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Crimes contra a adm.pública

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Material de Estudos: Penal:
FALSIDADE IDEOLÓGICA
 Conteúdo falso, mas sua forma é verdadeira:
"omitir a verdade ou inserir declaração falsa, em documentos públicos ou particulares, com o objetivo de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato...". 
FALSIFICAR DOCUMENTO PÚBLICO
cria o doc. Falso ou faz alterações; coloca em circulação sem autorização\ retirada
Obs: EU POSSO ENTÃO TER UM CRIME DE FALSIDADE SEM DOCUMENTO FALSO!
1. Transportável.
2. Não se apaga.
3. Assinatura; impressão digital.
- § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. 
- Mera autenticação de um documento particular não o torna público, com exceção à autenticação em si.
"O uso de documento falso que é perceptível à primeira vista porque se trata de uma falsificação grosseira constitui crime impossível".
FALSIDADE PESSOAL
 não há documento, eu simplesmente me faço passar por outra pessoa, e compro coisas no nome dela por exemplo.
Obs: Se eu não pago vira estelionato pois o prejuízo foi maior.
MOEDA FALSA 
* Dolo é obrigatório (COLOCAR EM CIRCULAÇÃO)! Consome-se quando CONCLUI A FALSIFICAÇÃO.
1. FALSIFICAR MOEDA DE COLECIONADOR: ESTELIONATO.
2. Se o país não admite a operação de cambio com o outro ela não é protegida e nem se considera a falsificação.
3. Não existe modalidade de omissão.
- Tentado: imprime de um lado só
- Privilegiado: repassar depois de ver que é falsa.
- Qualificado: funcionário público.
- Assimilado:
Colar nota (maior a pena de funcionário público).
Moeda Falsa
Bem jurídico: Fé pública.
 Sujeitos Ativo – qualquer pessoa (caput e §§1.º, 2.º e 4.º). 
No §3.º, é o funcionário público, bem como aquele que exerça função de diretor, gerente ou fiscal de banco de emissão. 
Passivos – o Estado, a coletividade. Eventualmente, o particular que suporta prejuízo em decorrência do delito.
 Tipo objetivo - Falsificar moeda metálica ou papel-moeda de curso legal, fabricando a ou alterando-a; isto é, mediante contrafação total ou por adulteração de moeda já existente (art. 289, caput). 
Tipo subjetivo - Dolo (direto ou eventual). Consumação e tentativa Consumação – com a efetiva falsificação, obtida quer pela contrafação, quer pela alteração. 
Tentativa – é admissível, por ser delito plurissubsistente. 
CIRCULAÇÃO DE MOEDA FALSA 
Tipo objetivo- Importar, exportar, adquirir, vender, trocar, ceder, emprestar, guardar ou introduzir na circulação moeda falsa. (art. 289, §1.º). 
Tipo subjetivo - Dolo (direto ou eventual). Consumação e tentativa Consumação – com a realização de qualquer uma das condutas previstas. Trata-se de delito instantâneo, à exceção da modalidade guardar, que configura delito permanente. 
Tentativa – é admissível, exceto na modalidade de guardar.
 FORMA PRIVILEGIADA 
Tipo objetivo - Consubstancia-se no restituir à circulação, isto é, devolver ao meio circulante moeda falsa que o agente recebera de boa-fé (art. 289, §2.º). Pressupõe circulação precedente da moeda falsa e que o agente a tenha recebido como verdadeira, vindo depois a conhecer-lhe a falsidade. 
Tipo subjetivo- Dolo direto. Não se admite o dolo eventual, já que o conhecimento da falsidade é elementar do tipo.
 Consumação e tentativa Consumação – consuma-se no momento em que o agente devolve à circulação, por qualquer forma, a moeda falsa que recebera como verdadeira. Tentativa – é admissível. 
FORMA QUALIFICADA 
Tipo objetivo- As ações do sujeito podem se fabricar, emitir ou autorizar a fabricação ou emissão de moeda com título ou peso inferior ao padrão legal (art. 289, §3.º, I), ou de papel-moeda em quantidade maior que a autorizada (art. 289, §3.º, II).
 O título da moeda é a proporção ou teor de metal nobre em relação à liga. Há o delito mencionado no inciso I do §3.º do artigo 289 quando na fabricação da moeda emprega-se teor de metal fino inferior ao padrão legal ou moeda com menor peso que o determinado em lei. Só a moeda metálica é objeto material dessa forma de conduta. E só o papel moeda é objeto material da ação de fabricação ou emissão em quantidade superior à autorizada. 
MOEDA: TEOR DE METAL FINO.
PAPEL: FABRICAÇÃO E EMISSÃO.
Tipo subjetivo - O dolo, direto ou eventual. Consumação e tentativa Consumação – nas modalidades de fabricar e emitir, o momento consumativo é o da conclusão da confecção ou da emissão do dinheiro irregular; na forma de autorizar, ocorre com a simples concessão da permissão.
 Tentativa – é possível. 
DESVIO E CIRCULAÇÃO NÃO AUTORIZADA 
Tipo objetivo- É a ação de desviar, isto é, retirar de sua destinação originária o dinheiro cuja circulação não estava, ainda, autorizada, sucedida da sua introdução antecipada em circulação (art. 289, §4.º). 
Tipo subjetivo - O dolo, direto ou eventual. 
Consumação e tentativa Consumação – ocorre quando se inicia a circulação da moeda que fora, antes, desviada. 
Tentativa – é admissível. 
Pena e ação penal Cominam-se penas de reclusão, de três a doze anos, e multa, nas hipóteses do caput e §§1.º e 4.º
 Para a forma privilegiada as penas previstas são de detenção, de seis meses a dois anos, e multa (art. 289, §2.º) e para a qualificada, de reclusão de três a quinze anos, e multa (art. 289, §3.º). 
A ação penal é pública incondicionada. 
Tratando-se da forma privilegiada (art. 289, §2.º), a competência para processo e julgamento é dos Juizados Especiais Criminais Federais (art. 2.º, Lei 10.259/2001), sendo admissível ainda a suspensão condicional do processo (art. 89, Lei 9.099/1995).
Crimes Contra a Fé Pública
Fé pública é a presunção de veracidade, derivada da lei. 
Falsidade: QUALQUER UMA!
1. Immutacio veri: alteração de conteúdo.
2. Imitacio veritatis: imita a verdade.
 - grosseira (SE CONSEGUIR ENGANAR É ESTELIONATO \ SEM ENGANAR SÓ FALSIFICAÇÃO) 
3. Dano Real ou potencial (condicio sine qua non).
 - dano é algo que já aconteceu.
 - Impossível: o objeto é juridicamente impossível.
4. Falsidade é a mudança da verdade.
 - alteração RELEVANTE da verdade!
Notas:
Aquele que formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com fragmentos de cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros; ou suprimir, em notas, cédulas ou bilhetes recolhidos, para o fim de restituí-los à circulação, sinal indicativo de sua inutilização; restituir à circulação cédula, nota ou bilhete em tais condições, ou já recolhidos para o fim de inutilização responderá pelo(s) crime(s) assimilados ao de moeda falsa, art. 290 do Código Penal
CRIME CONTRA FÉ PÚBLICA:
1- Altera ou imita a verdade.
2- Imitação GROSSEIRA que engana alguém é estelionato.
3- Dano Real ou Potencial.
PETRECHO
- Ter o equipamento e o dolo.
- Você quem prova que não vai usar o petrecho para falsificação.
NÃO POSSO TER DINHEIRO PARALELO AO ESTADO.
Notas importantes e questões relevantes
- Falsificação de documento público que é absorvida pelo crime de estelionato.
- A contravenção é absolvida pelo crime uso de documento falso, pelo principio da consunção, ou seja, o crime mais grave absorve o menos grave (contravenção). Já matava a questão.
- A falsificação foi o meio para a obtenção dos benefícios previdenciários e por isso ele só responderá pelo delito de estelionato. SÚMULA 17 STJ- O ESTELIONATO ABSORVE O FALSO, QUANDO NELE EXAURE SUA POTENCIALIDADE LESIVA.
I. A anotação falsa aposta em Carteira de Trabalho e Previdência Social constitui crime de falsificação de documento público. 
- ERRADA, constitui crime de falsidade ideológica, art. 299,CP.
II. A emissão de declaração falsa de prestação de serviço com a finalidade de instruir pedido de remição de pena constitui delito de falsidade ideológica. 
- CORRETA, falsidade ideologia o documento é verdadeiro, sendo falso o conteúdo que é inserido, omitido ou alterado., diferente da falsidade material onde o documento a matéria que é falsa.
III. O médico que, no exercício da profissão, dá atestado médico falso comete o delito de falsidadede atestado médico.
 - CORRETA, artigo 302, CP.
IV. Advogado que retira documento por ele próprio juntado aos autos, após seu arquivamento, pratica o crime de supressão de documento. 
ERRADA, comete crime de sonegação de papel ou objeto de valor probante., art. 357 do CP, inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado advogdo ou procurador.
O crime de uso de documento falso não possui preceito secundário específico, sendo aplicável a tal crime a pena cominada à falsificação ou à alteração do documento.
A pessoa que, ao comparecer no cartório competente, omite o nome de herdeiro que deveria constar de certidão de óbito, com o fim de prejudicar direito de terceiros, comete o crime de falsidade ideológica.
- A falsidade ideológica de documento público (CP, art. 299, caput) é punida com o mesmo rigor que a falsificação material de documento particular (CP, art).
-Se o agente que pratica o delito é funcionário público, sua conduta é circunstancia de aumento de pena, somente nos casos de falsificação ou alteração de registro civil.
Documento falso = falsidade documental
Dados falso = Falsidade ideologica
Falsa Identidade= geralmente oral , dispensa o uso de documentos
No crime de falsidade ideológica de documento público, as condutas de omitir ou inserir demandam a participação de funcionário público na condição de sujeito ativo.
Crimes contra a Adm. Pública
CONCURSO DE CRIMES: FALSIDADE X ESTELIONATO:
- Estelionato acaba na hora ( crime meio).
- Usa depois, é falsificação.
- LEMBRAR DAS COMPETÊNCIAS.
- Se for documento particular, responde isoladamente pelos dois.
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR:
- não precisa usar.
- cartão de crédito \ débito.
- SE FAZER PASSAR POR OUTRA PESSOA É FALSIDADE PESSOAL.
FALSIDADE IDEOLÓGICA:
- Espelho.
- Omitir, inserir ou fazer inserir.
- alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.
FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA:
- Só pode ser feito por funcionário público, sendo assim, não tem aumento de pena.
REPROZUÇÃO OU ADULTERAÇÃO DE SELO OU PEÇA FILATÉLICA:
- Só responde se não for para enganar alguém, se não, é estelionato.
- se a mesma pessoa cria e usa não tem concurso de crime.
- DOLO: Querer enganar alguém! Se não é estelionato!
USO DE DOCUMENTO FALSO:
- Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302
SUPRESSÃO DE DOCUMENTO:
- Destruir, suprimir, ocultar.
- Benefício próprio ou alheio.
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Funcionário Público:
 
 (Até quem faz estágio, trabalho voluntário em algum lugar).
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
 § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 
Ex: transporte público, são atividades típicas da admnistração, são considerados públicos os motoristas.
 § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)
CUIDADO: GARGO POLÍTICO É DIFERENTE DO CARGO DE CONFIANÇA - DESSE A PENA AUMENTA EM 1\3 ( SÓ PODE SER OCUPADO POR ALGUÉM CONCURSADO, NÃO É SECRETÁRIO OU ACESSOR).
Norma Penal em Branco: precisa de complementação para o tipo penal, como por ex. a lei de drogas.
Todos os crimes de adm. pública são normas brancas.
1. Endógena na própria lei
Exógena vem de outra norma
Peculato
a) P-apropriação: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo ( apropriação indébita do funcionário público)
TENHO A POSSE.
b) P-desvio: "ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio", não preciso da posse do bem.
Ex: consigo movimentar dinheiro de uma conta para outra ( tive acesso e desviei \ não estava comigo).
TEM ACESSO AOS VALORES.
c) P-furto: § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai ( pego a tesoura da tesouraria que tive acesso, pq usei da minha função)
NÃO TENHO ACESSO DIRETO PELA MINHA FUNÇÃO, MAS MINHA PROFISSÃO FACILITA O ACESSO.
d) P-culposo
 § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem.
e) P-de Uso:
NÃO É CONSIDERADO CRIME!
- Tem o desgaste.
- Tem que devolver.
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações:
- Modificar ou alterar.
- Causa dano.
1. NÃO PRECISA DE FUNCIONÁRIO AUTORIZADO.
2. SEM DANO OU VANTAGEM.
3. Não se passa pela pessoa! Se não é FALSIDADE PESSOAL ( ex. uso senha do juiz).
Outros Crimes
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento:
- total ou parcial.
- sonegar, inutilizar, estraviar.
- posse em razão do carto.
EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS:
- Mentir para onde vão.
- Fazer diferente do combinado.
CONCUSSÃO:
- Exigir.
EXCESSO DE EXAÇÃO:
- Cobra muito da coisa errada.
CORRUPÇÃO PASSIVA: 
- Solicitar, aceitar ou receber.
PREVARICAÇÃO:
- deixar de fazer.
- acesso indevido.
- preguiça.
Advocacia administrativa: 
NÃO PRECISA SER PRATICADO POR ADVOGADO!
É uma espécie de manipulação para algo LÍCITO ( agilizar algo) OU ILÍCITO ( Sem direito).
- ALHEIO, SE NÃO FOR, ELE RESPONDE POR CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA.
Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:
 Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.
 Violência arbitrária
(NÃO PRECISA DE LESÃO, NÃO TEM CONSUNÇÃO, RESPONDE PELOS DOIS).
- Policial que bate em bandido é ABUSO DE AUTORIDADE! ( PODER: Juiz, Pm, Mp...) Só não se aplica aqui! 
 Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:
 Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.
Violência arbitrária:
- NÃO PODE DETER PODER DE POLÍCIA!!
EX: FUNCIONÁRIO QUE TRABALHA COM TRIBUTOS E USA FORÇA ( 322).
- NÃO TEM COMO PRESSUPOSTO A LESÃO.
SE TEM LESÃO, ELE RESPONDE POR VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA E LESÃO!!!
Abandono de função (323):
- LIMPE.
-Comprar cigarro, tomar lanche...
- se tem dano é a modalidade do parágrafo primeiro ( prejuízo público).
EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO:
CARGO JÁ É SEU
- Afastado ou não assumi o cargo.
- prefeito exonera tício mas não o comunica, tício não responde.
- ADM PÚBLICA NÃO RESPONDE POR NADA!!!
- não precisa de comunicação do empregador!!
- IMPOSTO NÃO ENCAIXA AQUI.
VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL
- Revelar segredo EM RAZÃO DO CARGO!
- DESDE QUE NÃO ACARRETE ALGO MAIS GRAVE.
- SENHA, DADOS, ETC... ( EU TENHO ACESSO A INFORMAÇÃO QUE EU NÃO DEVERIA TER).
SE RECEBE DINHEIRO É CORRUPÇÃO PASSIVA.
- NÃO ENTRA, DIVULGAÇÃO DE CONTEÚDO DE PROVA E SEGREDO DE JUSTIÇA!!!
EQUIPARA: ENTRAR EM ACESSO RESTRITO E UTILIZA SUAS INFORMAÇÕES \ PERMITE, FACILITA OU EMPRESTA SENHA.
Sigilo de Proposta de Concorrência:
- viola segredo funcional, que se refere especificamente a sigilo ( ex: pessoa oferece um valor, eu sei , e falo para outra oferecer mais para ela ganhar).
Usurpação de função Pública 
Você toma o cargo de alguém
- tomar o lugar de um funcionário público, sendo um particular.
- se obtenho vantagem, recebo mais pena.
Resistência
MEDIANTE VIOLÊNCIA OU AMEÇA OPOR-SE A ATO LEGAL!!
- Ex, o cara resiste ao ser preso ELE NÃO RESPONDE AQUI!!! 
- RESPONDE POR CRIME + VIOLÊNCIA.
Desobediência
- NINGÉM É OBRIGADO A OBEDECER ORDEM ILEGAL!!
        Art. 330 - Desobedecera ordem legal de funcionário público:
        Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.
        Desacato
        Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
        Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA:
- Solicitar, exigir, cobrar ou obter.
Muito comum em delegacia de trânsito.
- Tenho contatos que me privilegiam ou a outros.
- influência sobre um funcionário público qualquer.
 Corrupção ativa
        Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
        Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
        Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
BANCO DE QUESTÕES
Com intenção de praticar um crime de estelionato contra uma instituição financeira, Helena entregou para Agnaldo uma folha de papel em branco com sua assinatura para que este lavrasse uma simples declaração. No entanto, ao preencher a folha em branco, Agnaldo lavrou uma procuração e a levou ao Cartório do 1.º Ofício de Notas, Registro civil e Protestos do DF para reconhecimento de firma. Muito atarefado, Caio, tabelião substituto, esqueceu-se de conferir se Helena possuía cartão de autógrafos na serventia e reconheceu sua firma, sem a presença da subscritora do documento, e sem que constasse naquele estabelecimento o respectivo cartão de autógrafos.
R: Helena não responderá por crime algum pois, o estelionato não admite forma tentada, tornando-se fato atípico. Agnaldo responderá pelo crime de falsidade ideológica e Caio não responderá por crime de falsificação de documento pois o mesmo não admite modalidade culposa.
Silas, maior e capaz, foi abordado por policiais militares e, ao ser questionado acerca do documento de identificação, apresentou, como sendo seu, o único documento que carregava, um título de eleitor, autêntico, pertencente a terceira pessoa. Nessa situação hipotética, Silas responde por..
R: Silas apresentou um documento verdadeiro, apesar de não ser seu, porém este ato configura como ilegal, respondendo o mesmo pelo crime de uso de documento de identidade alheio.
Verônica, funcionária da Defensoria Pública do Estado que tem a posse de um telefone celular de propriedade da Defensoria Pública, pelo qual é responsável, em determinado dia de trabalho ao sair para almoçar esqueceu este telefone em cima de sua mesa de trabalho. Vagner, seu colega de trabalho na mesma função, nota o descuido e subtrai o aparelho celular. Nesta situação hipotética, diante do Código Penal brasileiro é correto afirmar que Verônica. 
R: A funcionária Verônica em razão do descuidado responderá por Peculato-Culposo, pois não houve dolo de sua parte. Vagner responderá por Peculato-Furto, já que se aproveitou de um descuido para subtrair o celular que estava em posse alheia.
Claus, servidor público de uma secretaria de fazenda, estava sozinho em seu departamento de trabalho, ao final do expediente, quando um cidadão dirigiu-se até ele, insistindo em efetuar pagamento em dinheiro referente a dívida que Claus verificou ser inexistente junto àquela secretaria. Aproveitando-se do equívoco, Claus recebeu e apropriou-se do valor, sem alertar o devedor de que o pagamento deveria ser efetuado em outro órgão.
R: Claus responderá por peculato mediante erro de outrem, pois pegou para si um bem que lhe foi entregue de maneira errônea. 
Lindomar foi recentemente contratado por uma autarquia federal para exercer função que envolve exercício de poder de polícia, sendo que tal contratação se deu mediante contrato por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. Posteriormente, ele praticou conduta penalmente tipificada como peculato. Nessa situação, apesar de não ocupar cargo nem emprego públicos, Lindomar poderá vir a ser penalmente condenado por crime de peculato.
R: Sim, Lindomar poderá em razão da equiparação de cargos, ainda que temporário seu contrato ele desempenhou função perante a administração pública.
Paulo é funcionário público e trabalhava num cartório. Seu amigo Lauro estava desempregado. De comum acordo, ambos falsificaram um alvará judicial e se apropriaram de valores recolhidos a título de depósito judicial. Nesse caso, Lauro responderá por crime de:
R: Lauro responderá por peculato em razão do dolo ao saber da profissão de Paulo, sendo esta causa eminente para que ocorra o crime de peculato. 
Considere que determinado servidor público federal seja credor da União e que esta lhe deva R$ 100.000,00. Considere, ainda, que o precatório judicial para quitar a dívida com o servidor não seja pago ante o argumento da autoridade responsável de que, caso dívidas dessa natureza sejam honradas, faltarão recursos para outras áreas prioritárias, como saúde e educação. Nessa situação, se o servidor-credor apropriar-se de dinheiro público de que tenha a posse em razão do cargo, responderá pelo delito de peculato, ainda que se aproprie de quantia inferior à que lhe seja devida.
R: Sim, ele responderá pelo peculato pois apesar de ele estar esperando sua quitação isto não lhe permiti agir com “ as próprias mãos” e subtrair quantia necessária para a educação e saúde.
Um agente penitenciário se apropriou de dinheiro de preso, cuja guarda lhe foi confiada em razão do cargo, caracterizando-se o crime de peculato. Descoberto o fato pela direção do presídio, o agente restituiu o dinheiro que lhe fora confiado.
Nessa situação hipotética, a restituição do dinheiro...
R: Não extingue a punibilidade, pois caracteriza-se como peculato doloso, cuja restituição veio após a descoberta. 
Pedro é funcionário público, exercendo as funções de guarda de presídio. Pedro solicitou a um presidiário quantia em dinheiro para fornecer-lhe um aparelho celular cujo uso fora proibido. O presidiário aceitou, mas o aparelho não lhe foi entregue, nem a quantia solicitada foi paga. Nesse caso, Pedro.
R: Mesmo que seu plano não tenha sido concluído Pedro há de responder por corrupção passiva, pois esse crime já se conclui a partir da solicitação. 
Um Auditor-Fiscal do Trabalho deixou de autuar uma empresa que havia cometido infração às normas de segurança no trabalho porque o dirigente dessa empresa prometeu-lhe uma semana de estadia num hotel de luxo, com direito a acompanhante e todas as despesas inclusas. Ocorre que, após o encerramento dos trabalhos de fiscalização e lavratura do termo de regularidade da empresa, o dirigente da mesma negou-se a cumprir a promessa. Nessa hipótese, o Auditor:
R: O auditor irá responder pelo crime de corrupção passiva pois aceitou vantagem indevida para deixar de cumprir sua função, que enquadra-se no crime de prevaricação, porém, nesse caso foi absorvido pela corrupção, por esta ser o crime fim. 
Se "A", Delegado de Polícia, acatou ordem de "B", seu superior hierárquico, para não instaurar inquérito policial contra determinada pessoa, amiga de "B", acusada de falsidade documental...
R: B responde por prevaricação e A também. 
Um policial militar prendeu em flagrante um traficante de drogas e prometeu libertá-lo imediatamente, em troca do pagamento de cinquenta mil reais. Nesse caso, o policial é sujeito ativo do crime de corrupção passiva.
R: Certo, pois ele está solicitando para si a vantagem ilícita em troca de algo.
Mário, policial militar, em uma "diligência" de rotina encontra João, foragido da Justiça. Quando descobre tratar de criminoso foragido, Mário exige de João a quantia de R$ 10.000,00 para não o conduzir à prisão. Pedro, policial militar parceiro de Mário, vê a cena e prende Mário e João, antes que João entregasse o dinheiro exigido para Mário. Neste caso, Mário cometeu crime de...
R: O verbo exigir é núcleo do crime de concussão, crime pelo qual Mário irá responder, mesmo que não tenha chegado a receber a quantia.Mário, valendo-se da condição de funcionário público, cogita em subtrair cinco computadores de propriedade do Estado que se localizam na repartição pública que trabalha. Para ajudá-lo na subtração convida Douglas, advogado da empresa particular GIGA e seu amigo intimo. Neste caso, considerando que Mário e Douglas subtraíram somente dois computadores.
R: Ambos responderam por Peculato furto, pois a função de Mário facilita o crime, e Douglas sabendo da função de Mário tira proveito dela.
Considere a seguinte situação hipotética. Tancredo recebeu, para si, R$ 2.000,00 entregues por Fernando, em razão da sua função pública de agente da Polícia Federal, para praticar ato legal, que lhe competia, como forma de agrado. Nessa situação, Tancredo não responderá pelo crime de corrupção passiva, o qual, para se consumar, tem como elementar do tipo a ilegalidade do ato praticado pelo funcionário público.
R: Mesmo que seja legal o ato que ele deve praticar, não lhe convém aceitar agrado simplesmente pela sua função pública, assim, haverá corrupção passiva, denominada doutrinariamente de “corrupção passiva imprópria”. 
1. Caio é Analista Judiciário, Área Judiciária, Especialidade Execução de Mandados. No exercício de suas funções, de posse de mandado judicial, exigiu do executado Cadmo a quantia de R$ 1.000,00 para retardar a penhora de seu veículo. Nesse caso, Caio cometeu crime de: Caio cometeu o crime de concussão, art. 316 do CP, Pena – Reclusão, de 2 a 12 anos, e multa. 
2. Cronos é Analista Judiciário, Área Judiciária, Especialidade Execução de Mandados. No exercício de suas funções, no cumprimento de mandado judicial, atendendo a pedido de influente político da região, retardou a prática de ato de ofício, deixando de remover bens penhorados de Zeus, cabo eleitoral deste. Nessa hipótese, Cronos: Cronos responderá pelo crime de prevaricação, Detenção, de três meses a 1 anos, e multa, pois apesar de receber influência consta no art. 319 do CP sua responsabilidade. 
ERREI: Art. 317, §2º do CP - CORRUPÇÃO 
PASSIVA PRIVILEGIADA
Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.
3. Tício é Analista Judiciário, Área Judiciária, Especialidade Execução de Mandados. No exercício de suas funções, no cumprimento de mandado judicial, efetuou a remoção de dois televisores penhorados em uma execução. No caminho para o local onde os aparelhos ficariam depositados, trocou um dos televisores por outro de menor valor e se apropriou daquele que havia sido penhorado. Nesse caso, Tício cometeu crime de: Tício, estando em função de cunho público responde por peculato-apropriação – nome dado a apropriação indébita nos casos em que quem comete o crime é funcionário. 
4. Cadmo foi surpreendido por policiais quando arrombava o cofre de uma loja para subtrair dinheiro. Na delegacia, o Delegado de Polícia, por ser amigo de seu pai e penalizado com a situação de pobreza de Cadmo, deixou de determinar a lavratura de auto de prisão em flagrante e colocou-o em liberdade. Nesse caso, o Delegado de Polícia: O delegado responderá por prevaricação, art. 319 do CP, pois deixou de cumprir sua função por razões pessoais.
5. Hefaistos, agente fiscal de rendas, compareceu à empresa "A" e constatou fraude no recolhimento de tributos no montante de R$ 25.000,00. O responsável pela empresa lhe ofereceu a quantia de R$ 5.000,00 para relevar a fraude constatada. Hefaistos recebeu a quantia oferecida, mas, mesmo assim, autuou a empresa pela mencionada infração. Nesse caso, Hefaistos: Hefaistos responderá pelo crime de corrupção passiva, enquanto a empresa por corrupção ativa.
6. Ares, funcionário do Serviço de Águas e Esgotos do Município, entidade paraestatal, desviou em proveito próprio a quantia de R$ 5.200,00 referente ao pagamento de contas em atraso efetuadas por um usuário. Nessa hipótese, Ares: Ares responderá por peculato-desvio, já que tinha acesso aos valores por ser funcionário público.
7. Perseu, advogado militante na cidade, não é funcionário público, mas é amigo do Delegado de Polícia do Município. Valendo-se dessa amizade, pediu ao policial que não prendesse em flagrante um cliente seu que havia sido surpreendido furtando roupas de uma loja. Nessa situação, Perseu: Perseu responde por corrupção ativa, ainda que não tenha oferecido dinheiro, se aproveitou de quesitos psicológicos.
ACERTEI MAIS OU MENOS: ELE NÃO RESPONDE POR CRIME ALGUM CONTRA A ADM. PÚBLICA!
8. Túlio assumiu o exercício de função pública sem ser nomeado ou designado, executando ilegitimamente ato de ofício. Tal conduta caracteriza o crime de: Fraude em certames de interesse público.
RESPOSTA CERTA: Usurpação de função pública:
 Art. 328 CP - Usurpar o exercício de função pública
9. Pedro é funcionário público, exercendo as funções de guarda de presídio. Pedro solicitou a um presidiário quantia em dinheiro para fornecer-lhe um aparelho celular cujo uso fora proibido. O presidiário aceitou, mas o aparelho não lhe foi entregue, nem a quantia solicitada foi paga. Nesse caso, Pedro: Mesmo que não tenha sido entregue Pedro responderá por corrupção passiva. 
10. Um Auditor-Fiscal do Trabalho deixou de autuar uma empresa que havia cometido infração às normas de segurança no trabalho porque o dirigente dessa empresa prometeu-lhe uma semana de estadia num hotel de luxo, com direito a acompanhante e todas as despesas inclusas. Ocorre que, após o encerramento dos trabalhos de fiscalização e lavratura do termo de regularidade da empresa, o dirigente da mesma negou-se a cumprir a promessa. Nessa hipótese, o Auditor: Auditor irá responder pelo crime de prevaricação, pois deixou de cumprir sua função por razões pessoais.
ERREI: O auditor, funcionário público, aceitou a promessa de vantagem indevida (uma semana de estadia num hotel de luxo) para deixar de praticar ato de ofício; logo o crime de corrupção passiva qualificada foi consumado no momento da aceitação de tal promessa, pouco importando se ele de fato recebeu a promessa do dirigente ou não — o que seria mero exaurimento do crime —, pois o crime de corrupção passiva qualificada é formal.
11. Um servidor forneceu sua senha para que um outro servidor, não autorizado, acessasse banco de dados da Administração Pública, de acesso restrito. Houve o acesso efetivo. Nessa hipótese, o servidor que forneceu a senha: O que não forneceu responde por crime equiparado ao de violação de sigilo funcional.
12. Se "A", Delegado de Polícia, acatou ordem de "B", seu superior hierárquico, para não instaurar inquérito policial contra determinada pessoa, amiga de "B", acusada de falsidade documental: Se A, não sabia da amizade entre eles, não responderá por crime algum, caso saiba, responderá por prevaricação assim como B.
13. "F", com 19 anos de idade, dirigindo um automóvel em excesso de velocidade, atropelou um pedestre que, em razão dos ferimentos, veio a falecer. Seu pai, "G", em atitude altruísta, assume a autoria do crime. "G" teria, em tese, praticado o crime de: F: Homicídio Culposo; G: auto-acusação falsa.
14. O funcionário público "C" exigiu para si vantagem indevida em razão de sua função. Configurou-se o crime de concussão, que é apenado com reclusão de dois a oito anos e multa. Neste caso, pode-se afirmar que a prescrição do crime antes de transitar em julgado a sentença: Não, o crime de concussão não tem modalidade tentada, sendo assim, não há possibilidade de se redimir do crime, ainda que ele não tenha recebido e mesmo que ele não tenha recebido não há prescrição do crime.
ERREI: O crime prescreve sim, em 12 anos.
15. A (funcionário público federal), nessa qualidade, com intuito de prejudicar B (contribuinte), exige contribuição social que sabia indevida. A comete o crime de: Excesso de Exação, lembra, que é uma espécie de concussão.
16. "A" entrou no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais. Sua conduta: Se configura como errônea. configura o crime de exercício funcional ilegalmente antecipado ouprolongado.
17. Antes de assumir o cargo público municipal para o qual foi nomeado, invocando a sua condição funcional, João exige ingresso dos organizadores de evento cuja realização depende de autorização do Poder Público. Assim agindo, João: João responderá por excesso de exação, pois exige algo que tinha conhecimento devido ao cargo, de forma exacerbada. 
ERREI: RESPONDE POR CONCUSSÃO. 
18. Agindo com negligência, João esquece sobre o balcão da repartição onde exerce cargo público documento que contém segredo, de forma que terceira pessoa tem acesso a ele. Assim agindo, João: Responde por peculato culposo.
ERREI: não pratica crime, porque o Código Penal não prevê a modalidade culposa de violação de sigilo funcional.
19. João, tesoureiro de órgão público, agindo em concurso com José e em proveito deste, que não é funcionário público mas que sabe que João o é, desvia certa quantia em dinheiro, de que tem a posse em razão do cargo. Por essa conduta: Ambos respondem pelo crime de peculato-desvio.
20. Lindomar foi recentemente contratado por uma autarquia federal para exercer função que envolve exercício de poder de polícia, sendo que tal contratação se deu mediante contrato por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. Posteriormente, ele praticou conduta penalmente tipificada como peculato. Nessa situação, apesar de não ocupar cargo nem emprego públicos, Lindomar poderá vir a ser penalmente condenado por crime de peculato: Sim, porque sua função é equiparada a uma função de administração pública.
21. Um policial militar prendeu em flagrante um traficante de drogas e prometeu libertá-lo imediatamente, em troca do pagamento de cinqüenta mil reais. Nesse caso, o policial é sujeito ativo do crime de corrupção passiva: Sim, porém cometeu crime de corrupção passiva.
22. Três meses após ter tomado posse para cumprir o seu mandato, um diretor da ANATEL foi exonerado a pedido e, em razão de sua experiência no setor, foi contratado, logo após a exoneração, para prestar consultoria a uma empresa ligada ao setor de telecomunicações. Se houver algum tipo de impedimento à prestação desse serviço, o crime cometido pelo ex-diretor é, nos termos da lei que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das agências reguladoras, o de advocacia administrativa: Certo, é, nos termos da lei que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das agências reguladoras, o de advocacia administrativa.
23. Mário, policial militar, em uma "diligência" de rotina encontra João, foragido da Justiça. Quando descobre tratar de criminoso foragido, Mário exige de João a quantia de R$ 10.000,00 para não o conduzir à prisão. Pedro, policial militar parceiro de Mário, vê a cena e prende Mário e João, antes que João entregasse o dinheiro exigido para Mário. Neste caso, Mário cometeu crime de: Mesmo sem a entrega, Mário ainda há de responder por concussão. 
24. Mário, valendo-se da condição de funcionário público, cogita em subtrair cinco computadores de propriedade do Estado que se localizam na repartição pública que trabalha. Para ajudá-lo na subtração convida Douglas, advogado da empresa particular GIGA e seu amigo intimo. Neste caso, considerando que Mário e Douglas subtraíram somente dois computadores: Ambos respondem por peculato-furto. 
25. Funcionário público encarregado do Centro de Processamento de Dados - CPD modifica o sistema de informações do órgão sem autorização ou solicitação da autoridade competente. Assim agindo, ele: O funcionário responderá por comete crime de modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações. Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
26. O 25.º Batalhão de Polícia Militar apreendeu 18 veículos com sinais de adulteração. Desses, 4 foram periciados por perito da delegacia estadual de furtos e roubos de veículos automotores, em Goiânia, constatando-se serem provenientes de furto/roubo. Em outro automóvel, foi encontrado um chassi antigo, que ficou constatado ser produto de furto/roubo. Os demais 13 veículos apreendidos possuíam indícios de adulteração, como motores raspados ou furtados, placas de identificação das latas raspadas ou possivelmente falsificadas, numeração do vidro fora do padrão adotado pelas revendedoras e motores visivelmente remarcados. Com base nos fatos narrados no texto acima: Os carros com chassis e adulterações se enquadram, no crime de adulteração de sinal de veículo, art. 311 do CP ( CRIME FORMAL E CONTRA A FÉ PÚBLICA).
27. Um funcionário público, ocupante do cargo de motorista, entrega para terceira pessoa, em pagamento de uma dívida pessoal, o veículo oficial que normalmente dirige e informa na repartição que foi furtado. Ele pratica crime de: Responde por peculato apropriação, pois o bem estava em suas mãos.
28. Determinado funcionário público apropriou-se de dinheiro que lhe fora confiado em razão do cargo. A atitude enquadra-se na conduta típica de: Ele responderá por peculato apropriação, pois como foi dito, já estava em suas mãos o que ele subtraiu. 
29. Milton, agente de polícia, estava investigando uma associação de criminosos que praticava o roubo de cargas. Encerradas as investigações, foi apresentada denúncia e, em seguida, foi decretada a prisão preventiva de Fabiano, um dos integrantes do grupo, que estava foragido. O agente de polícia obteve, na delegacia, informação, por denúncia anônima, do local onde Fabiano estava escondido. De posse dessa informação, convidou seu irmão Juarez a acompanhá-lo até o local onde Fabiano se ocultava, a fim de exigir dinheiro deste para não dar cumprimento ao mandado de prisão. No momento em que o agente e seu irmão exigiam o dinheiro de Fabiano, foram abordados por uma equipe de policiais que também recebera informações sobre o paradeiro de Fabiano e que se deslocara para o cumprimento do mandado: Ambos os irmãos respondem pelo crime de concussão, pois se aproveitar do cargo de um deles, é elementar do crime.
30. João alterou documento verdadeiro emanado de entidade paraestatal. João responderá por crime de: Como tal documento é equiparado ao público, responde por falsificação de documento público. 
31. João, funcionário público, resolveu desviar R$ 10.000,00 dos cofres da repartição pública em que trabalhava. Para tentar ocultar o seu procedimento delituoso, desviou a quantia de R$ 500,00 por dia, até atingir o montante desejado. Nesse caso, em relação ao crime de peculato, é de ser reconhecida a ocorrência de: Ele terá aumento de pena, pelo desvio de cofre público, e responderá por peculato-desvio. Sendo um crime continuado.
32. O policial que se apropria de quantia em dinheiro encontrada em poder de traficante preso em flagrante, produto da venda de drogas: Ele responderá por peculato apropriação em razão da facilidade por estar em cargo público. 
33. A promessa pelo agente de dádiva em dinheiro a policiais, incentivando-os, de forma inequívoca, à investigação de furto de que foi vítima e à recuperação de veículo furtado: É uma forma de corrupção ativa, pois os policiais não podem receber motivação para cumprir seu próprio serviço.
34. No crime contra as finanças públicas, havendo concurso de pessoas, o não funcionário público, participe, pode ser enquadrado como co-autor desde que: tenha conhecimento do cargo público de um dos autores, e queira se favorecer dele, porque, aí configura-se a elementar do crime.
35. Em se tratando de um trabalhador de uma instituição portuária, no peculato furto ou impróprio pode ser considerado sujeito ativo: O sujeito ativo, será o trabalhador que subtrai objetos que não estavam em suas mãos pelo cargo, configurando um crime próprio. 
36. Um servidor público foi procurado por um cidadão que pretendia viabilizar um direito legítimo perante a repartição pública na qual ele (servidor) trabalhava. O assunto não se inseria na sua esfera de atribuições mas, mesmo assim, elese prontificou a ajudar o cidadão, mediante uma remuneração pelo trabalho extra que faria. Feito o acordo entre os dois, o servidor redigiu um requerimento, nos devidos termos, o qual foi assinado e protocolizado pelo interessado. Valendo-se do conhecimento que tinha entre seus colegas de trabalho, o servidor cuidou para que o direito postulado fosse reconhecido e deferido o mais breve possível. Neste caso, esse servidor: Ele cometeu crime contra a Admnistração pública de corrupção passiva, por aceitar o dinheiro para se prevalecer do seu cargo para interesse alheio ( não foi dito se ele solicitou a remuneração ou lhe foi oferecida, para identificarmos o polo passivo e ativo).
ERREI: ADVOCACIA ADMNISTRATIVA; na advocacia Administrativa o verbo é "Patrocinar" ou seja ha interesse pessoal e não econômico. Onde a questão diz: "ele se prontificou a ajudar o cidadão, mediante uma remuneração pelo trabalho extra que faria.". 
37. Caso um policial federal preste ajuda a um contrabandista para que este ingresse no país e concretize um contrabando, consumar-se-á o crime de facilitação de contrabando, ainda que o contrabandista não consiga ingressar no país com a mercadoria: Certo, de acordo com o Art. 318 do CP: Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa
Trata-se, pois, do crime de Facilitação de Contrabando/Descaminho. Nesse caso, o funcionário público não responde como participe no crime de Contrabando OU Descaminho, mas sim por tipo penal autônomo, qual seja: Facilitação de Contrabando/Descaminho.
Para fins de revisão:
Sujeito Ativo: funcionário público;
Sujeito Passivo: o Estado;
Condutas do funcionário público: facilitar (ajudar, descuidar, favorecer, apoiar, contribuir), seja por meio de ação ou omissão, a prática de crimes de contrabando e descaminho;
Não confundir os delitos: a). Contrabando: Importação ou exportação de mercadoria cuja entrada no País ou saída dela é absoluta ou relativamente proibida (art. 334-A, CP); 
b). Descaminho: trata-se de fraude empregada para iludir, total ou parcialmente, o pagamento de Imposto (art. 334, CP);
Contrabando = NÃO cabe o princípio da insignificância; Descaminho = é pacifico nos tribunais superiores que incide a aplicação do princípio da insignificância (débito tributário verificado não ultrapassar o limite de 20mil reais); 
Facilitação de Contrabando OU Descaminho: NÃO cabe o princípio da insignificância, porquanto, via de regra, Súmula 599-STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a Administração Pública;
Facilitação de contrabando ou descaminho => crime que se exige a conduta criminosa antecedente de terceiro para que seja devidamente caracterizado o crime promovido pelo funcionário público;
Trata-se de Crime Formal / admite-se a tentativa.
38. Quando um funcionário público deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo à influência de outrem, ele pratica o crime de: Corrupção passiva, pois não é necessário sempre o uso de dinheiro para que a mesma ocorra.
39. Funcionário público que, como perito oficial, mediante suborno, elabora laudo ideologicamente falso, pratica: Há um concurso de crimes, o de falsidade ideológica e o de corrupção passiva, respondendo ele apenas pelo mais gravoso (o de corrupção). 
40. Considere a seguinte situação hipotética. Tancredo recebeu, para si, R$ 2.000,00 entregues por Fernando, em razão da sua função pública de agente da Polícia Federal, para praticar ato legal, que lhe competia, como forma de agrado. Nessa situação, Tancredo não responderá pelo crime de corrupção passiva, o qual, para se consumar, tem como elementar do tipo a ilegalidade do ato praticado pelo funcionário público: Errado, Tancredo irá responder por corrupção passiva pois não pode aceitar vantagem indevida em razão do cargo, mesmo que para cumprir seu dever.
41. Pratica crime de peculato-desvio o funcionário público que recebe dinheiro de particular, destinado ao Estado, e, sem autorização legal, aplica-o na própria repartição pública, para melhoria do serviço público: Não, pois deve ser para proveito próprio ou alheio. Esse crime cometido se enquadrará em: EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS. 
ERREI: A afirmativa é correta, pois, Acontece por conta do desvio de um bem, seja em benefício próprio ou de outras pessoas. 
EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS: Art. 315 – DAR às verbas ou rendas públicas aplicação diversada estabelecida em lei. 
42. O agente público que, embora não tendo a posse do dinheiro, o subtrai em proveito próprio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário, comete modalidade de peculato: Responde pela modalidade de peculato-furto, pois como a próprio enunciado consta não está em suas mãos.
43. O agente que solicita vantagem a pretexto de influir em ato funcional praticado por funcionário público comete o crime de exploração de prestígio, cujo sujeito ativo deve ser funcionário público: Ele comete na verdade o crime de corrupção passiva, pelo solicitar.
44. O funcionário público que revelar ou facilitar a revelação de fato que deva permanecer em segredo do qual tenha ciência em razão do cargo que ocupa pratica crime contra a administração pública, não tendo influência na pena prevista o fato de a revelação resultar em dano à administração pública: Tem agravo da pena de: Violação do sigilo funcional qualificado. 
45. As penas dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral serão aumentadas da terça parte quando os autores forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público: As penas aumentaram da sexta parte, e não da terça parte nestas situações. 
ERREI: A afirmativa estava correta.
46. À luz da aplicação da lei penal, julgue as afirmações abaixo relativas ao fato de Marcos, funcionário público concursado, ao chegar na sua nova repartição, pegar computador da sua sala de trabalho e levar para casa junto com a impressora e resmas de papel em uma sacola grande com o fim de usá-los em casa para fins recreativos:
I. Na hipótese, Marcos comete crime contra a Administração Pública.
II. Marcos comete crime contra a Administração da Justiça.
III. Marcos comete o crime de peculato-furto, previsto no § 1º do art. 312 do Código Penal Brasileiro, pois se valeu da facilidade que proporciona a qualidade de funcionário.
IV. Marcos não cometeria o crime de peculato, descrito no enunciado do problema, se o entregasse para pessoa da sua família utilizar, pois o peculato caracteriza-se pelo proveito próprio dado ao bem. 
R: Apenas a alternativa 1 está correta, pois configura o crime de peculato- apropriação ( ainda que seja para motivo alheio), descaracterizando as outras alternativas.
47. Temístocles, advogado e funcionário público com poder de gestão no fisco, patrocina cliente que deve valor ao fisco, solicitando na repartição, em janeiro de 2009, que o valor devido deixe de ser cobrado para que o débito seja prescrito. Tal conduta é denunciada pelo Ministério Público e enviada ao Poder Judiciário. Antes do recebimento da denúncia pelo juiz, Temístocles paga o tributo devido e seus acréscimos. Com base nessa informação e na legislação especial penal, é correto afirmar que houve: Houve atenuante da pena, mas não extingue sua punibilidade. 
ERREI: Art. 34. Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e na Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia. 
48. Servidor público de instituição previdenciária introduz dados falsos no sistema de dados do Instituto, com o intuito de outorgar benefício previdenciário a quem não preencheu os requisitos legais, tendo recebido soma em dinheiro pararealizar o ato. Após investigações policiais, o referido servidor veio a ser denunciado pela prática de crime contra a Administração Pública. Qual dos seguintes crimes foi cometido pelo servidor? Ele terá concurso de crimes: inserção de dados falsos em sistema de informações e corrupção passiva, respondendo pelo mais grave, porém, ambos tem a mesma pena. Então creio eu que por mais que ele tenha pagado o tributo recebido, atenuando a corrupção passiva, a mesma, foi utilizada como meio para que ele inserisse os dados falsos. Crime pelo qual ele irá responder. 
49. O Oficial de Justiça Mévio, para cumprir uma diligência determinada pelo Juiz, resolveu usar serviço particular de transporte, gastando a quantia de R$ 100,00 (cem reais) de seu próprio dinheiro. Como a diligência atendia a pedido da empresa "X Importadoras de Vinhos Ltda.", parte autora do processo, resolveu solicitar a ela reembolso, apresentando o comprovante da despesa pessoal. A empresa, então, propõe o ressarcimento em produto objeto de sua atividade, entregando- lhe um vinho francês raríssimo, cujo valor era bem superior ao gasto pelo servidor público. A esse respeito, é correto afirmar que Mévio: Mesmo que ele tenha usado o próprio dinheiro, isso não o permite solicitar recompensas fora do seu salário, caracterizando o crime de corrupção passiva. 
ERREI: cometeu apenas irregularidade administrativa, ao solicitar o reembolso, pois não pedia qualquer vantagem, sendo ilícita criminalmente a conduta de ter recebido o vinho.
NOTA: muito interessante a questão pois ele não obteve vantagem alguma.
50. José encontrava-se preso, cumprindo pena por crime de roubo. Em determinado dia, trocou de roupa com um visitante e fugiu pela porta de entrada do presídio. Nesse caso, José: Responderá pelo crime de falsa identidade, pois estava se passando por outra pessoa. 
ERREI: não cometeu nenhum crime, porque não empregou violência contra a pessoa. Fuga não é crime, pois não está tipificado no CPB. A fuga é infração administrativa, que vai gerar um Procedimento Administrativo Disciplinar - PDP, tão logo o preso seja recapturado.
51. O funcionário que solicita vantagem para si, a pretexto de influir em ato praticado por outro funcionário, comete o crime de: O funcionário irá responder pelo crime de corrupção passiva em razão da vantagem indevida. 
ERREI: Ele responde pelo crime de tráfico de influência. Crime praticado por particular contra a administração pública
Tráfico de influência ---> influir em ato praticado por outro servidor (funcionário) público.
Crime cometido contra a administração da justiça
Exploração de prestígio ---> influir em ato praticado por servidor da JUSTIÇA.
52. Os empregados da EMBASA não são equiparados a funcionários públicos para efeitos penais, e não podem, portanto, ser responsabilizados pelo crime de peculato: Respondem, pois são equiparados como uma Entidade Paraestatal, sendo a afirmativa incorreta. 
53. Segundo o STJ, no caso de crime de falsificação de moeda, a norma penal não busca resguardar somente o aspecto patrimonial, mas também, e principalmente, a moral administrativa, que se vê flagrantemente abalada com a circulação de moeda falsa. No entanto, a pequena quantidade de notas ou o pequeno valor de seu somatório é suficiente para quantificar como pequeno o prejuízo advindo do ilícito perpetrado, a ponto de caracterizar a mínima ofensividade da conduta para fins de exclusão de sua tipicidade: Nos crimes correlacionados a fé pública não se aplica princípio da insignificância, sendo desta forma a afirmação incorreta.
54. Francisco, renomado advogado eleitoral, em audiência, induziu a testemunha José a fazer afirmação falsa em processo judicial, instruindo-o a prestar depoimento inverídico, com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em ação penal em curso.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem. Segundo os tribunais superiores, não se admite a participação de Francisco no crime de falso testemunho, por se tratar de crime de mão própria, isto é, somente José pode ser seu sujeito ativo: a alternativa está incorreta pois o José foi coagido ao erro, sendo assim o advogado também responderá por sua indução ( COAUTOR).
55. Considere a seguinte situação hipotética. Roberto tinha a intenção de praticar a subtração patrimonial não-violenta do automóvel de Geraldo. No entanto, durante a execução do crime, estando Roberto já dentro do veículo, Geraldo apareceu e foi correndo em direção ao veículo. Roberto, para assegurar a detenção do automóvel, ameaçou Geraldo gravemente, conseguindo, assim, cessar a ação da vítima e se evadir do local. Nessa situação, Roberto responderá pelos crimes de ameaça e furto, em concurso material: Em razão da grave ameaça, ele responderá apenas pelo crime de roubo, sendo essa uma das elementares do tipo penal.
56. Considere a seguinte situação hipotética. Fernando, pretendendo roubar, com emprego de arma de fogo municiada, R$ 20.000,00 que Alexandre acabara de sacar em banco, abordou-o no caminho para casa. Alexandre, no entanto, reagiu, e Fernando o matou mediante o disparo de seis tiros, empreendendo fuga em seguida, sem consumar a subtração patrimonial. Nessa situação, Fernando responderá por crime de latrocínio tentado: Ele não responderá por latrocínio, mas sim por homicídio doloso. Pois para a configuração do mesmo, é necessário que ele mate para roubar, na situação ele matou depois de tentar roubar, por mera reação da vítima.
57. Considere a seguinte situação hipotética. Renato, valendo-se de fraude eletrônica, conseguiu subtrair mais de R$ 3.000,00 da conta bancária de Ernane por meio do sistema de Internet banking da Caixa Econômica Federal. Nessa situação, Renato responderá por crime de estelionato: Não responderá pelo crime de estelionato pois é preciso induzir outro ao erro para se beneficiar, nesse caso ele se valeu de fraude bancária, furtando Ernane.
58. Uma das distinções entre o crime de concussão e o de extorsão é que, no primeiro tipo penal, o funcionário público deve exigir a indevida vantagem sem o uso de violência ou de grave ameaça, que são elementos do segundo tipo penal referido: A afirmação é verídica, pois o uso de violência e grave ameaça são elementares da extorsão.
59. No crime de extorsão mediante seqüestro, faz jus à delação premiada o co-autor que delatou os comparsas e indicou o local do cativeiro, ainda que reste comprovado que a vítima tenha sido liberada após configurada a expectativa de êxito da prática delituosa, isto é, após o recebimento do dinheiro exigido como preço do resgate: Não tem sentido tal ato, pois o crime já se consumou, e já teve consequências perante a vítima sendo assim, o mesmo não se enquadra na delação premiada.
60. Dois policiais rodoviários federais estão patrulhando uma rodovia e decidem parar um veículo para solicitar os documentos de seu motorista. O motorista está com os documentos do carro em ordem, mas sua habilitação está vencida. Os policiais esclarecem ao motorista que ele não pode continuar conduzindo o veículo, que ficará apreendido até que uma pessoa habilitada venha buscá-lo. O motorista oferece a quantia de R$ 100,00 reais para que os policiais o liberem. Os policiais então dizem que só o liberariam mediante o pagamento de R$ 500,00 reais. O motorista diz que não tem essa quantia, e os policiais acabam apreendendo o veículo. Diante da narrativa, assinale a opção correta: Os policiais responderão por corrupção passiva e o motorista por corrupção ativa.
61. Juventino é servidor público federal da carreira de policial rodoviário federal. Após cumprir dois anos e onze meses de atividades nas atribuições do cargo da classe de agente, executando as tarefas de natureza operacional, principalmente as voltadas para o patrulhamento ostensivo e a fiscalização de trânsito; e já em via de receber sua progressão funcional legal para outro padrão, além da estabilidade funcional, recebe para transferir sua experiência outro policial da carreira, Orozimbo, que irá substituí-lo, pois o local de sualotação também seria modificado. Passados alguns dias ambos se tornam cordiais colegas de profissão e, achando-se cansados, se sentam para um pequeno descanso durante o serviço. Um veículo que trafegava pelo acostamento da via pública em alta velocidade acaba não sendo autuado por Juventino. Neste caso, Orozimbo agiu de que forma? Assim como Juventino que o estava treinando, responderá por prevaricação caso não vá atrás deste veículo. AGIU COM DESÍDIA = PREGUIÇA.
62. Sebastião, policial militar, exige dinheiro de Caio, usuário de maconha, para que este não seja preso. Caio, com medo da função de policial exercida pelo funcionário público militar, dá R$ 4.000,00 (quatro mil reais) a Sebastião, conforme exigido por ele. Com base nessa informação e na legislação penal especial , é correto afirmar que: O policial responderá pelo crime de concussão e Caio pelo porte de drogas. 
63. Um servidor público hierárquico que deixar, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, e ter praticado contra a Administração Pública, comete o crime de: Por não obter vantagens ilícitas, e agir por razões pessoais responderá por prevaricação. 
ERREI: Condescendência criminosa
 Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:
 Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
64. Há meses José Pereira vinha insistindo com seu pai para que lhe comprasse roupas novas de grifes da moda. Seu pai, Manoel Pereira, negava todos esses pedidos sob o argumento de que as roupas pretendidas por José eram muito mais caras do que outras equivalentes. Manoel dizia que, se José desejasse roupas caras, criasse vergonha na cara e conseguisse um emprego, pois já tinha quase trinta anos de idade e ainda dependia economicamente de seus pais.
Indignado com a insensibilidade de seu pai, José arranca uma folha do talão de cheques de seu pai, falsifica a assinatura deste e saca todo o dinheiro que havia na conta - o salário do mês inteiro -, utilizando-o para adquirir as roupas desejadas.
R: Por morarem na mesma residência José não responderá por crime algum. 
65. Maria de Souza devia R$ 500,00 (quinhentos reais) a José da Silva e vinha se recusando a fazer o pagamento havia meses. Cansado de cobrar a dívida de Maria pelos meios amistosos, José decide obter a quantia que lhe é devida de qualquer forma. Ao encontrar Maria fazendo compras no centro da cidade, José retira a bolsa das mãos de Maria puxando-a com força. A fivela da alça causa uma lesão leve no braço de Maria. José abre a bolsa de Maria, constatando que ela levava consigo R$ 2.000,00 (dois mil reais), e pega R$ 500,00 (quinhentos reais), deixando a bolsa com os pertences de Maria no chão. Qual será a punição para o crime praticado por José? Por mais que Maria o devesse, ele responderá por roubo, pois lesionou Maria para pegar seu dinheiro.
ERREI: O ato foi justo! Incidirá nas penas de exercício arbitrário das próprias razões, além da pena correspondente à violência.
66. Caso um analista judiciário praticasse crime de prevaricação na zona eleitoral de Barreiras - BA, a ação penal seria pública condicionada, pois dependeria da representação da autoridade prevaricada para seu prosseguimento: Como ele é funcionário público, a ação é pública incondicionada. 
67. Determinado servidor público destruiu livro oficial a fim de ocultar lançamento que procedeu indevidamente. A conduta do servidor, a ser apurada e punida mediante instauração dos competentes processos pertinentes: Ele responderá pelo crime de extravio. Constitui ilícito penal, sem prejuízo de poder constituir ilícito administrativo.
68. Um funcionário público e outra pessoa, estranha à Administração, praticam, em concurso, a subtração de bem público. A respeito dessa hipótese é correto afirmar: Ambas responderão pelo crime de peculato furto ao se aproveitarem da função de um dos autores.
69. Chicão foi abordado em uma blitz de trânsito por um policial militar que ia aplicar-lhe uma multa, porque, embora estivesse conduzindo regularmente, em sua mão de direção e seguindo as regras de trânsito, Chicão, instado a apresentar seus documentos, entregou ao miliciano uma carteira de habilitação com data de validade expirada. Na iminência de sofrer a multa, Chicão ofereceu cinqüenta reais ao policial para que este não lavrasse a multa. Que crime(s) Chicão cometeu? Ele cometeu o crime de Corrupção Ativa, porque o documento vencido foi o que encaminhou o suborno.
70. O funcionário de cartório que aceita promessa de propina para retardar a expedição de mandado em processo sob seus cuidados comete crime de: Ele responderá por corrupção passiva. 
71. Tício e seus três advogados, de posse de um mandado judicial que autorizava qualquer agência do Banco do Brasil deste Estado a sacar R$-6.000.000,00 (seis milhões de reais) da conta corrente de uma empresa de economia mista, decisão inerente à uma cautelar cível com a prestação da devida caução, dirigiram-se até a uma agência desta Capital e, ao conversarem com Tácito, gerente geral da mencionada agência, este, ao consultar a Escrivania Cível pertinente, descobriu que a decisão havia sido cassada pelo Tribunal de Justiça, com a ordem de que fosse recolhido o mandado judicial. Ticio e seus advogados confessaram que já sabiam da decisão de segunda instância e passaram a oferecer 20% da quantia sacada a Tácito, pois ele não estaria obrigado a dizer que tinha conhecimento da cassação da decisão. Aceita a oferta, o gerente com sua senha de funcionário do banco efetuou o saque e anexou em sua pasta a ordem judicial já cassada. Distribuiu-se o dinheiro para as contas correntes dos três advogados e à conta do próprio Tício. O sistema de segurança do Banco do Brasil percebera a grande quantia retirada subitamente da conta corrente da empresa e passou a rastrear o dinheiro administrativamente e recuperou grande parte do montante. Mas a empresa foi lesada em R$-300.000,00 (trezentos mil reais): Tício e os advogados responderam por corrupção ativa, enquanto o Tácio irá responder por corrupção passiva. 
ERREI: No caso em tela, todos responderão pelo crime de peculato. Perceba que Tácito, funcionário público do Banco do Brasil, desviou, em proveito próprio e alheio, dinheiro de que tinha posse em razão do cargo, sendo que Tício e seus advogados contribuíram como partícipes na realização deste delito, uma vez que tinham ciência da qualidade de funcionário público de Tácito e o convenceram a desviar o dinheiro. Dos elementos fáticos narrados, é possível concluir que restaram configuradas as condutas dos crimes de corrupção passiva, pois Tácito aceitou a oferta feita por Tício e seus advogados, bem como de corrupção ativa, visto que houve promessa de vantagem indevida feita a funcionário público. Porém, tais condutas ficaram absorvidas pelo crime de peculato, já que funcionaram como meio para a prática deste.
72. O Procurador-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais concluiu processo legal e regular de compra de microcomputadores destinados à Superintendência Judiciária da Instituição. Recebidos os equipamentos, o Diretor-Geral determinou que se procedesse à entrega dos microcomputadores aos destinatários. MALANDRUS, funcionário público concursado, lotado na Superintendência de Finanças do Órgão, recebeu, em sua sala, equivocadamente, o aparelho que seria destinado aos servidores lotados na Superintendência Judiciária. Ocorre que o servidor responsável pela entrega do microcomputador enganou-se quanto à pessoa a quem deveria encaminhar o bem, vindo a entregá-lo a MALANDRUS, que o recebeu sem fazer qualquer questionamento ou consideração, plenamente consciente do descuido havido na entrega equivocada do microcomputador. Na realidade, o bem deveria ter sido entregue ao homônimo de MALANDRUS, quetrabalhava na Superintendência Judiciária da Procuradoria-Geral de Justiça. Depois de receber o bem, MALANDRUS levou o microcomputador para sua residência. Posteriormente, cerca de trinta dias depois, vendeu o bem móvel pela importância de R$ 200,00 (duzentos reais), cerca de 10% do seu valor real de mercado: Malandrus responderá por peculato mediante erro de outrem, configurando crime contra a administração pública.
73. Paulo auxilia seu irmão, autor de crime a que é cominada pena de reclusão, a subtrair-se à ação de autoridade pública. Nesse caso, Paulo: Responde junto ao irmão pelo crime de peculato furto.
ERREI: Responde por Favorecimento Pessoal.
74. Antônio chama seu "capanga" Marcelo e determina que mate seu desafeto Mário. Marcelo se arma com uma clava, esconde-se atrás de uma árvore, mas, no momento em que Mário passa, não tem coragem de golpeá-lo e desiste. Diante disso, Antônio: Não responde por crime algum.
75. Mário, delegado de polícia, com o intuito de proteger um amigo, recusa-se a instaurar inquérito policial requisitado por promotor de justiça contra o referido amigo. Nessa hipótese, Mário praticou crime de desobediência: Mário praticou na verdade o crime de prevaricação. 
76. O particular que, em concurso com funcionário público e em razão da função por este exercida, exige vantagem indevida para ambos, embora não cheguem a recebê-la, pratica o crime de: Corrupção Ativa, porque concussão só se dá por funcionário público. 
ERREI: É CONCUSSÃO MESMO CARALHO.
77. Renato divulgou, sem justa causa, informação sigilosa, assim definida em lei, contida em sistema de dados da administração pública. Nessa situação, somente haverá crime se da ação de Renato resultar prejuízo para a administração pública: Não, pois o crime já se configurou como VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL.
78. Se o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações for praticado pelo funcionário público em virtude de negligência, a pena será reduzida de um a dois terços: Muito pelo contrário, por ter facilidade de acesso aos dados, sua pena aumentará. 
79. Considere a seguinte situação hipotética. Roberto, funcionário autorizado para tanto, facilitou a inserção de dados falsos nos sistemas informatizados da administração pública. Nessa situação, se Roberto não tinha a finalidade de obter vantagem indevida para si ou para outrem nem de causar dano, sua conduta não se enquadrará no delito de inserção de dados falsos em sistema de informações, segundo o Código Penal: Não, mesmo que por motivos egoísticos ele ainda responderá pelo crime. 
ERREI: Na Inserção de dados falsos em sistema de informações, o funcionário é autorizado a utilizar o sistema, sendo assim, é necessário o dolo específico para que o crime se configure, pois como já foi dito anteriormente pelo colega, caso não houvesse essa elementar subjetiva, qualquer erro de digitação levaria à punição dos funcionários.
Na Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações, o próprio nomen iuris já diz que o funcionário NÃO TEM AUTORIZAÇÃO, logo, a punição reside nessa circunstância. Se o funcionário está alterando informações em um sistema ao qual nem poderia acessar, já está cometendo o crime, independente de querer causar dano ou não.
80. 
Joaquim responderá pelo crime de peculato-desvio, e não pelo desvio de verbas públicas.
ERREI: Crime de emprego irregular de verbas públicas, já que o desvio da quantia ocorreu em proveito da administração

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