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ICTERICIA, TRIAGEM NEONATAL

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01- Conhecer os parâmetros de classificação do recém nascido (curva de crescimento intrauterino, peso, perímetro cefálico, estatura…) Prematuro x Normal 
RN A TERMO: PC NORMAL = 33 – 35 cm. Estatura - 48 a 53cm. Peso – 2500g a 4000g. Perímetro torácico (PT) 30,5 a 33cm -2 a 3 cm menor que o PC.
SINAIS VITAIS
Temperatrura axilar: 36,5°C –37,2 °C 
Frequência cardíaca: 120 a 160 batimentos/min
Frequência respiratória: 30 a 60 movimentos respiratórios/minuto
Pressão arterial: 65 mmHg/ 41mmHg
RN PRÉ TERMO: Classificados de acordo com o peso ao nascer, sendo considerados de 
baixo peso quando o peso < 2.500 g; 
muito baixo peso ao nascer para aqueles com peso < 1.500 g e 
extremo baixo peso para os que nascem com peso < 1.000 g.
Considera-se crescimento adequado quando o peso, para determinada idade gestacional, situa-se entre o percentil 1O e 90. Quando se relaciona a idade gestacional com o peso ao nascer, podem‐se classificar os pré‐termo em adequados para a idade gestacional (AIG), quando o peso se encontra entre os percentis 10 e 90 das curvas de crescimento intrauterino; pequenos para a idade gestacional (PIG), quando o peso está abaixo do percentil 10 para a referida idade gestacional, e grandes para a idade gestacional (GIG), quando o peso está acima do percentil 90 para a idade gestacional em questão.
Dessa maneira, a velocidade de ganho de peso apresenta quatro períodos: 
1. Período de crescimento lento - abrange a fase inicial, até 15ª16ª semanas de gestação. A velocidade de ganho de peso nessa fase é lenta e equivale a aproximadamente 10g por semana. 
2. Período de crescimento acelerado - da 17ª até a 26ª-27ª semanas. O ganho ponderai é de até 85g por semana. 
3. Período de crescimento máximo - da 28ª a 36ª-37ª semanas. O ganho ponderai é de 200g por semana. 
4. Período de crescimento em desaceleração - a partir da 37ª semana, quando o ganho ponderai diminui para 70g por semana.
Extra: Fatores genéticos, étnicos ou populacionais, idade materna, nutrição. Dos hormônios, a insulina é a que parece influenciar mais o crescimento fetal, podendo ser detectada no plasma fetal ao redor de 12 semanas. Uma passagem transplacentária maior de glicose que produza uma hiperglicemia fetal mantida leva ao aumento da secreção de insulina. A insulina promove o crescimento estimulando a captação celular de aminoácidos e, subseqüentemente, a síntese de proteínas. Aumenta, também, o depósito de glicogênio e de lipídeos nos tecidos de armazenagem, como fígado, músculo e tecido adiposo.
O RNPIG pode ser pré-termo, de termo ou pós-termo, segundo sua idade gestacional seja menor que 37, entre 37 e 42, ou maior que 42 semanas, respectivamente.
• cabeça relativamente grande em relação ao resto do corpo; 
• fontanela bregmática grande; 
• abdome escavado; 
• extremidades com pobreza de tecido celular subcutâneo; 
• mãos e pés aparentando ser grandes em relação ao corpo; 
• rosto com sugestão de "envelhecimento" 
• retardo de desenvolvimento epifisário;
 • pele às vezes "sobrando", com fácil descamação; 
• cordão umbilical pode aparecer mais delgado que o habitual; 
• diminuição do tecido mamário; • diminuição da espessura da prega cutânea; 
• diminuição da circunferência da coxa.
OBS: Os termos “crescimento fetal restrito” e “pequeno para a idade gestacional”, embora relacionados, não têm o mesmo significado. Enquanto o primeiro diz respeito a uma redução ocorrida para um crescimento esperado para a idade gestacional em questão, as crianças PIG são aquelas cujo peso está abaixo do percentil 10 da curva de crescimento intrauterino para uma referida população, podendo incluir parte dessa população (10%), cujo crescimento foi adequado no transcorrer da gravidez. Assim, RN com crescimento fetal restrito podem ser ou não PIG, da mesma forma que os PIG podem ter ou não crescimento fetal restrito. Somente o peso ao nascer é insuficiente para se analisar uma situação de crescimento fetal restrito. Dessa forma, o índice ponderal de Rohrer (peso em g dividido pelo cubo do comprimento em cm) ou outras razões de proporção, como perímetro cefálico para o peso ou comprimento, podem ser utilizados para o melhor diagnóstico de uma inadequação do crescimento intraútero.
É preciso que se tenha em mente que o crescimento intra-uterino deriva da somatória de fatores genéticos e ambientais, e que estes últimos poderão atuar de tal forma a mascarar o potencial genético de um determinado indivíduo.
Cinco sinais tornam-se importantes na avaliação de um padrão respiratório adequado para o RN: frequência respiratória, retrações da caixa toráxica, batimentos das asas do nariz, gemidos respiratórios e cianose. O padrão predominante na respiração neonatal é o dito periódico, ou seja, entre incursões respiratórias regulares ocorrem pequenas pausas de 5 a 10 segundos sem que haja bradicardia. A frequência respiratória oscila entre 40 e 60 incursões por minuto e, pela particularidade de ser periódica, a melhor maneira para aferila é contar quantas incursões ocorrem em 2 minutos e depois dividir por 2.
Por ser a caixa toráxica muito maleável (alta compliância), retrações subesternais, intercostais e sub costais aparecem ao mínimo sinal de desconforto respiratório. Quanto pior o desconforto, maior a intensidade dessas retrações, que são provocadas pela forte contração do diafragma em uma tentativa de aumentar a pressão negativa intrapleural para facilitar, de forma nem sempre bemsucedida, a entrada de ar nos pulmões. Como o RN é um respirador nasal por excelência e a resistência nasal contribui para a maior resistência à entrada de ar, o alargamento das asas nasais é um movimento realizado por ele para minimizar essa resistência. O gemido é um som observado à expiração. Ele traduz maior fechamento da glote, aumentando a resistência à saída do ar e consequente aumento da capacidade residual funcional, o que melhora o volume pulmonar e a relação ventilaçãoperfusão. A cianose central é mais bem observada ao exame da língua e da mucosa oral e é um importante indicador de falha na oxigenação. 
02- Entender como funciona a avaliação na triagem neonatal ( testes orelhinha, coraçãozinho, olhinho, Pezinho) 
Orelhinha: A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) 2001. Orientando que seja realizado esse teste até os 3 meses de vida. Para que se possa fazer o diagnóstico precoce a TAN deve ser realizada, preferencialmente, nos primeiros dias de vida (24 a 48 horas) na maternidade, ou antes da alta hospitalar. No caso de nascimentos que ocorram em domicílio, fora do ambiente hospitalar, ou em maternidades sem triagem auditiva, a realização do teste deverá ocorrer no primeiro mês de vida.
Fatores de risco potenciais para alterações auditivas em RN como: 
• asfixiados (APGAR < 6 no quinto minuto); 
• história familiar de surdez congênita; 
• infecções congênitas do grupo STORCH; 
• hiperbilirrubinemia (> 15 no RN a termo e > 12 no prematuro); 
• septicemia neonatal/meningite; 
• hemorragia intraventricular; 
• convulsões ou outra doença de sistema nervoso central (SNC) em RN; 
• anomalias craniofaciais; 
• espinha bífida; 
• defeitos cromossômicos; 
• uso de drogas ototóxicas; 
• peso de nascimento < 1.500 g; • ventilação mecânica por mais de 5 dias
• Permanência na UTI por mais de cinco dias, ventilação extracorpórea; ventilação assistida, Apgar Neonatal de 0 a 4 no primeiro minuto, ou 0 a 6 no quinto minuto; 
Teste do reflexo vermelho (teste do olhinho) O reflexo vermelho é o exame de rastreamento (screening) para anormalidades oculares, desde a córnea até o segmento posterior. Nesse exame, pode ser detectado as opacidades dos meios transparentes do globo ocular. Várias doenças podem ser detectáveis: catarata congênita; retinopatia da prematuridade; retinoblastoma; glaucoma congênito; descolamento de retina; hemorragia vítrea.
O teste do reflexo vermelho, deve ser realizado na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 4, 6 e 12 meses e na consulta dos 2 anos de idade.
Segundo orientação do Grupo de Trabalhode Prevenção da Cegueira da SBP, o teste do reflexo vermelho deve ser realizado: 
• antes da alta da maternidade; 
• na primeira consulta de puericultura; 
• 2 meses de vida (período ideal para a cirurgia de catarata); 
• com 6, 9 e 12 meses de vida; 
• após 1º ano: duas vezes por ano.
Teste é considerado normal quando os dois olhos apresentam um reflexo vermelho brilhante. Pontos pretos, assimetria ou a presença de reflexo branco (leucocoria) indicam a necessidade de avaliação mais cuidadosa realizada pelo oftalmologista.
O TRV é um método não invasivo, de simples realização com apenas o uso de um oftalmoscópio direto, equipamento portátil e de baixo custo; sendo um procedimento extremamente barato, de fácil realização e rápido. O teste consiste na emissão de luz através de um oftalmoscópio, nos olhos do recém-nascido; o reflexo desta luz incidida sobre os olhos da criança produz uma cor avermelhada e contínua nos olhos saudáveis, que consideramos reflexo vermelho normal (em tons de vermelho, laranja ou amarelo) e significa que as principais estruturas internas do olho (córnea, câmara anterior, íris, pupila, cristalino, humor vítreo e retina) estão transparentes, permitindo que a retina seja atingida de forma normal. Na presença de alguma anomalia que impeça a chegada da luz à retina e a sua reflexão característica, o reflexo luminoso sofre alterações que interferem em sua coloração, homogeneidade e simetria binocular.
Além do reflexo vermelho, é recomendado o rastreamento da acuidade visual da criança menor de 5 anos em consultas de rotina por meio de exames de avaliação, como inspeção externa do olho e das pálpebras, verificação da mobilidade ocular, pupilas, avaliação de estrabismo por meio do teste de Hirschberg e do teste de cobertura alternada e a avaliação da acuidade visual por meio do Snellen.
Teste do pezinho como triagem biológica do PNTN está divido em quatro fases:
• fase I: fenilcetonúria – hipotireoidismo congênito; 
• fase II: doença falciforme; 
• fase III: fibrose cística; 
• fase IV: hiperplasia adrenal congênita – deficiência de biotinidase. 
Deve ser colhido em todo RN com 3 a 5 dias de vida, de preferência no 3o dia. Garantir que o RN tenha recebido leite ou aminoácidos para evitar um resultado falso-negativo para PKU. Evitar um resultado falso-positivo para HC: logo que a criança nasce existe uma liberação fisiológica de TSH no sangue (hormônio dosado no teste para diagnóstico de HC) com posterior diminuição das concentrações, atinge com 72 horas de vida valores séricos menores do que 10 µUI/mL (nível de corte para resultado alterado). Prematuridade e transfusão são fatores restritivos na triagem da anemia falciforme e outras hemoglobinopatias. No caso de transfusão, repetir exame com 90 dias, porém coletar para as demais doenças dentro do tempo recomendado. No caso de prematuridade, deve coletar até o sétimo dia vida e repetir com 30 dias.
Teste do pezinho master O teste do pezinho master detecta as seguintes doenças: 1. PKU e outras aminoacidopatias. 2. Hipotireoidismo. 3. Anemia falciforme e outras hemoglobinopatias. 4. Hiperplasia adrenal congênita. 5. Fibrose cística. 6. Galactosemia. 7. Deficiência de biotinidase. 8. Toxoplasmose congênita. 9. Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. 10. Sífilis congênita. 11. Citomegalovirose congênita. 12. Doença de Chagas congênita. 13. Rubéola congênita. 
Teste do pezinho plus O teste do pezinho plus detecta as seguintes doenças: 1. PKU e outras aminoacidopatias. 2. HC. 3. Anemia falciforme e outras hemoglobinopatias. 4. Hiperplasia adrenal congênita. 5. FC. 6. Galactosemia. 7. Deficiência de biotinidase. 8. Toxoplasmose congênita.
Coraçãozinho: Este teste consiste na aferição da oximetria de pulso (quanto oxigênio o sangue está transportando) de forma rotineira em recém-nascidos, entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. O objetivo é a detecção precoce das cardiopatias congênitas. O teste é feito com um aparelho chamado oxímetro de pulso. Os sensores são colocados na mão direita e em um dos pés do bebê para medir a concentração de oxigênio no sangue arterial da criança. Aquelas que apresentarem alterações são encaminhadas para exame mais específico, o ecocardiograma, em até 24 horas, no próprio hospital, para diagnóstico e tratamento. O exame é indicado para ser realizado em todos os recém-nascidos com mais de 34 semanas de idade gestacional. Além disso, é importante que seja feito entre 24 e 48 horas após o nascimento. Isso porque, no primeiro dia de vida, algumas alterações no organismo do recém-nascido podem atrapalhar o resultado. Após as primeiras 24 horas e até o segundo dia de vida, o risco de erro diminui de forma significativa, mas o período ainda é considerado seguro para o diagnóstico das cardiopatias críticas. O exame que dá alterado, após uma hora é repetido para confirmar o resultado. Só então, a criança é encaminhada para exame mais específico, o ecocardiograma, para diagnóstico mais preciso e tratamento adequado. No Teste do Coraçãozinho, se a taxa de oxigênio estiver abaixo do valor normal, 95% em ambas as medidas (braço e perna) e diferença menor que 3% entre as medidas do braço em comparação com a da perna, existe a possibilidade de que o recém-nascido tenha cardiopatia.
A realização do teste deve seguir as seguintes condições: 
Teste da oximetria: Realizar a aferição da oximetria de pulso, em todo recém-nascido aparentemente saudável com idade gestacional > 34 semanas, antes da alta da Unidade Neonatal. 
Local de aferição: membro superior direito e em um dos membros inferiores. Para a adequada aferição, é necessário que o recém-nascido esteja com as extremidades aquecidas e o monitor evidencie uma onda de traçado homogêneo. 
Momento da aferição: Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. 
Resultado normal: Saturação periférica maior ou igual a 95% em ambas as medidas (membro superior direito e membro inferior) e diferença menor que 3% entre as medidas do membro superior direito e membro inferior. 
Resultado anormal: Caso qualquer medida da SpO2 seja menor que 95% ou houver uma diferença igual ou maior que 3% entre as medidas do membro superior direito e membro inferior, uma nova aferição deverá ser realizada após 1 hora. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado dentro das 24 horas seguintes.
Limitações: Este teste apresenta sensibilidade de 75% e especificidade de 99%. Sendo assim, algumas cardiopatias críticas podem não ser detectadas através dele, principalmente aquelas do tipo coartação de aorta. A realização deste teste não descarta a necessidade de realização de exame físico minucioso e detalhado em todo recém-nascido, antes da alta hospitalar.
Doenças cardíacas congênitas graves:
– Transposição das grandes artérias (as grandes artérias aorta e pulmonar nascem em posições trocadas)
– Atresia da válvula pulmonar (o bebê nasce sem a válvula pulmonar, responsável por levar sangue do coração até o pulmão)
– Síndrome de hipoplasia do coração esquerdo (estrutura do lado do esquerdo não se desenvolve. É o lado esquerdo que bombeia sangue para o corpo)
03- Relacionar os resultados laboratoriais com os achados clínicos (parâmetros laboratoriais , VDRL- sífilis congênita). 
Caso: Bilirrubina Total=14,5 mg/dL; Bilirrubina Direta=1,2mg/dL, Bilirrubina Indireta=13,3 mg/dL. Coombs direto: positivo e VDRL do RN reagente 1/8. 
Bilirrubina total em recém-nascido prematuro:
1 dia: 1,00 a 8,00 mg/dL
2 dias: 6,00 a 12,00 mg/dL
3 a 5 dias: 10,00 a 14,00 mg/dL.
OBS: NO PROBLEMA A BILIRRUBINA TOTAL DO RN É 14,5
Hemoglobina: 16/17.5 – caso: 12.
	Tipo de bilirrubina
	Valor normal
	Bilirrubina direta
	até 0,3 mg/dL
	Bilirrubina indireta
	até 0,8 mg/dL
	Bilirrubina total
	até 1,2 mg/dL
	RETICULÓCITOS 
A contagem de reticulócitos é usada para determinar se a medula óssea está respondendo de modo adequado às necessidades do corpo de produção de hemácias e para esclarecer o mecanismo de diferentes tipos de anemia.
· NO PROBLEMA, O RN APRESENTOU 6%
Valores normais:0.5 a 2.0 % do total dos glóbulos vermelhos. Em crianças: recém nascidos: 3.2 %. Com 12 semanas de vida: 0.7 %.
Valores aumentados: Podem indicar medula óssea normal, indicando uma anemia por perda ou destruição de glóbulos vermelhos. Um aumento da percentagem de reticulócitos pode indicar:
· Sangramento. Se houver hemorragia o número de reticulócitos aumenta alguns dias depois para compensar a perda de hemácias. Se houver perda de sangue crônica, o número de reticulócitos pode permanecer elevado enquanto a medula óssea supre a necessidade de novas hemácias.
· Anemia hemolítica
· Doença hemolítica do recém-nascido
Valores diminuídos: Anemia hipoplásica, por patologia da medula óssea. Produção de glóbulos vermelhos ineficaz.Diminuição da percentagem de reticulócitos pode ser vista, por exemplo, com:
· Anemia por deficiência de ferro
· Anemia perniciosa ou deficiência de ácido fólico
· Anemia aplástica
· Radioterapia
· Inibição da medula óssea por infecção ou por câncer
 
OBSERVAÇÃO: A contagem de reticulócitos indica o que está ocorrendo, mas não diagnostica uma doença específica. É um sinal de que é necessário investigar mais. É usada para monitorar a eficácia do tratamento. Exemplo, Quando a um primeiro exame, mostrar valores baixos, que apresentem aumento progressivo, indica uma boa resposta ao tratamento da anemia por deficiência de ferro ou anemia ferropriva.
VDLR: O significado da positividade do teste no soro do RN é limitado, na medida em que pode ocorrer transferência passiva dos anticorpos IgG maternos. O título do RN deve ser comparado com o da mãe, colhido no momento do parto, e será considerado positivo quando o título da criança for superior a 4 vezes o título materno. Porém, o teste pode resultar negativo se a mãe foi recentemente infectada ou, ainda se a mãe foi tratada na gestação e os títulos estão caindo.
	
Sífilis: Além da prematuridade e do baixo peso ao nascimento, as principais manifestações clínicas são hepatomegalia com ou sem esplenomegalia, lesões cutâneas (pênfigo palmoplantar, condiloma plano), periostite, osteíte ou osteocondrite, pseudoparalisia dos membros (pseudoparalisia de Parrot), sofrimento respiratório com ou sem pneumonia, rinite serossanguinolenta, icterícia, anemia e linfadenopatia generalizada. As alterações laboratoriais mais frequentes são anemia, trombocitopenia, leucocitose (podem ocorrer reação leucemoide, lin focitose e monocitose) ou leucopenia e hiperbilirrubinemia. A penicilina cristalina e a procaína têm sido as drogas de escolha;
04- Entender a fisiopatologia da icterícia no recém nascido (Fototerapia), Bilirrubina direta, indireta e total. 
Trata-se de uma das manifestações mais frequentes do período neonatal, ocorrendo em recém-nascidos (RN) de todas as idades gestacionais. Designa a coloração amarelada da pele e/ ou conjuntivas, sendo definida como a concentração sérica de bilirrubina indireta (BI) > 1,5 mg/ dL ou de bilirrubina direta (BD) > 1,5 mg/dL, desde que esta represente mais do que 10% do valor de bilirrubina total (BT). É visível na avaliação clínica quando o nível de BT sérica excede 5 mg/ dL. No RN, a maioria dos casos de icterícia decorre de um aumento da fração indireta, ou livre, da bilirrubina (BI) e apresenta uma evolução benigna.
Significante: BT maior que 15-17mg/dL
Grave: BT maior que 25mg/dL
Extrema: BT maior que 30mg/dL
Várias são as restrições do metabolismo da bilirrubina que explicam a chamada “icterícia fisiológica”: a origem da bilirrubina está na degradação de hemácias, fisiologicamente normal nos RN. A partir desse fenômeno, instala‐se uma cascata de eventos: a sobrecarga de bilirrubina ao hepatócito e a menor capacidade de captação, conjugação e excreção hepática da bilirrubina. A sobrecarga de bilirrubina ao hepatócito decorre da produção aumentada de BI: o RN produz 2 a 3 vezes mais bilirrubina do que o adulto, por causa da maior quantidade proporcional de hemoglobina e menor vida média das hemácias, que é de 70 a 90 dias. 
A classificação da icterícia neonatal envolve 2 grandes grupos de patologias, que acolhem vários tipos de causas. Trata‐se da hiperbilirrubinemia indireta, produzida pelo aumento sérico da fração livre (BI), e a direta, decorrente do acúmulo da fração conjugada, ou direta, da bilirrubina (BD).
O aparecimento de icterícia nas primeiras 24 a 36 horas de vida alerta para a presença de doença hemolítica por incompatibilidade sanguínea Rh ou, menos frequentemente, ABO, sendo anemia e reticulocitose indicativos da hemólise.
Iterícia fisiológica Trata‐se de quadro comum, benigno e autolimitado. Reflete uma adaptação neonatal ao metabolismo da bilirrubina. A literatura classicamente atribui o valor de 13 mg/dL como o máximo para delimitar a icterícia fisiológica, porém os níveis indicativos de tratamento com fototerapia têm sido mais permissivos.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ICTERÍCIA FISIOLÓGICA
 Ocorre por alguns mecanismos: o aumento do volume eritrócitos/kg e menor tempo de sobrevida dos eritrócitos (90x120 dias) comparado com adulto; o maior eritropoiese inefetiva; o aumento da circulação enterohepática; o menor captação da bilirrubina plasmática; o menor conjugação da bilirrubina indireta (BI); o redução na excreção hepática de bilirrubina. 
 O nível de bilirrubina total (BT) costuma subir em RN a termo até um pico de 6-8mg/dl aos 3 dias de vida (porém nunca aparece no 1°dia de vida) e cai, podendo essa elevação ser até 12mg/dl. Em RNs prétermo o mesmo ocorre, porém o pico pode ser de 10 a 12mg/dl no 5° dia de vida, podendo subir até >15mg/dl sem qualquer problema específico no metabolismo da bilirrubina.
A idade gestacional entre 35 e 36 semanas, independentemente do peso ao nascer, é considerada um dos fatores de risco mais importantes para hiperbilirrubinemia significativa em razão da capacidade diminuída da conjugação hepática da bilirrubina e da dificuldade na sucção e deglutição para manter oferta adequada de leite materno.
A hiperbilirrubinemia indireta denominada “fisiológica” caracteriza-se na população de termo por início tardio (após 24 horas) com pico entre o 3º e 4º dias de vida e bilirrubinemia total (BT) máxima de 12 mg/dL7
A presença de icterícia antes de 24-36 horas de vida ou de valores de BT > 12 mg/dL, independentemente da idade pós-natal, alerta para a investigação de processos patológicos.
Quanto à hiperbilirrubinemia indireta prolongada, desde que afastadas doenças hemolíticas, deficiência de G-6PD e hipotireoidismo congênito, pode decorrer da Síndrome da Icterícia do Leite Materno, que é aparente desde a primeira semana de vida com persistência por duas a três semanas, chegando até três meses. Tem sido descrita em 20 a 30% dos RN em aleitamento materno, sendo que 2 a 4% deles persistem com valores acima de 10 mg/dL na terceira semana de vida, podendo alcançar 20-30 mg/dL por volta da segunda semana. Nessa síndrome chamam a atenção o bom estado geral do RN e o ganho adequado de peso.
Incompatibilidade Rh (antígeno D)
A hemólise ocorre quando as hemácias do feto e RN, portadoras do antígeno D, são destruídas por anticorpos maternos IgG anti‐D. São mães sensibilizadas em gestações anteriores que não receberam imunoglobulina específica, com prova de Coombs indireta positiva. A intensidade da hemólise pode determinar formas leves da doença, com icterícia tratável no máximo por fototerapia e anemia, que pode perdurar entre 1 e 3 meses, formas moderadas, tratadas com fototerapia por vários dias, às vezes com indicação de exsanguinotransfusão (EST) anemia mais profunda e também encontrada até 1 a 3 meses, e formas graves, com hidropsia fetal e péssimo prognóstico. O Coombs direto é sempre positivo, e a contagem de reticulócitos, alta
Incompatibilidade ABO Caracterizada pela tipagem A ou B em RN de mãe O, seja Rh positivo ou negativo. Mais encontrada na primeira gestação, com curso variável. A icterícia costuma aparecer nas primeiras 24 ou 36 horas de vida, e a hemólise pode ocorrerpor até 2 semanas. O nível de BT pode atingir valores altos, como 20 mg/ dL. A anemia não é proeminente. Menos grave do que a incompatibilidade Rh, também exige cuidados. Usualmente tratada por fototerapia; em alguns casos, a EST é indicada.
Depois que anticorpos anti-Rh se formam na mãe, eles se difundem lentamente através da membrana placentária para o sangue do feto. No feto, causam aglutinação do sangue fetal. As hemácias aglutinadas, em seguida, se hemolisam, liberando hemoglobina no sangue. Os macrófagos do feto convertem essa hemoglobina em bilirrubina, fazendo com que a pele do neonato fique amarela (ictérica). O recém-nascido ictérico e eritroblastótico, em geral, é anêmico ao nascer, e as aglutininas anti-Rh da mãe usualmente circulam pelo sangue do neonato durante 1 a 2 meses após o nascimento, destruindo cada vez mais hemácias. Os tecidos hematopoéticos do recém-nascido tentam repor as hemácias hemolisadas. O fígado e o baço se dilatam e produzem hemácias do mesmo modo como faziam durante o meio da gestação. Devido à produção muito acelerada de hemácias, muitas formas precoces de hemácias, incluindo diversas formas blásticas nucleadas, passam da medula óssea para o sistema circulatório do neonato, e devido à presença dessas hemácias blásticas nucleadas, a doença é chamada eritroblastose fetal. Apesar de a grave anemia da eritroblastose fetal, muitas vezes, levar à morte, muitas crianças que sobrevivem a essa anemia apresentam retardo mental permanente ou lesões das áreas motoras do cérebro devido à precipitação da bilirrubina nas células neuronais, causando a destruição de muitas delas, a condição chamada kernicterus.
Hiperbilirrubinemia direta A elevação do nível de BD resulta de distúrbios hepáticos ou doenças sistêmicas potencialmente graves. A icterícia colestática caracteriza‐se pelo aumento prolongado da bilirrubina conjugada e é reflexo da redução da excreção pelas células parenquimatosas hepáticas ou doença do trato biliar. A icterícia causada pela BD elevada confere à pele um tom esverdeado ou amarelo‐acastanhado opaco. As causas a serem consideradas envolvem obstrução, sepse, doença do trato biliar, toxinas, inflamação e doenças metabólicas ou genéticas. Entre os critérios que indicam hiperbilirrubinemia grave, está o aumento da bilirrubina conjugada > 1 mg/ dL, se BT < 5 mg/ dL, ou quando bilirrubina conjugada > 20% da bilirrubina total se BT > 5 mg/dL. A colestase é causada por uma obstrução extra ou intra-hepática ao fluxo biliar e resulta em retenção no soro de substâncias que normalmente são excretadas na bile, e o marcador mais comum é a hiperbilirrubinemia conjugada. Apesar de não ser neurotóxica, seu acúmulo é sempre patológico e deve ser feito o diagnóstico de forma precoce em razão do potencial de gravidade da atresia biliar, uma das causas mais comuns de colestase.
Icterícia patológica ocorre por sobrecarga de bilirrubina no hepatócito, deficiência/inibição da conjugação da bilirrubina ou colestase. Frequentemente, a bilirrubina sérica já atinge nível maior que 12 mg/dl nas primeiras 24 horas de vida. Pode ser confundida com a fisiológica, porém algumas situações sugerem o diagnóstico de icterícia patológica: o icterícia precoce, antes de 24h de vida; o associação com outros sinais clínicos ou doenças do RN como anemia, plaquetopenia, letargia, perda de peso etc.; o icterícia prolongada (>8 dias no a termo e acima de 14 dias no pré-termo); o bilirrubina direta > 1,5mg/dl ou >10% da BT; o progressão diária da BT >5mg/dl ou >0,5mg/dl/h.
O aumento extremo dos níveis da bilirrubina e sua presença por muito tempo permitem que tal bilirrubina atravesse a barreira sanguínea cerebral, causando a cor amarelada ao tecido cerebral. Esse evento é conhecido como kernicterus. Os que sobrevivem a este evento tóxico da bilirrubina podem manifestar, nos casos leves, dificuldade no aprendizado. Já nos casos graves pode haver retardo mental, perda de audição e disfunções motoras. Um dos eventos perinatais que aumentam a probabilidade do desenvolvimento do Kernicterus, mesmo com níveis baixos de bilirrubina são hipóxia, asfixia, acidose, hipotermia, hipoglicemia, sepse, tratamento com certos medicamentos e hipoalbuminemia.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 bilirrubina total e frações 
 grupo sanguíneo, Rh e triagem de anticorpos maternos - realizados durante pré-natal 
 esfregaço de sangue periférico, com análise da morfologia eritrocitária e contagem de reticulócitos – detecção de doença hemolítica com Coombs negativo (por ex. esferocitose) 
 hematócrito - pode detectar policitemia ou anemia 
 painel de anticorpos nos eritrócitos do RN (se Coombs direto positivo) 
 dosagem de G6PD 
 na icterícia prolongada pesquisar doenças hepáticas, infecção congênita, sepse, hipotireoidismo ou defeito metabólico; 
 se colestase presente, outros sinais poderão estar associados como acolia fecal e colúria nessas situações outros exames laboratoriais e de imagem deverão ser solicitados.
TRATAMENTO A hiperbilirrubinemia indireta pode ser tratada pelo aumento da excreção – fototerapia – ou pela retirada mecânica – exsanguinotransfusão. 
FOTOTERAPIA: Baseia-se no fato que quando a bilirrubina absorve a luz ocorrem 3 reações fotoquímicas: fotoisomerização, isomerização estrutural e fotoxidação, levando a um aumento da excreção. No entanto, a fototerapia tem sua eficácia influenciada por alguns fatores: o tipo de luz: lâmpadas azuis especiais são as mais eficientes; o dose de irradiância – deve ultrapassar 5microW/cm2/nm a 425 a 475 nM; o RN deverá permanecer despido, exceto por proteção ocular, para maior exposição cutânea; o distância entra a fonte iluminadora e o paciente – aparelhos convencionais devem ser posicionados a 30 cm do paciente. 
 Indicações de fototerapia De acordo com a Academia Americana de Pediatria, para RNs a termo ou pré-termo tardios (>35semanas) saudáveis, a indicação se baseia na dosagem da BT sérica e sua plotação no normograma específico criado por Bhutani.
 Em RNs pré-termo: o 5mg/dl; o 1000 a 1500g iniciar fototerapia em níveis de BT entre 7 e 9 mg/dl; o 1500 a 2000g iniciar fototerapia em níveis de BT entre 10 e 12mg/dl; o 2000 a 2500g iniciar fototerapia em níveis de BT entre 12 e 14 mg/dl.
05- Compreender o que é prematuridade suas principais causas e consequências (tratamento: CPAP ). 
A terminologia recém‐nascido (RN) pré‐termo, antes denominado prematuro, é utilizada para todo RN com menos de 37 semanas de idade gestacional ao nascer e não leva em consideração o peso de nascimento. Portanto, é uma classificação que envolve apenas o tempo de gestação. Dois grupos de RN pré‐termo apresentam denominação específica: os chamados pré‐termo tardios, aqueles com idade gestacional entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias, e os pré‐termo extremos, com idade gestacional menor do que 28 semanas.
Pretermos são categorizados pelo peso ao nascer:
< 1.000 g: peso extremamente baixo ao nascer (PEBN)
1.000 a 1.499 g: peso muito baixo ao nascer (PMBN)
1.500 a 2.500 g: peso baixo ao nascer (PBN)
Admitindo-se ser extremamente difícil uma norma de conduta nessa situação, acreditamos úteis as sugestões de Goldsmith e Karotkin segundo os quais, excluindo-se anomalias congênitas incompatíveis com a vida, os fatores que levariam o médico a não empreender a ressuscitação seriam: peso inferior a 500g, comprimento inferior a 30cm elou idade gestacional inferior a 24 semanas (sugerida pelas características físicas, dentre os quais é marcante a existência de fusão palpebral).
PREMATURIDADE LIMÍTROFE (gestação de 35 a 36 semanas) Esse grupo compreende crianças que pesam geralmente entre 2.200 e 2.800g, medem entre 45 e 46cm de comprimento e aproximadamente 32,5cm de perímetro cefálico. Os principais problemas que essas crianças apresentam são: controle irregular da temperatura corpórea, da sucção e da deglutição, hiperbillrrubinemia e, menos freqüentemente, síndrome do desconforto respiratório idiopático e infecções neonatais.
PREMATURIDADEMODERADA (gestação de 31 a 34 semanas) Muitas dessas crianças têm mais de 2.000g de peso; baixa mortalidade. Morte por insuficiência respiratória. 
PREMATURIDADE EXTREMA (gravidez inferior a 30 semanas) Os RN pré-termo extremo (RNPTE), definidos como aqueles cuja idade gestacional é menor do que 30 semanas, apresentam, em decorrência dessa maior imaturidade, intercorrências mais frequentes e mais graves, favorecendo o desenvolvimento de deficiências a curto e/ou longo prazo. Esses RN costumam pesar menos do que 1.500g, medir menos do que 38cm de estatura e menos do que 29cm de perímetro cefálico ao nascimento. Anorexia, apneia, insuf resp, hiperglicemia/hipo, hiperbilirrubinemia. 
Causas: Quando se lança mão do conceito de crescimento fetal restrito, refere‐se especificamente aos RN que não atingiram intraútero todo o seu potencial de crescimento. Vários fatores têm sido associados ao nascimento de RN prétermo e com crescimento fetal restrito. Entre eles, destacamse: baixa condição socioeconômica, ausência de prénatal, gestante menor de 16 anos ou maior de 35, uso de drogas lícitas e ilícitas, infecções perinatais, doenças maternas não infecciosas (agudas e crônicas), mulheres negras, intervalo intergestacional curto, multiparidade e gestação múltipla, Gestação por fertilização in vitro, pré eclampsia.
O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) recomenda o parto pré-termo tardio em condições como gestação múltipla com complicações, pré-eclâmpsia, placenta prévia/placenta acreta e ruptura prematura das membranas. O ACOG recomenda o parto em até 32 semanas em casos selecionados envolvendo gestação múltipla com complicações. O parto semi-eletivo antes de 32 semanas é feito com base em cada caso para tratar complicações maternas ou fetais graves.
Consequências: dificuldade de controlar a temperatura. Entre os fatores envolvidos, encontramse: relação menor entre a massa e a superfície corporal, aumentando a sua perda de calor; menor quantidade de gordura marrom, a grande responsável por geração de calor no RN; maior permeabilidade epidérmica; e manuseio excessivo a que muitas vezes estão submetidos, favorecendo maior perda de água corporal e temperatura. Quanto menor a idade gestacional e maior a restrição do crescimento, maiores as chances de perda do controle térmico, tornando o RN mais suscetível às variações da temperatura ambiente e, portanto, mais afeito a quadros de hipotermia, na presença de temperaturas mais baixas, e de hipertermia quando a temperatura ambiente é excessiva. As principais formas de perda de calor são por convecção, radiação e evaporação de água. Hipotireoidismo congênito, caracterizado por níveis baixos de tiroxina (T4) e níveis elevados do hormônio estimulante da tireoide (TSH), são muito mais comuns entre pretermos do que entre bebês nascidos a termo. Em bebês com peso ao nascer < 1.500 g, o aumento do TSH pode ser retardado por várias semanas, necessitando de triagem repetida para a detecção. Hipotiroxinemia transitória, caracterizada por níveis baixos de T4 e níveis normais de TSH, é muito comum em bebês pretermo extremos.
06- Entender o exame de Torchs.
TORCH é o acrônimo para um grupo de doenças infecciosas capazes de causar doença em gestantes e malformações congênitas no feto. O teste representa uma forma de triagem para a presença de anticorpos para essas infecções. A confirmação de infecção ativa pode requerer a realização de exames mais específicos.
São os seguintes os testes que formam o painel TORCH: Toxoplasmose, Outras (sífilis), Rubéola, Citomegalovirus, e vírus Herpes simples.
Toxoplasmose é uma infecção parasitária transmitida de mãe para filho através da placenta durante a gravidez. A infecção pelo Toxoplasma gondii pode causar doença ocular e do sistema nervoso central, assim como cistos cerebrais e musculares. Se for adquirida durante a gravidez, pode resultar em aborto ou malformações congênitas, embora isso dependa do período da gestação em que ocorre a infecção da gestante. A toxoplasmose é adquirida por ingestão do parasita ao lidar com fezes de gatos infectados, ao ingerir leite de cabra não pasteurizado e, o que é mais comum, ao comer alimentos contaminados.
Risco de transmissão:
primeiro trimestre: 15% – apresenta repercussões graves no concepto, óbito fetal ou neonatal, sequelas importantes; 
segundo trimestre: 25% – o recém‐nascido apresentará manifestações subclínicas;
terceiro trimestre: 65% – com manifestações subclínicas e mais raramente um quadro grave de parasitemia.
Rubéola se contraído no início da gravidez, o feto pode apresentar cardiopatia, retardo do crescimento, perda auditiva, distúrbios sanguíneos, problemas de visão ou pneumonia. Dentre os problemas que podem ocorrer durante a infância estão doenças do sistema nervoso central, doenças imunes ou doença tiroidiana.
Citomegalovírus (CMV) o vírus pode ser transmitido à criança no momento do parto e durante a amamentação. Os lactentes infectados podem apresentar problemas graves, como perda de audição, retardo mental, pneumonia, hepatite ou distúrbios sanguíneos.
Herpes simples (HSV) os recém-nascidos que contraem o vírus geralmente o fazem ao passar pelo canal do parto da mãe que apresenta infecção genital por HSV. O vírus pode se disseminar pelo organismo do bebê e atingir órgãos vitais. Mesmo quando tratados, os bebês sobreviventes podem ter lesões permanentes no sistema nervoso central.
Outras infecções que podem ser rastreadas simultaneamente são sífilis, hepatite B, vírus da imunodeficiência humana (HIV), enterovírus, vírus de Epstein-Barr, vírus varicela-zoster, e parvovírus humano. COXSACKIE, SÍFILIS, VZV, HIV, PARVO B19, HBV, LCM (CORIOMENINGITE LINFOCÍTICA).
O HBV não cruza a placenta, a não ser que haja algum tipo de rompimento da barreira materno fetal, tal como sangramentos ao nascimento ou amniocentese.
Sífilis Congênita: Sífilis congênita é uma infecção de múltiplos sistemas, causada pelo Treponema pallidum e transmitida ao feto pela placenta. O risco total de o feto ser infectado pela placenta é de cerca de 60 a 80%, e a probabilidade aumenta na segunda metade da gestação. Em neonatos infectados, as manifestações da sífilis são classificadas como: congênita precoce ( nascimento até os 2 anos) Geralmente se manifesta durante os primeiros 3 meses de vida. As manifestações incluem erupções vesiculobolhosas características ou erupção macular com coloração cúprica nas palmas das mãos e nas solas dos pés, lesões papulares ao redor do nariz, da boca e das áreas das fraldas e, ainda, lesões petequiais. Linfadenopatia generalizada e hepatoesplenomegalia ocorrem com frequência. O lactente não ganha peso e apresenta secreção nasal mucopurulenta ou sanguinolenta causando fungação. Algumas crianças desenvolvem meningite, coroidite, hidrocefalia ou convulsões, e outras podem ainda ter retardo mental. Nos primeiros 8 meses de vida, surge osteocondrite (condroepifisite), especialmente em ossos longos e arcos costais, podendo provocar pseudoparalisia dos membros com alterações ósseas radiológicas características.
O teste é solicitado quando há suspeita de que a gestante seja portadora de qualquer uma das infecções contidas no TORCH. Estas podem ser graves quando ocorrem durante a gravidez, porque podem atravessar a placenta, passar da mãe para o feto em desenvolvimento e causar malformações congênitas.
O exame deve ser solicitado para a criança quando o bebê revelar qualquer sinal sugestivo dessas infecções, tais como:
· Tamanho excepcionalmente menor que o esperado para a idade da gestação.
· Surdez.
· Retardo mental.
· Convulsão.
· Malformação cardíaca.
· Catarata.
· Aumento do fígado ou do baço.
· Redução na contagem de plaquetas ou
· Icterícia.
O resultado é liberado como positivo ou negativo indicando presença ou ausência de anticorpos IgG e IgM para cada agente infeccioso. A presença de IgM no recém-nascido indica grande probabilidade de infecção por aquele micro-organismo. Anticorpos IgM maternos não atravessam a placenta. Por isso, a presençadesse tipo de anticorpo sugere que há infecção ativa no bebê. A presença de IgG ou a ausência de IgM no recém-nascido pode significar que houve transferência de anticorpos da mãe para o feto e não indica infecção ativa no bebê.
De forma semelhante, a presença de anticorpo IgM na gestante sugere infecção recente por aquele vírus ou parasita. Devem ser realizados outros exames complementares para confirmar esse resultado, uma vez que o anticorpo IgM pode estar presente por outros motivos. A presença de IgG na gestante pode ser sinal de infecção anterior por um desses agentes infecciosos. Testando-se uma nova amostra de sangue duas semanas mais tarde, é possível comparar as titulações dos anticorpos. Se houver aumento do anticorpo IgG na segunda amostra, provavelmente a gestante apresenta infecção recente pelo agente testado.
OBS Pneumonias virais não são frequentes no período neonatal, com exceção de surtos epidêmicos de vírus sincicial respiratório ou adenovírus, e em casos do grupo TORCH.
No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda o rastreamento de rotina para sífilis, toxoplasmose e HIV desde a primeira consulta pré-natal, enquanto o rastreamento para rubéola apenas se a gestante apresentar sinais sugestivos da doença. A hepatite B deve ser rastreada próximo à 30ª semana de gestação e o rastreamento de citomegalovirose e hepatite C não é recomendado.
07- Zona de Kramer, exames Coombs, escore de Apgar Eritroblastose fetal. EXTRA!
https://www.sanarmed.com/resumos-ictericia-neonatal
Coombs: Testes de antiglobulinas são realizados para detectar a presença de anticorpos que atuam contra os eritrócitos no organismo. O sistema imunológico pode produzir tais anticorpos em casos de anemia hemolítica, leucemia linfocítica crônica ou doença semelhante, eritroblastose fetal (doença hemolítica do recém-nascido), mononucleose infecciosa, infecção micoplasmática, sífilis, lúpus eritematoso sistêmico e reação de transfusão. Alguns fatores como transfusão de sangue anterior, gravidez recente e uso de alguns medicamentos podem interferir no resultado do teste, sendo necessária a confirmação por outros métodos ou repetição da técnica.
O teste de Coombs direto é um método que permite a identificação da presença de anticorpos fixados sobre as hemácias. Tecnicamente, baseia-se no fato de que os anticorpos que recobrem as hemácias podem ser identificados pela adição de anticorpos antigamaglobulina humana. Quando positivo, ou seja, indicando a presença de anticorpos aderidos às hemácias, formam-se pontes entre elas, levando ao fenômeno visível de aglutinação. Aplicado no recém-nascido com sangue Rh-positivo cuja mãe possui sangue Rh-negativo. O teste verifica se a mãe produziu anticorpos contra o antígeno e se estes se deslocaram pela placenta para o bebê.
O teste de Coombs contribui diretamente para o diagnóstico da anemia autoimune, pois sua positividade confirma que o anticorpo foi fixado in vivo à hemácia do paciente, auxiliando dessa forma o diagnóstico diferencial com outras anemias hemolíticas, como as causadas por alterações da hemoglobina ou da estrutura da hemácia. É importante também no diagnóstico das anemias hemolíticas do recém-nato e das anemias induzidas por drogas. Embora o teste de Coombs seja extremamente sensível, um resultado negativo não exclui a presença de anticorpos ligados às hemácias.
TESTE DE COOMBS INDIRETO
Detecta os anticorpos que estão no soro. Estes anticorpos podem atacar os eritrócitos, mas não estão ligados a eles. O teste de Coombs indireto permite a identificação de anticorpos antieritrocitários no soro. É importante para a avaliação de gestantes Rh (-) (avaliação de sensibilização), em pacientes com Rh (-) para avaliação da variante Du e nas fases pré-transfusionais, especialmente em pacientes já transfundidos, em que pode ter ocorrido sensibilização para Rh e outros sistemas.
O teste indireto identifica in vitro diferentes anticorpos, de acordo com a fase do teste que apresentou positividade. O teste é realizado em quatro diferentes etapas, conhecidas como: fase fria (reativos à temperatura ambiente), geralmente anticorpos da classe IgM; fase em meio proteico, identifica os anticorpos IgM e também anticorpos incompletos (da classe IgG); fase quente (à temperatura de 37°C), detecta anticorpos que só reagem a essa temperatura (geralmente IgG); e a última etapa, que identifica aglutininas da classe IgG e anticorpos fixadores de complemento.
A ocorrência de aglutinação e/ou de hemólise durante quaisquer das etapas indica a possibilidade da presença de anticorpos irregulares.
Interpretação dos resultados
Negativo
Teste de Coombs direto – um resultado negativo do teste significa que o sangue não tem anticorpos ligados aos eritrócitos.
Teste de Coombs indireto – um resultado negativo do teste significa que o sangue não possui anticorpos livres que possam atacar eritrócitos. No caso de transfusões, o sangue do receptor é compatível com o do doador. Além disso, um teste negativo de Coombs indireto para o fator Rh (titulação de anticorpos Rh) em uma mulher grávida significa que ela não desenvolveu anticorpos contra o sangue Rh-positivo do bebê, ou seja, a sensibilização Rh não ocorreu.
Positivo
Teste de Coombs direto – um resultado positivo do teste significa que o sangue tem anticorpos contra os eritrócitos. Pode ser causado por uma transfusão incompatível ou estar relacionado a certas condições, como a anemia hemolítica ou a doença hemolítica do recém-nascido.
Teste de Coombs indireto – um resultado positivo do teste significa que o sangue analisado é incompatível com o sangue do doador. Se o teste de título de anticorpos Rh for positivo em uma mulher grávida ou que planeja engravidar, isso quer dizer que ela tem anticorpos contra o sangue Rh-positivo (sensibilização ao Rh). Portanto deverá realizar o teste no início da gravidez para verificar o tipo sanguíneo do bebê. Se o bebê tiver sangue Rh-positivo, a situação da mãe será acompanhada durante a gravidez para evitar riscos à criança.
https://biomedicinabrasil.com.br/imunologia/teste-de-coombs-direto-e-indireto/
Apgar: O escore de Apgar, também chamado de índice de Apgar ou escala de Apgar, é um dos métodos mais utilizados para a avaliação imediata do recém-nascido (RN), principalmente, no primeiro e no quinto minutos de vida. Para avaliar 5 sinais objetivos do recém-nascido, atribuindo a cada sinal uma pontuação de 0 a 2. Os sinais avaliados são: coloração da pele, pulso, irritabilidade reflexa, esforço respiratório, tônus muscular. O somatório da pontuação (no mínimo 0 e no máximo 10) resultará no Escore de Apgar. 
Interpretação dos resultados
· de 0 a 3 – Asfixia grave
· de 4 a 6 – Asfixia moderada
· de 7 a 10 – Boa vitalidade, boa adaptação
· O resultado do primeiro minuto geralmente está relacionado com o pH do cordão umbilical e traduz asfixia intraparto.
· Já o Apgar do quinto minuto se relaciona com eventuais sequelas neurológicas.
· Além disso, escore menor que 7 é indicativo de asfixia perinatal.
· O escore deixou de ser usado com o objetivo de determinar a reanimação neonatal e passou a ser usado para avaliar a resposta do RN às manobras realizadas.
Este tipo de pontuação inferior a 10 no primeiro minuto de vida é bastante comum e acontece porque a maioria dos bebês precisa ser aspirado para retirar todo o líquido amniótico dos pulmões antes de conseguir respirar normalmente. No entanto, por volta dos 5 minutos é comum que o valor aumente para os 10.
O surgimento de uma pontuação inferior que 7, ao 1º minuto, é mais comum em bebês que nasceram:
· Após uma gravidez de risco;
· Por cesárea;
· Após uma complicação no parto;
· Antes das 37 semanas.
Nestes casos, a pontuação inferior não é motivo de preocupação, no entanto, deve aumentar após 5 minutos.
O valor baixo de APGAR não prediz qualquer tipo de resultado sobre inteligência, personalidade, saúde ou comportamento da criança no futuro.
Capurro: Realizado após o nascimento da criança, o método ou escore de Capurro avalia o desenvolvimentode cinco fatores para determinar a idade gestacional do recém-nascido, são eles: textura da pele, pregas plantares, glândulas mamárias, formação do mamilo e formação da orelha.
Para determinar a IG com base neste método somático, é necessário avaliar cada um dos itens com cuidado, assinalando a pontuação correspondente a eles. A pontuação (P) somada dos fatores deve ser acrescida de 204. O resultado desse cálculo será dividido por 7, obtendo assim o número de semanas da idade gestacional.   IG = (P + 204)/7
O escore de Capurro é utilizado para determinar a IG quando as mães desconhecem a data da última menstruação (DUM) e não realizaram a ultrassonografia gestacional precoce (até 14 semanas). Os métodos citados acima (DUM e USG transvaginal precoce) possuem uma precisão maior, sendo preferíveis para essa análise.
Por avaliar um número maior de características neurológicas, o método de New Ballard é a alternativa mais indicada para avaliação de recém-nascidos prematuros. Isso acontece porque o escore de Capurro baseia-se principalmente em fatores físicos e, em prematuros, a avaliação neurológica garante maior precisão da identificação da IG.
https://www.youtube.com/watch?v=WtpI9Lh6u5o
Eritroblastose Fetal: A eritroblastose fetal é doença do feto e do recém-nascido, caracterizada pela aglutinação e fagocitose das hemácias do feto. O recém nascido herda o antígeno Rh positivo do pai e a mãe desenvolve aglutininas anti-Rh pela exposição ao antígeno Rh do feto. Por sua vez, as aglutininas da mãe se difundem através da placenta para o feto, causando a aglutinação das hemácias. Depois que anticorpos anti-Rh se formam na mãe, eles se difundem lentamente através da membrana placentária para o sangue do feto. No feto, causam aglutinação do sangue fetal. As hemácias aglutinadas, em seguida, se hemolisam, liberando hemoglobina no sangue. Os macrófagos do feto convertem essa hemoglobina em bilirrubina, fazendo com que a pele do neonato fique amarela (ictérica).
O recém-nascido ictérico e eritroblastótico, em geral, é anêmico ao nascer, e as aglutininas anti-Rh da mãe usualmente circulam pelo sangue do neonato durante 1 a 2 meses após o nascimento, destruindo cada vez mais hemácias.
Os tecidos hematopoéticos do recém-nascido tentam repor as hemácias hemolisadas. O fígado e o baço se dilatam e produzem hemácias do mesmo modo como faziam durante o meio da gestação. Devido à produção muito acelerada de hemácias, muitas formas precoces de hemácias, incluindo diversas formas blásticas nucleadas, passam da medula óssea para o sistema circulatório do neonato, e devido à presença dessas hemácias blásticas nucleadas, a doença é chamada eritroblastose fetal.
Apesar de a grave anemia da eritroblastose fetal, muitas vezes, levar à morte, muitas crianças que sobrevivem a essa anemia apresentam retardo mental permanente ou lesões das áreas motoras do cérebro devido à precipitação da bilirrubina nas células neuronais, causando a destruição de muitas delas, a condição chamada kernicterus.
O tratamento da eritroblastose fetal é a substituição do sangue do neonato por sangue Rh negativo. Com o passar do tempo, as células Rh negativas transfundidas são substituídas pelas células Rh positivas próprias do neonato, processo que necessita de 6 ou mais semanas, tempo mais que suficiente para que as aglutininas anti-Rh da mãe sejam destruídas.
O antígeno D do sistema de grupo sanguíneo Rh é o culpado primário pela imunização da mãe Rh negativa contra um feto Rh positivo. Na década de 1970, ocorreu drástica redução da incidência de eritroblastose fetal, alcançada por meio do desenvolvimento da imunoglobulina Rh globina, um anticorpo anti-D que é administrado à gestante após 28 a 30 semanas de gestação. O anticorpo anti-D é também administrado às gestantes Rh negativas, que têm o primeiro filho Rh positivo, para impedir a sensibilização das mães contra o antígeno D.

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