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Tumores anexiais e cancer de ovario

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Câncer ovário 1
🐖
Câncer ovário
Resumo
1. Na fase pré-puberal, predominam tumores benignos, sobretudo o teratoma cístico 
maduro;
2. Durante a fase reprodutiva, predominam também lesões benignas, principalmente, 
associadas a alterações funcionais, como cistos 
foliculares;
3. Na fase pós-menopausa, o risco de malignidade aumenta e a investigação deve 
ser mais detalhada;
4. O diagnóstico definitivo somente pode ser obtido com avaliação histopatológica;
5. O quadro clínico, geralmente, está associado à dor pélvica, ao aumento de volume 
abdominal e à presença de massa anexial palpável;
6. A presença de ascite, perda ponderal, anorexia e progressão rápida estão 
associadas a quadros malignos;
7. Os marcadores tumorais são ferramentas importantes na investigação, sendo o 
CA-125 o mais empregado e cobrado nas questões;
8. Como não é recomendada a realização de biópsias ovarianas, o padrão 
ultrassonográfico é fundamental para a predição de malignidade; 
11.Os critérios de IOTA são os mais empregados para classificação 
ultrassonográfica das lesões ovarianas;
9. O tratamento dependerá do risco de malignidade e da idade da paciente;
10. O câncer de ovário não é tão prevalente, porém apresenta elevada mortalidade 
associada;
11. Os principais fatores de risco para o câncer de ovário são o antecedente familiar e 
as mutações genéticas herdadas e a exposição prolongada 
Câncer ovário 2
a ciclos ovulatórios na vida (nuliparidade, menarca precoce e menopausa tardia);
12. .Os fatores de proteção são o uso de anticoncepcional, gestação, amamentação e 
a laqueadura tubária/salpingectomia;
13. O câncer de ovário pode ser dividido, histologicamente, em epiteliais, de células 
germinativas e do estroma do cordão sexual. Nas provas, os tumores epiteliais são 
os mais abordados;
14. O câncer de ovário dissemina-se, predominantemente, por esfoliação epitelial e por 
via linfática;
15. O estadiamento do câncer de ovário é cirúrgico e deve ser feito de maneira 
completa, pois pode haver doença metastática, mesmo em casos em que, 
clinicamente, a doença pareça estar confinada ao ovário;
16. O tratamento baseia-se em cirurgia e quimioterapia, com combinações variadas, de 
acordo com o estadiamento e com as condições préoperatórias da paciente;
17. O seguimento deve ser feito com exame físico e dosagem de CA-125 periódicos;
18. O rastreamento universal para câncer de ovário não é recomendado. Seu uso deve 
ser avaliado, individualmente, em paciente de alto 
risco
Introdução
7 cancer ginecologico mais comum 
agressivo 
ausencia de rastreio efetivo 
Adenocarcinoma seroso (epitelial)
90% origem epitelial 
Ovário é intraperitoneal → dos cânceres ginecológicos é o unico que a principal 
disseminação é transcelomica , peritoneo 
mama, colon, endométrio → linfático
Artéria ovariana vem do INFUNDIBULO PELVICO, da parte DISTAL DO OVARIO 
Câncer ovário 3
artéria ovariana é ramo direto da aorta 
Fator de risco
História familiar é o principal fator de risco mas não significa que a maioria dos 
cânceres de ovário são geneticos familiares
Idade mais avançada
mutação BRCA
Menacme longo - todo mês ovario funcionando
Nulipara - todo mês ovario funcionando
Indutor de ovulação - todo mês ovario funcionando
Tabagismo
Fator protetor
Amamentação - não ovula 
Uso de anticoncepcionais - não ovula
Laqueadura tubaria - altera vascularização e a passagem de substâncias 
cancerigenas para os ovários 
Rastreio Ca ovário: não existe
Não realizar USG TV seriado
Não há redução de mortalidade 
Quadro clinico
Queixas
Ass ou inespecifico no inicio
Dor pelvica
Câncer ovário 4
Aumento do volume abdominal 
ascite 
massa tumoral
Sintomas gastrointestinais compressivos 
Ascite 
Sintomas consumptivos 
pp
anorexia 
Torção anexial
dor subita lancinante associada a massa ovariana importante
Diagnóstico 
💡 A literatura contraindica biopsia porque pode disseminar celulas malginas pra 
cavidade, o diagnostico é apenas pelo histopatologico!
Avaliação clinica
pré pubere - mais de 50% de chance de ser tumor maligno, porque ela não 
está ovulando então não pensamos em cisto funcional
menacme - maioria é funcional, benigno desaparece 
pensar nas lesões associadas à funcção ovariana (cisto funcional, corpo 
luteo, cisto hemorrágico)
pós menopausa - claaaaassico câncer de ovário 
USG
lesão suspeita de malignidade: Critérios de IOTA
Câncer ovário 5
💡 Para cistos benignos não deve-se prescrever ACO. O anticoncepcional 
impede que novos cistos se formem, mas não fará aquele cisto desaparecer.
usg doppler com baixa resistência ou com alto fluxo significa vascularização 
Câncer ovário 6
Marcadores tumorais - podem ajudar no grau de suspeição mas não confirmam 
nem excluem
não são específicos e nem sensíveis 
Endometrioma não responde bem a tto clinico, tem que retirar o endometrioma cirurgicamente 
quando > 5-6cm
Câncer ovário 7
servem para o pós op para seguimento 
CA 125 (> 35) - tumores epiteliais (Seroso) são os mais comuns
aumentam CA 125:
endometriose
miomatose
DIP
gravidez
CA 19.9 e CEA - tumor epitelial mucinoso 
Alfafetoproteina, Betahcg e DHL - marca Disgerminoma (germitanativos)
Testosterona, inibina e estradiol - tumores do cordão sexual
Laparotomia permite diagnostico + estadiamento + tto
Classificação dos tumores
Câncer ovário 8
Tumores benignos 
Cistos funcionais // Não Neoplásicos
Cisto folicular
foliculo ovariano que não rompeu 
conduta
expectante
tende à regressão espontânea 
não admnistre ACO
Cisto de corpo luteo hemorrágico 
corpo luteo rompe vira hemorragia e forma um cisto 
comum em usuárias de anticoagulantes
dor no meio do ciclo e após relação sexual 
vascularização aumentada 
em anel de fogo ao Doppler
diagnóstico diferencial importante com gravidez ectópica porque pode gerar atraso 
menstrual, dor abdominal 
conduta
maioria regride espontâneamente 
expectante, repetir em 8sem por exemplo 
Câncer ovário 9
uma parte pode sangrar e gerar instabilidade precisando operar 
Cistos tecaluteinicos
os ovarios crescem sob estimulo hormonal e formam esses cistos no contexto de 
mola 
Tumores benignos proliferativos neoplásicos
Adenoma 
principal tipo de tumor benigno ovariano 
Cistoadenoma mucinoso: tumor benigno que apresenta parede espessa e 
contêm muco, frequentemente atingindo grande volume. Podem ser uni ou 
multiloculados e são revestidos por uma única camada de células colunares 
contendo grande quantidade de mucina.
Teratoma benigno // Teratoma maduro // Cisto dermoide
risco de torção devido ao conteúdo de gordura
pode levar a abdome agudo
desfaz a torção e pode preservar o ovario 
componente sólido + componente liquido + calcificação e sombra acustica posterior 
Struma ovarii
tumor ovariano que contém muito tecido tireoideano 
Câncer ovário 10
secreta hormonio tireoideano → crise tireotóxica
Fibromas
Sindrome de Meigs: tu ovário + ascite + derrame pleural 
o tumor de ovario pode ser fibroma , pode ser de Brenner 
💡 nos tumores benignos: ooforoplastia ou cistectomia isto é: conduta 
conservadora, retira somente o tumor e preserva o maximo do ovario
Tumores malignos 
💡 o câncer de ovário mais comum é o da linhagem epitelial do tipo 
Adenocarcinoma seroso
Origem epitelial
Adenocarcinoma seroso
Adenocarcinoma mucinoso
origina pseudomixoma
pode acometer o apendice sendo necessário no intraop Apendicectomia
Linhagem germinativa
Digerminoma - germinativo mais comum 
adolescente com amenorreia primária , sem carcacteres secundarios, 
cromossomo Y detectado
Tumor de Krukenberg - é metastatico geralmente de estomago 
células de anel de sinete 
Câncer ovário 11
Tratamento: lapartomia + estadiamento
como não há rastreio costuma ser diagnosticado em fases avançadas 
Lavado peritoneal
inventário da cavidade
excisão do tu principal
bx congelação
se maligno completar o estadiamento 
biopsias peritonoeais
histerectomia total + salpingooforectomia bilateral 
omentectomia infracólica
ressecar implantese linfadenectomia pélvicos e paraorticos 
principalmente em lesoes restritas !!!
Estadiamento 1A - Apenas em 1 ovário e G1 (bem diferenciado)
se estiver em idade fertil considere realizar apenas Salpingooforectomia 
unilateral
ainda pode considerar não fazer quimio
Estadiamento 1B - Bilateral e G1 (bem diferenciado)
ainda pode considerar não fazer quimio
Estadiamento 1C - Em diante tem que fazer quimioterapia adjuvante!

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