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Doenças dos Ovários

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DOENÇAS DAS MAMAS E OVÁRIOS GINECOLOGIA 4 Eduardo Siqueira
Doenças dos Ovários 
Introdução 
Considerações Gerais 
CA de ovário é bem menos prevalente do que o 
câncer de mama. 
Problema 1: O diagnóstico é tardio e, consequen-
temente, a mortalidade é maior. 
Problema 2: Não existe rastreio eficaz para câncer 
de ovário na população de baixo risco. 
São tumores ginecológicos mais letais, e geral-
mente permanecem silenciosos até fases mais avan-
çadas, ou até intratáveis. São a primeira causa de 
morte entre as neoplasias ginecológicas. 
Fatores de Risco 
Idade > 60 anos 
Historia familiar de 1º grau (aumenta em 3x) 
Mutação do gene BRCA 
Nuliparidade 
Menacme prolongado 
Indutor de ovulação 
Dieta rica em gorduras 
Obesidade 
Tabagismo 
Fatores de Proteção 
Amamentação 
Uso de anovulatórios 
Laqueadura tubária (laqueadura reduz fluxo san-
guíneo ovariano e a migração de fatores carcinogêni-
co). 
Quadro Clínico 
Clínico 
Geralmente são oligo/assintomáticos 
USG Suspeita 
Sólida 
USG doppler com índica de resistência baixo (RI < 
0,4) 
Septado 
Papilas 
Espessamento da parede 
Irregular 
Tamanho > 8 cm 
Antes e após menacme. 
Diagnóstico 
Clínica + USG Suspeita 
Proceder para diagnóstico cirúrgico c/ laparo-
tomia. 
Diagnóstico definitivo é histopatológico por análise 
de amostra cirúrgica. 
Marcadores Tumorais 
CA 125 
É um marcador de tumor epitelial (que são os mais 
comuns), sobretudo nos serosos. 
- Vantagens: complementar avaliação inicial (mo-
tivo: não faz diagnóstico, mas em paciente com 
massa, CA 125+ corrobora). 
- Alto indica pior prognóstico 
- Seguimento pós-cirúrgico 
- Desvantagens: falso+ (também é positivo em 
tumores ovarianos benignos, gravidez, adenomio-
se, endometriose, DIP, etc). E falso- (pode ser ne-
gativo em momentos iniciais). 
CA 19.9 CEA 
Mais nos mucinosos 
DHL (desidrogenase) 
- Disgerminoma → Solicitar em crianças 
hCG 
- Carcinoma embrionário 
- Coriocarcinoma 
Alfa-feto-proteína 
1
DOENÇAS DAS MAMAS E OVÁRIOS GINECOLOGIA 4 Eduardo Siqueira
- Carcinoma embrionário 
- Tumor de seio endo-dérmico 
Estradiol 
- Tumor de células da granulosa 
Progesterona 
- Tecoma 
Testosterona 
- Tumor de células de Sertoli e Leydig 
Tumores Benignos 
Funcionais / Não-Neoplásicos 
Cisto Folicular 
Folículo que não rompeu → > Regressão espon-
tânea (não fazer ACO) 
Cisto de Corpo Lúteo 
Corpo lúteo que virou cisto por ↑ hemorragia 
Meio do ciclo e pode romper no coito 
Confundo com ectópica 
Tem que diferenciar de ectópica (ß+) 
> Regressão espontânea, mas pode sangrar ↑ 
(instável) e precisa operar 
Cisto Tecaluteínicos 
Lembra de mola 
Endometrioma 
Abscesso Tubo-Ovariano 
Ovários Policísticos 
Neoplásicos (Proliferativos) 
Tumores Epiteliais 
Cistoadenoma seroso, mucinoso 
Tumores de Células Germinativas 
Teratoma benigno / maduro / cisto dermoide (risco 
de torção). 
Sólidos Benignos 
Fibromas 
+ Ascite + Derrame pleural = Síndrome de Meigs 
Além disso, estas duas manifestações só melho-
ram com retirada do tumor. 
Tumor de Brenner 
Em algumas classificações, é descrito como tumor 
neoplásico epitelial. 
Sólidos Funcionantes 
Struma ovarii 
Muito tecido tireoidiano - secreta muito 
Feminilizantes (abaixo) e Virilizantes 
Tecoma 
Tumor de células hilares 
Gonadoblastoma 
Conduta 
Cirurgia conservadora do tumor → Ooforoplastia 
Tumores Malignos 
Epiteliais (80-90%) 
Adenocarcinoma seroso (+ comum) 
Adenocarcinoma mucinoso (pseudomixoma) 
- Tem origem também no apendicite 
- Então é rotina fazer uma apendicectomia 
Germinativos (Infância) 
Disgerminoma → Germinativo maligno + comum 
Teratoma imaturo → pode causar pseudopuberda-
de precoce = maligno = embrionário = teratoblastoma 
Tumores do Cordão Sexual 
Androblastoma → Produz androgênios 
2
Anel de Fogo
DOENÇAS DAS MAMAS E OVÁRIOS GINECOLOGIA 4 Eduardo Siqueira
Dica: Mulher com 80 anos, com virilização. 
Tumor de Krukenberg 
É um tumor localizado no ovário, mas não é tumor 
de ovário. 
Costuma ser geralmente metástase de tumor de 
TGI, principalmente estômago. 
1º geralmente é gástrico (célula em anel de sinete) 
- Presença da célula em ovário, mas sua origem 
não é ovariano. 
Estadiamento 
Todo estadiamento em tumor ginecológico é cirúr-
gico!! 
Incluindo o de ovário. 
Obs: Única exceção é o tumor de colo de útero, é 
clínico e o único que deve saber: 
IA: Apenas 1 ovário 
IB: Bilateral 
IC: Cápsula rota 
II: Pelve 
III: Abdome 
IV: Metástase para fora do abdome 
A disseminação dos CA de ovário é transcelêmica. 
Ou seja, é pelo peritônio (foge do padrão! Outros 
cânceres ginecológicos tem maior disseminação lin-
fonodal). 
Tratamento 
Laparotomia 
Diagnóstico 
Estadiamento 
Tratamento 
1º Passo 
Lavado + inventário cavidade + excisão tumor 
principal + biópsia congelação. 
Se maligno → Completar estadiamento 
Biópsias peritoneais + 
Histerectomia total + 
Salpingo-ooforectomia bilateral + 
Omentectomia bilateral + 
Omentectomia infracólica + 
Ressecar implantes e linfonodos pélvicos e para-
aórticos. 
Idade Fértil IA 
A → apenas 1 ovários 
G1 → bem diferenciado 
Conduta → Avaliar salpingo-ooforectomia unilate-
ral 
Exceto se 1A e 1B 
- B: bilateral 
- Não sendo indiferenciado 
- + QT adjuvante 
3
	Considerações Gerais
	Fatores de Risco
	Fatores de Proteção
	Clínico
	USG Suspeita
	Clínica + USG Suspeita
	Marcadores Tumorais
	Funcionais / Não-Neoplásicos
	Neoplásicos (Proliferativos)
	Sólidos Benignos
	Sólidos Funcionantes
	Conduta
	Epiteliais (80-90%)
	Germinativos (Infância)
	Tumores do Cordão Sexual
	Tumor de Krukenberg
	Laparotomia

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