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MATEUS_MOURA+ATIVIDADE+DEFESA

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Ipatinga 
2021 
MATEUS GONÇALVES DE MOURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DAS TÉCNICAS DE MELHORIA CONTÍNUA 
EM PROCESSOS INDUSTRIAIS 
 
Ipatinga 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATEUS GONÇALVES DE MOURA 
 
ANÁLISE DAS TÉCNICAS DE MELHORIA CONTÍNUA 
EM PROCESSOS INDUSTRIAIS 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Faculdade Pitágoras como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Engenharia de Produção. 
Orientador: DANILO PEREIRA 
 
 
 
MATEUS GONÇALVES DE MOURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DAS TÉCNICAS DE MELHORIA CONTÍNUA 
EM PROCESSOS INDUSTRIAIS 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Faculdade Pitágoras, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Engenharia de Produção. 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
Ipatinga, dia de mês de 2021 
 
 
 
MOURA, Mateus Gonçalves. Análise das Técnicas de Melhoria Contínua em 
Processos Industriais. 2021. 35. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 
Engenharia de Produção) – Faculdade Pitágoras , Ipatinga, 2021. 
 
RESUMO 
 
O seguinte trabalho consiste em destacar os principais tipos de ferramentas para 
gerenciamento e controle da qualidade dos processos e enfatizar a importância do 
estudo das filosofias e analisando os impactos que as mesmas trazem para a 
organização, mudando a mentalidade dos funcionários e desenvolvendo o senso 
crítico dos trabalhadores operacionais quando depararem com alguma anormalidade 
no processo, desenvolvendo a liderança dos gestores para alcançarem resultados 
expressivos utilizando dados estatísticos que são entregues pelas metodologias 
quando utilizadas corretamente, o trabalho consiste em demonstrar as vantagens de 
se utilizar as ferramentas de melhoria contínua e a preparação que é necessário ter 
para que as mesmas sejam eficazes em sua proposta, que é reduzir os custos por 
desvios qualitativos, otimizando a produção, reduzindo o tempo de indisponibilidade 
dos equipamentos e cumprindo os planos de produção que foram estabelecidos e os 
prazos de entrega, atendendo as necessidades dos clientes, o seguinte trabalho utiliza 
a metodologia revisão bibliográfica fazendo o uso de vários meios de pesquisa para 
a obtenção de seus ideais. 
 
Palavras-chave: Melhoria Contínua 1. Seis Sigma 2. Lean 3. Manutenção Produtiva 
Total 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOURA, Mateus Gonçalves. Analysis of Techniques for Continuous 
Improvement in Industrial Process. 2021. 35. Trabalho de Conclusão de Curso 
(Graduação em Engenharia de Produção) – Faculdade Pitágoras , Ipatinga, 2021. 
ABSTRACT 
The following work consists of highlighting the main types of tools for managent and 
controlling the quality of processes and emphasizing the importance of studying 
philosophies and analyzing the impacts they bring to the organization, changing the 
mentality of employees and developing the critical sense of employees. operational 
workers when they encounter any anormality in the process, developing the leadership 
of the managers to achieve expressive results using statistical data that are delivered 
by the methodologies when used correctly, the work consists in demonstrating the 
advantages of using the tools of continuous improvement and the preparation that it is 
necessary for them to be effective in their proposal, which is to reduce costs by 
qualitative deviations, optimizing production, reducing equipment downtime and 
complying with the production plans that have been established and the delivery times, 
meeting the need adhesion of clients, the following work uses the bibliographic review 
methodology making use of various means of research to obtain their ideals. 
 
 
Keywords: Continuous Improvement 1. Six Sigma 2. Lean 3 . Total Productive 
Maintenance 4. 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1 - Representando de forma ilustrativa como se dá o cliclo PDCA ....11 
Figura 2 – Representando como se dá o cliclo de restrição............................14 
Figura 3 – Representação dos oito pilares do TPM. .......................................17 
Figura 4 – Representação da planilha de 5W2H .............................................19 
Figura 5 – Exemplificação de como se fazer um SIPOC ................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................8 
2. INTROUÇÃO ÁS TÉCNICAS DE MELHORIA CONTÍNUA .....................10 
3. FERRAMENTAS DE OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS............................16 
4. COMO AS FERRAMENTAS DE MELHORIA CONTÍNUA E PROCESSOS 
ALAVANCAM RESULTADOS DAS ORGANIZAÇÕES. ............................................22 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................28 
REFERÊNCIAS ...................................................................................................29 
 
 
 
 
 
8 
1. INTRODUÇÃO 
 
Para maximizar os lucros, as organizações tem voltado as suas atenções para 
reduzir os custos operacionais de seus processos, a fim de eliminar desperdícios e 
gargalos. As empresas tem utilizado as técnicas de melhoria contínua para que 
possam se manter na competição e assim, ter uma fatia de mercado no nicho em que 
atua. 
Para se ter um controle de processos eficaz que gere resultados, é primordial 
entender como é o comportamento produtivo da empresa e entendendo cada parte 
do sistema é possível empregar as técnicas de melhoria contínua onde se fizer 
necessário. Por conseguinte, cada organização vai modelando e aperfeiçoando as 
ferramentas em sua linha de produção, obtendo os lucros esperados. 
As organizações têm enfrentado desafios para a fidelização de seus clientes e 
consumidores, devido à alta oferta que se encontra no mercado. Cada vez mais as 
empresas têm investido em capacitação de seus colaboradores em ferramentas, 
como cursos de Lean Six Sigma, formação de auditores internos, e em softwares 
estatísticos como o “Minitab”, a fim de se manterem competitivas em um mercado 
cada vez mais ágil e globalizado. O objetivo das entidades atualmente tem sido de 
oferecer uma experiência única para seu público, atendendo seus anseios por 
completo. 
A busca frequente de resultados expressivos, tem levado as empresas a 
investirem mais e mais em melhoria contínua e até alguns casos, criarem 
departamentos exclusivos para essas atividades não dependendo de uma consultoria 
externa, o investimento em técnicas de melhoria contínua tem se tornado primordial 
para a sobrevivência da empresa. Diante a essa necessidade, como as técnicas de 
melhoria contínua e ferramentas de processos ajudam a alavancar os resultados das 
organizações, evitando perdas e retrabalhos ao longo do processo produtivo? 
O objetivo dessa pesquisa é ressaltar a importância do conhecimento das 
ferramentas de melhoria contínua e ferramentas de processos quais são os impactos 
que elas trazem na organização mudando a mentalidade e cultura da empresa, 
tornando a entidade apta competitivamente, lutando por espaços cada vez mais 
escassos no mercado. Serão abordados os seguintes objetivos específicos para 
 
 
9 
desenvolvimento da obra: Discorrer sobre as técnicas de melhoria contínua, 
caracterizar os principais tipos de ferramentas de otimização de processos, 
compreender como as técnicas de melhoria contínua e otimização de processos 
podem alavancar os resultados das organizações. 
A pesquisa tem por intenção ser um estudo bibliográfico no modelo revisão de 
literatura, seguindo as normas da instituição o mesmo ira se caracterizar na forma 
descritiva. Será utilizado artigos acadêmicos, revistas científicas, livros e trabalhos 
universitários para perpetuaçãodo tema escolhido para realização do trabalho. O 
período de consultas das publicações será de 1994 á 2020, e será utilizado as 
seguintes palavras chaves para pesquisa: “tqm, “técnicas de melhoria contínua”, 
técnicas de otimização de processos” “ pdca”, “kaizen”, “seis sigma”, “ teoria das 
restrições”, “tpm”, “5w2h”, “Sipoc”. 
 
 
10 
2. INTROUÇÃO ÁS TÉCNICAS DE MELHORIA CONTÍNUA 
 
Para o sucesso e perpetuação da organização, é necessário levantar estudos 
concretos sobre quais técnicas de melhoria contínua serão utilizadas na empresa, 
para assim gerarem resultados concretos após a aplicação das mesmas. As 
ferramentas mais utilizadas pelas entidades é, “PDCA, “SEIS SIGMA" 
“GERENCIMENTO TOTAL DA QUALIDADE”, “TEORIA DAS RESTRIÇÕES” e 
“KAIZEN”. 
 
2.1 PDCA 
 
De acordo com Werkema (2013) vindo da necessidade de um controle de 
qualidade mais rígido, a ferramenta “PDCA” traz vários benefícios para a organização 
que a utiliza, pois ela auxilia no planejamento estratégico da organização 
solucionando problemas que podem vir a surgir ao longo da linha de produção ou no 
momento de prestação de algum serviço e melhorando a forma de como as tarefas 
são executadas na organização. 
“o Ciclo PDCA é um método de gestão, representado no caminho a ser 
seguido para que as metas estabelecidas possam ser atingidas. Na utilização 
do método, poderá ser preciso empregar várias ferramentas analíticas, as 
quais constituirão recursos necessários. (WERKEMA;CRISTINA (2016,p.25) 
 
Essa ferramenta se resume em planejar, executar, fazer e agir (PDCA- Plan, 
Do, Check, Action), sendo que em cada fase pode ser empregada outras técnicas de 
melhoria contínua para atingir a causa raiz dos problemas e mitiga-los ao longo de 
sua execução, otimizando a produção e trazendo um maior controle de processos. 
Segundo Aguiar ( 2002) as ferramentas de controle da qualidade, por si só já são 
poderosas para obter um controle estatístico do processo e somados com PDCA a 
organização pode aperfeiçoar o seu planejamento estratégico, tendo mais 
conhecimento dos problemas operacionais e trabalhando em conjunto com outros 
setores afim de eliminar os gargalos. 
 A ferramenta apresenta uma complexidade e engloba uma série de métodos 
inseridos nos quatro processos que formam a sigla PDCA, cada vez que esse ciclo se 
completa em que todas as atividades se concluem, o mesmo é reiniciado para outra 
 
 
11 
vez, afim de se gerir melhor os processos que estão sendo aprimorados. A figura 
abaixo representa de forma ilustrativa como se dá o ciclo PDCA. 
 
Figura 1- Representando de forma ilustrativa como se dá o cliclo PDCA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Implantta Consultoria 
 
 
 
 A imagem acima demonstra de forma sistemática como é estudado cada 
letra que compõem o PDCA, afim de mostrar a eficiência e benefícios tragos com a 
filosofia da metodologia quando implantada corretamente na organização. 
 
2.2 SEIS SIGMA 
 
De acordo com Andrietta e Minguel (2002) para uma empresa ser apta a brigar 
por parte do mercado em que atua, é indispensável a organização apresentar um 
diferencial das demais concorrentes visando maximizar os lucros e reduzindo os 
custos operacionais, aprimorando os processos de tal forma que raramente cometam 
erros operacionais. 
 
 
12 
Conforme Reis (2016,p11) “ O seis sigma é uma iniciativa estruturada para 
melhoria da qualidade das organizações e resolução dos problemas específicos em 
seus processos, que faz amplo uso de metodologias estatísticas”. O conceito de Seis 
Sigma está atrelado a ferramenta DMAIC que é Define (Definir), Measure (Medir), 
Analyse (Análise), Improve ( Melhorar) e Control (Controlar). A ferramenta DMAIC, 
tem um foco maior no planejamento como o PDCA, mas ela é utilizada quando não 
se tem conhecimento do problema que está ocorrendo ou apresenta uma 
complexidade maior para mitiga-lo, ele visa todas as variabilidades que podem 
acontecer no processo produtivo e reduzindo o índice por retrabalho. Seis sigma é 
praticamente seis desvios padrões onde é exigido um controle de indicadores do 
processo controlando as variáveis, para que essas tenham pouco impacto nos 
indicadores e com isso otimizando os processos e aumentando a lucratividade da 
empresa, a metodologia preza pelo “zero defeito” em seus produtos e serviços 
ofertados, evitando ao máximo reclamações de seus clientes e até “recalls’’ que seria 
a devolução de um lote ou de uma linha inteira de produtos defeituosos para o 
fabricante. 
 De acordo com Juran (1991) a qualidade se consiste em dois atributos 
principais, se embasa se o produto irá atender as necessidades do cliente e nas 
características dos bens que foram adquiridos pelos clientes, para o autor, qualidade 
se resume basicamente na ausência de falhas. Para se ter um controle estatístico do 
processo, dentro da metodologia seis sigma é adotado o uso de softwares para 
realizar tal tarefa, o mais utilizado entre as organizações é o “Minitab”. Criado em 
1972, o programa tem por finalidade oferecer dados mais fiéis com a realidade vivida 
e o mesmo executa análises estatísticas complexas, oferecendo vários tipos de 
gráficos e dados sobre o processo analisado. 
 
2.3 GERENCIAMENTO TOTAL DA QUALIDADE 
 
O Gerenciamento Total da Qualidade que á princípio tem por finalidade de 
entender e alinhar a visão da organização com as perspectivas do cliente, visando 
suprir as necessidades dos clientes por meio dos processos de produção dos produtos 
que foram ou serão adquiridos pelos consumidores. Segundo Oakland (1994, p.48) 
 
 
13 
“O TQM é uma abordagem abrangente que visa melhorar a competitividade, a eficácia 
e a flexibilidade por meio de planejamento, organização de cada atividade envolvendo 
os responsáveis em cada nível”. Conforme o desenvolvimento sustentável das 
organizações e a busca da melhor forma de atender a necessidade dos clientes, 
ocasionou a evolução da era da qualidade sendo cada vez mais inseridos padrões 
baseados na tendência e expectativas dos clientes, garantindo a fidelização do cliente 
e a perpetuação do negócio no mercado, pois o cliente que é responsável por onerar 
e aumentar a lucratividade da empresa. 
A voz do cliente deve ser ouvida, é ela quem sugere a inspiração do que deve 
e como será feito os produtos ou serviços. Por esse motivo, as técnicas de melhoria 
contínua são aprimoradas a fim de atender da melhor forma sua clientela, entregando 
no prazo estipulado com o cliente e entregando uma experiência diferenciada para 
seu consumidor. 
O TQM (Total Quality Management) que traduzindo é Gerenciamento Total da 
Qualidade, essa técnica foi amplamente compreendida e divulgada pelos gurus da 
qualidade com a finalidade de controlar os processos com foco no cliente. Não há 
uma exatidão sobre o significado de TQM, pois envolve diversas teorias, e programas 
com definições em amplos aspectos da cadeia produtiva e de gestão sendo difícil 
especificar com precisão de seus significado, Harari (1993). 
 
2.4 TEORIA DAS RESTRIÇÕES 
 
Para Goldratt (2004) é o entendimento de tudo aquilo que limitam a capacidade 
produtiva de uma linha de produção, ocasionando perdas de produção e 
posteriormente atrasando o prazo de entrega que foi estabelecido com o cliente, 
na maioria das vezes, esses atrasos são perceptíveis e no momento podem prejudicar 
a tomada de decisões dos gestores do processo. 
Essa ferramenta tem por finalidade, achar onde no processo está ocorrendo o 
gargalo no processo e de forma analítica achar uma resolução para esse problema, 
empregando técnicas de melhoria contínua onde está ocorrendo a obstrução do 
processo, essa ferramenta preza pelo aperfeiçoamento dos profissionais com 
treinamentos na função, a fim de se desenvolverem em suas atividades. 
 
 
14 
Quando o mercado exige mais do sistema da cadeia de produção, devidoaumento na demanda, em algumas organizações os gargalos são evidentes. Pode 
ocorrer por não terem conhecimentos de técnicas de melhoria contínua, e devido a 
essa necessidade é preciso tomar medidas para extinguir os gargalos e melhorar o 
fluxo de produção sem comprometer o ritmo da capacidade total ditada pelo processo 
restritivo. A teoria das restrições se apresenta numa forma de analisar e eliminar 
estorvos que são prejudiciais para o ritmo de produção, é importante o conhecimento 
de teoria das restrições para o identificação do problema e eliminar o impacto que ele 
traz para o processo produtivo. 
Na imagem abaixo, e representado ilustrativamente como lidar com as 
restrições que surgem no processo, a fim de identificar onde está ocorrendo a 
restrição, garantindo que o processo limitante está em sua capacidade máxima, 
garantir que a restrição se sincronize com o sistema, o próximo passo é maximizar a 
restrição aplicando técnicas de melhoria contínua e posteriormente exclui-lo do 
processo. 
 
 Figura 2- Representando como se dá o cliclo de restrição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: BWS Consultoria 
 
 
 
 
15 
Na imagem acima é reforçado como se da o ciclo de restrições, onde finalizado 
pela primeira vez, posteriormente pode ocorrer uma nova restrição e o ciclo se repete 
a fim de amenizar os impactos que isso pode trazer á uma linha de produção. 
 
2.5 KAIZEN 
 
 O método Kaizen, é uma técnica japonesa de melhoria contínua onde 
evidencia pequenas melhorias que promovem a produção enxuta que se baseia em 
pequenos projetos. Esta metodologia é melhor compreendida pelo chão de fábrica e 
inclui em projetos de portes menores e baixos custos. 
Conforme Hinnes e Taylor (2000) a produção enxuta se baseia em tudo aquilo 
que agrega ou não agrega ao processo, podendo apontar os principais desperdícios 
que estão ocorrendo no processo a fim de eliminá-los posteriormente aumentando a 
produtividade e lucratividade da empresa. 
A técnica se preocupa com os colaboradores do chão de fábrica, onde os 
desafia e se superaram dia após dia, valorizando a conduta dos profissionais, suas 
ideias para melhorar o processo produtivo, eliminações de possíveis desperdícios que 
os funcionários vivem diariamente em suas ocupações profissionais. Desenvolvimento 
o pensamento crítico dos colaboradores aprimorando o sentido de ver e agir, para 
agilizar a correção e não ter impacto sobre a produção. 
 
 
 
 
16 
3. FERRAMENTAS DE OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS 
 
 Para um desenvolvimento sustentável de seus negócios, as indústrias 
recorrem as técnicas de melhoria contínua para fidelização de seus clientes 
fornecendo produtos e serviços a um nível adequado de qualidade para satisfação de 
seus consumidores, mas para alcançar esses objetivos é necessário a aplicação 
conjunta com as ferramentas de otimização de processos para obter o máximo que 
um processo pode ofertar, serão mencionados as técnicas, “TPM”, “5W2H”, “SIPOC”. 
 
3.1 TPM 
 
Para Coneglian et al (2017) a técnica TPM ( Total Productive Maintence) ou ( 
Manutenção Produtiva Total), tem por objetivo aprimorar a eficiência da planta 
produtiva e de seus equipamentos , através da manutenção preventiva onde foi 
originada na década de 50 pelos Estados Unidos, e posteriormente aprimorada no 
Japão na década de 70 onde a ferramenta foi amplamente divulgada e estudada pelas 
indústrias. 
A metodologia tem por objetivo alcançar a falha zero em equipamentos e 
máquinas nas linhas de produção, consequentemente aprimorando a qualidade dos 
produtos fabricados e mantendo ritmos agradáveis de produção, a ferramenta preza 
pela eliminação de qualquer tipo de perda que possa ocorrer no processo e a 
segurança dos colaboradores que executam a tarefa. 
A ferramenta ressalta a importância do cuidado que o operador precisa ter com 
seu equipamento realizando pequenas manutenções e lubrificações, evitando 
paradas desnecessárias uma vez que pode acontecer que o departamento de 
manutenção não tenha disponibilidade para atender de prontidão o equipamento 
parado devido a outra demandas existentes para esse setor. 
Para alcançar os objetivos que a metodologia propõe, é atacado seis principais 
perdas mais comuns que ocorrem no processo como: Quebras, ajustes, pequenas 
paradas, baixa velocidade, qualidade insatisfatória, perdas no start-up. Para eliminar 
da melhor forma essas perdas nas linhas de produção e alcançar seus objetivos, o 
TPM foi dividido em oito pilares que será demonstrado abaixo de forma ilustrativa. 
 
 
17 
 
 
Figura 3- Representação dos oito pilares do TPM. 
 
 
 
Fonte: Kitsune Assessoria e Treinamento 
 
 
 
 Para Coneglian et al (2017) cada pilar que sustenta a metodologia TPM é de 
suma importância para o sucesso na implementação da ferramenta. O pilar de 
Educação e Treinamento é a capacitação do operador através de cursos, deixando-
o apto em manutenções rápidas que não apresentam muita complexidade evitando 
paradas desnecessárias, a Manutenção Autônoma foca a melhoria da eficiência dos 
equipamentos, usufruindo diretamente da participação dos operadores 
desenvolvendo a capacidade de percepção de pequenos reparos e lubrificações e se 
antecipando a possíveis defeitos e falhas, a Manutenção Planejada foca inicialmente 
na elaboração e alteração dos planos de manutenção dos equipamentos detalhando 
os níveis e tipos de manutenção para cada equipamento onde é priorizado a 
criticidade do processo por matrizes de criticidades, já ás Melhorias Específicas foca 
 
 
18 
nas perdas identificação em todas as etapas de produção até a logística do produto, 
esse passo é realizado por cada grupo que é pertencente ao processo, o pilar de 
Segurança e Meio Ambiente busca o “zero acidente” e evitando impactos ambientais 
negativos e foca na melhoria do ambiente de trabalho para os trabalhadores, a 
Manutenção da Qualidade busca o índice zero de defeitos fazendo uso das técnicas 
de melhoria contínua para controle de indicadores e evitando gargalos no processo 
de fabricação, o pilar de Controle Inicial analisa profundamente os produtos e 
equipamentos antes mesmo de serem fabricados , reduzindo o tempo de processos 
onde é elaborado o projeto pensando no equipamento, já o pilar de Gestão 
Administrativa tem por objetivo reduzir das perdas dos processos administrativos, 
eliminando desperdícios e otimizando a eficiência das atividades que são executadas. 
 
3.2 5W2H 
 
 
De acordo com Lisbôa et al (2012) a ferramenta consiste em perguntas bem 
elaboradas e direcionadas e permite identificar nas rotinas mais importantes 
problemas e posteriormente apontando soluções para as mesmas. A técnica é um 
plano de ação, e tem por finalidade a resolução de problemas apontando prazos bem 
estabelecidos, apontando responsáveis por cada tarefa , fazendo utilização de 
recursos financeiros e humanos disponíveis pela entidade e o acompanhamento de 
resultados pelos gestores. 
A ferramenta é utilizada no planejamento estratégico da empresa, ela é 
responsável por organizar as ações e determina o que será feito para atingir os 
objetivos, a metodologia é utilizada para acompanhar, avaliar e garantir que serão 
realizadas da maneira mais clara possível e entregar todas as atividades dentro do 
prazo que foi estipulado na etapa de concepção. 
Segundo Werkema (1995) a planilha de 5W2H é uma ferramenta que pode 
auxiliar no planejamento de ações que serão desenvolvidas, o relatório é constituído 
por colunas onde cada letra representa alguma ação na língua inglesa: Why?( Por 
que?), What?( O que?), Who? ( Quem), When?( Quando), Where?( Onde), How? 
 
 
19 
(Como) e How Much? ( Quanto). A baixo será exemplificado de forma ilustrativa como 
se dá uma planilha de 5W2H. 
 
Figura 4- Representação da planilha de 5W2H. 
 
 
 
Fonte: Treasy 
 
 
Acima é exemplificado como se dá a elaboraçãodo 5W2H, onde é 
exemplificado cada passo da execução do processo a utilização dessa metodologia é 
amplamente utilizada nas industrias, pois ela tira qualquer dúvida que possa ter no 
processo, agilizando a execução das atividades pelos trabalhadores, agilidade na 
execução das tarefas é de suma importância para a sobrevivência do negócio. 
 
 
3.3 SIPOC 
 
 
A ferramenta SIPOC vem como um auxilio para o mapeamento de processos 
que existem em uma linha de produção ou em uma empresa de prestação de serviços, 
de acordo com Anjard (1998) a metodologia é um mapa de um nível elevado onde é 
analisado todo o processo e os participantes que o compõem, onde cada letra da 
sigla corresponde a algum integrante que participa do processo: Suppliers 
(Fornecedores), Inputs (Entradas), Process (Processo), Outputs( Saídas) e 
 
 
20 
Customers (Clientes), a ferramenta tem ampla utilização para complemento de outras 
ferramentas como Lean Seis Sigma. 
A metodologia é de fácil utilização e pode trazer ganhos significativos para a 
organização que a utiliza, pois a ferramenta pode fazer a organização identificar qual 
é o seu nicho de mercado e faz com que a entidade se localize melhor no negócio, 
uma vez que permite que a organização defina bem seus produtos e serviços que são 
ofertados ou disponibilizados pela empresa, e possibilita classificar os seus 
fornecedores. 
A filosofia preza por um não detalhamento processo, pois na utilização da 
ferramenta é necessário ser sucinto visto que se trata de uma ferramenta que trabalha 
por macroprocessos, e a mesma preza por um não interligação entre os métodos 
produtivos, pretendendo uma percepção mais fácil e analítica da ligação entre os 
processos. 
A ferramenta é comummente utilizada com outra metodologia chamada 
DMAIC, onde ela se encaixa na etapa de definição dos projetos ou processos que 
serão executados pelos responsáveis, a ferramenta exige uma dedicação por parte 
dos executores para identificarem bem cada etapa, para evitar perdas produtivas que 
podem acarretar em prejuízos financeiros e atraso do prazo de entrega dos produtos, 
abaixo será exemplificado como se dá a tabela do SIPOC. 
 
 
 Figura 5- Exemplificação de como se fazer um SIPOC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
Fonte: Startupi 
 
 
A imagem acima exemplifica o uso da ferramenta em um “petshop” onde é 
definido claramente e de maneira simples os processos do negócio e cada fase 
nomeando todas as atividades que serão realizadas necessárias para a obtenção do 
produto ou prestação do serviço realizado, a versatilidade da ferramenta traz grandes 
benefícios pois a mesma pode ser empregada em qualquer tipo de negócio ou até 
mesmo na vida pessoal das pessoas. 
 
 
22 
4. COMO AS FERRAMENTAS DE MELHORIA CONTÍNUA E PROCESSOS 
ALAVANCAM RESULTADOS DAS ORGANIZAÇÕES. 
 
 
Para entender como utilizar as ferramentas, a organização necessita entender 
quais problemas está enfrentando em seu processo e qual ferramenta se alinha 
melhor com a realidade vivida pela empresa, escolhendo filosofias que trazem 
resultados lucrativos impactantes para a entidade mudando a mentalidade da 
empresa e de seus funcionários. 
No âmbito empresarial, a utilização dessas ferramentas tem se tornado mais 
comum devido à alta competitividade do mercado interno e externo, pois os 
consumidores procuram produtos e serviços com baixo custo e uma qualidade 
satisfatória e é necessário que a organização reduza seus custos operacionais ao 
máximo permitido para ter impacto direto no preço do produto ou serviço que é 
oferecido. 
A obra de Slack et al (1997) é muito importante para contextualização da 
utilização das ferramentas em processos de produção, pois existem passos que 
devem ser seguidos pela organização para chegar a melhoria contínua. A obra visa 
abordar que a organização deve fazer o acompanhamento de indicadores de 
desempenho e destacar os pontos que precisam ser analisados de forma especial, 
assim escolhe-se a aplicação da melhoria contínua para regularização desses pontos. 
De acordo com Oprime et al (2011), não é tão simples fazer a implementação 
das ferramentas da qualidade nos ambientes organizacionais pois os aspectos 
culturais das empresas podem influenciar tanto positivamente quanto negativamente 
no sucesso da aplicação das metodologias, fatores comportamentais da liderança e 
de gestão de pessoas podem dificultar ou facilitar a implementação do programa na 
organização. 
A definição dos gestores responsáveis para implementação das ferramentas é 
de extrema necessidade para que todas as dúvidas e conflitos possam ser sanados 
da melhor maneira possível, não comprometendo a viabilidade e aplicação do projeto, 
e o autor Oprime et al (2011) destaca a importância da mudança cultural na 
organização deixando de lado o formalismo exagerado e centralizado por parte dos 
 
 
23 
gerentes responsáveis, fazendo a inclusão de outros profissionais para cumprimento 
do projeto que foi estabelecido. 
A aplicação das ferramentas de melhoria contínua e otimização de processos 
encontra dificuldades para consolidação no Brasil, pois é necessária uma mudança 
radical de pensamento e até mudança da filosofia do negócio, de forma a aguçar o 
senso crítico de todos os colaboradores, constituindo desafio para a maioria das 
empresas do país, pois os gestores não demandam de tempo o suficiente para 
redirecionar os seus esforços para implementação dessas atividades. 
De acordo com Agostinetto (2006) a melhoria contínua precisa ser observada 
como uma mudança organizacional sendo executadas de forma natural pelos 
funcionários que aperfeiçoam suas atividades e melhoram suas práticas diariamente, 
não a observando somente como pequenos ganhos em processos isolados, mas sim 
uma filosofia de perpetuação do negócio no mercado. 
Para Slack et al (1997), todos os processos são suscetíveis a melhoria, para o 
autor não importa o tamanho do projeto, mas sim a perpetuação que essa melhoria 
irá apresentar no processo ao longo do tempo, o autor enfatiza importância da 
frequência das melhorias no processo e dos resultados que a mesma trouxe para o 
processo. 
É de suma importância a repetição cíclica da melhoria contínua e otimização 
de processos em todos as etapas de fabricação ou concepção de algum serviço 
prestado, posto que as ferramentas para serem eficazes necessitam de padronização 
por parte dos executores das tarefas, a fim de eliminar variâncias indesejadas que 
podem surgir no processo, evitando ao máximo perdas nos indicadores que possa ser 
identificado. 
Com o intuito de amenizar essas perdas, algumas filosofias como “Lean Seis 
Sigma” e “TPM” indicam a importância da capacitação da mão de obra operacional, 
os qualificando em pequenas melhorias ou manutenções no setor em que atuam ou 
na máquina que operam, a fim de amenizar percas por maquinário parado ou 
aguardando o setor de manutenção responsável para análise e solução do problema, 
e na medida do possível os operadores analisarem se há percas qualitativas no 
produto impedindo alguma reclamação de posterior cliente ou até mesmo devolução 
dos produtos que foram produzidos. Essas técnicas prezam pelo “zero defeito” tanto 
 
 
24 
em produtos produzidos e equipamentos utilizados para produzi-los, tendo como 
objetivo a segurança de cada executante da tarefa, conservação do maquinário e 
também da empresa perante o mercado, visando sempre produzir com segurança e 
qualidade. 
A ferramenta “Seis Sigma” tem se consolidado como uma das principais 
ferramentas de otimização da qualidade e da produção de grandes empresas devido 
sua versatilidade e ganhos expressivos que a filosofia pode trazer após a 
implementação da mesma, segundo Mani (2008) a ferramenta tem por objetivo reduzir 
todas as tarefas que não agregam valor para o processo ou para o produto ou serviço 
que está sendo desenvolvidogerando uma redução de custos, visto que controlando 
todas ás variáveis do processo consequentemente é gerado ganhos expressivos em 
lucratividade. 
De acordo com Mani (2008) a ferramenta tem sido um diferencial competitivo 
para as empresas pelos benefícios que traz como: redução de falhas ou erros 
operacionais, aumento da qualidade dos produtos ou serviços ofertados e foco na 
fidelização dos clientes e consumidores, cumprimento do acordo do prazo de entrega 
com o cliente evitando atrasos e reclamações por fatores logísticos. 
Segundo o Lean Institute Brasil (22/04/2021) o conceito tem por objetivo 
eliminar desperdícios e resolver problemas de forma sistemática envolvendo e 
despertando o engajamento dos profissionais responsáveis pelas atividades e ao 
mesmo tempo desenvolvendo a liderança e a sensatez dos gestores, todo 
empreendimento Lean precisa ter esforços bem desenvolvidos e orientados para que 
gere valor para o cliente final que irá onerar pelo resultado da iniciativa. 
O Lean tem como foco segundo o autor Ohno ( 1997) combater sete principais 
tipos de desperdícios que são: defeitos nos produtos, excesso de produção, 
processamento, movimento e transporte desnecessário, tempo de espera e estoque 
de mercadorias. Segundo Mani (2008) para sanar esses tipos de desperdícios a 
ferramenta apresenta o pensamento enxuto onde são introduzidos os cinco princípios 
do Lean que são: identificar o fluxo de valor, criação de fluxos contínuos, ter uma 
produção puxada e sempre buscando o aperfeiçoamento do processo e o esmero e 
produtos produzidos. 
 
 
25 
Somando os esforços da filosofia Lean com a metodologia Seis Sigma, obtém-
se um diferencial competitivo no mercado, pois é desenvolvido fluxos ágeis para 
otimizar a produção e garantir a qualidade dos produtos ofertados, mudança de 
pensamento dos funcionários, foco no cliente, menor variabilidade dos processos 
ocasionando a redução de defeitos consequentemente a redução de custos, custos 
por retrabalho ou recusas. 
Para obter êxito na aplicação do Lean Seis Sigma, e necessário ter algumas 
precauções para viabilização da ferramenta pois a mesma demanda por qualificação 
técnica por parte dos executantes das tarefas, na definição dos responsáveis por fazer 
a coleta de dados do processo que está apresentando variabilidade, veracidade dos 
dados coletados. 
A metodologia pode ter o auxílio de outras ferramentas da qualidade para 
atingir o seu objetivo como a “5W2H” para definir o plano de ação e compreender um 
problema e analisar as oportunidades de melhoria, é comumente utilizada com o Lean 
Seis Sigma para saber a veracidade dos dados que foram coletados no processo, 
como o processo reage a um determinado problema, e dá aos executantes do projeto 
de melhoria uma visão macro do que está acontecendo no processo. 
Outras ferramentas de plano de ação são comumente utilizadas juntamente 
com o Lean Seis Sigma para traçar o planejamento ideal para resolução de problemas, 
uma das mais comuns é denominada de Brainstorming, de acordo com Meireles 
(2001) a ferramenta é utilizada na fase de planejamento onde é estimulado a 
criatividade dos integrantes para debate de algum tema que está sendo abordado e 
que foi previamente selecionado. A palavra é de origem inglesa e é derivado de duas 
palavras Brain= Mente e Storming= Tempestade, que se pode traduzir como: 
Tempestade de Ideias. 
É comumente utilizada para analisar a causa e o efeito de algum problema que 
tem ocorrido no processo, sua vantagem é a alta diversidade de ideias que se obtém 
dos participantes, facilitando o encontro de uma solução mais tangível de algum 
gargalo que tenha ocorrido nas tarefas que foram realizadas, um dos benefícios da 
utilização dessa ferramenta é a estimulação do engajamento dos participantes, 
atiçando a criatividade e o senso crítico dos mesmos. 
 
 
26 
Quando há união de mais ferramentas e filosofias para uma dificuldade em 
comum , o problema tem a probabilidade de ser erradicado com uma maior facilidade 
pois cada etapa do processo foi minuciosamente analisada e cada parâmetro foi 
levado em consideração, a fim de reduzir qualquer variabilidade que possa 
comprometer a disponibilidade da linha de produção ou comprometer a qualidade ou 
até mesmo a aplicabilidade dos produtos que são comercializados pela organização, 
que leva em conta todos os indicadores inclusive a satisfação do cliente e para as 
organizações é um indicador importante de se preservar. 
Com a definição correta da equipe responsável pela implementação das 
ferramentas da qualidade e otimização de processos na organização visando a coleta 
de dados verídicos nos processos que apresentam uma maior variação, é possível 
que no tempo que foi estabelecido a melhoria a mesma já possa mostrar resultados 
benéficos para a empresa. 
Visto que com as variações controladas resultados de estudos estatísticos para 
entender como o processo reage a uma determinada restrição, facilita a aplicação e 
também possibilita a reeducação dos profissionais operacionais com o intuito de 
extrair o melhor dos operadores para que os mesmos analisem e mitiguem problemas 
do cotidiano em seus postos de trabalho. 
Somando os esforços que as filosofias trazem para o âmbito empresarial, é 
correto afirmar que são inúmeros benefícios que as mesmas trazem para a companhia 
pois e necessário que as empresas tenham seus processos sempre sob controle, 
evitando ao máximo variações bruscas de qualidade ou de ritmo de produção ou até 
mesmo no descuido no momento da prestação de algum serviço. 
Importante ressaltar que para a aplicação das ferramentas, é necessário que a 
empresa levante estudos de viabilização da implementação das metodologias 
analisando a possibilidade de investimento em novos equipamentos, capacitação dos 
profissionais os tornando especialistas no controle dos indicadores das ferramentas, 
e até mesmo levar em consideração a reformulação do layout da linha de produção. 
Quando as metodologias são aplicadas corretamente nas empresas no prazo 
determinado para que essas melhorias possam ser efetivas, as organizações contam 
com um diferencial competitivo grandioso, pois terá economias expressivas com o 
passar do tempo em seus processos internos evitando ao máximo desperdícios e 
 
 
27 
retrabalhos em suas linhas de produção, se posicionando no mercado com estratégias 
que as ferramentas trazem tanto para o ambiente operacional quanto para o 
corporativo, elevando o nome da empresa a tornando referência no quesito qualidade 
em produtos produzidos, abrindo portas para qualificações internacionais de sistemas 
de gestão da qualidade com a IS0 9001:2015. 
As companhias líder em seus segmentos fazem amplo uso das metodologias 
devido ao benefício tanto em curto quando a longo prazo, pois elas trazem uma 
renovação a filosofia do negócio o tornando sustentável, duradouro e eficiente perante 
a hostilidade do mercado levando a organização a expansão de suas operações com 
as economias que as metodologias em sua plenitude trazem para o negócio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Os assuntos que foram abordados sobre as ferramentas de melhoria contínua 
no trabalho conseguiram em sua plenitude, explicar e exemplificar de forma simples e 
sucinta a importância do uso de cada ferramenta e como elas podem auxiliar as 
organizações a atingirem os objetivos que são esperados com o emprego das 
mesmas nos processos. 
Visto que, é de suma importância a organização investir em capacitação 
profissional para seus colaboradores, evoluindo o conhecimento da mão de obra e as 
instruindo em como agir quando depararem com algum problema no processo ou no 
equipamento no qual trabalham utilizando sempre os princípios que as ferramentas 
carregam consigo. 
É muito importante que as organizações tenham o conhecimentode como 
aplicar as ferramentas em seus processos pois as mesmas trazem benefícios que são 
vistos como diferenciais competitivos no mercado pois com seu auxílio, é possível 
produzir mais reduzindo os custos operacionais, com isso abaixando o preço do 
produto no mercado para o consumidor final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
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