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1 
 
 
 
FARMÁCIA 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS ANALÍTICOS FARMACÊUTICOS (PAF) 
 
POSTAGEM 1 ATIVIDADE 1 – RELATÓRIO 
 
 
 
 
 
CELIO VERONESE – RA2100459 
DJHONES FERREIRA – RA0435156 
LUIZ CARLOS SANTOS PESSOA GOLIN – RA2144952 
VALDINEY RIBEIRO DA SILVA – 2102667 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU 
2022 
 
2 
 
Este relatório apresenta uma revisão bastante completa de vários aspectos do 
procedimento de calibração que são de interesse prático para químicos analíticos. 
Após uma discussão sobre o ajuste de mínimos quadrados, são fornecidas 
expressões para calcular os parâmetros de calibração e seus intervalos de confiança 
e para estimar a concentração de um desconhecido. Atividades para reconhecer a 
competência técnica dos organismos de avaliação da conformidade que executam 
certificações de produtos, sistemas de gestão, pessoas, processos ou serviços, bem 
como verificação e validação. Para isto, utiliza programas de acreditação, 
estabelecidos em Normas, cujos requisitos devem ser atendidos, plenamente, pelos 
solicitantes. 
Esta acreditação engloba as modalidades: produtos, pessoas e sistemas de gestão. A 
Dicor acredita organismos de certificação baseada no cumprimento dos requisitos 
estabelecidos nas seguintes Normas Internacionais para os diferentes tipos de 
avaliação da conformidade, além de critérios adicionais previstos nos procedimentos 
específicos de acreditação: 
 A questão crucial da validação e interpretação do modelo é abordada e, em seguida, 
um exemplo numérico, baseado em dados espectrofotométricos reais, é resolvido em 
detalhes. Finalmente, são dados conselhos práticos sobre design experimental para 
três problemas analíticos diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
CALIBRAÇÃO: UMA REVISÃO PARA QUÍMICOS ANALÍTICOS. 
Diariamente, em um laboratório, é preciso realizar uma série de procedimentos que 
dependem da precisão dos equipamentos (como pipetas, micropipetas, buretas e 
dispensadores) com relação a determinadas padronagens. Se não estiverem 
calibrados, eles podem acabar prejudicando a qualidade e a assertividade dos 
resultados. 
No momento de fazer essa avaliação nos equipamentos, pode surgir uma dúvida 
importante: calibração RBC ou rastreável? Os dois métodos são muito difundidos, mas 
trazem diferenças importantes e que fazem muita diferença. 
A seguir, vamos explicar do que se trata cada um desses tipos de calibração e qual 
deles é melhor para verificar os equipamentos do seu laboratório. 
O que é calibração? 
Primeiramente, é importante esclarecer do que se trata a calibração e como ela é feita. 
Trata-se de um processo realizado para comparar as condições de medição de 
equipamentos com base em padrões de referência determinados, sejam por órgãos 
nacionais ou internacionais. 
Esse procedimento é realizado com o auxílio de uma balança de precisão (ou seja, 
com pelo menos quatro casas decimais), pois ela é capaz de medir até as mínimas 
variações, além de permitir configurações relacionadas à temperatura e pressão do 
ambiente, gerando mais assertividade. 
Também é importante que o processo seja repetido diversas vezes e os resultados 
sejam comparados. Atualmente, é possível cruzar os dados por meio de planilhas ou 
programas de computador, que fornecem informações sobre o equipamento. 
A partir dessa avaliação, caso houver discrepância entre os valores apresentados, 
pode ser necessário fazer uma manutenção corretiva para ajustá-los. Vale ressaltar 
4 
 
que cada item tem uma porcentagem de tolerância com relação a diferença nos 
valores. 
A calibração deve ser feita com frequência como forma de prevenir que seus 
equipamentos tenham erros e isso afete diretamente o trabalho do laboratório. O 
período entre um procedimento e outro pode variar de acordo com a frequência do uso 
daquele item. 
Tipos de calibração 
A principal diferença entre calibração RBC e rastreável está nas certificações que o 
laboratório tem para realizar esses procedimentos. Saiba mais a seguir! 
Calibração RBC 
A calibração RBC é um procedimento realizado por laboratórios acreditados e 
reconhecidos pela CGCRE (ou seja, a Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro) 
e alguns órgãos internacionais. O selo constante no Certificado de Calibração, 
evidencia que o laboratório pertence à Rede Brasileira de Calibração. 
Assim, não é necessário que a instituição demonstre a rastreabilidade da medição e 
nem a eficiência do método de calibração, pois a CGCRE já avalia tais requisitos 
periodicamente, conforme a Norma NBR ISO/IEC 17025. 
A metodologia ainda é feita com base em critérios determinados por normas como a 
NBR 14339, NBR 14340 e ISO guia 32, todas da ABNT, a ASTM E-70/97 e a DIN 
19266. Essas normas orientam os métodos de referência, garantindo exatidão e 
padronização. 
Ao buscar por uma calibração RBC, é importante certificar-se a respeito das 
acreditações do laboratório que fará o procedimento, bem como se ele exibe o 
certificado do CGCRE. 
Calibração rastreável 
Ao contrário da anterior, a calibração rastreável não tem o reconhecimento da CGCRE 
e, portanto, não contém o selo de acreditação. São procedimentos que mantêm a 
cadeia de rastreabilidade de medição fechada até padrões calibrados por laboratórios 
http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/eventos-cgcre/13-14-15Workshop/00-DOQ-CGCRE-087_rev_00_-_Orientacoes_gerais_sobre_os_requisitos_da_ABNT_NBR_ISO_IEC_17025_2017.pdf
http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/eventos-cgcre/13-14-15Workshop/00-DOQ-CGCRE-087_rev_00_-_Orientacoes_gerais_sobre_os_requisitos_da_ABNT_NBR_ISO_IEC_17025_2017.pdf
http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/eventos-cgcre/13-14-15Workshop/00-DOQ-CGCRE-087_rev_00_-_Orientacoes_gerais_sobre_os_requisitos_da_ABNT_NBR_ISO_IEC_17025_2017.pdf
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pertencentes à RBC e têm seus métodos desenvolvidos internamente, sem a 
acreditação do CGCRE. 
Nesses casos, é necessário evidenciar a rastreabilidade da medição e o método de 
calibração. Para esse tipo de calibração, o laboratório disponibiliza tais evidências aos 
seus clientes. Para a Norma ISO 9001 a calibração rastreável atende ao requisito 
metrológico exigido. 
Diferenças entre os tipos de calibração 
Uma das diferenças mais importantes entre as duas calibrações é a confiabilidade do 
procedimento de calibração. Laboratórios acreditados passam por rigorosas 
avaliações periódicas em que todo o processo que envolve a calibração (do orçamento 
à devolução do instrumento calibrado) é verificado e corrigido, se necessário. 
Já nos laboratórios rastreados, a única exigência é que os padrões utilizados tenham 
sido calibrados em um laboratório acreditado. Para quem encomenda o serviço, isso 
pode acabar acarretando em preocupações a mais com relação aos métodos 
utilizados. 
Optar pela calibração RBC também pode ser importante para manter a padronização 
dentro do seu laboratório, já que os padrões estabelecidos pela RBC são imutáveis. 
No caso dos procedimentos rastreados, pode haver variação (ainda que mínima). 
Em algumas situações, especialmente em ambientes industriais, o procedimento em 
estabelecimentos certificados pode até ser obrigatório para seguir os padrões de 
qualidade do Inmetro, portanto, vale ficar atento. 
Calibração RBC e rastreável têm suas diferenças, e isso não quer dizer que uma é 
melhor que a outra. A escolha do procedimento vai depender do que você está 
buscando, bem como das exigências para o seu negócio. 
Portaria INMETRO/DIMEL 112:2009 
Diante das diversas perdas de ações na justiça relativas à falta de indicação do 
instrumento de medição utilizado no exame pericial quantitativo de mercadorias pré-
embaladas, o procurador-chefe nacional do Inmetro, no intuito de adotar medidas 
6 
 
administrativas antes de novos processos chegarem ao Judiciário, determinou que 
seja indicado no laudo de exame qualinstrumento de medição foi utilizado. 
2. Segundo o subitem 7.1 da Norma NIE-Dimel-112, que estabelece a política 
derastreabilidade para o controle metrológico legal, todos os padrões de medição, 
incluindo aqueles para medição auxiliar, que tenham influência no resultado de 
atividades do controle metrológico legal devem ser calibrados antes de serem 
colocados em serviço, assegurando a rastreabilidade metrológica ao SI. 
3. Em virtude disso, informamos que, a partir do segundo semestre de 2017, o Sistema 
de Gestão Integrada (SGI) será alterado para que, no exercício das atividades de 
mercadorias pré-embaladas, conste, no laudo de exame, a indicação de todos os 
instrumentos e padrões utilizados no processo de medição do conteúdo efetivo dos 
produtos, com as respectivas informações de rastreabilidade. 
4. Orientamos, pois, aos senhores que, em caso de necessidade, programem com 
antecedência a aquisição e a calibração de todos os instrumentos e padrões que são 
utilizados nos exames, a fim de evitar a interrupção do serviço. 
Justificativa 
A calibração é subdividida em duas etapas: aquisição e processamento de dados. Na 
primeira etapa são executadas as medições com o rigor metodológico que o 
equipamento precisa. Nessa fase deve-se observar a normatização preconizada, ou 
seja, especificações, intervalos entre medidas, padrões aceitáveis de funcionamento 
e recomendações técnicas. Na segunda etapa são empregados cálculos estatísticos 
definidos pelos órgãos fiscalizadores para processamento dos dados. Nessa fase se 
observa a porcentagem de distanciamento dos parâmetros normais aceitáveis. 
Para o processo de calibração, realizado por empresas que seguem os preceitos do 
Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia) e ISO ABNT 17025 é importante utilizar 
padrões rastreáveis pela Rede Brasileira de Calibração. Esses padrões são 
instrumentos de medidas determinados pelo Inmetro para o cumprimento das 
exigências de calibração de cada equipamento, os mesmos também precisam de 
ser calibrados com certas frequências. 
7 
 
1. Garantia de confiabilidade e otimização da utilização dos equipamentos 
A calibração garante que o funcionamento dos equipamentos atenderá às 
especificações do fabricante. Tanto para os equipamentos críticos, que podem causar 
danos ao paciente, quanto os menos críticos, todos devem ser calibrados 
frequentemente. 
A periodicidade dessa atividade dependerá da demanda de utilização e da 
capacidade do equipamento de perder a precisão na mensuração dos dados. A 
calibração também servirá posteriormente para otimizar a utilização dos equipamentos 
e assegurará a continuidade dos serviços assistenciais. 
2. Maior segurança para o paciente 
Um equipamento calibrado garante que os resultados obtidos são muito mais 
próximos às alterações reais nas condições do paciente. Nesse sentido, a 
identificação do diagnóstico, os parâmetros laboratoriais e as imagens obtidas 
provenientes dos equipamentos poderão ser interpretados pelos profissionais de 
saúde com mais certeza. 
3. Redução dos custos com manutenção corretiva 
O mais recomendável é que a calibração dos equipamentos seja feita após a 
manutenção preventiva. Assim será mais efetivo calibrar os equipamentos que 
estejam funcionando adequadamente. 
Essa conduta será mais vantajosa para o hospital, pois fará um rastreamento dos 
equipamentos que estejam aptos para funcionar, e os demais serão encaminhados 
para o serviço de manutenção. Saiba mais sobre manutenção preventiva em hospitais. 
4. Adequação às exigências da legislação 
Se o estabelecimento hospitalar está buscando acreditação, que consiste em um 
conjunto de procedimentos para certificar os serviços em saúde, todos os 
equipamentos devem estar calibrados. Além disso, é importante manter o certificado 
de calibração dos equipamentos hospitalares em local de fácil acesso para eventual 
solicitação dos órgãos fiscalizadores. 
https://blog.arkmeds.com/2016/05/09/manutencao-preventiva-em-hospitais-como-deve-ser-feito
8 
 
Calibração evita prejuízos 
A calibração dos equipamentos hospitalares é uma atividade muito importante e deve 
ser realizada frequentemente para evitar danos ao aparelho ou à segurança do 
paciente. 
Além disso, evita prejuízos decorrentes das falhas dos equipamentos médicos, 
evitando uma baita dor de cabeça de técnicos e gestores. Calibrar faz parte de uma 
boa gestão dos equipamentos hospitalares! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
Referencias Bibliográficas 
ALBERTAZZI, A.; SOUSA, A. Fundamentos de metrologia científica e industrial. 2008. 
408 ISBN 9788520421161. 
ALUTAL CONTROLES INDUSTRIAIS LTDA. Equipamentos de medição de 
temperatura e controle. São Paulo 2009. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17025: 
2005-requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. 
General requirements for the competence of testing and calibration laboratories. 
ABNT, 2005. BEGA, E. A. et al. 
 INSTRUMENTAÇAO INDUSTRIAL. INTERCIENCIA, 2011. ISBN 9788571932456. 
Disponível em: <https://blog.arkmeds.com/2016/06/09/por-que-voce-precisa-realizar-
a-calibracao-de-equipamentos-hospitalares-com-
frequencia/#4_Adequacao_as_exigencias_da_legislacao >.

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