Buscar

AULA 01 - HISTORIA DA IGREJA III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

HISTÓRIA DA IGREJA III
Reforma Protestante
1
“Meu povo, escutai meu ensino, inclinai os ouvidos 
às palavras da minha boca. Abrirei minha boca em 
parábolas; proporei enigmas da antiguidade, o que 
temos ouvido e aprendido, e nossos pais nos têm 
contado. Não os encobriremos aos seus filhos, con-
taremos às gerações vindouras sobre os louvores do 
SENHOR, seu poder e as maravilhas que tem feito.” 
(Sl 78.1-4)
O
CONTEXTO 
DA REFORMA
Aula 1
A Última Ceia, de Leonardo da Vinci - Ano: 1498.
V1
HISTÓRIA DA IGREJA III
Reforma Protestante
2
Hoje, em pleno século XXI, qualquer cristão comum pode ir até sua 
prateleira de casa e pegar uma Bíblia para ler livremente. Mas nem 
sempre foi assim. Pensar sobre a história das Escrituras é algo inter-
essante: houve um tempo em que não havia a Bíblia como a temos 
hoje, assim como nem todo cristão tinha o privilégio de ler a Palavra 
de Deus, especialmente em sua própria língua. 
Chegamos, então, aos momentos mais conhecidos e importantes 
da história da igreja – a Reforma Protestante. Longe de ser um mov-
imento que afetou apenas a igreja, a reforma foi um suceder de 
acontecimentos que afetou toda a história, especialmente a história 
do ocidente moderno.
Muitos conhecem ou pelo menos já ouviu falar de Martinho Lute-
ro, o grande reformador alemão que enfrentou a igreja de Roma. 
Contudo, não podemos dizer que a reforma começou quando, em 
30 de outubro de 1517, Lutero fixou as suas 95 teses contra as 
indulgências na porta da Igreja de Wittenberg. Certamente aquele 
foi um evento marcante, mas antes disso diversos homens trilharam 
o caminho em busca de uma verdadeira mudança na igreja. 
A PRÉ-REFORMA
1. Os Valdenses (1170)
Os valdenses era um grupo formado pelos 
seguidores de Pedro Valdo, comerciante 
de grandes posses de Lyon, na França. Por 
volta do ano 1176, Valdo, após ouvir a 
parábola do jovem rico, passou por uma 
conversão profunda. Vendeu sua fortuna 
deu parte aos pobres e com o restante 
financiou a tradução do Novo Testamen-
to. Posteriormente, ele começou a ler, 
explicar e distribuir as Escrituras ao povo. 
Os valdenses foram excomungados em 
1184, pois contestavam os costumes e 
doutrinas da Igreja, negando, por exem-
plo, a autoridade do Papa e a existência 
do purgatório.
HISTÓRIA DA IGREJA III
Reforma Protestante
3
2. John Wycliffe (1329 - 1384)
Inglês e aluno da Universidade de Ox-
ford, onde se tornou doutor em teologia; 
era contra o domínio romano e o sistema 
monástico, além de não reconhecer a 
autoridade do papa. Buscava uma igre-
ja mais simples, no estilo do Novo Tes-
tamento. Seu maior feito foi traduzir a 
Bíblia para o inglês (Novo Testamento 
em 1380 e Antigo Testamento em 1384 
com a ajuda de amigos) 
3. John Huss (1369 - 1415)
Nascido na Boêmia, leitor de Wycliffe. 
Com a mesma pregação de seu ante-
cessor, Huss defendia o fim da autori-
dade do papa. Tinha grande influência 
na cidade de Praga até ser excomunga-
do. Fugiu e se escondeu, de onde con-
tinuava enviando cartas com ensina-
mentos. Foi convencido a ir ao Concílio 
de Constança, com um salvo-conduto. 
Porém, lá chegando foi traído, conde-
nado e queimado em 1415.
4. Jerônimo Savonarola (1452 - 1498)
Italiano, era um monge dominicano em 
Florença. Suas pregações iam contra os 
problemas da igreja e da sociedade. Era 
seguido por uma grande multidão e tinha 
uma enorme influência em seus ensinos 
e doutrinas. Após ser excomungado pelo 
papa, foi condenado e enforcado. Seu 
corpo foi queimado na praça pública de 
Florença no ano de 1498.
HISTÓRIA DA IGREJA III
Reforma Protestante
4
O QUE LEVOU À REFORMA?
A Reforma foi um movimento que explodiu em diversas regiões da 
Europa e, de muitas formas, uma reação ao contexto negativo pelo 
qual a igreja estava passando. Embora o período medieval não pos-
sa ser considerado um período totalmente de trevas, não se pode 
ser ingênuo e não considerar que este foi ao mesmo tempo um 
período de forte decadência. 
Para entender o que levou homens como John Wycliff, John Huss, 
Savonarola, Lutero e Zwínglio a batalharem por uma verdadeira 
reforma é preciso observar os seguintes pontos negativos do perío-
do medieval:
1. Autoridade do pontífice
A partir do surgimento do bispado, como autoridade local, evolui-se 
uma teologia dizendo que a Igreja deveria ser comandada por ape-
nas um homem, o bispo de Roma. Essa teologia, porém, foi bastante 
equivocada e causou inúmeros danos ao cristianismo e também a 
toda sociedade. Quando a autoridade do papa se fundiu com o 
Estado houve um excessivo autoritarismo e abuso de poder. 
Porém, entre 1309 e 1439, a Igreja Romana começa a sofrer de-
scrédito, principalmente pelos seguintes motivos:
• Exigências ao celibato;
• Obediência absoluta ao papa;
• O cativeiro Babilônico (1309-1377); 
• O grande Cisma (1054) e o cisma papal (1378- 1417);
• Os altíssimos impostos papais; e,
• Surgimento das nações-estado.
Cativeiro Babilônico
O papa francês Clemente V, marcado pela sua fraqueza e 
moral duvidosa, mudou a sede papal de Roma para a França 
em 1305, influenciado pelo rei francês; e em 1309 para 
Avignon (cidade ao sul da França). Sob o domínio da França, 
outros reinos descreditaram a autoridade do papa. Em 
1377, após muita pressão, o então papa Gregório XI muda 
de volta a sede papal para Roma, pondo fim ao cativeiro 
babilônico.
HISTÓRIA DA IGREJA III
Reforma Protestante
5
O Cisma papal
Logo após a morte do papa Gregório XI, Urbano VI foi eleito 
papa. Porém, ao se tornar inimigo dos próprios cardeais que 
lhe deram o título, estes elegeram Clemente VII como novo 
papa em 1378. Clemente transferiu mais uma vez o papado 
para Avignon. Os dois, eleitos pelo mesmo colegiado, alega-
vam ter direitos legítimos ao papado. Isso levou a uma di-
visão, alguns países decidiram seguir Roma e outros Avignon 
(veja o mapa abaixo). Esse impasse só foi resolvido anos de-
pois nos concílios reformadores.
O Grande Cisma (1054)
Após inúmeras divisões na Igreja Católica Romana, porém em 
1054, ela sofre a maior delas, conhecida como O Grande Cis-
ma. As igrejas do Ocidente, devotavam obediência ao bispo de 
Roma, enquanto cada vez mais as orientais se voltavam ao Im-
perador de Constantinopla. Neste ano porém, os patriarcas de 
Roma e de Constantinopla, se excomungaram mutuamente e 
nunca mais se reconciliaram. Esse fato, mesmo sendo bem an-
terior a reforma, tirou o status de único líder da igreja - mesmo 
que sendo reconhecido o único pela Igreja Católica Romana -, 
perdendo também territórios importantes e sagrados. As mais 
antigas e conhecidas igrejas ficaram no Oriente. 
HISTÓRIA DA IGREJA III
Reforma Protestante
6
IMPOSTOS PAPAIS
Principalmente após o grande cisma, quando duas cortes papais 
eram sustentadas, os nobres passaram a discordar dos inúmeros 
impostos dados aos sustentos dos clérigos. Tal renda era obtida at-
ravés de:
• Renda das propriedades papais;
• Dízimo dos fiéis;
• Anatas (pagamento do primeiro salário do ano ao papa de 
parte do dignitário eclesiástico);
• Direito do suprimento (pagamento das despesas de viagem 
do papa nas localidades visitadas por este);
• Direito de espólio (a propriedade pessoal do alto clero era 
passada ao papa após a sua morte);
• Dinheiro de Pedro (quantia paga pelos leigos em muitas 
regiões);
• Renda dos cargos vacantes;
• Numerosas outras taxas.
Além desses inúmeros impostos, a Inglaterra se recusou a fazer tais 
contribuições pelo fato do papa viver na França, sua maior inimiga 
na época.
2. Cativeiro da Palavra 
O não acesso do povo à Bíblia, principalmente devido ao idioma, 
tornava a Palavra de Deus impopular, ou seja, não havia leitura ou 
ensino das Escrituras para a maioria do povo.
3. Exaltação do monasticismo 
Apesar dos inúmeros pontos positivos, a vida monástica levou a 
uma forte divisão entre clero e leigo. Aqueles que viviam de for-
ma comum eram vistos como inferiores aos que tinham uma vida 
eclesiástica. Passou a existir, então, uma cultura de exaltação ao 
clero.
4. Mediação usurpada(Maria, santos, e transfusão da graça 
nos sacramentos)
Com a mediação, uma característica muito forte dessa fase, princi-
palmente com Maria, mas também com inúmeros outros santos, o 
acesso a Deus era cada vez mais distante e difícil. Veja:
HISTÓRIA DA IGREJA III
Reforma Protestante
7
“Sob o sistema romano, havia uma porta fechada 
entre o adorador e Deus, e para essa porta o sac-
erdote tinha a única chave. O pecador arrependido 
não confessava seus pecados a Deus; não obtinha 
perdão de Deus, e sim do sacerdote; somente este 
podia pronunciar a absolvição. O adorador não ora-
va a Deus Pai, mediante Cristo, o Deus Filho, mas por 
meio de um santo padroeiro, que se supunha inter-
ceder pelo pecador diante de um Deus demasiado 
distante para que o homem se aproximasse dele na 
vida eterna. Na verdade, Deus era considerado um 
ser pouco amigável, que deveria ser aplacado e apa-
ziguado mediante a vida ascética de homens e mul-
heres santos, os únicos cujas orações podiam salvar os 
homens da ira de Deus. Os homens piedosos não po-
diam consultar a Bíblia para se orientarem; tinham de 
receber os ensinos do Livro indiretamente, segundo as 
interpretações dos concílios e dos cânones da Igreja.”¹
5. Salvação pelas obras
A salvação pelas obras torna-se doutrina, principalmente após Pelá-
gio ter introduzido a teologia de que a salvação é alcançada pelas 
obras dos homens, negando, assim, a ação da graça de Deus, ou 
seja, o próprio homem decide fazer o bem ou o mal. Mesmo com-
batida por Agostinho e muitos outros, essa teologia é aceita em 
parte pela igreja romana medieval. Veremos, então, indulgências e 
penitências desde os primeiros monges cristãos, e o crescer dessa 
cultura com o aumento do poder e influência da igreja.
“As indulgências estavam diretamente ligadas ao sac-
ramento da penitência. Após arrepender-se e con-
fessar o pecado, o sacerdote garantia a absolvição 
desde que o pecador pagasse com alguma coisa. En-
sinava-se que a culpa e o castigo eterno pelo pecado 
eram perdoados por Deus, mas havia uma exigência 
temporal que o pecador deveria cumprir em vida ou 
no purgatório, através de uma peregrinação a um lu-
gar sagrado, do pagamento de uma importância à 
igreja ou de alguma obra meritória. A indulgência era 
um documento que se adquiria por uma importância 
em dinheiro e que livrava aquele que a comprasse da 
 ¹História da Igreja Cristã, Jesse Lyman Hurbut, Editora Vida, 2007, pág 190.
HISTÓRIA DA IGREJA III
Reforma Protestante
8
pena do pecado. Cria-se que Cristo e os santos tin-
ham alcançado tanto mérito durante suas vidas ter-
renas que o excedente estava guardado no tesouro 
celestial do mérito, de onde o papa poderia sacar no 
interesse dos fiéis vivos. Isso foi formulado primeira-
mente por Alexandre de Hale no séc. XIII. Clemente 
VI declarou-o dogma em 1343. Uma bula papal de 
Sisto IV, em 1476, estenderia esse privilégio as almas 
no purgatório, desde que seus parentes comprassem 
indulgências por eles.”²
CONTEXTO HISTÓRICO
• Fim do feudalismo e nascimento das nações-estado euro-
peias.
A transição feudal para as monarquias europeias foi, possivelmente, 
o fenômeno político mais importante do período. Veja como surgi-
ram as principais:
- Espanha 
Quando Isabela de Castilho se casa com Ferdinando de 
Aragão, em 1479, finalmente a Espanha é unificada, após lon-
go período de divisões e guerra contra muçulmanos, por isso, 
o surgimento da nação-estado da Espanha tem um enorme 
aspecto religioso. Extremamente católica, foi importantíssima 
nas navegações em busca do Novo Mundo e na prática da 
inquisição. 
² O Cristianismo Através dos Séculos - Uma história da Igreja Cristã, Earle E. Cairns, Editora Vida Nova, 2008, 
pág 256, 257.
- França
Como a Espanha, a França já existia, mas 
o seu território era restrito a uma porção 
de terra ao redor de Paris e não havia uni-
dade racial ou geográfica ainda. Porém, 
principalmente devido à guerra dos cem 
anos, contra a Inglaterra, em que a heroí-
na Joana d’ Arc (figura ao lado) unifica 
liderando o exército contra seu inimigo. 
A França se torna a monarquia mais centralizada da época. 
Todo o poder estava nas mãos do rei. E mesmo quando o papa 
saiu de debaixo de seus domínios, a França continuou a exerc-
er uma enorme influência sobre as decisões da Igreja.
HISTÓRIA DA IGREJA III
Reforma Protestante
9
- Inglaterra
Alguns fatores foram importantes para o surgimento (ou uni-
ficação) dessa nação. Os ingleses já tinham um parlamento 
como forma de governo, porém, ainda havia disputas internas 
pelos seus territórios e soberania. Principalmente após a guerra 
dos cem anos com a França e a guerra civil denominada Guer-
ra das Rosas, o nacionalismo inglês ganhou força permitindo a 
unificação inglesa através do início da dinastia Tudors com o 
rei Henrique VII.
Outras nações-estados que surgiram na época:
- Alemanha;
- Suíça;
- Holanda;
- Boêmia.
• Navegações
Com o investimento nas grandes navegações, deu-se Início à era 
dos descobrimentos. As novas tecnologias para a busca por novas 
rotas comerciais e no-
vas terras, levaram à 
descoberta do Novo 
Mundo. Destaques 
para Portugal e Es-
panha.
• Renascimento
O estudo e a ciência na Idade Média resumiam-se à fé. Todo o 
pensamento da época era desenvolvido a partir da Igreja. Porém, 
houve um ressurgimento dos interesses científicos, literários e 
artísticos das Antiguidades Clássicas, principalmente latim e grego, 
através da renascença. Este foi um movimento de procedência lei-
ga e não mais religiosa. Seu surgimento deu-se na Itália. 
Após a queda de Constantinopla muitos estudiosos orientais fugi-
ram para a região, trazendo seus conhecimentos gregos e a possib-
ilidade de busca pelo saber. Foi tamanha a importância, que houve 
uma avalanche do domínio do idioma grego entre os intelectuais 
europeus. A maior expressão deste movimento se manifestou na 
arte literária, em pinturas e esculturas.
HISTÓRIA DA IGREJA III
Reforma Protestante
10
Esse “retorno às fontes”, apesar de substituir a Igreja pelo homem 
como o papel central do mundo, levou, em alguns lugares, ao in-
teresse pelas Escrituras, além de Roma, principalmente pelo Novo 
Testamento ser escrito em Grego. A consequência foi uma inves-
tigação aos fundamentos da fé. Principais locais: Norte dos Alpes, 
Alemanha, Inglaterra e França. 
Principais artistas renascentistas:
- Leonardo da Vinci (1452-1519);
- Michelangelo Buonarroti (1475-1564);
- Rafael Sanzio (1483-1520);
- Donatello (1368-1466);
- Sandro Boticcelli (1445-1510);
- Dante Alighieri (1265-1321): escritor italiano, autor da “Divina 
Comédia”;
- Willian Shakespeare (1564-1616): poeta e dramaturgo inglês, 
autor de “Romeu e Julieta” e “Hamlet”;
- Miguel de Cervantes (1547-1616): poeta, romancista e dra-
maturgo espanhol, autor de “Dom Quixote de la Mancha”;
- Luís de Camões (1524-1580): poeta português, autor de “Os 
Lusíadas”;
- Michel de Montaigne (1523-1592): escritor e filósofo francês, 
autor de “Ensaios”;
- Nicolau Maquiavel (1469-1527): poeta e historiador italiano, 
autor de “O Príncipe”;
- François de Rabelais (1494-1553): escritor e padre francês, 
autor de “Pantagruel e Gargântua”;
- Erasmo de Roterdã (1466-1536): escritor e teólogo neer-
landês, autor de “Elogio da Loucura”.
• Florescimento urbano
Migração de volta às cidades. O campo (feudos) deixou de ser o 
principal local da vida comum, com o surgimento de outras classes, 
como a burguesia.