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DEPARTAMENTO DE MEDICINA DE FAMÍLIA, 
SAÚDE MENTAL E COLETIVA / UFOP 
Disciplina: Epidemiologia (MSC007) 
 
Alunos: Beatriz Luciano Lopes do Carmo, Edelweiss Letícia Peluso Paccacini, 
Paula de Almeida Silva, Pedro Henrique da Conceição Cordeiro, 
Matheus Henriques Soares de Faria, Vinicius Silva Mattos. 
Professor: George Luiz Lins Machado Coelho. 
 
LISTA 3: Estatísticas de Mortalidade e ajustamento de taxas 
 
Questão 1: A taxa de mortalidade infantil é um dos importantes indicadores de saúde utilizados 
em Saúde Pública. Pode ser subdividida em períodos menores, o que permite uma avaliação de 
seus determinantes de forma mais detalhada. Abaixo, estão relacionados alguns dados 
referentes ao município de Belo Horizonte, no período de 1978 a 1985. Utilize-os para 
responder as perguntas que se seguem: 
a. Definir os períodos da mortalidade infantil; 
*Mortalidade perinatal I: Da 22ª semana de gestação até o 7º dia de vida; 
*Mortalidade perinatal II: Da 22ª semana de gestação até o 28º dia de vida; 
*Mortalidade infantil neonatal precoce: Do dia do nascimento até o 6º dia de vida; 
*Mortalidade infantil neonatal tardia: Do 7º dia até o 27º dia de vida; 
*Mortalidade pós-neonatal: Após o 28º dia até 1 ano de idade. 
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2000/fqc01.htm#:~:text=A%20mortalidade%20infantil%2
0compreende%20a,(28%20dias%20e%20mais). 
 
b. Para cada ano calcular as seguintes taxas: 
• Mortalidade infantil = CMI = (nº de óbitos <1 ano/ total de nascidos vivos) * 1000 
• Mortalidade perinatal = CMPN = (nº de óbitos <7 dias + óbitos fetais/ total de 
nascidos vivos + óbitos fetais) * 1000 
• Mortalidade neonatal = CMN = (nº de óbitos <28 dias/ total de nascidos vivos) * 
1000 
• Mortalidade infantil tardia = CMIT ou CMPNN (pós-neonatal) = (nº de óbitos 28 
dias a 1 ano/ total de nascidos vivos) * 1000 
• Mortalidade neonatal precoce = (nº de óbitos <6 dias/ total de nascidos vivos) * 1000 
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2000/fqc01.htm#:~:text=A%20mortalidade%20infantil%20compreende%20a,(28%20dias%20e%20mais
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2000/fqc01.htm#:~:text=A%20mortalidade%20infantil%20compreende%20a,(28%20dias%20e%20mais
 
 
c. Faça um gráfico (mortalidade x tempo) em escala aritmética contendo cada uma 
das taxas calculadas; 
 
 
d. Aponte as possíveis causas de óbitos e seus possíveis determinantes. 
• Mortalidade infantil: Baixa assistência as gestantes, baixa assistência médica, 
problemas hospitalares, problemas de serviços médicos, desnutrição. 
• Mortalidade infantil tardia: Em consequência de patologias anteriores, desmame 
precoce, falta de vacinas, desnutrição, problemas respiratórios, doenças diarreicas 
(infecções adquiridas por falta de saneamento básico). 
• Mortalidade perinatal I: Principalmente doenças infectocontagiosas de período de 
incubação de até 7 dias ou complicações decorrentes do pós parto 
• Mortalidade perinatal II: Deficiência nos sistemas de assistência pós natal, falta de 
informação em relação ao cuidado do neonato, infecções, anomalias congênitas, 
doenças 
• Mortalidade neonatal precoce: Doenças infectocontagiosas de período de incubação 
de até sete dias, afecções respiratórias, baixo peso ao nascer, falta de assistência 
adequada, parto prematuro. 
• Mortalidade neonatal tardia: Má assistência ao pré-natal e ao parto, crianças com 
baixo peso (<2.500g), crianças nascidas de mães alcoólatras, fumantes ou usuárias de 
drogas, desnutrição grave, má formação congênita (por problemas gestacionais ou 
produzidas por doenças infectocontagiosas presentes nas mães), prematuridade. 
• Mortalidade pós-neonatal: Doenças infecciosas, falta de saneamento básico, nutrição 
não adequada, desigualdade social e recursos escassos para assistência de saúde do 
neonato. 
 
e. Calcule a mortalidade infantil, e de suas respectivas subdivisões, para Belo 
Horizonte no período 2000-2006 
Utilize o site: WWW.datasus.gov.br no item “Informações de Saúde” em “Estatísticas vitais 
– Mortalidade e Nascidos Vivos”: 
BELO HORIZONTE: 2000 - 2006 
 
 Nascidos Óbitos Taxas 
Ano Vivos Mortos 
< 7 
dias 
< 28 
dias 
28 dias 
a 1 
ano 
Mortalid
ade 
neonatal 
precoce 
Mortali
dade 
neonat
al 
Mortali
dade 
pós 
neonat
al 
2000 38626 657 327 118 212 
8,46580
0238 
3,0549
37089 
5,4885
31041 
2001 35960 519 220 96 203 
6,11790
8788 
2,6696
32925 
5,6451
6129 
2002 32601 443 203 86 152 
6,22680
2859 
2,6379
55891 
4,6624
33668 
2003 34180 529 253 78 197 
7,40198
9468 
2,2820
36279 
5,7636
04447 
2004 32917 443 215 83 145 
6,53157
9427 
2,5214
93453 
4,4050
18683 
2005 32097 467 230 93 144 
7,16577
8733 
2,8974
67053 
4,4864
00598 
2006 31132 400 178 76 146 
5,71758
9618 
2,4412
18039 
4,6897
08339 
 
f. Avalie a tendência de crescimento da mortalidade segundo o tempo. 
Número de Nascidos vivos e mortos por idade em Belo Horizonte, MG, no período de 1978 
a 1985. 
 
 Nascidos Óbitos 
Ano Vivos Mortos < 7 dias < 28 dias 28 dias a 1 
ano 
< 1 ano 
1978 62365 1113 1376 1948 2305 4253 
1979 63372 1247 1270 1633 2424 4057 
http://www.datasus.gov.br/
1980 63821 1117 1198 1531 2132 3663 
1981 63128 1110 1251 1598 1818 3416 
1982 59856 1032 1160 1495 1796 3281 
1983 56594 943 1150 1376 1255 2631 
1984 51589 845 994 1196 1113 2309 
1985 50352 751 934 1120 1022 2142 
 
Entendendo-se que a mortalidade infantil, que envolve a faixa etária <1 ano, possui maior 
número de óbitos quando comparada a outros coeficientes de mortalidade em todo o período 
de 1978-1985. Assim, pode-se avaliar e deduzir, a partir dos possíveis determinantes, a causa 
das mortes <1 ano envolvendo a baixa assistência as gestantes, a baixa assistência médica, os 
problemas hospitalares, problemas de serviços médicos, desnutrição, desmame precoce, 
presença de doenças respiratórias e diarreicas, além de causas mal definidas, como acidentes e 
maus tratos. 
Apesar da queda da tendência da mortalidade com o passar do tempo comparado, entende-se 
que a cidade de Belo Horizonte ainda necessita de melhoras nos determinantes causadores dos 
óbitos para avaliar e aplicar novas medidas de controle da mortalidade infantil. 
 
Questão 2: Construa as Curvas de Mortalidade Proporcional e calcule o índice quantitativo de 
Guedes dessas curvas para cada região e ano; compare e discuta os resultados encontrados. 
Mortalidade Proporcional por grupo etário nas 5 macrorregiões do Brasil, 1971 
Grupo etário Norte Nordest
e 
Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil 
< 1 27,3 38,1 26,5 21,5 34,5 29,9 
1 - 4 10,3 13,1 6,1 4,0 7,8 8,1 
5 -19 5,2 3,4 2,4 2,3 3,3 2,8 
20 - 49 25,1 16,9 19,8 18,2 24,3 19,2 
50 e + 32,1 28,5 45,2 54,0 30,1 40,0 
 
Mortalidade Proporcional por grupo etário nas 5 macrorregiões do Brasil, 1981 
Grupo etário Norte Nordest
e 
Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil 
< 1 29,9 32,6 20,0 17,2 20,5 25,2 
1 - 4 7,6 6,9 2,8 2,9 4,1 4,7 
5 -19 6,8 4,1 3,5 4,3 5,9 4,1 
20 - 49 19,6 14,5 19,6 18,3 24,6 17,7 
50 e + 36,1 41,9 54,1 57,3 44,9 48,3 
 
 
 
 
 
 
O índice quantitativo de Guedes permite uma interpretação para as curvas de mortalidade, 
possibilitando a comparação do nível de evolução de saúde em diferentes populações. Nesse 
indicador, cada grupo etário apresenta um peso específico, variando de 1 até 5. Assim, cada 
percentual etário é multiplicado pelo seu respectivo peso e, posteriormente, os valores obtidos 
são somados e divididos por 10. Comparativamente, quando o índice de Guedes for maior, 
infere-se uma mudança no perfil de mortalidade que aquela população apresenta, pela maior 
expectativa de vida, devido à maior quantidade de óbitos de pessoas idosas, em detrimento ao 
número de óbitos de pessoas mais jovens. Assim, é possível perceber que, pela análise do 
gráfico, todas as regiões do Brasil apresentam melhorias na qualidade de vida das pessoas 
residentes entre 1971 e 1981. Dessa forma, alguns destaques se fazemrelevantes: a região norte 
teve menor variação do índice de Guedes, o que significa que se manteve um aspecto regular 
da curva de mortalidade proporcional entre os anos citados. 
 
Questão 3: Observe as Tabelas 1 e 2, a seguir. 
 
Tabela 1 - Composição etária (absoluta e relativa) do Brasil, estimada para 1/7/1982, número 
oficial de óbitos ocorridos em 1982, em cada faixa etária, e respectivos coeficientes de 
mortalidade específicos (Cmesp) por 1000. 
Grupo etário População % Número de 
óbitos 
Número de 
óbitos aj. 
CMesp 
0 - 4 17477000 ______
___ 
196527 _____________
____ 
11.24 
5 - 14 30352000 ______
___ 
16735 _____________
____ 
0.55 
15 - 14 26723000 ______
___ 
34896 _____________
____ 
1.31 
25 - 34 18980000 ______
___ 
42653 _____________
____ 
2.25 
35 - 44 12653000 ______
___ 
51655 _____________
____ 
4.08 
45 - 54 9294000 ______
___ 
71217 _____________
____ 
7.66 
55 - 64 6200000 ______
___ 
92247 _____________
____ 
14.88 
65 - 74 3520000 ______
___ 
121085 _____________
____ 
34.40 
75 e + 1608000 154279 95.94 
Totais 126807000 781294 6.2 
 
Tabela 2 - Composição etária (absoluta e relativa) dos Estados Unidos, estimada para 1/7/1982, 
número oficial de óbitos ocorridos em 1982, em cada faixa etária, e respectivos coeficientes de 
mortalidade específicos (Cmesp) por 1000. 
Grupo etário População % Número de 
óbitos 
Número de 
óbitos aj. 
CMesp 
0 - 4 17372000 ______
___ 
49270 _____________
____ 
2.84 
5 - 14 33979000 ______
___ 
9450 _____________
____ 
0.28 
15 - 14 41507000 ______
___ 
43450 _____________
____ 
1.05 
25 - 34 39303000 ______
___ 
49860 _____________
____ 
1.27 
35 - 44 28079000 ______
___ 
58370 _____________
____ 
2.08 
45 - 54 22375000 ______
___ 
124500 _____________
____ 
5.56 
55 - 64 22095000 ______
___ 
285550 _____________
____ 
12.92 
65 - 74 16136000 ______
___ 
468610 _____________
____ 
29.04 
75 e + 10688000 896620 83.89 
Totais 231534000 1985680 8.6 
 
a) Quais as principais diferenças que se observam na distribuição etária das populações 
norte-americana e brasileira? 
EUA possui população total maior do que a do Brasil; o grupo etário de 0-4 anos entre os dois 
países é composto por uma quantidade populacional semelhante, mas o número de óbitos no 
Brasil é quase 3x maior que a dos EUA; a faixa 75+ dos EUA é quase 10x maior em quantidade 
em relação ao Brasil, indicando avanço no envelhecimento populacional norte-americano, 
alargando o topo de sua pirâmide etária. 
 
b) Os coeficientes de mortalidade específicos em cada grupo etário são sempre maiores 
na população brasileira quando comparados aos da norte-americana. No entanto, o CMG 
do Brasil é menor. Como explicar essa aparente contradição? 
 A proporção óbitos/população total brasileira é inferior quando comparada à proporção norte-
americana, o que torna o CMG geral do Brasil menor por não ter sido ajustado, apesar dos 
grupos dos CMG específicos por grupo etário serem maiores. 
 
c) Ajuste, para idade, o coeficiente de mortalidade geral do Brasil, em 1982, tendo como 
padrão a população norte-americana do mesmo ano, pelo método direto. 
Para ajustar o Coeficiente de Mortalidade Geral do Brasil em 1982, tendo como padrão a 
população norte-americana do mesmo ano, deve-se multiplicar o CMesp pela população total 
norte-americana desta mesma faixa etária. Dessa forma, o ajuste ficaria da seguinte maneira: 
 
CGMaj= Nº Total de Óbitos aj População Total Americana ∴ 
CGMaj= 2.551.969.190 231.534.000 ∴ 
CGMaj= 11,20 
 
d) O que significa o resultado calculado? 
 O resultado calculado indica que quando se compara populações distintas e não 
padronizadas, o CGM pode não seguir não acompanhar o CMesp, como observado 
anteriormente. Sendo assim, após o cálculo do CGM ajustado percebe-se que houve um 
maior número de mortes no Brasil do que nos Estados Unidos em 1982. 
 
e) Qual a tendência do CMG de uma população jovem quando padronizado para a 
estrutura etária de uma população mais idosa? O inverso é verdadeiro? 
O Coeficiente de Mortalidade Geral é proporcional ao a estrutura etária da população, ou seja, 
o CMG será maior em uma população idosa e menor em uma população mais jovem, isso pode 
ser explicado pela qualidade de vida maior na população mais nova. Dessa forma, quando o 
CMG de uma população jovem é padronizado para a estrutura etária de uma população mais 
idosa este coeficiente aumenta, do mesmo modo que ao realizar a padronização inversa o CMG 
diminui. 
 
Questão 4: A maioria dos países, especialmente os industrializados, dispõe, além de censos 
demográficos, de um sistema de registros de estatísticas vitais, com informações sobre óbitos, 
nascimentos, casamentos, divórcios etc., bem como de estatísticas de morbidade, a partir de 
serviços específicos ou de levantamentos periódicos. 
Esse exercício contém tabelas construídas a partir de dados extraídos dos volumes de 1983 e 
1984 do Demographic Year Book. 
Tabela 1. População total, número total de óbitos e coeficiente de mortalidade geral (CMG) 
por 1,000 habitantes de países selecionados, em anos próximos a 1982 
 
País Ano População 
estimada para 1. 
de Julho 
Total de óbitos 
ocorridos no ano 
CMG 
por 1.000 
Argélia 1982 19857006 209027 10.5 
Barbados 1980 248983 2012 8.1 
Guatemala 1981 6054227 75658 12.5 
Estados Unidos 1982 231534000 1985650 8.6 
Brasil 1982 126807000 781294 6.2 
Áustria 1983 7551842 93041 12.3 
Dinamarca 1983 5114297 57156 11.2 
Suécia 1983 8329025 90761 10.9 
Nova Zelândia 1983 3225530 25901 8.0 
 
Texto auxiliar: Reproduzido da Publicação Científica n. 500 da OMS, 1986 
"No Brasil, se por um lado a integridade dos dados tem melhorado, por outro as estatísticas 
vitais continuam sendo incompletas, devido a falhas no nível de informações e ao sub-registro. 
Em 1982 foram recebidas informações de forma regular de cerca de 82% dos municípios do 
país, cifra que variou entre 23% dos municípios em alguns Estados e a totalidade dos mesmos 
em outros, abrangendo ao redor de 89% da população total, com variação de 49% a 100% nos 
diferentes Estados. 
Em 1983 informaram regularmente cerca de 85% dos municípios (que cobrem mais de 90% 
da população total). Além das falhas derivadas do envio de informações, a integridade dos 
dados está afetada pelo sub-registro das estatísticas vitais, e estima-se que este problema varie 
de menos de 10% em regiões do Sul e Sudeste, até mais de 50% em algumas áreas no Norte e 
Nordeste." 
O CMG mede o risco de morrer por qualquer causa em uma determinada população, em um 
determinado período de tempo. Admite-se que, quanto piores as condições gerais de saúde de 
uma população, tanto maior esse risco de morrer. 
a) Os CMGs apresentados na Tabela 1 vão ao encontro do que se esperaria, considerando 
as condições gerais dos países listados? 
Os CMGs apresentados na tabela divergem do esperado, uma vez que países desenvolvidos 
com a Áustria, Dinamarca, Suécia e Nova Zelândia, apresentam Coeficientes de Mortalidade 
Geral maiores que países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, os quais, na teoria, 
deveriam ter piores condições de vida levando à maior chance de se morrer, e, 
consequentemente, maior coeficiente de mortalidade. 
 
Questão 5: Calcule utilizando o índice comparativo das taxas de morbidade (método indireto 
de ajustamento) por protozoários patogênicos de uma determinada cidade. 
Identifique as áreas com maior e menor risco de ocorrência da infecção. 
Bairro População 
Casos 
observados 
Casos 
esperados 
Taxa de 
morbidade 
SMR (ICM) 
A 632 5 5,8258 0,0079 85,82 
B 1094 2 10,8466 0,00182 
18,43895783
01034 
C 1170 2 10,7852 
0,001709401
709402 
18,54393057
15239 
D 23 15 0,21201768 
0,652173913
043478 
7074,881679
67879 
E 1261 17 11,62409976 
0,013481363
996828 
146,2478845
75967 
F 949 4 8,74803384 
0,004214963
11907345,72456020
58622 
G 1030 5 9,4947048 
0,004854368
932039 
52,66093159
63146 
H 813 2 7,49436408 
0,002460024
600246 
26,68672056
2954 
I 664 3 6,12085824 
0,004518072
289157 
49,01273452
78952 
J 1030 1 9,4947048 
0,000970873
786408 
10,53218631
92629 
K 754 11 6,95049264 
0,014588859
416446 
158,2621631
26325 
L 825 6 7,604982 
0,007272727
272727 
78,89565024
6115 
M 1243 18 11,45817288 
0,014481094
127112 
157,0931088
97132 
N 1353 17 12,47217048 
0,012564671
101257 
136,3034607
91052 
O 1482 10 13,66131312 
0,006747638
326586 
73,19940559
2718 
P 1078 6 9,93717648 
0,005565862
70872 
60,37932416
79451 
Q 1021 19 9,41174136 
0,018609206
660137 
201,8755007
5218 
R 1026 13 9,45783216 
0,012670565
302144 
137,4522171
68548 
S 1739 12 16,03038024 
0,006900517
538815 
74,85786251
06899 
T 982 1 9,05223312 
0,001018329
9389 
11,04699787
051 
U 1183 7 10,90508328 
0,005917159
763314 
64,19024798
13066 
V 1678 9 15,46807248 
0,005363528
009535 
58,18436661
476 
X 1971 31 18,16899336 
0,015728056
823947 
170,6203496
5706 
W 3726 57 34,34686416 
0,015297906
602255 
165,9540147
08515 
Y 1680 16 15,4865088 
0,009523809
52381 
103,3157324
65151 
Z 1812 8 16,70330592 
0,004415011
037528 
47,89471041
43082 
Total 32219 297 
297,7617056
8 
0,850767925
629861 
9228,074698
83299 
 
** Maior incidência em D e menor em J. (4 e 10 no gráfico)

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