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Controle de qualidade de exames laboratoriais

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Controle de qualidade de exames laboratoriais
A fim de assegurar o controle de qualidade laboratorial, é fundamental a aplicação de processos de gestão que permitam a todos os profissionais envolvidos acompanhar o desempenho dos procedimentos técnicos, avaliar os resultados e revisar continuamente os métodos adotados na rotina.
Seja para fazer com que o laboratório gere resultados com mais eficiência e se posicione com autoridade no mercado, seja para reduzir gastos com erros administrativos, é importante que o gestor ou proprietário de um laboratório esteja atento a alguns aspectos.
Entre os pontos cada vez mais abordados quando se fala em controle de qualidade nos laboratórios, estão as questões relativas à biossegurança (com adoção de práticas modernas e eficazes) e à acreditação laboratorial, que tem requisitos que englobam vários processos.
Continue lendo para saber mais sobre como obter a satisfação dos clientes por meio do controle de qualidade, como prezar pela segurança daqueles que convivem com a rotina de um laboratório de análises clínicas e muito mais!
Otimização de processos
O controle de qualidade laboratorial é um processo contínuo de melhoramento que passa a identificar as necessidades e as expectativas dos clientes. Com as etapas de um programa de qualidade a serem seguidas, é possível coordenar, controlar e dirigir os Princípios da Gestão da Qualidade para serem incorporados em todas as atividades executadas pelo laboratório.
O controle de qualidade em laboratórios está relacionado não apenas à qualidade de vida daqueles que convivem no ambiente, mas também à satisfação das necessidades e expectativas do cliente. Consequentemente, se um serviço não é bem executado e não atende ao esperado, ele passa a não ser mais procurado — o que abre caminho para a concorrência.
Portanto, o controle de qualidade em laboratórios funciona como um importante diferencial competitivo. Ela possibilita o controle efetivo, a rastreabilidade de todos os procedimentos executados e o aumento da produtividade, uma vez que passa a fazer melhor uso do tempo ao empregar processos padronizados.
A partir de uma Gestão da Qualidade eficiente e de um monitoramento contínuo de todas as atividades laboratoriais, é possível avaliar pontos que não atingiram o resultado esperado. Posteriormente, é viável realizar as correções que possam melhorar o desempenho. Como consequência disso, há aumento da produtividade e, obviamente, satisfação dos clientes.
Ao implementar técnicas e atividades laboratoriais, gestores e colaboradores passam a monitorar todo o processo, eliminando as causas que afetam um bom desempenho em todas as etapas do ciclo da qualidade.
Tomada do controle de qualidade laboratorial
O objetivo principal de laboratórios de análises é assegurar que os resultados reflitam, de forma legítima, a realidade clínica apresentada pelos usuários. O resultado de um exame pode algumas vezes ser aguardado com grande ansiedade e resultados precisos são uma necessidade.
Os profissionais envolvidos na execução dos processos devem satisfazer as necessidades de seus pacientes e possibilitar, por meio das informações geradas, a determinação e a realização correta do diagnóstico, do tratamento e do prognóstico de doenças.
A melhoria contínua de todos os processos deve representar o foco principal de qualquer laboratório. Para isso, é indispensável a adoção de técnicas e procedimentos que possam oferecer, cada vez mais, melhores serviços.
Para atingir a máxima qualidade, é indispensável um controle efetivo dos processos, de forma que seja possível identificar possíveis falhas que possam vir a ocorrer ou mesmo que já aconteceram. Além disso, o laboratório deve estar preparado para agir, caso as falhas venham a ocorrer, evitando e minimizando as consequências, garantindo assim a qualidade dos serviços prestados.
Investimento em biossegurança
Um laboratório de análises clínicas contém materiais biológicos provenientes dos mais diversos organismos. Deve haver, portanto, um cuidado especial no seu manuseio, pois as amostras representam um risco àqueles que participam da rotina do local.
No ano de 1970, constatou-se, por meio de estudos, que os profissionais da área da saúde adquiriam com mais frequência determinadas patologias quando comparados com os de outras áreas. Concluiu-se então a necessidade de medidas capazes de reduzir essa taxa.
A consequência disso foi o surgimento da biossegurança. Seus princípios consistem na prevenção, minimização a até mesmo eliminação dos riscos que os materiais biológicos podem causar. É importante saber que não é apenas o ser humano a vítima desses perigos, mas sim todo o meio ambiente e sua biodiversidade.
Para atingir os objetivos citados, são adotadas medidas das mais simples até as mais tecnológicas. Vale ressaltar que elas não proporcionam a segurança apenas de quem tem contato direto com os materiais. Exemplo disso é o descarte correto de resíduos contaminados, que protege toda a população dos perigos.
Os riscos podem ser classificados da seguinte forma:
· físicos — envolvem elementos como temperatura, radiação, ruídos, quedas, entre outros;
· químicos — relativo a gases, produtos, vapores e substâncias tóxicas;
· biológicos — decorrentes da manipulação de seres vivos causadores de doenças;
· ergonômicos — relacionados ao mau posicionamento de equipamentos no local;
· acidentes — englobam as condições que colocam em risco a integridade do trabalhador.
Biossegurança na prática
A fim de reduzir os riscos biológicos, as ações devem abranger diversos aspectos. Os cuidados devem ser tomados, por exemplo, na estruturação física do laboratório, nos seus equipamentos de uso individual dos profissionais e nos materiais de proteção coletiva.
O laboratório deve analisar suas práticas e seus procedimentos com o intuito de identificar aqueles que precisam de intervenção. Posteriormente, deve desenvolver ou adotar normas já estabelecidas de biossegurança.
Durante a construção do local, é necessário um planejamento que envolva profissionais de várias áreas. Dessa forma, a estrutura será capaz de atender a exigências, como um bom sistema de ventilação ou isolamento acústico e térmicos, além de outros requisitos.
Vale ressaltar que, embora o erro seja inerente ao ser humano, ele representa um dos principais fatores envolvidos nos acidentes biológicos. Portanto, a equipe de trabalho deve passar por treinamentos que instruam as práticas de biossegurança individuais.
Além de serem capacitados para redução dos riscos, os profissionais devem possuir equipamentos de proteção individual. Esses equipamentos incluem, por exemplo, óculos de proteção, máscaras, luvas, gorros, sapatilhas, entre outros.
Por fim, é necessária a certificação do laboratório em relação às práticas de biossegurança. Assim, é possível comprovar legalmente que ele de fato cumpre com os princípios voltados para a redução de riscos.
Biossegurança e sua influência na gestão laboratorial
Agora que está clara a importância da biossegurança em laboratórios de análises clínicas, é possível perceber como ela interfere na gestão da qualidade.
A qualidade do serviço prestado por um laboratório também pode ser analisada pelos acidentes que ocorrem nele. Não se deve atentar apenas para a quantidade de eventualidades, mas, principalmente, para os efeitos causados por elas.
Tendo em vista que o não cumprimento da biossegurança causa consequências para todo o meio ambiente, é fundamental analisar todas as situações que envolvam seu descumprimento.
Para isso, é necessário que seja notificado cada acidente ocorrido no laboratório. Dessa forma, a gestão ficará ciente de quais segmentos precisam de maior atenção quando o assunto é a biossegurança.
Além disso, os treinamentos e a identificação de riscos devem ser periódicos, mantendo toda a equipe atualizada e ciente das normas. Vale ressaltar que os profissionais devem ser instruídos não apenas a como evitar um acidente, mas também à forma de agir caso ele ocorra.
Padronização de técnicas no laboratório clínicoA padronização é outra importante ação que deve ser implementada e devidamente acompanhada. Ou seja, para garantir a qualidade, em todas as fases, deve-se seguir procedimentos padronizados, que vão desde o atendimento do paciente até a liberação do laudo. Com isso, o laboratório pode alcançar a máxima eficiência no desempenho operacional e com a Gestão da Qualidade pretendida.
Cada atividade deve ser devidamente documentada por meio de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) ou mesmo de Instruções de Trabalho (IT). Essas informações deverão estar acessíveis a todos os funcionários, de modo que cada etapa de execução seja conhecida e seguida.
Via de regra, a padronização não envolve apenas os métodos, mas também os materiais. De maneira geral, a padronização em um laboratório clínico tem por finalidade prevenir, detectar, identificar e corrigir erros ou alterações que possam vir a ocorrer em todas as fases de execução das tarefas.
A padronização correta dos processos torna possível alcançar a qualidade desejada, enquanto a implementação de um sistema de controle de qualidade avalia e garante que essa qualidade seja atingida.
Redução de custos laboratoriais
A inserção de um programa de controle de qualidade laboratorial possibilita que profissionais envolvidos na execução das tarefas diárias possam monitorá-las efetivamente, garantindo que cada etapa seja devidamente enquadrada dentro dos requisitos de qualidade.
Com uma gestão sólida e o controle efetivo de todos os processos do empreendimento, fica muito mais fácil para o gestor ou proprietário ter em mãos um conjunto completo e significativo de dados que apontem erros e acertos e que, consequentemente, possam auxiliar nas tomadas de decisão.
É importante ressaltar que essa redução de custos se relaciona com todos os aspectos da gestão. Sendo assim, esses cuidados têm como objetivo prevenir erros ou mesmo perdas de forma efetiva. Além de reduzir custos, são capazes de reforçar a segurança dos resultados de seus pacientes.
Acreditação e controle de qualidade laboratorial
A acreditação de laboratórios de análises clínicas é constituída por um conjunto de pontos que devem ser considerados em relação não apenas à segurança dos pacientes, mas também à capacidade técnica e correta utilização de aparelhos e produtos por parte dos profissionais da empresa.
É importante ressaltar que a acreditação, englobando vários elementos para checagem, cobra uma rastreabilidade eficaz dos procedimentos, o que pode servir de grande auxílio para o dono de laboratório que deseja ter uma visão mais clara das finanças e processos da empresa.
O conceito de acreditação
Trata-se de uma aprovação formal, dada por determinados órgãos específicos, que atesta a capacidade de um laboratório em se manter atualizado sobre os requisitos necessários para a segurança e a qualidade no atendimento.
O processo é aplicável a laboratórios que realizam procedimentos dos mais diversos tipos que tenham como base a análise de materiais orgânicos (exames microbiológicos, hematológicos, patológicos etc.).
A acreditação é um processo voluntário de avaliação; apesar disso, é de extrema importância, para que o gestor possa se orientar em relação aos procedimentos do próprio laboratório, ter uma equipe que trabalha com eficiência e segurança, além de obter a satisfação dos clientes ao apresentar um ambiente seguro e confiável para a realização de exames.
A importância da acreditação laboratorial
Como dissemos logo acima, a importância da acreditação está relacionada com três elementos principais:
· otimização de processos de gestão;
· segurança e eficiência na realização de procedimentos por parte da equipe técnica responsável;
· satisfação do cliente.
Ao levar em consideração os pontos necessários para o aval do órgão responsável, o laboratório garante um ambiente em que os procedimentos são realizados com eficácia e qualidade, com grande controle de cada etapa e, consequentemente, com a fidelização dos clientes.
Como funciona a acreditação
Para obter a acreditação, é preciso que uma agência governamental ou não avalie os procedimentos executados pelo laboratório, de forma que os requisitos pré-determinados para a realização de tarefas específicas sejam avaliados.
Programas de Acreditação da Qualidade oferecem aos usuários a possibilidade de garantir que os serviços prestados atendam a determinados critérios de qualidade, que são avaliados por profissionais certificados para essa análise.
Programas de acreditação disponíveis no Brasil
No Brasil, estão disponíveis dois programas de Acreditação da Qualidade para laboratórios clínicos: o do Departamento de Inspeção e de Credenciamento da Qualidade, patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (DIQC), e o do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos, de responsabilidade da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (PALC).
Implementação de programas de acreditação
A implementação de programas de Acreditação da Qualidade na rotina laboratorial fortalece o controle de processos e de pessoas. Isso possibilita criar ou mesmo melhorar os padrões do que é executado, de modo a reduzir os riscos ou falhas ocasionadas por eventuais problemas que possam comprometer a qualidade dos serviços prestados.
A implementação de programas de qualidade, muito além de garantir a prestação de um serviço dentro de padrões técnicos recomendáveis, possibilita que desperdícios possam ser reduzidos — ou mesmo eliminados —, custos sejam reduzidos e a produtividade seja aumentada consideravelmente, o que acaba oferecendo ao laboratório vantagem competitiva frente aos demais concorrentes que oferecem os mesmos serviços ou similares.
Conclusão
Além disso, quando laboratórios de análises clínicas mantêm programas de certificações e acreditações por agências reguladoras, pode-se contar com uma maior possibilidade de melhoria, uma vez que é possível detectar falhas que impedem um melhor alcance dos resultados e, consequentemente, levam à redução da satisfação do cliente.
Todos os aspectos do laboratório são relacionados quando se pensa em adaptar a estrutura, as técnicas e os profissionais aos requisitos propostos em relação à biossegurança, conforto dos pacientes e agilidade de análise e gestão de processos.
Agora que você já entendeu sobre os diferentes aspectos relacionados ao controle de qualidade laboratorial e à biossegurança na análise clínica, não deixe de entrar em contato e saiba mais sobre como melhorar seu atendimento, a velocidade de entrega e os resultados no seu laboratório
Controle de qualidade no laboratório de análises clínicas
 
 
Desde o século passado, percebe-se, em todas as situações, uma importante evolução no conceito de qualidade, particularmente, diante das exigências dos clientes. Em consequência disso, o "melhorar continuamente os processos" passou a ser meta e conduta de toda instituição ou organização. Nos laboratórios clínicos, isso não foi diferente. Em face dessas exigências, a melhoria da qualidade do produto oferecido (resultado de exames) e seu controle foram as consequências naturais desse processo.
O laboratório clínico deve assegurar que os resultados produzidos reflitam, de forma fidedigna e consistente, a situação clínica apresentada pelos pacientes, assegurando que não representem o resultado de alguma interferência no processo. A informação produzida deve satisfazer as necessidades de seus clientes e possibilitar a determinação e a realização correta de diagnóstico, tratamento e prognóstico das doenças.
A melhoria contínua dos processos envolvidos deve representar o foco principal de qualquer laboratório. Para isso, procura-se oferecer, cada vez mais, os melhores produtos ou serviços para os clientes.
Entretanto, para que as inovações e melhorias deem certo, torna-se imprescindível o controle desses processos, que deve ser capaz de identificar possíveis falhas que possam vir a acontecer ou as que já aconteceram. Além disso, o laboratório deverá estar preparado para agir prontamente para evitar ouminimizar as consequências e a recorrência dessas falhas. Isso tudo acaba por se traduzir em um processo chamado garantia da qualidade.
Em um laboratório de análises clínicas, a garantia da qualidade é alcançada tendo-se total e absoluto controle sobre todas as etapas do processo, o qual pode ser denominado de realizar exame, que compreende as fases pré-analítica, analítica e pós-analítica.
A gestão da qualidade, por sua vez, abrange as ações utilizadas para produzir, dirigir e controlar essa qualidade, incluindo a determinação de uma política e de objetivos da qualidade, com o uso de indicadores e metas.
A garantia da qualidade de todas as fases pode ser conseguida por meio da padronização de cada uma das atividades envolvidas, desde o atendimento ao paciente até a liberação do laudo. Com isso, pode-se alcançar a qualidade que se almeja e, com a gestão da qualidade, garanti-la.
Todas essas atividades no laboratório devem ser documentadas por meio de procedimentos operacionais padrão (POP) ou instruções de trabalho (IT), que deverão estar sempre acessíveis aos funcionários envolvidos nas atividades.
Com a incessante procura por qualidade nos processos laboratoriais, foram criados os programas de acreditação brasileiros, como o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), e o Departamento de Inspeção e Credenciamento da Qualidade (DICQ) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC). Além disso, surgiram, no Brasil, nas décadas de 1970-80, os programas de controle da qualidade em laboratório clínico, como o Proficiência em Ensaios Laboratoriais (PELM) e o Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ). Esses sistemas são utilizados para atender às necessidades de ampla e melhor avaliação dos laboratórios clínicos.
Com a qualidade melhorada, os desperdícios podem ser evitados, reduzindo-se os custos e aumentando-se a produtividade, e, com isso, haverá melhora da competitividade no mercado.
Conheça o conjunto de ações que melhora a qualidade dos serviços oferecidos por laboratórios.
Você sabe o que é CQ? Essa simples sigla faz toda a diferença na gestão laboratorial. CQ ou Controle de Qualidade laboratorial é um conjunto de ações e fatores que auxiliam na precisão dos procedimentos e resultados laboratoriais, além de proporcionar maior confiabilidade, que é transmitida aos pacientes. 
Com o papel de regulamentar o controle de qualidade laboratorial, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) torna o CQ obrigatório para laboratórios e postos de coleta privados ou públicos.
Ainda, de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 302/2015, os critérios sanitários são padronizados para que se mantenha a segurança e a qualidade do atendimento para seus pacientes.
Visando garantir que seu laboratório efetue um controle de qualidade eficiente, separamos neste artigo os principais pontos que devem ser considerados pela gestão laboratorial, acompanhe!
Quais os principais pontos para um controle de qualidade laboratorial eficiente?
Mensurar e acompanhar os fatores de qualidade auxiliam a chegar cada vez mais próximo dos resultados esperados. Abaixo encontram-se os principais pontos a serem levados em consideração para um controle eficiente, segundo a RDC nº 302/2005.
Controle Interno de Qualidade (CIQ) 
Para manter o controle interno, utilizam-se procedimentos específicos que compõem o CIQ.
Entre as ações que compõem o CIQ, está o monitoramento do processo analítico feito pela análise das amostras controle, realizando o registro dos resultados e a análise dos dados.
Somam-se ao monitoramento outras duas ações: a definição de critérios de aceitação dos resultados e a liberação ou rejeição das análises após avaliação dos resultados das amostras de controle. Além disso, é crucial o registro de novas ações decorrentes da avaliação das rejeições.
Controle Externo de Qualidade (CEQ)
Fazem parte dos sistemas de avaliações do CEQ: os ensaios de proficiência, análise de padrões certificados e comparações interlaboratoriais. 
Entre eles, destacam-se os Ensaios de Proficiência, que são realizados por cada unidade do laboratório clínico e incluem todos os exames realizados na rotina do laboratório. 
Além de registar os resultados colhidos no CEQ, também é preciso registrar as inadequações, investigações de causa e ações tomadas para os resultados rejeitados ou que não foram aprovados na proficiência.
Investimento em Biossegurança 
Esterilização dos equipamentos, manuseio correto de resíduos, tratamento do ar:  essas e outras ações fazem parte do Investimento em Biossegurança. Elas têm como principal objetivo garantir a integridade do ambiente laboratorial.
Cuidar do ambiente laboratorial evita riscos e acidentes que venham interferir na saúde e segurança dos pacientes e funcionários. Para isso, gestores devem obedecer aos critérios da RDC nº 302/2005 e realizar treinamentos constantes para emergências.
Otimização de processos e padronização de técnicas
POP (Procedimentos Operacionais Padrão) ou Instruções de Trabalho (IT) são ferramentas de análise utilizadas para mensurar, otimizar e padronizar processos e técnicas laboratoriais.
Um controle de qualidade que não se preocupa em aperfeiçoar e melhorar os processos internos não estará completo. Por isso, esse deve ser o foco principal para que o serviço prestado seja de excelência.
Acreditação laboratorial 
A Acreditação Laboratorial é uma certificação de que o laboratório é reconhecido com todas as qualidades e está dentro da regulamentação estabelecida no controle de qualidade.
Com essa certificação, seu laboratório ganha credibilidade, pois ela atesta:
· A realização de procedimentos feitos de forma eficiente e segura;
· Otimização de processos de gestão;
· Satisfação do cliente.
POP: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO E SUA IMPORTÂNCIA
25 de junho de 2020  eqjunioradmin 
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Consultoria, Mapeamento de Processos, Uncategorized
Você com certeza já ouviu falar sobre Procedimento Operacional Padrão (POP), mas você sabe realmente o que isso significa e o tamanho da sua importância? Bom, continue lendo que explicaremos melhor. O Procedimento Operacional Padrão é um documento que como o próprio nome sugere, tem como objetivo, padronizar as operações de rotina dentro de uma empresa. Desse modo, o procedimento padrão busca otimizar e aperfeiçoar sempre com qualidade a produção da sua empresa.
Como Funciona
Os procedimentos padrões são específicos para cada empresa e para cada setor dentro de uma mesma empresa, então pouco importa se a sua empresa é micro, pequena ou grande porte, a melhor maneira de elaborar e aplicar os documentos de procedimento padrão é dividindo-os em setores e atividades específicas de cada área, buscando sempre a assertividade e clareza nas operações. Segue abaixo alguns pontos relevantes para o bom funcionamento do POP:
· Não deve ser copiado POP’s de outras áreas ou empresas, porque isso diminui a efetividade e aumenta a chance de erros;
· Se não for escrito de forma clara e correta, aumenta o chance de dupla interpretação;
· Devem ser revistos e atualizados de forma periódica;
· Até o documento mais bem escrito falha se não for seguido;
· O modelo de POP varia e isso depende da complexidade da tarefa exigida, os mais comuns são em forma de checklist e fluxograma.
Aqui segue um exemplo bem básico de um fluxograma de processo que exige algumas tomadas de decisão e como prosseguir:
Vale ressaltar que a elaboração de procedimentos padrões varia de empresa para empresa, da complexidade das tarefas e tomadas de decisão, procedimento simples, sem tomadas de decisão poem ser contemplados com uma tabela de checklist facilmente.
Os benefícios do POP
         “Onde não há padrão, não pode haver melhoria” (Taiichi Ohno)
Como dito anteriormente, o principal objetivo do procedimento operacional padrão é criar um ambiente de trabalho padronizado e assim, buscar sua otimização. A frase citada acima é do engenheiro e principalresponsável pela criação do Sistema Toyota de Produção. Dessa forma, pode-se concluir que somente através da padronização é possível destacar pontos que devem ser melhorados e pontos que não demandam tantos esforços, otimizando tempo e aumentando a produção.
Além do principal objetivo do procedimento padrão já citado, o documento pode oferecer diversos outro benefícios para a empresa, como: diminuir o risco de acidentes, evitar falhas de comunicação, facilitar o treinamento de novos funcionários e colaboradores, garantir a fluidez do trabalho, reduzir variação e garantir qualidade nos entregáveis, entre muitos outros que tornam fundamental ter um POP consolidado dentro do seu negócio.
Como Elaborar um POP
Na hora de elaborar um procedimento operacional padrão tenha em sua cabeça que o documento servirá como instruções e passos que devem ser seguidos por uma ou mais pessoas, por isso a linguagem deve ser clara e objetiva, sem margem para ambiguidades. Assim, uma dica importante é pensar no POP como uma receita de bolo, a qual possui instruções claras que levam a preparação de um bolo perfeito mesmo que a pessoa nunca tenha preparado um bolo antes, se não forem claras o suficiente a pessoa irá se perder e o bolo não vai sair como desejado.
Ou seja, para aumentar a efetividade desses procedimentos é essencial que a pessoa ou time que vai realizar as tarefas participe da elaboração dos documentos e revisado pelo gestor da área. Além disso, é importante que um terceiro teste esses procedimentos e dê feedbacks após a realização dos procedimentos padrão, garantindo assim, a aplicabilidade do mesmo por pessoas sem supervisão e que não participaram da sua elaboração, afinal um dos objetivos é a fluidez do trabalho com um mesmo padrão.
Como o documento busca a padronização do trabalho, ele em si também deve seguir um padrão e é necessário conter as seguintes informações:
· Setor da atividade;
· Nome da atividade;
· Objetivo;
· Local de aplicação;
· Descrição das etapas da tarefa e de seus executores e responsáveis;
· Data de elaboração;
· Nome do gestor que elaborou.
Após elaborado os procedimentos, o gestor deve se atentar as atualizações, arquivar documentos antigos e garantir que os colaboradores estejam seguindo-os de forma correta e que tenham acesso somente aos procedimentos mais atualizados, para que não ocorra um desentendimento indesejado.
Por Daniela Albuquerque
Instrução de Trabalho (IT) na ISO 9001, como e quando utilizar?
A Instrução de Trabalho (IT) é um documento muito importante no Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) ISO 9001, pois contém o modo correto de se executar uma determinada atividade. Embora sua definição seja simples, o importante é que quem redigir a instrução de trabalho conheça detalhadamente a tarefa descrita ou tenha ajuda de quem possui esse conhecimento.
Tempo de Leitura: 3 minutos
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A Instrução de Trabalho (IT) deve seguir de forma critica um passo a passo, pois será esta instrução que mais tarde servirá como conteúdo para treinamentos aos colaboradores envolvidos e também para que se tenha um processo claro e objetivo.
Não confunda Instrução de Trabalho e Procedimentos
Apesar de terem estruturas parecidas, em alguns casos, idênticas, as Instruções de Trabalho (IT) e Procedimentos têm funções diferentes.
A começar pela hierarquia dentro da documentação do SGQ, pois as ITs vêm logo abaixo dos Procedimentos. A distinção entre esses documentos se faz pela usualidade.
Dica de leitura: O que é ISO 9001?
De forma mais clara, seguem abaixo suas diferenças:
Instrução de Trabalho (IT):
É mais usada em atividades produtivas, operacionais, tendo por característica ser um padrão técnico.
Seguem alguns exemplos de onde aplicar padrões operacionais:
· Operação de máquina de fresa;
· Armazenagem de matéria-prima a granel;
· Validação de novos produtos projetados;
· Seleção de candidatos a vagas de empregos;
· Polimento;
· Abastecimento de matéria-prima;
· Além de atividades como vendas internas, atendimento ao cliente etc.

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