................................................23 
4.8. Venda de combustíveis com apenas duas casas decimais ..................................... 23 
5. METODOLOGIA .................................................................................................... 25 
5.1. Pesquisa com o consumidor comum ....................................................................... 25 
5.2. Identificando a percepção dos consumidores comuns e taxistas ......................... 25 
5.3. Identificando o gasto médio mensal com combustível de cada taxista ............... 26 
5.4. Identificando o preço médio de combustíveis na cidade de Parauapebas-PA ... 26 
6. ESTUDO DE CASO ................................................................................................ 28 
6.1. Consumidor comum x taxistas ................................................................................ 28 
6.1.1. Identificando o perfil do consumidor comum ............................................................ 28 
6.1.2. Primeira Pergunta ...................................................................................................... 29 
6.1.3. Segunda Pergunta ...................................................................................................... 30 
6.1.4. Terceira Pergunta ....................................................................................................... 31 
6.1.5. Quarta Pergunta ......................................................................................................... 31 
6.2. Identificando os gastos dos Taxistas ....................................................................... 32 
6.3. Pesquisando o preço médio de combustíveis ......................................................... 33 
 
 
 
 
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 36 
7.1. Impacto econômico para cada tipo de combustível .............................................. 36 
7.1.1. Análise do impacto econômico da cobrança da unidade fracionada monetária da 
gasolina comum ........................................................................................................................ 36 
7.1.2. Análise do impacto econômico da cobrança da unidade fracionada monetária da 
Gasolina Aditivada ................................................................................................................... 37 
7.1.3. Análise do impacto econômico da cobrança da unidade fracionada monetária da 
Etanol........................................................................................................................................38 
7.1.4. Análise do impacto econômico da cobrança da unidade fracionada monetária da Diesel 
Comum (S-500) ........................................................................................................................ 39 
7.1.5. Análise do impacto econômico da cobrança da unidade fracionada monetária da Diesel 
S-10...........................................................................................................................................40 
7.2. Otimizando a combinação de combustíveis para minimizar os custos com a 
unidade monetária fracionada .............................................................................................. 41 
8. PROJEÇÃO DO PREÇO DE COMBUSTÍVEIS ................................................. 43 
9. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 45 
10. PERSPECTIVAS FUTURAS ................................................................................. 46 
11. PUBLICAÇÕES ....................................................................................................... 47 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 48 
14 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O transporte de pessoas, mercadorias e serviços sempre esteve ligado ao 
desenvolvimento e crescimento econômico da sociedade. O serviço de carros de aluguéis ou 
chamados “táxi”, contribuem para a mobilidade urbana com transportes de pessoas e cargas de 
pequeno volume. Rodrigues (2016) afirma que táxi é um automóvel destinado ao transporte de 
passageiros, e que também possui um taxímetro, instrumento usado para medir o custo das 
corridas. 
Para um taxista, um dos maiores custos de sua operação é o combustível, que segundo 
Menezes (2020) é de aproximadamente 27% do faturamento mensal de um motorista de táxi. 
Os outros 73% são usados para cobrir os custos com manutenção preventiva do veículo, 
manutenção corretiva, seguro, Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), taxas 
de concessão e, ao final, o lucro do taxista. Com uma operação tão dispendiosa assim, toda e 
qualquer adição a estes custos pode impactar negativamente a gestão financeira dos que 
executam atividades do ramo de carros de aluguéis. 
Com as transformações do mundo ditadas pela globalização, propostas de gestão 
organizacional acabam surgindo a fim de tornar uma empresa, categoria profissional ou 
conjunto de empregados mais fortalecidos. Para Santos e Roquete (2013), uma dessas formas 
de união são as cooperativas, que basicamente possuem duas finalidades: a de prestar um papel 
econômico e ao mesmo tempo social para com os seus cooperados. Logo, os cooperados são ao 
mesmo tempo donos e funcionários da cooperativa, e os resultados, sendo eles positivos ou 
negativos, são de responsabilidade da cooperativa, e consequentemente dos cooperados. 
Em Parauapebas, cidade localizada no sudeste do estado do Pará, a Cooperativa de Táxi 
Lotação de Parauapebas (COOPTALP) presta serviços de transporte tanto à população em geral 
como a empresas que atuam no complexo industrial de mineração da região de Carajás-PA. 
Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agropecuário e de Pesca (SEDAP), 
compõem a região de Carajás no Pará, os municípios de Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande 
do Araguaia, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado dos Carajás, Marabá, Palestina do 
Pará, Parauapebas, Piçarra, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia e São João 
do Araguaia. 
A cooperativa presta serviços diretos a uma rede de supermercados atacadista com filiais 
em vários municípios da região de Carajás-PA e duas empresas da indústria, uma de mineração 
e outra de máquinas pesadas. Diariamente ocorre o transporte de pessoas para cursos, 
treinamentos, reuniões e assuntos de negócios. 
15 
 
 
Identificou-se que, entre os veículos da COOPTALP, em média um táxi bicombustível 
percorre cerca de 180km diariamente, e as vans à diesel percorrem aproximadamente 132km 
por dia. Desta forma, considera-se a COOPTALP como um espaço amostral, que possui em sua 
frota 52 carros bicombustíveis (gasolina/etanol) e 7 vans à diesel, e tem um custo médio mensal 
com combustíveis, podendo ser eles gasolina comum, gasolina aditivada, etanol, diesel comum 
e diesel S-10 para abastecer sua frota, de R$ 198.391,64. 
A cooperativa já possuium alto custo para manter sua operação, esse custo acaba sendo 
agravado em decorrência da formatação de preços de vendas de combustíveis com 
fracionamento de unidade monetária, que foi estabelecido pela Agência Nacional de Petróleo, 
Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) - 1995. Todavia, apesar de legal, acaba sendo desleal para 
com o consumidor comum, que conhece apenas preços com formatação em até duas casas 
decimais. 
Com base no exposto, esta pesquisa tem a finalidade de estudar o impacto econômico 
que a formatação de preços de venda de combustíveis, o qual foi baseado em um sistema de 
fracionamento de unidade monetária com três casas decimais, causa na cooperativa de táxis. 
Além de entender a percepção do cliente comum e dos taxistas sobre essa formatação e 
identificar o lucro de postos em relação exclusivamente ao fracionamento de unidade monetária 
na venda de combustíveis, também busca propor ao menos uma possível alternativa para a 
COOPTALP minimizar os impactos econômicos do fracionamento monetário e, 
consequentemente, os custos com combustível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
2. JUSTIFICATIVA 
O tema proposto surgiu a partir da observância da comercialização de combustíveis, 
pois a forma que o preço do produto é exposto faz com que o consumidor não consiga 
dimensionar o custo acumulado da operação. A cobrança de uma unidade monetária fracionada 
“R$ 0,000” desconhecida pelo consumidor, mascaram custos de pequenos, médios e grandes 
consumidores, e acrescentam lucros desleais aos empresários. 
Observa-se no cotidiano que o preço expresso nas bombas de combustíveis de todo o 
país exibe um dígito que não é conhecido e ou contabilizado no sistema de compra e venda 
realizado pelos brasileiros, que utilizam o real como moeda e possui em sua configuração 
apenas duas casas decimais. 
Considerando o preço médio da gasolina aditivada em Parauapebas-PA no mês de junho 
de 2021 que era de R$ 6,505, se um cliente abastecer exatamente 1 litro de gasolina aditivada, 
este consumidor pagará exatamente R$ 6,50. Entretanto, se este mesmo cliente abastecer exatos 
2 litros de gasolina aditivada, ao invés de R$ 13,00, ele pagará exatamente R$ 13,01. Logo, 
para cada dois litros de gasolina aditivada adquirida, o consumidor irá gastar 1 centavo de real 
a mais. 
Com base nas informações, buscou-se investigar o impacto econômico causado pela 
formatação de preços de combustíveis comercializados em uma cooperativa de táxi na cidade 
de Parauapebas-PA, por meio de pesquisas quantitativas, documental e de campo. Também 
buscou-se identificar o combustível que apresenta o maior e o menor custo em relação à 
formatação de preços com três dígitos, e o impacto econômico em forma de lucro para os postos 
de combustíveis, levando em consideração a capacidade média instalada para armazenamento 
de combustíveis. 
Este estudo está relacionado à Engenharia Econômica, uma das áreas da Engenharia de 
Produção que, através da matemática financeira, dispõe de ferramentas para a tomada de 
decisão baseada na análise de custos. De acordo com Batalha et. al. (2008), o conhecimento 
adequado dos custos de uma empresa é de suma importância para um gerenciamento eficaz. 
Portanto, é importante destacar que um engenheiro de produção possui capacidade para 
trabalhar com essa temática. 
 
17 
 
 
3. OBJETIVOS 
3.1. Objetivo Geral 
Investigar o impacto econômico causado pela formatação de preços de combustíveis 
comercializados na cidade de Parauapebas-PA, a partir de um estudo de caso do consumo na 
Cooperativa de Táxi Lotação de Parauapebas (COOPTALP). 
 
3.2. Objetivos Específicos 
 Identificar qual o combustível dentre: etanol, gasolina comum e gasolina aditivada, 
causa o maior impacto econômico, levando em consideração exclusivamente a unidade 
monetária fracionada, no consumo anual da frota veículos bicombustíveis da 
COOPTALP. 
 Identificar qual o combustível dentre: diesel S500 e diesel S10, causa o maior impacto 
econômico, levando em consideração exclusivamente a unidade monetária fracionada, 
no consumo anual da frota veículos à diesel da COOPTALP. 
 Identificar qual a combinação de combustíveis causa o maior impacto econômico, 
levando em consideração exclusivamente a unidade monetária fracionada, no consumo 
anual da frota total (Bicombustíveis e Diesel) da COOPTALP. 
 Identificar qual a combinação de combustíveis causa o menor impacto econômico, 
levando em consideração exclusivamente a unidade monetária fracionada, no consumo 
anual da frota total (Bicombustíveis e Diesel) da COOPTALP. 
 Identificar quanto em (R$) os postos da cidade lucram levando em consideração 
exclusivamente a unidade monetária fracionada. 
18 
 
 
4. REFERENCIAL TEÓRICO 
Este capítulo visa proporcionar o suporte teórico necessário para que os objetivos deste 
trabalho possam ser atingidos, em que se destaca o posicionamento e a descrição argumentativa 
de autores sobre determinados assuntos, expondo os conceitos básicos envolvidos no estudo. 
Para nortear a pesquisa, são elencados os tópicos do referencial teórico desse estudo: Gestão 
Econômica, Sistemas de Custos, Preço, Precificação Subliminar, Fracionamento de unidade 
monetária, Composição do Preço de Combustíveis, Implicações na Prática da Utilização do 
Terceiro Dígito no Preço dos Combustíveis, Fomento à prática de cartéis. 
 
4.1. Gestão econômica 
A gestão econômica de empresas torna-se mais crítica no ambiente concorrencial para 
uma empresa de táxi, pois o custo com combustíveis impacta diretamente no lucro do taxista. 
Em todas as organizações, a grande maioria das decisões envolve aspectos financeiros. Os 
vários custos nos quais uma empresa incorre para disponibilizar bens ou serviços aos seus 
clientes configuram-se em uma das mais importantes informações a serem consideradas para o 
apoio a uma determinada decisão. Além disso, praticamente todas as ações em uma empresa 
geram ou influenciam os custos dela (BATALHA et al., 2008). 
Medeiros et. al. (2012) e Batalha et. al. (2008) corroboram em pensamento afirmando 
que o conhecimento adequado dos custos é de suma importância para um gerenciamento eficaz. 
No ambiente competitivo atual, tais informações tornam-se ainda mais importantes, pois as 
consequências de uma decisão incorreta são mais graves e imediatas do que eram há algum 
tempo. 
 
4.1.1. Sistemas de custos 
A avaliação do patrimônio de uma empresa é caracterizada pela utilização da 
contabilidade financeira básica. Batalha et. al. (2008, p. 80) discorre que esta contabilidade 
compõe a apuração do resultado obtido subtraindo o custo das mercadorias vendidas da receita 
obtida pela empresa. 
 
4.1.2. Classificação de custos 
Para Batalha et. al. (2008, p. 83) a classificação dos custos, considerando sua relação 
com o volume de produção, divide-os em custos fixos e variáveis. Custos fixos são aqueles que 
independem do nível de atividade da empresa no curto prazo, ou seja, não variam com 
alterações no volume de produção, como o IPVA de veículos de taxistas, por exemplo. Os 
19 
 
 
custos variáveis, ao contrário, estão intimamente relacionados com a produção, isto é, crescem 
com o aumento do nível de atividade da empresa, tais como os custos de consumo de 
combustíveis de taxistas em relação ao número de corridas. A Figura 1 apresenta o modelo 
proposto por essa classificação. 
 
Figura 1 – A divisão dos custos em fixos e variáveis 
 
Fonte: Batalha et. al. (2008, p. 83). 
 
4.2. Preço 
Preço, do latim pretĭum, é o valor monetário que vale algo. Todos os produtos e serviços 
que são colocados no mercado têm um preço, que é o dinheiro que o comprador ou o cliente 
deve pagar para efetivar a operação. Segundo Phillips (2011), a formação do preço é baseada 
em custos, no mercado e em valor. 
 
4.3. Precificação subliminar 
Phillips (2011) afirma que a precificação subliminar tem a finalidade de mascarar osvalores reais cobrados pelos produtos, na intenção de fazer com que consumidores não 
percebam o custo real a ser pago por um produto. Como na figura 2 abaixo: 
 
Figura 2 – Exemplo de precificação subliminar 
 
Fonte: Drosdowski (1989). 
 
A forma como são expressos os preços com algarismos que tem uma formatação 
“desprezível”, acaba lesando o consumidor, pois faz com que este não perceba e menospreze o 
valor cobrado. Assim, o consumidor ao comprar um litro de combustível despreza a terceira 
casa decimal na cobrança. Drosdowski (1989) afirma que a exibição do preço como R$2,369 
20 
 
 
evita a exposição de R$2,37 o que em termos publicitários é bem menos atrativo que a primeira 
opção. Como mostra a figura 3. 
 
Figura 3 – Arredondamento de preços 
 
Fonte: Drosdowski (1989). 
 
Considerando o tamanho com que este terceiro dígito “9” é exibido nos painéis de preços 
nos postos, de forma quase imperceptível (muitas vezes de propósito), restando visível apenas 
R$ 2,36. Ou seja, é cobrado um centavo a mais de cada litro de combustível que o consumidor 
adquirir, todas as vezes que o fizer (ALVES; NARDY, 2014). 
 
4.4. Fracionamento de unidade monetária 
O fracionamento de unidade monetária na venda de combustíveis é uma prática legal 
desde a criação do PLANO REAL pelo então presidente em exercício Fernando Henrique 
Cardoso. Segundo Bacha (1995), o Plano Real foi um conjunto de reformas econômicas 
implementadas no Brasil em 1994. Seu objetivo principal era combater a hiperinflação no país. 
O ato que trata a respeito da prática, é o Art. 5º da Lei Federal Nº 9.069 de 29 de junho de 1995. 
 
Art. 5º. Admitir-se-á fracionamento especial da unidade monetária nos mercados de 
valores mobiliários e de títulos da dívida pública, na cotação de moedas estrangeiras, 
na Unidade Fiscal de Referência – UFIR e na determinação da expressão monetária 
de outros valores que necessitem da avaliação de grandezas inferiores ao centavo, 
sendo as frações resultantes desprezadas ao final dos cálculos. (Brasil, 1995). 
 
O setor econômico referente à comercialização de combustíveis entende que é 
necessário o fracionamento especial de unidade monetária de valor. A Agência Nacional de 
Petróleo e Bicombustíveis (ANP), com base no artigo 20 da resolução nº 41 de 2013, afirma 
que os postos deverão expressar com três casas decimais o preço de combustíveis nas bombas 
medidoras. 
 
Art. 20. Os preços por litro de todos os combustíveis automotivos comercializados 
deverão ser expressos com três casas decimais no painel de preços e nas bombas 
medidoras. 
Parágrafo único. Na compra feita pelo consumidor, o valor total a ser pago resultará 
da multiplicação do preço por litro de combustível pelo volume total de litros 
21 
 
 
adquiridos, considerando-se apenas 2 (duas) casas decimais, desprezando-se as 
demais. (ANP, art. 20, 2013). 
 
Logo, percebe-se que a política de informação de preços de combustíveis obedece, 
portanto, determinação federal. Esta política é o que faz com que o consumidor, ao verificar os 
preços expressos em letreiros e bombas de postos, observem uma casa decimal a mais à direita 
dos centavos, sendo expostos da seguinte forma, por exemplo, R$ 6,479. 
Alves e Nardy (2014) discorrem que esta resolução da ANP substituiu dentre outras 
resoluções e portarias do extinto Departamento Nacional de Combustíveis (DNC). A antiga 
Portaria nº 30 fazia referência ao parágrafo 5º do artigo 1º da Medida Provisória nº 542, de 30 
de junho de 1994. 
 
4.5. Composição do preço de combustíveis 
A formação do preço de combustíveis na bomba é composta pelo valor do frete mais a 
tributação de impostos, dentre eles PIS/CONFINS, ICMS e CIDE. A Petrobras informa os 
tributos que deverão ser computados, conforme mostra a figura 4: 
 
Figura 4 – Relação de impostos sobre combustíveis no Brasil 
Fonte: Petrobras (2021). 
 
 
 No Brasil a estrutura de formação do preço final de venda de combustíveis no posto 
revendedor está descrita na equação 1: 
 
� � � � � (1) 
22 
 
 
 
 Onde: 
S. Custo de aquisição do posto revendedor 
T. Margem da revenda 
U. Preço bomba de combustíveis 
 
4.6. Implicações na prática da utilização do terceiro dígito no preço dos combustíveis 
Vormittag et al. (2005) diz que quando a Resolução informa que, no ato da compra, o 
consumidor deverá considerar apenas duas casas decimais, o que ocorre é que efetivamente se 
está pagando por um valor diverso e maior do apresentado ao cliente. O fato de a Resolução nº 
41 da ANP eximir o consumidor de considerar o terceiro dígito do preço por litro no ato do 
pagamento não o exime, contudo, de arcar com este dígito no momento da multiplicação de seu 
valor pela quantidade de litros adquiridos. 
Alves e Nardy (2014) referem-se ao preço subliminar pago pelo motorista comum, que 
apenas usa o carro como meio de transporte ou passeio, percorrendo um trajeto 
predominantemente urbano. Diversos outros setores podem estar sendo muito mais lesados, 
como taxistas, trabalhadores que morem distantes de seus locais de trabalho, motoristas de 
caminhão, carros a serviço de órgãos públicos, serviços de frete, frotas de empresas, pequenos 
comerciantes, profissionais liberais, entre outros. Nesses casos, o consumo mensal é ainda 
maior, ocasionando uma diferença anual impossível de ser desconsiderada, como sugere a 
Resolução nº 41/2013 da ANP. 
Nos casos citados, fala-se no prejuízo que cada consumidor suportará. Todavia, um 
posto de combustível abastece centenas de carros todos os dias – quando não, milhares –, o que 
gera um enorme lucro para seus donos, decorrente do prejuízo imposto ao consumidor. 
O consumidor, ludibriado pelo preço exposto, é levado a crer que terá aquele terceiro 
dígito suprimido, quando, em verdade, conforme demonstrado há pouco, este é sim considerado 
para efeito de cálculo, a fim de majorar o preço efetivamente pago, justamente pela diferença 
de “apenas” um dígito. 
 
4.6.1. Fomento à prática de cartéis 
Outro produto e talvez o mais nefasto dessa prática é o fomento à formação de cartéis. 
Van Der Laan (2015) afirma que cartel é um acordo de cooperação entre empresas que buscam 
controlar um mercado, determinando os preços e limitando a concorrência. Aparentemente 
praticando preços diversos, dois ou mais postos podem estar, na verdade, ajustando o mesmo 
preço entre si, suprimindo a concorrência entre a categoria e, assim, violando a Ordem 
23 
 
 
Econômica. Postos que comercializem cada um, por exemplo, gasolina a R$ 6,897, R$ 6,899, 
R$ 6,898 etc., estão praticando, na verdade, preços idênticos, mesmo alegando que os valores 
são diversos (levando-se em conta a diferença entre o algarismo atribuído ao terceiro dígito). 
 
4.7. A tentativa de eliminar a terceira casa decimal na comercialização de 
combustíveis 
Nos últimos sete anos, o assunto sobre a comercialização de combustíveis com três casas 
decimais vem ganhando certo espaço no cenário político brasileiro. Outrora, Van Der Laan 
(2015) afirma que apesar da prática de fracionamento especial seja utilizada para estabelecer 
parâmetros básicos para a determinação final de preços de mercado, a atual formatação do preço 
de combustíveis não condiz com os padrões de comercialização praticados pela população em 
geral. 
Alegando falta de transparência, em 01 de dezembro de 2017 o prefeito de Belo 
Horizonte-MG sancionou a lei municipal 11.081/2017 do vereador Alexandre Kalil (PHS) que 
determinou que os preços de combustíveis deveriam ser exibidos com apenas duas casas 
decimais nas bombas (G1, 2017). Porém, com uma ação movida pela Federação Nacional do 
Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) e o Sindicato do Comércio 
Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), a lei foi vetada 
em 18 de janeiro de 2019 pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, alegando 
inconstitucionalidade. A desembargadora assinalouque o art. 20 da Resolução ANP 41/2013 
determina que os preços sejam apresentados com três dígitos decimais, e que uma lei nacional 
se sobrepõe a uma lei municipal (TJMG, 2019). 
 
4.8. Venda de combustíveis com apenas duas casas decimais 
A ANP publicou em 8 de novembro de 2021 a Resolução Nº 858 alterando a Resolução 
ANP nº 8, de 6 de março de 2007, a Resolução ANP nº 41, de 5 de novembro de 2013, e a 
Resolução ANP nº 58, de 17 de outubro de 2014 (ANP, 2021). 
Uma das mudanças mais impactantes no dia a dia do posto revendedor é a nova regra 
para exibição dos preços dos combustíveis com duas casas decimais que entrou em vigor no dia 
05 de maio de 2022. “Art. 20. Os preços por litro de todos os combustíveis automotivos 
comercializados deverão ser expressos com duas casas decimais no painel de preços e nas 
bombas medidoras” (ANP, art. 20, 2021). Apesar desta nova resolução, este estudo não foi 
trabalhado com duas casas decimais, pois todos os dados coletados foram obtidos anteriormente 
à sua publicação. 
24 
 
 
 
Alves e Nardy (2014) apontam em seus estudos que o uso de apenas duas casas decimais 
facilita a análise dos consumidores de preços de combustíveis exibidos nas bombas, diminui a 
prática de carteis e aumenta a concorrência do livre mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
5. METODOLOGIA 
Esta pesquisa foi dividida em três partes, são elas: i) pesquisa quantitativa, ii) pesquisa 
de campo e iii) pesquisa documental. Segundo José Filho (2006, p.64) “o ato de pesquisar traz 
em si a necessidade do diálogo com a realidade a qual se pretende investigar e com o diferente, 
um diálogo dotado de crítica, canalizador de momentos criativos”. Uma pesquisa tem a 
finalidade de propor soluções de problemas teóricos e práticos com características científicas 
(DANTON, 2002). 
A pesquisa quantitativa é definida por Manzato e Santos (2012) como sendo métodos 
utilizados para determinar opiniões, sensações, hábitos, atitudes etc. A pesquisa quantitativa só 
tem sentido quando há um problema muito bem definido e há informação e teoria a respeito do 
objeto de conhecimento, entendido aqui como o foco da pesquisa e/ou aquilo que se quer 
estudar. Esclarecendo mais, só se faz pesquisa de natureza quantitativa quando se conhece as 
qualidades e se tem controle do que se vai pesquisar (DA SILVA et al, 2014). 
Raupp e Beuren (2006) afirmam que a pesquisa de campo tem como objetivo observar, 
recolher e armazenar os dados obtidos a respeito do assunto de forma ordenada e precisa, o que 
também corrobora com o pensamento de Manzato e Santos (2012). 
Gil (2002) afirma que a pesquisa documental se assemelha muito à pesquisa 
bibliográfica. A diferença essencial entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a 
pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre 
determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não recebem ainda um 
tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da 
pesquisa. 
 
5.1. Pesquisa com o consumidor comum 
A primeira parte da investigação foi caracterizada como pesquisa quantitativa, em que 
se aplicou um questionário para identificar o perfil do consumidor comum, analisando o 
combustível de preferência, gasto médio com combustível e tipos de veículos. Obteve-se o total 
de 134 respostas entre os dias 10 e 20 de junho de 2021. 
 
5.2. Identificando a percepção dos consumidores comuns e taxistas 
Aplicou-se um questionário aos taxistas da COOPTALP contendo 4 perguntas para 
poder compreender a percepção da formatação de vendas de preços de combustíveis e seu 
impacto. Participaram da pesquisa 51 taxistas por meio de formulário físico entre os dias 02 e 
10 de julho de 2021. As mesmas 4 perguntas foram abordadas no questionário aplicado aos 
26 
 
 
consumidores a fim de analisar se há diferenças nas respostas de consumidores de combustíveis 
que utilizam seus veículos para uso pessoal e consumidores que utilizam seus veículos a 
trabalho. 
 
5.3. Identificando o gasto médio mensal com combustível de cada taxista 
Por conseguinte, foi realizada uma análise documental com as notas de compras de 
combustíveis pela COOPTALP, e estabeleceu-se a média de consumo de combustíveis por 
parte dos taxistas. A cooperativa possui um contrato com um posto de combustível que 
possibilita o taxista realizar o abastecimento, a cooperativa pagar o abastecimento e o taxista 
pagar para a cooperativa ao final do mês. 
Foram analisadas notas de compra de combustíveis por parte da cooperativa referentes 
ao período de 29/05/2021 a 12/06/2021, e neste período 19 carros bicombustível do total de 52 
e 4 vans a diesel do total de 7 da cooperativa, realizaram abastecimento por este processo. Com 
base nesta análise foi possível identificar uma média aritmética de gastos por parte dos taxistas. 
Segundo Gimenes (2008) a média aritmética é dada pelo somatório de cada valor da 
variável, sendo dividido pela quantidade de dados conforme a equação 2. 
 
� � ∑��	 � �1 � �2 � �3 � �4 �⋯� �		 
 
(2) 
Onde: 
 x: É a média dos dados, 
 xi: É cada uma das medidas, 
n: Compreende o número de medidas realizadas. 
 
Tal afirmação consolida a afirmação de Carvalho (2011) que diz que a média aritmética 
é o quociente da divisão da soma dos valores da variável pelo número deles, em outras palavras 
é o ponto de equilíbrio de um conjunto de dados. 
 
5.4. Identificando o preço médio de combustíveis na cidade de Parauapebas-PA 
Com posse das informações de gastos médio por taxista, foi necessário constatar o valor 
do preço médio de cada tipo de combustível na cidade. Logo, foi praticada uma pesquisa de 
campo. Pesquisou-se 29 postos de combustíveis em 18 bairros de Parauapebas-PA, listando 
preço, desvio padrão de preços, tipos de combustível e capacidade dos tanques de 
27 
 
 
armazenagem. Para identificação do preço médio e da capacidade média de instalação dos 
tanques, utilizou-se a equação (1), e para o cálculo do desvio padrão (�) baseou-se na equação 
3. 
 
� � �∑(�� − �)�	 − 1 
 
(3) 
O cálculo do desvio padrão foi necessário para mensurar o grau de dispersão dos preços 
de combustíveis em relação à sua média. Silva e Soares (2019) afirmam que o desvio padrão 
indica a dispersão dos dados dentro de uma amostra com relação à média. Ademais, tem-se que 
σ é o desvio padrão, em que o seu valor final não pode ser arredondado e x é a média aritmética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
6. ESTUDO DE CASO 
Analisando os resultados obtidos, buscou-se compreender durante a pesquisa 
quantitativa aplicada aos taxistas e ao consumidor amplo se havia padrões nas respostas das 
duas categorias de consumidores, identificando em qual e ou em quais das respostas eles 
poderiam corroborar ou discordar. Por se tratar de consumidores com perfis diferentes, 
consumindo quantidades totalmente divergentes de combustíveis, buscou-se entender suas 
percepções quanto à formatação de preços de combustíveis, impacto econômico tanto para o 
consumidor quanto para os postos, e a opinião destes quanto à comparação de preços. 
 
6.1. Consumidor comum x taxistas 
6.1.1. Identificando o perfil do consumidor comum 
Nesta etapa da pesquisa que buscou analisar o perfil do consumidor amplo que utiliza 
seu veículo no dia a dia, foi aplicado um questionário através de formulário online, obtendo 134 
respostas. Constatou-se que a gasolina comum é o principal combustível utilizado por quase 
60% dos consumidores. 
 
Gráfico 1 – Representação de consumo de combustível em Parauapebas 
 
Fontes: Autores (2022). 
 
Outro fator preponderante para este trabalho foi a necessidade de identificar o gasto 
médio com combustíveis durante o mês. Segundo o IBGE (2020), a cidade de Parauapebas 
possui uma frota de 107.782veículos cadastrados no banco de dados do DETRAN-PA. 
 
58,800%
31,300%
9,900%
Gas . Comum
Gas . Adi t ivada
Etanol
29 
 
 
Figura 5 – Frota de veículos em Parauapebas 
 
Fonte: IBGE (2020). 
 
De acordo com o questionário, um grupo expressivo de consumidores, sendo 47,8%, 
afirmaram ter um custo mensal médio entre R$ 200,00 e R$ 500,00. Outro grupo bastante 
relevante informou que seu custo varia entre R$ 501,00 e R$ 1000,00 mensais. 
 
6.1.2. Primeira Pergunta 
Primeira pergunta: Você percebe que o preço do combustível possui três casas decimais 
após a vírgula e não duas em sua formatação? 
 
Gráfico 2 – Representação da resposta 1 aplicada aos consumidores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
30 
 
 
Os consumidores apresentaram percentuais de respostas divergentes quanto à pergunta 
número 1. Aproximadamente 32% (16 respostas) dos taxistas, informaram não perceber a atual 
formatação de preços com três casas decimais contra 9% (12 respostas) do consumidor amplo, 
que por outro lado demonstrou uma grande percepção das três casas decimais após a vírgula 
com 91% (124 respostas) enquanto 68% (35 respostas) dos taxistas distinguem essa cobrança. 
Esperava-se que, para esta pergunta os taxistas apresentassem maior percepção que o 
consumidor amplo, visto que em suas atividades o combustível é um item essencial. 
 
6.1.3. Segunda Pergunta 
Para a segunda pergunta: Você acredita que a atual formatação de preços de 
combustíveis (com três casas decimais) atrapalha na comparação de preços de combustíveis 
entre postos? 
 
Gráfico 3 – Representação da resposta 2 aplicada aos consumidores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
Constatou-se que tanto o amplo consumidor convencional com cerca de 64% (86 
respostas) de afirmação e 36% (48 respostas) de negação, quanto os profissionais com 66% (34 
respostas) de afirmação e 34% (17 respostas) de negação, apresentaram respostas semelhantes 
quanto à formatação de preços atrapalhar a comparação de preços de vendas entre postos de 
combustíveis. 
31 
 
 
6.1.4. Terceira Pergunta 
Para a terceira pergunta: Você acredita que a cobrança por litro de combustível deste 
terceiro dígito monetário, ex.: (0,009), é relevante para causar impacto econômico no 
consumidor? 
 
Gráfico 4 – Representação da resposta 3 aplicada aos consumidores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
 
Constatou-se que, o consumidor amplo com 73% (98 respostas) de afirmação e 27% (36 
respostas) de negação, já os profissionais com 70% (36) de afirmação e 30% (15 respostas) de 
negação, apresentaram respostas semelhantes quanto a relevância do terceiro dígito monetário 
no impacto econômico ao consumidor. 
 
6.1.5. Quarta Pergunta 
Para a quarta pergunta: Você acredita que a cobrança por litro de combustível deste 
terceiro dígito monetário, ex.: (0,009), é necessário para manter os postos de combustíveis? 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
Gráfico 5 – Representação da resposta 4 aplicada aos consumidores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
 
Apesar da maioria dos consumidores das duas categorias informarem negativamente a 
respeito da necessidade da cobrança do terceiro dígito para manter os postos de combustíveis, 
sendo 85% (114 respostas) das respostas do consumidor amplo contra 60% (31 respostas) das 
respostas dos taxistas, nota-se que 40% (20 respostas) dos taxistas consideram a cobrança em 
questão necessária, enquanto os consumidores comuns tiveram apenas 15% (15 respostas) das 
respostas afirmativas. 
Logo, após a comparação de todas as respostas foi possível perceber que as distintas 
categorias de consumidores corroboraram seus pensamentos em 50% das perguntas aplicadas. 
 
6.2. Identificando os gastos dos Taxistas 
A segunda parte da pesquisa foi baseada na análise de notas de compras de 
combustíveis por parte da COOPTALP, em que se constatou que durante 15 dias um taxista de 
veículo bicombustível gasta em média R$1.679,00 e um taxista que dirige uma van à diesel 
gasta em média R$1.698,26 no mesmo período, conforme tabela 1. 
 
Tabela 1 –Média de gastos com combustível por taxista 
 
Veículo Tipo de combustível Média quinzenal 
Taxi 1 Gasolina R$1.965,97 
Taxi 2 Gasolina R$1.200,44 
Taxi 3 Gasolina R$1.453,98 
Taxi 4 Gasolina R$1.598,70 
Taxi 5 Gasolina R$1.314,23 
Taxi 6 Gasolina R$1.770,45 
Taxi 7 Gasolina R$1.969,15 
33 
 
 
Veículo Tipo de combustível Média quinzenal 
Taxi 8 Gasolina R$1.770,44 
Taxi 9 Gasolina R$1.745,93 
Taxi 10 Gasolina R$1.643,19 
Taxi 11 Gasolina R$1.575,97 
Taxi 12 Gasolina R$1.979,92 
Taxi 13 Gasolina R$1.808,39 
Taxi 14 Gasolina R$2.292,30 
Taxi 15 Gasolina R$1.187,40 
Taxi 16 Gasolina R$1.779,44 
Taxi 17 Gasolina R$1.544,22 
Taxi 18 Gasolina R$1.589,10 
Taxi 19 Gasolina R$1.711,71 
Gasto médio (gasolina) R$1.679,00 
Van 1 Diesel R$1.483,74 
Van 2 Diesel R$1.422,74 
Van 3 Diesel R$2.372,38 
Van 4 Diesel R$1.514,17 
Gasto médio (diesel) R$1.698,26 
Fonte: Autores (2021). 
 
 
6.3. Pesquisando o preço médio de combustíveis 
A terceira parte deste trabalho baseia-se em pesquisa de campo para identificar a média 
de preços de combustíveis na cidade de Parauapebas-PA. Constatou-se que com base na tabela 
2, que o etanol possui um preço médio de R$5,688, enquanto a gasolina comum R$6,347, a 
gasolina aditivada R$6,505, o diesel S-500 ou diesel comum R$5,062 e o diesel S-10 R$5,127. 
 
Tabela 2 – Dados dos preços no período de 16/06/21 a 25/06/21 e capacidade dos tanques de combustíveis nos 
postos 
Posto Bairro Bandeira Etanol 
Capac. 
tanque (L) 
Gas. 
Comum 
Capac. 
tanque (L) 
Gas. 
Aditivada 
Capac. 
tanque (L) 
Diesel 
Comum 
Capac. 
tanque (L) 
Diesel 
S10 
Capac. 
tanque (L) 
P1 Popular I Verde R$6,370 30000 R$5,100 10000 R$5,100 20000 
P2 Tropical Vermelha R$6,399 30000 R$6,679 20000 R$4,890 10000 R$5,890 10000 
P3 Vila Rica Branca R$5,879 10000 R$6,379 35000 R$6,399 15000 R$5,070 15000 R$5,070 15000 
P4 
Zona 
Rural 
Vermelha R$6,379 10000 R$6,629 10000 R$5,070 20000 R$5,070 10000 
P5 Altamira Amarela R$6,390 20000 R$6,590 10000 R$5,100 10000 R$5,110 20000 
P6 
Novo 
Horizonte 
Vermelha R$6,399 20000 R$5,090 10000 R$5,090 30000 
P7 J. Canadá Verde R$5,899 10000 R$6,399 35000 R$6,679 10000 R$5,090 15000 R$5,090 20000 
P8 C. Nova Vermelha R$5,599 10000 R$6,399 10000 R$5,089 30000 R$5,099 10000 
P9 Da Paz Vermelha R$5,899 10000 R$6,399 20000 R$6,579 10000 R$5,090 20000 
34 
 
 
Posto Bairro Bandeira Etanol 
Capac. 
tanque (L) 
Gas. 
Comum 
Capac. 
tanque (L) 
Gas. 
Aditivada 
Capac. 
tanque (L) 
Diesel 
Comum 
Capac. 
tanque (L) 
Diesel 
S10 
Capac. 
tanque (L) 
P10 
Morada 
Nova 
Branca R$5,610 10000 R$6,199 30000 R$6,219 10000 R$5,100 10000 R$5,110 20000 
P11 Da Paz Branca R$6,299 20000 R$6,399 10000 R$5,090 20000 
P12 Da Paz Amarela R$5,330 10000 R$6,390 40000 R$6,590 10000 R$5,100 10000 R$5,110 20000 
P13 
Rio 
Verde 
Verde R$5,390 15000 R$6,090 20000 R$6,390 15000 R$4,849 20000 R$5,090 20000 
P14 
Rio 
Verde 
Vermelha R$6,349 20000 R$6,649 10000 R$5,099 20000 
P15 C. Nova Verde R$5,899 15000 R$6,399 30000 R$6,679 30000 R$5,120 15000 R$5,120 30000 
P16 C. Nova Verde R$5,899 10000 R$6,399 25000 R$6,679 15000 R$5,130 25000 
P17 C. Nova Branca R$6,190 10000 R$6,240 10000 R$4,950 10000 R$4,990 10000 
P18 Liberdade Amarela R$5,330 20000 R$6,390 20000 R$6,499 10000 R$5,110 10000 
P19 União Branca R$6,259 20000 R$5,059 10000 
P20 
Rio 
Verde 
Vermelha R$5,900 10000 R$6,370 20000 R$6,640 15000 R$5,140 20000 
P21 
Rio 
Verde 
Amarela R$6,399 10000 R$6,499 10000 R$5,099 10000 R$5,129 10000 
P22 Beira Rio Amarela R$5,899 10000 R$6,679 30000 R$6,399 10000 R$5,090 30000 
P23 
Parque 
Carajás 
Vermelha R$6,369 20000 R$6,450 10000 R$5,190 10000 
P24 C. Jardim AmarelaR$6,199 10000 R$6,259 10000 R$5,099 10000 R$5,099 20000 
P25 
Nova 
Carajás 
Branca R$5,600 10000 R$6,300 20000 10000 R$5,100 10000 R$5,100 10000 
P26 C. Jardim Amarela R$5,499 10000 R$6,359 20000 R$6,599 10000 R$5,139 15000 R$5,099 20000 
P27 União Branca R$6,180 20000 R$4,959 10000 R$4,999 20000 
P28 Da Paz Amarela R$6,399 20000 R$6,499 10000 R$5,089 10000 R$5,099 10000 
P29 Esplanada Vermelha R$6,349 20000 R$5,149 10000 R$5,149 20000 
Média de preços e 
capacidade 
R$5,688 11428,57 R$6,347 21607,14 R$6,505 12916,67 R$5,062 12857,14 R$5,127 17857,14 
Desvio padrão de preços R$0,225 R$0,107 R$0,145 R$0,078 R$0,152 
Fonte: Autores (2021). 
 
Foi possível constatar também que de todos os postos estudados, o posto 13 localizado 
no bairro Rio Verde foi o único que possuía um preço para os combustíveis gasolina comum, 
gasolina aditivada, etanol, diesel comum e diesel S10 abaixo do preço médio de combustíveis 
da cidade de Parauapebas-PA. 
Após analisar os dados de preço médio de combustíveis em Parauapebas-PA e o gasto 
médio de cada taxista, para cada tipo de combustível, verificou-se que cada veículo 
bicombustível consome aproximadamente 264,53 litros a cada 15 dias, totalizando 17,64 litros 
por dia. Logo, analisando apenas os combustíveis como: gasolina comum, gasolina aditivada e 
etanol, é possível perceber que a frota de veículos bicombustíveis da COOPTALP consome por 
volta de 27.518,33 litros de combustível mensalmente, totalizando ao longo de um ano 
330.220,80 litros de consumo de Gasolina/Etanol para os 52 carros. 
35 
 
 
Investigando apenas as vans, averiguou-se que estes veículos consomem em torno de 
335,49 litros a cada 15 dias, totalizando 22,37 litros ao dia. Assi, tem-se que a frota de veículos 
a diesel da COOPTALP consome por volta de 4.697,70 litros de combustível mensalmente, 
totalizando ao longo de um ano uma média de média 56.372,40 litros de óleo diesel para as 7 
vans. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Um posto na cidade de Parauapebas que comercializa etanol, gasolina comum, 
gasolina aditivada, diesel S500 e diesel S10, é capaz de armazenar em seus tanques em torno 
de 76.000 litros de combustível. Obtendo os dados da tabela 2, levou-se em consideração o 
lucro exclusivamente sobre a cobrança do fracionamento da moeda nacional por parte dos 
postos de combustíveis. Os postos na cidade de Parauapebas-PA lucram em média R$ 457,96 
após a venda do volume disponível em seus tanques como demonstra a tabela 3. 
 
Tabela 3 – Demonstração de lucro com base exclusivamente na cobrança do dígito fracionado de combustíveis 
 
Combustível Valor médio 3º dígito 
Capacidade média dos 
tanques 
Lucro 3º dígito 
Etanol 0,008 11428,57L R$91,43 
Gasolina Comum 0,007 21607,14L R$151,25 
Gasolina Aditivada 0,005 12916,68L R$64,58 
Diesel S500 0,002 12857,14L R$25,71 
Diesel S10 0,007 17857,14L R$124,99 
Total R$457,96 
Fonte: Autores (2021). 
 
Nesse cenário vemos que o impacto econômico se torna positivo por parte do 
empresário, e do outro lado lesando o consumidor comum. 
 
7.1. Impacto econômico para cada tipo de combustível 
Com posse dos dados do valor do preço médio dos combustíveis investigados, e com 
posse dos dados de gastos para veículos bicombustíveis e a diesel da COOPTALP, traçou-se 
uma relação buscando analisar os combustíveis que mais impactam a empresa com base na 
formatação da precificação de venda de combustíveis, os que menos impactam, e qual a 
combinação que a cooperativa poderia utilizar para minimizar o custo deste impacto econômico 
atendendo a necessidade de sua frota de 7 veículos a diesel e 52 veículos bicombustíveis. 
 
7.1.1. Análise do impacto econômico da cobrança da unidade fracionada monetária da 
gasolina comum 
As pesquisas demonstraram que se os veículos bicombustíveis da COOPTALP 
utilizassem exclusivamente gasolina comum durante um ano, com a formatação de preço 
representado pela cor alaranjada no gráfico 6, o custo da cooperativa seria de R$2.095.911,42. 
37 
 
 
Entretanto se não fosse utilizada a cobrança da unidade monetária fracionada, representada pela 
cor azul no gráfico 6, o custo da COOPTALP anualmente seria de R$2.093.599,87. 
 
Gráfico 6 – Demonstração da diferença entre os gastos com gasolina comum com e sem a cobrança da 
unidade monetária fracionada 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
Desta maneira, percebe-se se que o impacto econômico da unidade monetária fracionada 
para os carros bicombustíveis utilizando exclusivamente gasolina comum durante um ano seria 
de R$2.311,55. 
 
7.1.2. Análise do impacto econômico da cobrança da unidade fracionada monetária da 
Gasolina Aditivada 
Se os carros bicombustíveis utilizassem exclusivamente durante um ano gasolina 
aditivada, representada pela cor alaranjada, o gasto seria de R$2.148.086,30. Porém, se não 
fosse utilizada a cobrança da unidade monetária fracionada, representada pela cor azul, o gasto 
seria de R$2.146.435,20. Conforme demonstra gráfico 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
Gráfico 7 – Demonstração da diferença entre os gastos com gasolina aditivada com e sem a cobrança da unidade 
monetária fracionada 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
Nota-se que o impacto econômico da unidade monetária fracionada para os carros 
bicombustíveis utilizando exclusivamente gasolina aditivada durante um ano seria de 
R$1.651,10. 
 
7.1.3. Análise do impacto econômico da cobrança da unidade fracionada monetária da 
Etanol 
Se os carros bicombustíveis utilizassem exclusivamente durante um ano o etanol, 
representado pela cor alaranjada, o gasto seria de R$1.878.295,91. Caso não fosse utilizada a 
cobrança da unidade monetária, representada pela cor azul, o gasto seria de R$1.875.654,14. 
Conforme demonstra gráfico 8. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
Gráfico 8 – Demonstração da diferença entre os gastos com etanol com e sem a cobrança da unidade monetária 
fracionada 
 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
Verifica-se que o impacto econômico da unidade monetária fracionada para os carros 
bicombustíveis utilizando exclusivamente etanol durante um ano seria de R$2.641,77. 
 
7.1.4. Análise do impacto econômico da cobrança da unidade fracionada monetária da 
Diesel Comum (S-500) 
Já para as vans que utilizam como combustível o óleo diesel, caso utilizassem única e 
exclusivamente o diesel S-500 ou também conhecido como diesel comum, representada pela 
cor alaranjada, o gasto seria de R$285.307,68. Todavia se não fosse utilizada a cobrança da 
unidade monetária fracionada, representada pela cor azul, o gasto seria de R$285.194,96, 
conforme demonstra o gráfico 9. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
Gráfico 9 – Demonstração da diferença entre os gastos com S-500 com e sem a cobrança da unidade monetária 
fracionada 
 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
Identifica-se que o impacto econômico da unidade monetária fracionada para as vans 
utilizando exclusivamente diesel S-500 durante um ano seria de R$ 111,73. 
 
7.1.5. Análise do impacto econômico da cobrança da unidade fracionada monetária da 
Diesel S-10 
Se as vans da COOPTALP utilizassem exclusivamente diesel S-10 ou também 
conhecido como diesel aditivado, representada pela cor alaranjada, o gasto seria de R$ 
288.971,26 e se não fosse utilizada a cobrança da unidade monetária fracionada, representada 
pela cor azul, o gasto seria de R$ 288.576,72. Conforme demonstra gráfico 10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
Gráfico 10 – Demonstração da diferença entre os gastos com diesel s-10 com e sem a cobrança da unidade 
monetária fracionada 
 
 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
Constata-se que o impacto econômico da unidade monetária fracionada para as vans 
utilizando exclusivamente diesel S-10 durante um ano seria de R$ 394,54. 
 
7.2. Otimizando a combinação de combustíveis para minimizaros custos com a 
unidade monetária fracionada 
Foi possível verificar que os combustíveis que apresentam os maiores impactos 
econômicos referente à unidade monetária fracionada são o etanol com a cobrança de R$0,008 
para cada litro consumido pelos carros bicombustíveis e o diesel S-10 com a cobrança de R$ 
R$ 0,007 para cada litro consumido pelas vans. 
 
Tabela 4 – Demonstração do impacto econômico dígito monetário fracionado para cada tipo de combustível no 
período de um ano 
Impacto do 3º dígito monetário fracionado 
 
Etanol R$2.641,77 
Gasolina Comum R$2.311,55 
Gasolina Aditivada R$1.651,10 
Diesel (S10) R$394,54. 
Diesel Comum R$111,73 
Fonte: Autores (2021) 
 
42 
 
 
No total, se a COOPTALP abastecesse somente com esses dois combustíveis durante 
um ano teria um impacto econômico referente à terceira casa decimal de R$3.036,31. Por outro 
lado, identificando os combustíveis possíveis de abastecimento, caso a COOPTALP 
abastecesse exclusivamente com gasolina aditivada, que possui um dígito monetário fracionado 
de R$0,005 para os veículos bicombustíveis, e com diesel S-500, que possui dígito monetário 
fracionado de R$0,002, o impacto econômico anual seria de R$1.762,83. Uma economia de 
R$1.273,48. 
 
Gráfico 11 – Otimização de combustíveis para minimizar o impacto econômico do 3º dígito de 
unidade monetária de valor 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R$ 3.036 
R$ 2.754 
R$ 2.706 
R$ 2.423 
R$ 2.046 
R$ 1.763 
E TAN O L + D I E S E L S 1 0
E TAN O L + D I E S E L S 5 0 0
GAS O LI N A C O M U M + D I E S E L S 1 0
GAS O LI N A C O M U M + D I E S E L S 5 0 0
GAS O LI N A AD I TI V AD A + D I E S E L S 1 0
GAS O LI N A AD I TI V AD A + D I E S E L S 5 0 0
Co mbina çã o de Co mbust ív e i s pa ra Fro ta da Co o pta lp
43 
 
 
8. PROJEÇÃO DO PREÇO DE COMBUSTÍVEIS 
Utilizando a gasolina comum como parâmetro, a ANP afirma que em janeiro de 2022 o 
preço médio nacional deste combustível é de R$7.012,00. A tabela 5 ilustra o preço da gasolina 
comum, segundo a ANP, no primeiro mês de cada ano dos últimos dez anos. 
 
Tabela 5 – Representação do preço da gasolina comum 
 
Ano 
Preço médio gasolina 
comum (R$/l) 
2012 R$ 2,740 
2013 R$ 2,886 
2014 R$ 2,980 
2015 R$ 3,323 
2016 R$ 3,730 
2017 R$ 3,687 
2018 R$ 4,199 
2019 R$ 4,305 
2020 R$ 4,462 
2021 R$ 5,492 
2022 R$ 7,012 
 
Fonte: Adaptação ANP (2022). 
 
Baseando-se nos dados da tabela 5 e com o preço médio da gasolina comum em 
Parauapebas-PA contidos na tabela 2, e fazendo uso do método da previsão linear, este trabalho 
se propõe a projetar os valores do preço da gasolina comum para a cidade de Parauapebas até 
o ano de 2031 conforme o gráfico 12. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
 
Gráfico 12 – Projeção do preço da gasolina comum em Parauapebas-PA 
 
Fonte: Autores (2022). 
 
Em janeiro do ano de 2026 o valor da gasolina comum na cidade de Parauapebas-PA 
será de aproximadamente R$ 9,266. Em janeiro de 2031 a projeção aponta que o preço da 
gasolina comum será de R$ 10,579. Utilizou-se a gasolina comum como parâmetro para a 
projeção pois foi identificada como o combustível de preferência dos consumidores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
9. CONCLUSÃO 
O custo com combustíveis da COOPTALP é inevitável, porém a cobrança de valores 
que são injustificáveis por parte dos postos aumenta consideravelmente os custos da 
cooperativa. A cobrança de valores fracionados que não compõe o sistema de cobranças 
monetário nacional para o consumidor comum, apesar de ser legal, acaba se tornando desleal 
por parte dos postos. 
Para se alcançar uma compreensão do impacto econômico causado pela formatação de 
preço de combustíveis a partir de um estudo de caso, utilizou-se uma cooperativa de táxi na 
cidade de Parauapebas-PA como espaço amostral, definiu-se cinco objetivos específicos os 
quais foram atingidos neste trabalho conforme os resultados apresentados. 
A Cooperativa dos Taxistas de Táxi Lotação de Parauapebas utiliza combustíveis em 
sua operação como suprimento essencial, e este suprimento possui um alto custo de compra 
sendo este custo onerado em função da cobrança de valores de moeda fracionada. O custo anual 
da COOPTALP pode chegar próximo de R$ 3.036,31 utilizando etanol e diesel S-10 para seus 
respectivos veículos, logo estes são os combustíveis que possuem o maior impacto econômico 
em relação exclusivamente à cobrança de valores monetários fracionados. Um custo de R$ 
1.762,83 utilizando gasolina aditivada e diesel S-500, sendo estes são os combustíveis que 
causam o menor impacto econômico em relação a cobrança de valores monetários fracionados. 
Por outro lado, verificou-se que os postos de combustíveis podem obter um lucro médio 
de R$457,96 por capacidade de seus tanques em relação exclusivamente à unidade monetária 
fracionada, após a venda do volume disponíveis, sendo que os tanques são reabastecidos pelos 
menos quatro vezes ao mês gerando um lucro ainda maior aos donos dos postos e lesando o 
consumidor. 
Uma alternativa para a cooperativa minimizar os impactos causados por esta modalidade 
de cobrança seria abastecer no posto 13 apresentado na tabela 2. Dentre os 29 postos 
pesquisados este foi o único que vendia todos os combustíveis apresentados nesta pesquisa 
abaixo do preço médio da cidade. 
Este trabalho demostrou o impacto econômico que a COOPTALP sofre anualmente com 
a formatação de preços de combustíveis, e que esta formatação gerou um custo excessivo para 
a cooperativa. Este custo poderia ser revestido em benefícios aos taxistas que também possuem 
outros gastos como aluguel, conta de energia, água, internet, telefone, central de rádio, 
secretária, dentre outros gastos necessários para manter o funcionamento da sede da 
COOPTALP. 
 
46 
 
 
10. PERSPECTIVAS FUTURAS 
No decorrer deste trabalho surgiram aspectos que se revelaram interessantes para 
pesquisas futuras, como a mudança na exibição do preço com três casas decimais para duas 
casas decimais no painel de preços e nas bombas medidoras, conforme Resolução ANP Nº 858 
de 5 de novembro de 2021, que entrou em vigor no dia 5 de maio de 2022 e altera a Resolução 
ANP Nº 41 de 5 de novembro de 2013. 
Portanto, sugere-se três possibilidades de desenvolvimento: i) estudar o impacto 
econômico causado pela antiga formatação do preço na comercialização de combustíveis sobre 
a frota de veículos da Prefeitura Municipal de Parauapebas em comparação com a formatação 
atual; ii) identificar a influência na formação de supostos cartéis de postos de combustíveis na 
cidade de Parauapebas, causado pela formatação anterior do preço na comercialização de 
combustíveis; e iii) estudar o impacto econômico causado pela antiga formatação do preço na 
comercialização de combustíveis sobre a frota de veículos de empresas de logística que atuam 
no transporte de trabalhadores do Complexo Mineral de Carajás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
11. PUBLICAÇÕES 
VILHENA JUNIOR, D. dos A. N.; SALES, H. de O.; PINTO, V. S.; SILVA, K. P. da; 
CARVALHO, F. I. M.; SILVA, P. A.; BEIRÃO, A. T. M. Uma metodologia didática de 
ensino para auxiliar na análise do impacto econômico nos preços dos combustíveis 
comercializados na região de Carajás. Belém: RFB Editora, 2021. p. 209-224. 
 
VILHENA JUNIOR, D. dos A. N.; SALES, H. de O.; PINTO, V. S.; SILVA, K. P. da; 
CARVALHO, F. I. M.; SILVA, P. A.; BEIRÃO, A. T. M. Uma metodologia didática de 
ensino para auxiliar na análise do impacto econômico nos preços dos combustíveis 
comercializados na região de Carajás. International Journal for Innovation Education and 
Research , Dhaka, Bangladesh, v. 9, n. 8, pág. 58–70, 2021. DOI: 10.31686/ijier.vol9.iss8.3263. 
Disponível em: https://ijier.net/index.php/ijier/article/view/3263. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
REFERÊNCIAS 
ALVES, FabrícioG.; NARDY, Klauss BB. A Configuração da Prática Abusiva na 
Utilização do Terceiro Dígito no Preço dos Combustíveis. Trabalho Técnico publicado nos 
Anais da Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014. 
 
ANP (Agência Nacional de Petróleo, gás Natural e Bicombustíveis). Sistema de 
Levantamento de Preços. Disponível em: https://preco.anp.gov.br/; acesso em: 20 de jul. de 
2021. 
 
Atos Oficiais da ANP. Resolução Nº 41, de 5 De Novembro De 2013. Disponível em: 
https://atosoficiais.com.br/anp/resolucao-n-41 
2013?origin=instituicao&q=resolu%C3%A7%C3%A3o%2041. Acesso em: 15 set. 2021. 
 
Atos Oficiais da ANP. Resolução Nº 858, de 5 de Novembro de 2021. Disponível em: 
https://atosoficiais.com.br/anp/resolucao-n-858-2021-altera-a-resolucao-anp-n-8-de-6-de-
marco-de-2007-a-resolucao-anp-n-41-de-5-de-novembro-de-2013-e-a-resolucao-anp-n-58-de-
17-de-outubro-de-2014-para-rever-as-regras-de-comercializacao-do-revendedor-varejista-e-
do-transportador-revendedor-retalhista-permitindo-a-venda-direta-de-gasolina-c-e-etanol-
fora-dos-postos-de-combustivel-e-da-outras-providencias. Acesso em: 10 mai. 2022. 
 
BACHA, E. L. Plano Real: uma avaliação preliminar, publicado na Revista BNDES, 2(3), 
junho 1995: 3-26. 
 
BATALHA, Mário Otávio et. al. Introdução à Engenharia de Produção, 2008. Elsevier 
Editora Ltda. Rio de Janeiro – RJ. 
 
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