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DERMATOFUNCIONAL - Qual sua expectativa para a disciplina? · AVALIAÇÕES PRATICAS - 1º BIMESTRE Atividades práticas (rotina da clínica e estudo de caso aplicado em sala) no valor de três (3,0) pontos; · DIVISÃO DOS GRUPOS E FORMA DE AVALIAÇÃO TERÇA / QUINTA · DUPLAS PARA AS PRÁTICAS – GRUPO PARA ESTUDO DE CASO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: · HORÁRIO – PONTUALIDADE E PRESENÇA – ASSINATURA LIVRO PONTO · ESTUDO PRÉVIO (TERÇA/QUINTA) · ENTREGA DE RELATÓRIO DIÁRIO · VESTIMENTA ADEQUADA – CABELO, UNHA, JALECO, SAPATO, ADORNOS · ORGANIZAÇÃO COM O SETOR · EXECUÇÃO DAS PRÁTICAS E RECURSO TEÓRICO · ROTEIRO DE PRÁTICAS · BIOSSEGURANÇA · AVALIAÇÃO FACIAL · LIMPEZA DE PELE · ELETROTERAPIA APLICADA A LIMPEZA DE PELE E REJUVENESCIMENTO FACIAL · DRENAGEMLINFÁTICA · AVALIAÇÃO CORPORAL · ELETROTERAPIA APLICADA A REDUÇÃO DE TECIDO ADIPOSO LOCALIZADO · ELETROTERAPIA APLICADA A REDUÇÃO DE FEG · ELETROTERAPIA APLICADA A MELHORA DA FLACIDEZ TISSULAR · RECURSOS PARA A REMODELAÇÃO TECIDUAL E CICATRIZAÇÃO · TERAPIA COMBINADA · ESTUDO DE CASO PRÁTICO + ATENDIMENTO A COMUNIDADE. · LITERATURA BÁSICA E COMPLEMENTAR · GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira; GUIRRO, Rinaldo Roberto de J. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3.ed. SãoPaulo: Manole, 2002. · BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte Editora, 2006. · AZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem. Dermatologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. · FRANKH. (M.D). Atlas de Anatomia Humana. Rio Grande do Sul: Artes Médicas, 1995. · ELDER, David. Histopatologia da pele de Lever: manual e atlas. SãoPaulo: Manole ,2001. · GUIRRO, E. ; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional. 3.ed. SãoPaulo: Manole, 2004. · SAMPAIO, Sebastião de Almeida Prado; RIVITTI, Evandro A. Dermatologia. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2000 · JUNQUEIRA, Luiz C. ; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. · ESTUDO DE CASO · ESCOLHA DO PACIENTE · DETERMINAÇÃO DA AVALIAÇÃO E OBJETIVOS · PLANO DE TRATAMENTO REFERENCIADO COM PARÂMETROS ADEQUADOS · AVALIAÇÃO, REAVALIAÇÃO E APRESENTAÇÃO FINAL DO ESTUDO DE CASO. · AVALIAÇÕES DO 1º BIMESTRE · ATIVIDADES EM DUPLA: Atividades práticas (rotina da clínica e estudo de caso aplicado em sala) no valor de três (3,0) pontos; Apresentação de artigo científico sobre tratamento fisioterapêutico nas afecções dermatológicas tratadas em dermato funcional ao final de cada tema apresentado em sala, no valor total de dois (2,0) pontos – sorteio. · ATIVIDADE INDIVIDUAL: Prova mista, no valor de cinco (5,0) pontos. A PELE A pele é um órgão responsável por revestimento e proteção. Pode constituir cerca de 15% do peso corporal total de um indivíduo! Constitui-se de uma estrutura essencialmente dinâmica, dotada de um alto grau de poder de renovação celular, bem como de certa impermeabilidade ( hidratação x desidratação); É auxiliar também no processo de homeostasia mantendo a regulação da temperatura corpórea, excreção de metabólitos, além de apresentas a função sensorial inerente a este grupo de tecidos. · FUNÇÔES · Proteção contra a desidratação e o atrito · Regulação da temperatura (vasos, glândulas, tecido adiposo) · Recepção de sensações · Excreção e Absorção · Proteção raios UV ( melanina) · Síntese de Vitamina D3 · ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE · Epiderme · Derme · Estruturas anexas (unhas, pelos e glândulas) · Hipoderme* Epiderme – porção epitelial (avascular) de origem ectodérmica; Derme – porção conjuntiva de origem mesodérmica; Hipoderme* - porção de tecido conjuntivo adiposo; A epiderme é um epitélio estratificado capaz de autorrenovação, onde a perda de células diferenciadas da superfície é balanceada pela migração de células que deixam a camada basal proliferativa e entram em diferenciação, migrando em direção à camada córnea. HISTOLOGIA A Epiderme são queratinócitos organizados em 4 camadas que se renovam continuamente. São elas: · Camada Basal ou germinativa · Camada Espinhosa · Camada Granulosa · Córnea · QUERATINÓCITOS São o principal tipo celular da pele e apresenta, como característica principal, uma constituição protéica baseada principalmente na síntese de queratina. CAMADA BASAL OU GERMINATIVA Único estrato de células em contato direto com a derme; Melanócitos → produtores de melanina • → fagocitados pelos queratinócitos • → atribuem cor a pele; *O albinismo resulta da incapacidade hereditária dos melanócitos produzirem a melanina. *A degeneração e o desaparecimento de melanócitos em certas áreas da pele causa uma despigmentação localizada da pele, o vitiligo. · Epiderme – Composição · Queratinócitos + Melanócitos; · Células de Langerhanms; · Células de Merkel; · Células dendríticas indeterminadas · Melanócitos É uma célula dendrítica, especializada na produção de melanina, um pigmento de coloração marrom-escura. · Células de Langerhanms Componente do sistema imunológico da pele; São originadas na medula óssea e compões de 2 a 8% das células epidérmicas; Aparecem da camada basal à granulosa · Célula de Merkel Funcionam como um mecanoreceptor de adaptação lenta em locais de sensibilidade tátil. A camada basal é essencialmente germinativa, originando as demais camada da epiderme por diferenciação celular. · Intensa atividade mitótica A Derme é constituída por 2 camadas: · Camada Papilar: TC frouxo; fibrilas de colágeno que unem a derme à epiderme; · Camada Reticular: TC denso; concede elasticidade a pele; encontram-se nervos, vasos, glândulas sebáceas, sudoríparas e folículos pilosos. A DERME Confere força e estabilidade à pele! Estrutura · Malha de tecido conectivo contendo Colágeno tipo I fornecem suporte estrutural; · Fibras de elastina fornecem elasticidade; · Células do sistema imune, raízes nervosas e receptores sensoriais; QUAIS OS RECEPTORES PRESENTES NA DERME? · Celulas ou Discos de Merkel · Corpúsculos de Pacini · Corpúsculos de Meissner · Mecanoreceptores · Celulas de Merkel: Localizadas em regiões desprovidas de pelo; Registram duração e profundidade da pressão. · Corpúsculos de Meissner: Numerosos na ponta dos dedos, pálpebras,lábios e genitálias externas; Registram velocidade de contato. · Corpúsculos de Pacini: Presentes da derme,órgãos internos, músculos e articulações; Registram estímulos vibratórios e de pressão. · Termoreceptores · Corpúsculos de Krause: Termoreceptores (frio); Presentes no limite entre pele e mucosa como ao redor dos lábios e genitais. · Terminais receptores de Ruffini: Termoreceptores (calor); Presente nas regiões providas de pêlos. · Terminações Nervosas Livres: São consideradas tanto mecanoreceptores como termoreceptores e nociceptores Temperatura - 10ºC a 45ºC Dor - Abaixo de 10ºC e acima de 45ºC PELE Epiderme Derme Hipoderme HIPODERME · Camada mais profunda da pele, e não considerada parte da pele por alguns autores; · Constituída por lóbulos de adipócitos delimitados por septos de colágenos com vasos sanguíneos,linfáticos e nervos; · Panículo adiposo – cerca de 50% da gordura total do corpo - adipometria; · Espessura variável; · Função: reserva nutritiva/isolamento térmico/ · Proteção mecânica/motilidade da pele ANEXOS CUTÂNEOS · Estruturas que surgem das modificações da epiderme ainda na via embrionária; · Folículo pilosebáceo; · Glândulas sudoríparas; · Unhas. FOLÍCULO PILOSEBÁCEO · Folículo piloso + glândula sebácea + músculo eretor do pelo. · Pelo - invaginação da epiderme(folículo) · Piloso - dilatação do bulbo piloso TRICOGRAMA DO COURO CABELUDO Os pelos não crescem continuamente; · Anágena: fase de crescimento; · Catágena:folículos regridem a 1/3 das dimensões anteriores; · Telógena: desprendimento do pelo GLÂNDULAS SEBÁCEAS E GLÂNDULAS SUDORÍPARAS Desembocamno folículo piloso; Holócrínas: regulação hormonal; Desembocam na superfície cutânea; Écrinas (suor comum)- termorregulação Apócrinas (suor + oleoso e metabolizado por bactérias da pele (bromidrose –odor fétido) e demandam tratamento antibiótico.–axilas e períneo, ativam-se em respostas a estímulos emocionais - sinalização de ferormônios UNHAS São placas de células queratinizadas; Possui 4 partes: · Raiz; · Lâmina; · Dobras laterais; · Borda livre. HOMEWORK - Porque não temos pelos nas palmas das mãos e plantas dos pés? A mão é bastante complexa. Porque não basta só funcionar músculo, osso e tendão: precisa do sistema nervoso, tanto o motor, que comanda o movimento, quanto o sensitivo, que informa e coordena posição dos membros. Um de cada quatro neurônios no córtex cerebral são pra mão. E é aí que entra a palma: ela é a segunda região mais sensível da mão, só fica atrás da ponta dos dedos. Essa parte da mão foi feita pra segurar e manipular as coisas. Mas ela não apenas segura objetos, como os reconhece. E, para isso, a palma precisa de uma sensibilidade bem apurada. Dentro da derme (2ª camada de 3 da pele), há vários nervos que recebem – e repassam – informações físicas do meio externo através de receptores específicos – são eles os corpúsculos de: Krause (frio), Ruffini (calor), Vater-Pacini (pressão), Meissner (toque leve) e Merkel (pressão e tato), além das terminações livres (dor e coceira). Mas, por ser responsável pelo toque, a mão também está mais exposta a lesões, tais como queimadura, irritação ou corte. Portanto, para se proteger de traumas, a palma tem uma camada de queratina na pele relativamente maior, mais espessa. E essa espessura não permite o crescimento de outros anexos cutâneos, como o folículo piloso, que gera o pelo, ou a glândula sudorípara, que produz suor. É por isso também que na palma tem pouco suor. O mesmo serve pra planta do pé, onde a pele é mais grossa, e também não há pelo. Além disso pelos na mão poderiam atrapalhar a sensibilidade e o contato, que precisa ser a máxima tanto na mão como no pé. A função do pelo em geral é mais para proteger a cabeça de queimaduras solares, bem como dar algum isolamento térmico no resto da pele. Assim, enquanto a pele glabra serve à proteção, a pele imberbe, na abundância de sensores, funciona como uma máquina de mexer e reconhecer as coisas. E essa alta espessura e queratina são o que impedem o crescimento de folículos pilosos, ou seja: o crescimento de pelos, o que explica a pele lisa na palma da mão e na planta do pé.
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