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Farmacologia Conceitos básicos


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Far����lo��� Con����os
bási���
Fármaco: substância definida, com
propriedades ativas, produzindo efeito
terapêutico.
Pró-fármaco: molécula sem atividade
farmacológica que se transforma em
molécula farmacologicamente ativa após
biotransformação.
Droga: qualquer substância capaz de
interagir com o organismo produzindo
algum efeito.
Medicamento: produto farmacêutico,
tecnicamente obtido ou elaborado, com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou
para fins de diagnóstico
Remédio: substância animal, vegetal,
mineral ou sintética; procedimento
(ginástica, massagem, acupuntura e
banhos); fé ou crença usados com
intenção benéfica.
Placebo: substância sob a forma de
medicamento, mas não é um
medicamento. Administrado com a
finalidade de causar um efeito sugestivo.
● Placebo inerte: amido, açúcar e
solução fisiológica.
● Placebo ativo: fármaco em dose
subterapêutica.
O placebo é utilizado na exclusão, na
sugestão durante a avaliação de fármacos
e no tratamento de pacientes ansiosos,
maníacos e psicóticos.
O efeito placebo consiste em um conjunto
de fatores não farmacológicos que
influenciam o efeito terapêutico.
Farmacocinética
Estuda o movimento dos fármacos no
organismo considerando os processos de
absorção, distribuição, biotransformação e
excreção dos fármacos.
As variáveis fisiológicas e fisiopatológicas
determinam o ajuste da dose para cada
paciente em função dos parâmetros
farmacocinéticos, como a depuração, o
volume de distribuição, o tempo de meia
vida de eliminação e a biodisponibilidade.
Depuração
Em um regime terapêutico, deseja-se
manter concentrações estáveis de
fármacos em uma janela terapêutica
segura, ou seja, associada à uma eficácia
terapêutica e a uma toxicidade mínima.
Essa estabilidade será alcançada quando
a taxa de eliminação do fármaco for igual
a taxa de administração do fármaco.
A depuração ou clearance é uma medida
de eficiência do organismo em eliminar os
fármacos da circulação sistêmica
(ml/min/Kg)
Os princípios de depuração são
semelhantes àqueles da fisiologia renal,
como à depuração de creatinina que é
definida como a taxa de eliminação da
creatinina na urina relativa à sua
concentração plasmática. A depuração de
um fármaco é sua taxa de eliminação por
todas as vias reguladas pela
concentração do fármaco em algum
líquido corporal.
Volume de distribuição
O volume de distribuição relaciona a
quantidade de fármaco no corpo com a
concentração de fármaco no sangue ou
plasma, dependendo do líquido dosado.
Esse volume necessariamente não se
refere a um volume identificado, mas
considerado como hipotético de fluido no
qual o fármaco deve se dissolver, a fim de
atingir a mesma concentração em que se
encontra no plasma. O volume de
distribuição de um fármaco, portanto,
reflete a extensão em que ele está
presente nos tecidos extravasculares.
Pode variar amplamente, dependendo
dos graus relativos de ligação às
proteínas plasmáticas e teciduais, do
coeficiente de partição lipídica do
fármaco. Alguns fármacos têm seu
volume de distribuição alterados em
função da idade, do sexo, do peso
corporal do paciente, da hemodinâmica e
da presença de doença.
Tempo de meia vida
É o tempo necessário para as
concentrações plasmáticas ou a
quantidade de fármaco no copo serem
reduzidas em 50%. O tempo de meia vida
pode ser rapidamente determinado e
utilizado para tomar decisões sobre a
posologia.
Biodisponibilidade
Consiste na velocidade e na extensão de
absorção de um fármaco a partir de uma
forma de administração. À fração de
biodisponibilidade é a fração da dose
administrada que chega inalterada à
circulação sistêmica, sendo considerada
para via intravenosa igual a 100% e para
outras vias de administração menor que
100%

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