Buscar

Livro_ITB_Abertura de Empresas_SG_2021

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Abertura de 
Empresas
Alciléa Santos de Medeiros 
Ana Carolina Martins de Lana
Abertura de 
Empresas
Abertura de 
Empresas
Natal/RN
2021
Alciléa Santos de Medeiros
Ana Carolina Martins de Lana
Catalogação da Publicação na Fonte (CIP). 
Ficha Catalográfica elaborada por Luís Cavalcante Fonseca Júnior - CRB 15/726.
M488a Medeiros, Alciléa Santos de. 
Abertura de empresas / Alciléa Santos de Medeiros,
Ana Carolina Martins de Lana ; edição e revisão do Instituto
Tecnológico Brasileiro (ITB). – 2. ed. – Natal, RN : 2021.
90 p. : il.
ISBN 978-65-86886-08-5
Inclui referências
 
1. Administração. 2. Abertura de empresas. 3. Organização
de empresas. I. Instituto Tecnológico Brasileiro. II.Título.
RN/ITB/MOVEEDU/LCFJ CDU 658
presidente
ROGÉRIO GABRIEL
diretor de operações
ANTÔNIO MIRANDA NETO
head do ensino técnico
IGHOR DE CASTRO DEUS
FICHA TÉCNICA
gestão de produção de materiais didáticos
ITSUO MACÊDO OKASHITA
projeto gráfico
ADAUTO HARLEY SILVA
diagramação
GUSTAVO RIBEIRO
ISABEL CRISTINA FERNANDES
MAURIFRAN GALVÃO
RODRIGO GALVÃO
ilustração
RAFAEL EUFRÁSIO DE OLIVEIRA
designer instrucional
IRÍS DO CÉU VIEIRA NUNES
WANNYEMBERG KLAYBIN DA SILVA DANTAS
revisão de língua portuguesa
ANA AMÉLIA AGRA LOPES
RAFAEL AGUIAR MOURA
revisão das normas da ABNT
LUÍS CAVALCANTE FONSECA JÚNIOR
“Abrir a primeira empresa 
é como ganhar asas! Ser empreendedor é voar!” 
(José Caetano de Mattos Neto).
Índice iconográfico
O material didático do Sistema de Aprendizado itb propõe ao aluno uma linguagem objetiva, simples 
e interativa. Deseja “conversar” diretamente, dialogar e interagir, garantir o suporte para o estudante 
percorrer os passos necessários a sua aprendizagem. Os ícones são disponibilizados como ferramen-
tas de apoio que direcionam o foco, identificando o tipo de atividade ou material de estudo. Observe-
-os na descrição a seguir:
Curiosidade – Texto para além da aula, explorando um assunto abordado. São pitadas de conheci-
mento a mais que o professor pode proporcionar ao aluno.
Importante! – Destaque dado a uma parte do conteúdo ou a um conceito estudado, que seja consi-
derado muito relevante.
Vocabulário – Texto explicativo, normalmente curto, sobre novos termos que são apresentados no 
decorrer do estudo. 
Você conhece? – Foto e biografia de uma personalidade conhecida pelas suas obras relacionadas ao 
objeto de estudo.
Atividade – Resumo do conteúdo praticado na competência em forma de exercício. Pode ser apresen-
tado ao final ou ao longo do texto.
Internet – Citação de conteúdo exibido na Internet: sites, blogs, redes sociais.
Apresentação institucional 09
Palavra do professor autor 11
Apresentação das competências 13
Competência 01 
Identificar os tipos de empresas 17
O que é uma empresa? 17
Setores da economia 18
Tipos de empresas 19
Microempreendedor individual 19
Empresa de responsabilidade limitada 20
Porte das empresas 22
Micro e pequenas empresas 22
Média e grandes empresas 22
Resumo 23
Autoavaliação 23
Competência 02 
Identificar as tributações para cada tipo de empresa 27
O que é tributo? 27
Classificação dos tributos 28
Impostos 28
Impostos federais 28
Imposto estadual 29
Impostos municipais 29
Contribuições especiais 29
Regime de tributação 30
Simples nacional 30
Lucro real 31
Sumário
Lucro presumido 33
Tributação paga pelo MEI 34
Tributação paga pela empresa de pequeno porte e microempresa 36
Resumo 37
Autoavaliação 37
Competência 03 
Listar documentos para o registro da empresa 41
Documentos pessoais 41
Documentos da empresa 41
Registro da Empresa 42
Passo a Passo para o Registro da Empresa 43
Município 44
Resumo 45
Autoavaliação 45
Competência 04 
Diferenciar marca e patente, analisando a legislação vigente 49
O que é marca? 49
Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) 51
Procedimento para registro de uma marca 51
Processamento do pedido de registro 52
O que é Patente? 53
Resumo 54
Autoavaliação 54
Competência 05 
Definira identidade visual 59
O que é identidade visual? 59
Teoria Gestalt 60
Logotipo 63
Slogan 63
Domínio virtual 66
Como registrar o domínio 67
Resumo 67
Autoavaliação 68
Competência 06 
Reconhecer a importânciada ética nas empresas 73
Conceito de ética 73
Sociedade 74
Compromisso trabalhista 74
Processo de encerramento de uma empresa 75
Resumo 77
Autoavaliação 77
Referências 79
Conheça o autor 81
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
9
Apresentação institucional
O Instituto Tecnológico Brasileiro (itb) foi construído a partir do sonho de educadores e 
empreendedores reconhecidos no cenário educacional pelas suas contribuições no desen-
volvimento econômico e social dos Estados em que atuaram, em prol de uma educação de 
qualidade nos níveis básico e superior, nas modalidades presencial e a distância.
Esta experiência volta-se para a educação profissional, sensível ao cenário de desen-
volvimento econômico nacional, que necessita de pessoas devidamente qualificadas para 
ocuparem vagas de trabalho e garantirem suporte ao contínuo crescimento do setor pro-
dutivo da nação.
O Sistema itb de Aprendizado Profissional privilegia o desenvolvimento do estudante a 
partir de competências profissionais requeridas pelo mundo do trabalho. Está direcionado 
a você, interessado na construção de uma formação técnica que lhe proporcione rapida-
mente concorrer aos crescentes postos de trabalho.
No Sistema itb de Aprendizado Profissional o estudante encontra uma linguagem clara 
e objetiva, presente no livro didático, nos slides de aula, no Ambiente Virtual de Aprendiza-
gem e nas videoaulas. Neste material didático, um verdadeiro diálogo estimula a leitura, o 
projeto gráfico permite um estudo com leveza e a iconografia utilizada lembra as modernas 
comunicações das redes sociais, tão acessadas nos dias atuais.
O itb pretende estar com você neste novo percurso de qualificação profissional, con-
tribuindo decisivamente para a ampliação de sua empregabilidade. Por fim, navegue no 
Sistema itb: um estudo prazeroso, prático, interativo e eficiente o conduzirá a um posicio-
namento profissional diferenciado, permitindo-lhe uma atuação cidadã que contribua para 
o seu desenvolvimento pessoal e do seu país.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
11
Palavra do professor autor
Olá, seja bem-vindo ao mundo da administração de empresas. 
Neste estudo, vamos abordar todo o procedimento para criação e registro de uma empre-
sa. E é nesse momento que são colocados em prática todo o planejamento de um projeto. 
Para isso, faz-se necessário seguir alguns passos predefinidos para oficializar o registro 
da empresa, sob pena de sofrer graves consequências da sua não legalização, como mul-
tas, dificuldades financeiras, entre outros problemas.
Você vai aprender todos os caminhos e atalhos para registrar uma empresa, indepen-
dente da categoria em que ela se encaixa. E, ao longo de todas as competências, você 
encontrará várias oportunidades de colocar em prática o que foi aprendido. 
A partir de agora, você realizará uma caminhadapara a oficialização do negócio, e jun-
tos iremos percorrer passo a passo.
Preparados?
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
12
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
13
Apresentação das competências
Como em toda caminhada, iremos fazer um breve alongamento, abordando o conceito 
de empresa e seus tipos, veremos o conceito de setores econômicos, desvendaremos a 
teoria da empresa e, paralelamente, faremos um estudo da legislação vigente, sobre cada 
categoria de empresa. Após a contextualização do tema, vamos percorrer todas as etapas 
para criação e registro de uma empresa, apontando de forma clara e objetiva o que deve 
ser feito antes, durante, e depois do processo de registro, sendo um guia baseado nas le-
gislações vigentes para os diversos tipos de empresa.
Na nossa primeira competência, identificaremos o conceito de empresa e os ramos de 
atividade econômica. Além disso, diferenciaremos os tipos de empresa existentes.
Em um momento posterior, na segunda competência, diferenciaremos tributo, imposto 
e taxa; e avaliaremos a necessidade de recolhimento de cada uma. Além disso, iremos 
estabelecer uma relação entre as tributações recolhidas e os tipos de empresas.
Em nossa terceira competência, listaremos e mostraremos toda a documentação ne-
cessária para a abertura, registro e operação da empresa, e descreveremos todo o cami-
nho para se adquirir a licença para funcionamento.
Na quarta competência, diferenciaremos marca e patente, analisando a legislação vi-
gente. Descreveremos quais os direitos e obrigações da empresa após a consolidação da 
marca e do registro da patente. 
Na quinta competência, estabeleceremos o conceito de identidade visual, sua impor-
tância para a consolidação da empresa no mercado de consumo, bem como aspectos 
importantes a serem considerados no momento de sua formulação. 
E, na sexta competência, reconheceremos a importância da ética nas empresas.
Identificar
os tipos de empresas
Competência
01
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
17
Nesta competência será feito um mapeamento do conceito de empresa, do surgimento 
desse termo e dos setores da economia. 
O que é uma empresa?
A palavra empresa, apesar de ser muito utilizada, dificilmente é analisada no seu sen-
tido real. 
Qual seria a sua definição de empresa?
Identificar
os tipos de empresas
Podemos considerar a empresa como uma unidade produtora de bens e serviços, 
que visa o desenvolvimento de determinado setor da economia e o lucro econômico. 
Desde os primórdios, observamos a presença do ato de comercializar. Porém, a conso-
lidação da palavra empresa e os pilares que a sustentam, só surgiram após a Revolução 
Industrial, momento em que a empresa assume um papel de extrema importância para o 
desenvolvimento da sociedade.
Segundo Requião (2010), o primeiro autor a abordar a empresa a partir de uma teoria 
foi Alberto Asquini, que desenvolveu então a Teoria Poliédrica da Empresa, classificando-a 
em quatro perfis diferentes, descrito no Quadro 1: 
Perfil funcional: A empresa é uma atividade que 
realiza produção e circulação de bens e serviços, 
mediante organização de fatores de produção 
(capital, trabalho, matéria prima etc.).
Perfil corporativo: A empresa é uma instituição, 
uma organização pessoal, formada pelo 
empresário e pelos colaboradores (empregados e 
prestadores de serviços), todos voltados para uma 
finalidade comum.
Perfil subjetivo: O empresário é quem exercita 
a atividade econômica organizada, de forma 
continuada. 
Perfil objetivo (patrimonial): Os bens estão 
unidos para uma atividade específica, que é o 
exercício da atividade econômica.
Quadro 1 – Teoria Poliédrica
Fonte: autoria própria (2014).
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
18
De acordo com a figura acima, podemos observar que Asquini estabelece quatro perfis 
diferentes para definir uma empresa. Em cada perfil há um enfoque específico para a defi-
nição de empresa.
No perfil subjetivo, a empresa é vista como o próprio empresário, pessoa responsável 
pelo processo de gerenciamento da organização; no perfil funcional há um enfoque para a 
atividade de produção em si, considerando a empresa como o próprio processo contínuo 
de produção.
De acordo com o perfil patrimonial, a empresa é definida pelo estabelecimento em que 
é formada, e por todo o conjunto de bens que lhe confere identidade. Por fim, o perfil cor-
porativo define a empresa como um complexo composto pelo empresário e seus colabora-
dores, traçando desta forma, um perfil amplo que interliga o todo, e não somente as partes 
como os perfis abordados anteriormente.
De acordo com o Código Civil Brasileiro, a economia adota o perfil funcional, organi-
zando a produção e circulação de bens e serviços, a partir do alinhamento dos fatores de 
produção (matéria prima, capital e trabalho).
Agora que você já sabe o conceito de empresa, vamos analisar o contexto em que ela 
pode estar inserida. 
Setores da economia
Inicialmente, podemos dizer que uma empresa pode estar inserida em setores da eco-
nomia, que estão divididos em 3 grupos: setor primário, setor secundário e setor terciário.
Figura 1 – Setores da economia
Fonte: autoria própria (2021).
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
19
Pesquise sobre o desenvolvimento dos três setores da economia no Brasil, e tente 
criar hipóteses que justifiquem o crescimento ou diminuição de cada um. Não se 
esqueça de compartilhar sua resposta no Fórum.
Tipos de empresas
Uma tarefa que costuma ser bem complexa para um futuro empresário é a escolha pela 
classe de empresa que pretende abrir. Para tal, você vai estudar os principais tipos jurídicos 
de empresas existentes e como essas variações são definidas de acordo com os parâmetros 
de faturamento anual, número de funcionários e atividade econômica. 
Agora que você já sabe para onde quer ir, irá descobrir qual o melhor caminho a percor-
rer, evitando quaisquer imprevistos que venham a prejudicar nossa caminhada. 
Para isso vamos traçar os principais tipos jurídicos das empresas:
a) Empresário Individual (EI);
b) Microempreendedor Individual (MEI) – iremos aprofundar;
c) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) – iremos aprofundar;
d) Sociedade Limitada (LTDA);
e) Sociedade Anônima(S/A);
f ) Sociedade Limitada Unipessoal: Novo tipo de sociedade, introduzida pela Lei nº 13.874, 
de 20 de setembro de 2019. (Lei da Liberdade Econômica).
Outros tipos: Cooperativa, Associação, Fundação etc.
Microempreendedor Individual
O primeiro tipo a ser estudado é a do Microempreendedor Individual (MEI), que recebeu 
especial atenção em 19 de dezembro de 2008 com a consolidação da Lei nº 128, que rege as 
condições e implicações para o registro nessa categoria (BRASIL, 2008). 
As características do Microempreendedor Individual são:
- Ter faturamento anual de, no máximo, 81 mil reais;
- Ter, no máximo, um funcionário.
A única restrição para o registro do MEI é que o dono não deve ter vínculos com outra 
empresa (seja sócio ou titular).
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
20
Empresa de Responsabilidade Limitada
O segundo tipo de empresa é denominado de Empresa de Responsabilidade Limitada 
(EIRELI). 
De acordo com a Lei nº 12.441 de 2011, a EIRELI se caracteriza por ser constituída por 
uma única pessoa (assim como no MEI) e a totalidade do capital social deve ser devidamente 
integralizada, não sendo inferior a 100 salários mínimos (BRASIL, 2011).
Vamos entender melhor as particularidades da EIRELI?
- Na categoria EIRELI, diferente do que ocorre no MEI, faz-se necessário um capital social 
mínimo integralizado, no valor de 100 salários mínimos, diferente do que ocorre na categoria 
MEI em que não há necessidade de um capital social mínimo.
O MEI abrange os autônomos. O baixo custo para se registrar na categoria torna um gran-
de atrativo, visto que além da legalização o empreendedor irá garantir benefícios previden-
ciários, redução de carga tributária, facilidade paraadquirir créditos frente às instituições 
financeiras, isenção de taxas para o registro da empresa e muitos outros benefícios que ga-
rantem segurança e estabilidade.
Há atividades que não podem fazer parte do MEI. As atividades permitidas são aquelas 
determinadas segundo o Comitê Gestor do Simples Nacional: anexo XI da Resolução CGSN 
nº 140/2018.
Autônomos: São 
as pessoas que 
trabalham por 
conta própria, 
como: costureiras, 
artesãos, padeiro, 
animador de fes-
tas, esteticistas, 
manicures, alfaia-
tes, confeiteiros, 
marceneiros e 
muitos outros.
Além disso, o Brasil conta com um órgão responsável por garantir apoio aos empreende-
dores: o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), que possui uma 
equipe de funcionários treinados e qualificados para tirar as dúvidas dos empreendedores, 
bem como conduzi-los para um melhor gerenciamento de seus negócios.
Acesse o Portal do Empreendedor e consulte a listagem das ocupações per-
mitidas. As consultas estão disponíveis através dos links: 
<http://antigo.portaldoempreendedor.gov.br/> 
<https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor .
Internet
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
21
Quadro 2 – Comparação entre o MEI e a EIRELI
Fonte: autoria própria (2021).
Sua principal característica é a segregação do capital pessoal com as obrigações da 
empresa, limitando os riscos. Visto que no MEI o empreendedor responde por todas as 
obrigações com o seu patrimônio pessoal, enquanto que na EIRELI há uma separação, 
onde os patrimônios pessoais não são ligados às obrigações do empreendedor, assim 
como no próprio nome da categoria, a responsabilidade passa a ser imitada, ao con-
trário do que acontece com o MEI.
Microempreendedor 
Individual (MEI)
Até R$ 81 mil
Apenas um, o titular
O titular responde 
integralmente; não há 
separação entre patrimônio 
pessoal e da empresa
Livre 
Empresa Individual de 
Responsabilidade Limitada (EIRELI)
Livre. Obs.: se for enquadrada no porte 
de ME ou EPP haverá limite. 
Apenas um, o titular. O titular pode ter 
sociedade com outra empresa, desde 
que não seja da mesma modalidade
Remete-se somente ao patrimônio da 
empresa; não envolve o patrimônio 
pessoal do empresário
Não inferior a 100 vezes o salário mínimo 
vigente
TIPO DE EMPRESA
FATURAMENTO ANUAL
NÚMERO DE SÓCIOS
RESPONSABILIDADE
EMPRESARIAL
CAPITAL SOCIAL
UMA PESSOA NOVA LEI CRIA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA
De acordo com o assunto estudado, comente quais aspectos devem ser anali-
sados para que o microempreendedor decida o tipo de empreendimento que 
deve ser registrado. 
Atividade
- Além disso, não há necessidade de sócios na categoria EIRELI, uma grande conquista 
alcançada, visto que até então, a maioria das categorias necessitavam de sócios ou socieda-
de. A figura abaixo aborda de forma resumida as principais diferenças entre o MEI e a EIRELI. 
Vamos analisar? 
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
22
Micro e Pequenas Empresas
A Lei Complementar 123/2006, conhecida como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa 
(BRASIL, 2006), é responsável por definir em quais modalidades de porte o pequeno negócio 
poderá se encaixar.
Assim, por este critério, temos a seguinte classificação:
- Microempresas (ME) - Faturamento anual até R$ 360 mil (LC nº 155/2016); e
- Empresas de Pequeno Porte (EPP) - Faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões 
(LC nº 155/2016). (BRASIL 2016). 
Porte das Empresas
No ato da abertura, após definido o tipo jurídico, deverá ser escolhido o porte da empre-
sa. Porte de empresa nada mais é do que um termo técnico para identificar o tamanho de 
seu negócio (micro, pequeno, médio ou grande) geralmente de acordo com o faturamento 
anual. 
No Brasil, a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas normatiza limites de faturamento 
para fins tributários e outros benefícios.
Médias e Grandes Empresas
Para os demais portes de empresa, cada órgão governamental tem sua norma para de-
finição, dentre eles, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a Política Nacional 
do Meio Ambiente, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (IBGE). Alguns se utilizam de outras informações para classificar o 
porte das empresas, além do faturamento anual, como número de funcionários.
Adotaremos a classificação do BNDES que é embasada na Lei nº 11.638/2007 e usa o cri-
tério de faturamento:
Estes limites de faturamento podem sofrer alterações periodicamente, im-
portante consultar a legislação em vigor, disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp155.htm> .
Internet
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
23
( ) Telemarketing, serviços bancários; 
( ) Indústria de automóveis, construtora civil;
( ) Agricultura, pesca, extrativismo vegetal.
Resumo
Ao final deste estudo você aprendeu o conceito de empresa, desvendou os três setores 
da economia e a Teoria da Empresa defendida por Asquini.
Além disso, aprendeu sobre os tipos de empresas, especialmente MEI e EIRELI, e sobre 
os portes de enquadramento: Microempresa, Empresa de Pequeno Porte, Médias e Grande 
Empresas, a partir dessa definição, vai caminhar para a escolha do regime de tributação.
Autoavaliação
1. Marque a alternativa que apresenta o ramo da atividade econômica responsável pelo 
processo de transformação de matéria prima em mercadoria.
a) Indústria;
b) Serviços;
c) Comércio;
d) Fabricação.
2. Relacione a coluna da esquerda com a coluna da direita.
I - Setor primário;
II - Setor secundário;
III - Setor terciário.
Para acessar a lei na íntegra acesse: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm>.
Internet
- Empresa de Médio Porte – Faturamento anual maior que R$ 4,8 milhões e menor ou 
igual a R$ 300 milhões
- Empresa de Grande Porte – Faturamento anual maior que R$ 300 milhões.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
24
a) III,II,I;
b) I,II,III;
c) III,I,II;
d) II,I,III.
3. Marque a alternativa que apresenta o tipo de empresa que deve ter no máximo um funcio-
nário e faturamento anual de até 81mil reais.
a) Microempresa;
b) EIRELI;
c) MEI – Microempreendedor Individual.
d) LTDA.
4. De acordo com a Teoria Poliédrica da Empresa desenvolvida por Asquini, em qual dos per-
fis a economia brasileira se enquadra:
a) Perfil funcional;
b) Perfil subjetivo;
c) Perfil corporativo;
d) Perfil objetivo ou patrimonial.
5. Relacione a coluna da esquerda com a coluna da direita
I – Microempreendedor Individual;
II – Empresa de Pequeno Porte;
III – Microempresa.
( ) Faturamento anual igual ou maior que R$ 
360 mil e inferior a R$ 4,8 milhões;
( ) Faturamento de até 81 mil por ano;
( ) Faturamento anual de até R$ 360 mil.
a) I,II,III;
b) III,I,II;
c) III,II,I;
d) II,I,III.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
25
Identificar as tributações
para cada tipo de empresa
Competência
02
Classificação dos Tributos
A Constituição Federal em seus artigos 145, 149, 149-A, classifica os tributos em 05 (cinco) 
espécies:
a) Impostos;
b) Taxas;
c) Contribuições Especiais;
d) Contribuições de Melhoria;
e) Empréstimos Compulsórios.
Iremos nos aprofundar nas duas principais espécies: Impostos e Contribuições Especiais.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
27
Nesta competência, iremos abordar os diversos tipos de tributos e seus devidos fins, além 
de traçar a relação de cada tipo de empresa com a tributação especifica de acordo com sua 
categoria. Será nosso segundo passo para a caminhada rumo ao registro de uma empresa, 
pois a partir da tributação, você aluno poderá saber em qual categoria a empresa que irá 
registrar pode se enquadrar.
O que é tributo?
Segundo o artigo 3º do Código Tributário Nacional (Lei 5.172/1966), um tributo é “toda 
prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada medianteatividade administrativa 
plenamente vinculada”. (BRASIL, 1996). Ou seja, os tributos são todos os pagamentos obriga-
tórios de pessoas físicas e jurídicas previstos por lei que devem ser recolhidos pelo Governo.
Identificar as tributações
para cada tipo de empresa
Qual a sua opinião sobre o recolhimento dos impostos diretos no seu país? 
Você, aluno, os considera justo ou abusivos? Por quê?
Atividade
Além da divisão em direto e indireto os impostos possuem outra classificação, relacio-
nada com o órgão que promove o recolhimento, se é o governo federal, o governo estadual 
ou municipal. Vamos analisar detalhadamente essa divisão agora:
Impostos Federais
Os impostos federais são aqueles destinados a União. Dentro da categoria dos impostos 
federais, temos os seguintes impostos:
– Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ);
– Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
– Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF);
– Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
– Imposto sobre Território Rural (ITR);
– Imposto sobre Importação (II);
Impostos
Os impostos são valores pagos em moeda nacional para o Estado, com a finalidade de 
investir nas principais áreas de necessidades básicas da população: educação, saúde, trans-
porte, segurança, cultura, obras públicas, entre outros.
Os impostos podem ser divididos em diretos e indiretos. Os diretos são os impostos que 
incidem diretamente sobre o patrimônio (bens) e renda (salário, faturamento, rendimentos) 
do cidadão ou da empresa.
Os indiretos incidem sobre os produtos e serviços consumidos, ao comprar um produto 
no mercado, por exemplo, você paga no caixa o imposto indireto que já vem embutido no 
valor do produto final.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
29
Impostos Estaduais
 Dentro da categoria dos impostos estaduais, temos os seguintes impostos:
– Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual, Intermu-
nicipal e de Comunicação (ICMS);
– Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA);
– Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD ou ITCD).
Impostos Municipais 
De acordo com a Constituição Federal, art. 156, os impostos municipais são:
– Imposto sobre Serviços (ISS);
– Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU);
– Imposto sobre Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis (ITBI (ou ITIV).
Contribuições Especiais
A finalidade desta espécie tributária não é a arrecadação fiscal, e sim a intervenção eco-
nomica e social a que se destina. Outra característica que diferencia este tributo dos demais é 
que este apenas pode ser criadocom a intenção de custear uma atividade estatal específica. 
 As principais Contribuições são:
– Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
– Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
– Programa de Integração Social (PIS);
– Contribuição Previdenciária Patronal (CPP). 
Para acessar na íntegra a Constituição Federal, acesse o link: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm . 
Neste endereço, você encontrará detalhes sobre todos os impostos citados.
Internet
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
30
Regimes de tributação
Agora que você já sabe os principais tributos, vamos analisar os três tipos de regime 
de tributação: o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido. A escolha do regime 
tributário deve ser feita no ato da constituição da empresa e revisada no início de cada ano-
-calendário (mês de janeiro), e você deve levar em conta os seguintes aspectos:
– Ramo de atividade da empresa;
– Composição societária;
– Média de faturamento;
– Margem de lucro esperado para os negócios.
Vamos analisar cada regime e suas principais características.
Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, pre-
visto na Lei Complementar nº 123/2006 (BRASIL, 2006), aplicável às Microempresas (ME) e às 
empresas de Pequeno Porte (EPP).
Para acessar a lei na íntegra acesse: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm .
Internet
Desde a Constituição Federal, em seus artigos 170 e 179 (BRASIL, 1988), foi dado um trata-
mento diferenciado às pequenas e médias empresas, de forma a garantir a sua desoneração 
e facilidade, buscando tratar de forma diferenciada a categoria que até então não recebia 
grande assistência do governo.
Porém, foi com a Lei nº 9.317/1996 (BRASIL, 1996), que foi criado o Simples Nacional com 
o objetivo de unificar os impostos recolhidos pelos municípios, estados, DF e União.
Vale destacar que o Simples Nacional é composto por 05 Anexos (tabelas), onde cada 
anexo institui quais as alíquotas (%) destinadas a grupos específicos de atividades.
Anexo I -O primeiro anexo é referente ao setor de comércio. 
Anexo II - O segundo anexo, por sua vez, diz respeito ao setor industrial.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
31
Base legal: Lei Complementar 155/2016: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp155.htm .
A Resolução CGSN nº 143, de 11 de dezembro de 2018 (Anexo VI), atualizou 
as atividades vedadas pelos Simples Nacional. Acesse o link e veja: 
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.
action?idArquivoBinario=50966 .
Internet
Anexo III – neste terceiro anexo aparecem as alíquotas para um determinado grupo de 
prestadores de serviço
Anexo IV - O penúltimo anexo traz mais prestadores de serviços (Ex.: serviço de limpeza, 
vigilância, obras, construção de imóveis e serviços advocatícios)
Anexo V - Por fim, o quinto anexo, que também é voltado a outros prestadores de serviços 
(Ex.: serviços de auditoria, jornalismo, tecnologia, publicidade, engenharia, entre outros).
Vamos listar abaixo as principais vantagens do Simples Nacional:
– Desoneração e desburocratização;
– Recolhimento único mensal de todos os tributos através do DAS;
– Aplicação de percentuais favorecidos e progressivos (quem fatura mais paga mais), inci-
dentes sobre uma única base de cálculo, a receita bruta.
Lucro Real
O artigo 258 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR), conforme o Decreto nº 
9.580/2018 (BRASIL, 2018), afirma que lucro real é o lucro líquido do período de apuração 
dos tributos, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas 
pela legislação fiscal. O regime tributário tem como base o faturamento mensal ou trimestral 
da empresa e incide apenas sobre o lucro efetivo, não sendo consideradas as outras despe-
sas incidentes.
Embora seja considerado um regime padrão, o Lucro Real possui maior complexidade em 
relação ao Simples Nacional ou Lucro Presumido, sendo que o processo de cálculo do lucro 
contábil é um pouco mais longo, envolvendo a apuração da própria empresa e os ajustes 
(positivos e negativos) da legislação fiscal.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
32
Conforme artigo 257 do RIR/2018, as empresas abaixo são obrigadas a optar pelo regime 
tributário do Lucro Real:
I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 
(setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando 
inferior a doze meses (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14, caput, inciso I);
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de de-
senvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financia-
mento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, 
valores mobiliários e câmbio, sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de 
pequeno porte, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento 
mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e enti-
dades abertas de previdência complementar (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14, caput, inciso II; 
Lei nº 10.194, de 2001, art. 1º, caput, inciso I; Lei Complementar nº 109, de 2001, art. 4º; e Lei 
nº 12.715, de 2012, art. 70);
III - que tiveremlucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior (Lei nº 
9.718, de 1998, art. 14, caput, inciso III);
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à 
isenção ou à redução do imposto sobre a renda (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14, caput, inciso 
IV);
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime 
de estimativa, na forma estabelecida no art. 219 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14, caput, inciso 
V);
Querendo mais acesse: 
https://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-
demonstrativos/ecf-escrituracao-contabil-fiscal/perguntas-e-respostas-
pessoa-juridica-2020-arquivos/capitulo-vi-irpj-lucro-real-2020.pdf/view .
Internet
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
33
Lucro Presumido
A palavra presumir, de acordo com o dicionário Aurélio, tem o significado de julgar com 
certas possibilidades, considerar como provável, supor, suspeitar. Assim como o sentido de 
sua palavra, o Lucro Presumido se baseia na presunção de lucro recebido pela empresa, com 
sua mera aproximação, não há exigência de uma receita bruta mínima, porém o teto de fatu-
ramento anual é de R$78milhões (esse valor foi atualizado e entrou em vigor em janeiro de 
2014 com a Lei nº 12.814/2013).
O lucro é determinado através da aplicação de um percentual sobre os valores globais 
da receita auferida. Na tabela abaixo temos esses percentuais:
Percentuais sobre a receita
1,6%
8 %
Espécies de atividades
Revenda a varejo de combustíveis e gás natural
- Venda de mercadorias ou produtos;
- Transporte de cargas;
- Atividades imobiliárias;
- Serviços hospitalares;
- Atividade rural;
- Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante;
- Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços);
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de asses-
soria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a 
pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou 
de prestação de serviços (factoring) (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14, caput, inciso VI);VII - que 
explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegó-
cio (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14, caput, inciso VII);
VIII - que tenham sido constituídas como sociedades de propósito específico, formadas 
por microempresas e empresas de pequeno porte, observado o disposto no art. 56 da Lei 
Complementar nº 123, de 2006 (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 56, § 2º, inciso IV); e
IX - que emitam ações nos termos estabelecidos no art. 16 da nº Lei 13.043, de 2014.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
34
Percentuais sobre a receita
16%
32%
1,6 a 32% 
Espécies de atividades
- Serviços de transporte (exceto o de cargas);
- Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000/ano.
- Serviços profissionais (médicos, dentistas, advogados, contado-
res, auditores, engenheiros, consultores, economistas, etc.);
- Intermediação de negócios;
- Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis 
ou direitos;
- Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar 
materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execu-
ção da obra (ADN Cosit 6/97).
- Serviços em geral, para os quais não haja previsão de percen-
tual específico.
- No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado 
sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual.
Tabela 1 – Percentuais recolhidos sobre a receita de cada atividade econômica
Fonte: Portal Tributário ([20--]).
Analisando a tabela acima, podemos perceber que a maior carga tributária incide sobre 
a prestação de serviços.
Tributação paga pelo MEI
O MEI se caracteriza por ser ao mesmo tempo um tipo jurídico e um tipo de tributação 
com uma forma simples e descomplicada de registro, além de ser a categoria mais barata e 
com menos incidência de impostos. E, a partir de agora, vamos traçar passo a passo de todos 
os custos que um MEI terá no desenvolvimento de sua atividade a cada mês.
Como vimos na primeira competência, o custo para se registrar como MEI é zero, tendo 
apenas o pagamento mensal como forma de contribuição, que será totalmente destinado 
ao empreendedor individual, para sua aposentadoria.
O pagamento da contribuição mensal do MEI deve ser feito até o dia 20 de cada mês, 
através de carnê, em caso de atraso sofrerá uma multa de 0,33% ao dia, chegando essa 
multa ao valor máximo de 20%. Vamos listar abaixo o valor pago mensalmente para cada 
ramo de atividade.
- R$ 53,25 comércio e indústria;
- R$ 57,25 serviços;
- R$ 58,25 comércio e serviços;
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
35
O valor pago mensalmente representa em torno de 5% do salário mínimo vigente, 
variando conforme seu ajuste anual. O MEI se caracteriza por ser enquadrado automati-
camente no Simples Nacional(SIMEI), isento dos tributos federais, tais como Imposto de 
Renda, PIS, COFINS, Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e o CSLL. E, ao efetuar o 
pagamento mensal o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxí-
lio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.
O Microempreendedor Individual fará o pagamento mensal de acordo com ativi-
dade exercida (citado anteriormente) por meio de carnê emitido através do Portal 
do Empreendedor, além de taxas estaduais/municipais que devem ser pagas de-
pendendo do estado/município e da atividade exercida (Fonte: https://www.gov.
br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor . Acesso em: 06 nov. 2020).
Vamos analisar, agora, o custo que o MEI terá ao contratar um funcionário (limite para 
a categoria).
- 3% de contribuição previdenciária patronal;
- Retenção de 8% de contribuição previdenciária;
- Base de cálculo: 01 salário mínimo vigente ou o piso da categoria.
Sendo assim, o custo básico da contratação de um empregado pelo MEI é de 11% sobre 
o valor total da folha de salários (3% de INSS mais 8% de FGTS). Mas existem outros custos 
obrigatórios, como: vale-transporte, 13° salário e férias.
Caso o MEI faça compra de suas mercadorias em outro estado, sofrerá a incidência do 
imposto estadual que é o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), desta forma, tem 
um maior incentivo a comercialização local. 
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
36
Tributação paga pela Empresa de Pequeno 
Porte e Microempresa
As micro e pequenas empresas, podem optar entre o regime do Lucro Real, Lucro Pre-
sumido ou o Simples Nacional. Mas em regra geral a opção mais vantajosa é pelo Simples 
Nacional, caso não haja atividade impeditiva ou outros requisitos legais que impeçam, con-
forme Lei Complementar Nº. 123/2006. (BRASIL, 2006). 
Em qualquer uma das situações acima, a empresa estará sujeita ao recolhimento dos se-
guintes tributos sobre as suas operações, sendo que no Simples Nacional são unificados: 
– IRPJ;
– CSLL; 
– PIS;
– COFINS;
– Contribuição Previdenciária;
– IPI (caso desenvolva atividade industrial);
– ICMS (caso atue na atividade de comércio, transporte ou comunicação);
– ISS (caso seja uma prestadora de serviços).
Resumo
Ao final deste estudo você aprendeu o conceito de imposto, bem como os seus diversos 
tipos. Além disso, traçou uma relação direta com cada tipo de empresa e seu devido regime 
de tributação, um estudo de fundamental importância para desvendar a melhor opção tri-
butária para a empresa que você aluno irá abrir, como forma de garantir uma total legalidade 
e cumprimento das obrigações junto ao governo.
Autoavaliação
1. Relacione as colunas abaixo:
I – Imposto federal;
II – Imposto estadual;
III - Imposto municipal.
a) I, II, III, III
b) II, I, I, II
c) III, II, II, I
d) I, II, III, I
2. Maria é doceira e deseja se cadastrar como MEI, assinale a alternativa que apresenta o 
valor que deverá ser pago mensalmente, visto que ele se enquadra no ramo de indústria 
e comércio.a) R$ 57,25;
b) R$ 53,25;
c) R$ 58,25;
d) R$ 45,00.
( ) IPI;
( ) ICMS;
( ) ISS;
( ) PIS.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
37
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
38
3. Marque a alternativa que apresenta o valor recolhido pelo MEI para a contribuição previ-
denciária de seu funcionário.
a) 3%;
b) 8%;
c) 7%;
d) 5%.
4. Marque a alternativa que apresenta o regime de tributação unificado, diferenciado e sim-
plificado abordado na lei complementar 123.
a) Lucro presumido;
b) Lucro real;
c) Simples nacional;
d) Imposto federal.
5. Assinale a alternativa que apresenta o regime tributário que tem como base de cálculo 
o lucro efetivo auferido pela empresa.
a)Lucro real;
b)Lucro simples;
c)Lucro presumido;
d)Simples nacional.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
39
Listar documentos 
para o registro da empresa
Competência
03
Nesta competência, iremos abordar toda a documentação necessária para o proces-
so de registro de uma empresa, um passo primordial para o início das atividades de 
forma eficiente.
Vamos listar todos os órgãos responsáveis pelo registro de cada etapa em específico.
Lembrando que cada estado ou município atende a uma legislação específica, porém ire-
mos conhecer detalhadamente a documentação que é comum a todos:
Documentos pessoais
Podemos fazer uma divisão em duas categorias de documentação necessária para o 
registro de uma empresa, a primeira se enquadra nos documentos pessoais de quem re-
presenta a empresa e dos seus sócios, devendo ser disponibilizado 02 (duas) cópias au-
tenticadas de:
- Identidade (RG);
- CPF;
- Comprovante de residência.
Documentos da empresa
Na segunda categoria de documentos necessários para o registro, temos os documen-
tos da empresa, que são:
- Instrumento de Constituição: Contrato social, Ato Constitutivo, Estatuto etc, ou seja, de 
acordo com o tipo jurídico da empresa;
- 01 cópia do Contrato de locação do imóvel ou Escritura/Contrato de compra e venda (no 
caso de imóvel próprio);
- 01 (uma) cópia do IPTU;
O instrumento de constituição é o documento que contém as principais informações da 
empresa como: objetivo, ramo, aspecto societário e formação do capital social.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
41
Listar documentos 
para o registro da empresa
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
42
Registro da Empresa
A abertura de empresas foi desburocratizada e os todos órgãos são integrados. Todo 
processo se dá através do portal Redesim. 
 Órgãos integrados ao Redesim:
- Junta Comercial;
- Cartório de Registro de Pessoa Jurídica *;
- Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)*;
- Receita Federal;
- Estado (Secretaria Estadual da Fazenda/Tributação);
- Município* (Secretaria Municipal da Fazenda/Tributação e Meio Ambiente*.
*Em algumas cidades estes órgãos podem não estar integrados ao RedeSim. 
Na Redesim a coleta de informações é unificada, evitando que o solicitante informe 
repetidamente dados já prestados anteriormente. Toda a informação é compartilhada 
entre os órgãos envolvidos, dando mais celeridade ao processo.
Internet
Para ter acesso aos modelos de instrumento de constituição de cada tipo 
societário, acesse os anexos da Instrução Normativa (IN) do Departamento 
Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), IN DREI N°. 81/2020, 
disponível em: 
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/drei/legislacao/instrucoes-
normativas-em-vigor . Acesso em: 23 mar. 2021.
Internet
Para ter acesso ao portal Redesim, acesse: https://www.gov.br/empresas-e-
negocios/pt-br/redesim .
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
43
Passo a Passo para o Registro da Empresa
1º PASSO – CONSULTA PRÉVIA
Acessar o portal do RedeSim e preencher todos os dados solicitados para realizar a con-
sulta do nome empresarial, bem como a permissão das atividades no local informado. 
2º PASSO – COLETA DE DADOS
Após aprovação da consulta prévia, o cidadão deve fornecer todos os dados e informa-
ções de interesse dos órgãos envolvidos no processo de registro (dados completos dos só-
cios e da empresa).
3º PASSO - PROTOCOLAR A DOCUMENTAÇÃO
Concluída a etapa de coleta de dados, o solicitante deverá entregar a documentação ne-
cessária no respectivo órgão de registro, que pode ser a Junta Comercial, o Cartório de Re-
gistro de Pessoa Jurídica ou a OAB:
- Documentos gerados pela Redesim (Requerimento, DBE, Consulta Prévia);
-Instrumento de Constituição da empresa;
- Cópia autenticada de RG/CPF dos sócios;
- Pagamento da taxa por meio da guia de recolhimento;
Após a análise da documentação, estando tudo correto, as inscrições da pessoa jurídica 
são geradas em conjunto: CNPJ, Inscrições Estadual e Municipal, bem como o instrumento 
registrado com o respectivo número.
ÓRGÃOS DOCUMENTOS DE REGISTRO E INSCRIÇÃO
Junta Comercial/ Cartório/ OAB • Instrumento de Constituição registrado (Contrato
Social, Ato Constitutivo, Estatuto, etc.)
Junta Comercial • NIRE - Número de Identificação de Registro da
Empresa
Cartório • Registro em Livro próprio, onde constará
número de ordem e folhas
OAB • Número da OAB da Pessoa Júridica
Receita Federal • CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
Estado
(Secretaria Estadual da Fazenda/ Tributação) • Inscrição Estadual
Município
Secretaria Municipal de Tributação
Sec. Mun. do Meio Ambiente e Urbanismo
• Inscrição Municipal
• Alvará de Funcionamento
Tabela 2 – Documentos de Registro da Empresa
Fonte: Autoria própria (2020).
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
44
Município
Caso o Município não esteja integrado ao RedeSim, será necessário comparecer à Secre-
taria Municipal de Tributação e a de Meio Ambiente para solicitar a Inscrição Municipal e 
Alvará de Funcionamento, devendo apresentar os seguintes documentos básicos:
- Formulário próprio;
- Documentos dos sócios;
- Instrumento de constituição;
- CNPJ;
- Contrato de Locação ou Escritura;
- IPTU;
- Laudos dos órgãos de vistoria.
Por fim, deve-se solicitar a autorização para a emissão de notas fiscais, que em todos os 
Estados já são eletrônicas, assim como na maioria dos municípios. Caso o município não 
tenha NF Eletrônica a empresa prestadora de serviços deverá comparecer à Secretaria Muni-
cipal de Tributação.
Secretaria Municipal de Tributação - Prestadoras de serviços.
Secretaria Estadual da Fazenda - Empresas do comércio e indústria.
Notas: 
1) Em alguns municípios o processo de cadastro poderá ser separado do Redesim, 
podendo ser manual ou digital. 
2) A documentação competente é de acordo com a complexidade da atividade e 
localização.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
45
Resumo
Nesta competência, percorremos o terceiro passo para o registro da empresa, verificando 
toda a documentação necessária para a oficialização e liberação das atividades empresariais.
Verificamos os principais órgãos que devem autorizar o funcionamento do estabeleci-
mento, bem como a apresentação de documentos específicos, em suas devidas quantidades 
e formas de apresentação.
Autoavaliação
1. Marque a alternativa que apresenta a documentação pessoal necessária para o proces-
so de registro de uma empresa.
a) Contrato social e CPF;
b) Alvará de funcionamento e contrato social;
c) Identidade, CPF e comprovante de residência;
d) Somente contrato social.
2. Assinale qual o documento que apresenta o objetivo da empresa, seu ramo de atividade, 
aspecto societário e formação do capital social.
a) Alvará de funcionamento;
b) Instrumento de Constituição (Ex.: Contrato social, Ato Constitutivo, Estatuto);
c) Ficha de cadastro nacional;
d) NIRE – Número de Inscrição de Registro da Empresa.
3. Identifique nas alternativas abaixo, a que apresenta o órgão responsável pelo forneci-
mento do NIRE- Número de Inscrição de Registro da Empresa.
a) Junta comercial;
b) Prefeitura;
c) Previdência social;
d) Secretaria da fazenda.
4. Identifique abaixo o órgão responsável pela emissão do CNPJ – Cadastro Nacional da Pes-
soa Jurídica:
a) Prefeitura;
b) ReceitaFederal;
c) Secretaria Estadual da Fazenda;
d) Junta Comercial.
5. Relacione as colunas abaixo:
I – Documentos pessoais;
II – Documentos da empresa.
( ) Contrato social;
( ) CPF;
( ) Contrato de locação;
( ) Comprovante de residência. 
a) I,I,II,II;
b) II,I,II,I;
c) I,I,I,II;
d) I,II,II,II.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
47
Diferenciar marca 
e patente, analisando a legislação vigente
Competência
04
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
49
Diferenciar marca 
e patente, analisando a legislação vigente
Vivemos em um mundo repleto de produtos e uma diversidade de marcas para o que 
procuramos consumir. Ao comprarmos um celular, por exemplo, temos uma enorme varie-
dade de marcas, cada uma com suas especificidades.
Ao entrar em um mercado, procuramos o produto que desejamos em setores específi-
cos, são prateleiras repletas de produtos com a mesma finalidade, porém feitos de forma 
distinta e com o diferencial de cada marca.
São constantes as escolhas feitas de acordo com a preferência da marca ou até mesmo 
a consolidação desta no mercado, segundo Aaker (1998) as pessoas tendem a comprar 
uma marca conhecida, pois se sentem confortáveis com o que lhes é familiar.
E para todo esse processo de reconhecimento e consolidação no mercado, faz-se ne-
cessário o processo de registro da marca, bem como o processo de patentear o produto, 
esses assuntos serão tratados nesta competência.
Mas você sabe o significado de marca e patente?
O que é marca?
De acordo com Kotler (1998), marca é um nome, termo, sinal, símbolo ou combinação 
desses componentes que tem o propósito de identificar bens ou serviços e diferenciá-los 
dos concorrentes.
Constantemente, nos deparamos com uma grande quantidade de marcas no 
mercado,onde cada uma delas busca se manter competitiva, almejando constantemente o 
maior número de clientes possível.
São diversos os fatores de escolha de uma marca frente à outra. Em alguns casos 
temos o preço como fator diferencial, em outros temos a qualidade do produto, o status 
oferecido pela marca, e assim nos deparamos com diversas opções de produtos, de acordo 
com o que cada marca tem a oferecer.
A marca pode ser constituída por letras, nomes, símbolos ou a combinação destes ele-
mentos.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
50
De acordo com a legislação brasileira, as marcas podem ser divididas de acordo com a 
sua natureza e sua apresentação. Vamos analisar os quadros abaixo:
Em função de sua natureza, as marcas podem ser:
A marca usada para distinguir produto de outro idêntico, semelhante ou 
afim, de origem diversa.
A marca usada para distinguir serviço de outro idêntico, semelhante ou 
afim, de origem diversa.
A marca usada para atestar a conformidade de um produto ou serviço 
com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente 
quanto a qualidade, natureza, material utilizado e metodologia 
empregada.
A marca usada para identificar produtos ou serviços provindos de 
membros de um determinado grupo ou entidade.
A marca composta exclusivamente por letras e/ou números do nosso 
alfabeto, sinais gráficos e de pontuação.
A marca composta exclusivamente por elementos figurativos, que 
podem ser desenhos ou letras de outro alfabeto.
A marca composta por uma mistura de elementos nominativos e 
figurativos.
A marca composta pela forma plástica de um produto ou de embalagem 
que seja distintiva, podendo conter também, elementos figurativos e 
nominativos.
Marca de Produto
Marca de Serviço
Marca de Certificação
Marca coletiva
Marca Nominativa
Marca Figurativa
Marca Mista
Marca Tridimensional
Quadro 3 – Tipos de marcas de acordo com sua natureza
Fonte: Brasil (1996).
Quadro 4 – Tipos de marca de acordo com sua apresentação
Fonte: Brasil (1996).
Quanto à apresentação, podemos dividir as marcas em:
A propriedade sobre uma marca é obtida através do registro concedido pelo Instituto 
Nacional de Propriedade Industrial (INPI), esse registro assegura ao responsável pela mar-
ca, o uso exclusivo desta em todo o território nacional, podendo ser utilizado por outras 
pessoas por meio de autorização.O registro da marca vigora por 10 (dez) anos, sendo pror-
rogado por igual período, quantas vezes o proprietário da marca desejar.
Aponte uma marca de produto que você faça uso regularmente. Cite dois mo-
tivos pelos quais você a usa, frente a concorrência.
Atividade
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
51
Para analisar os valores para registro de uma marca, acesse o site do INPI:
https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/tabelas-de-retribuicao/tabela-marcas.
pdf .
Internet
Instituto Nacional de Propriedade 
Industrial (INPI)
O INPI é uma autarquia federal, criada em 1970 e vinculada ao Ministério da Economia. 
Dentre suas atividades, temos o registro de:
– Marcas;
– Desenhos Industriais;
– Programas de Computador;
– Topografias de Circuito.
Além disso, o INPI é responsável pelo processo de concessão de patentes e averbações 
de contrato de franquia e das distintas modalidades de transferências tecnológicas.
Procedimento para registro de uma marca
O primeiro passo para o registro de uma marca consiste na busca previa se o nome já esta 
sendo utilizado, essa pesquisa deve ser realizada no site do INPI.
Após a pesquisa e a confirmação de que o nome da marca está disponível, você deve 
realizar um cadastro no site para ter acesso através de login e senha. Para efetivar o cadas-
tro, você deve preencher uma ficha com informações pessoais.
Posteriormente ao cadastro e preenchimento da ficha,você deverá encaminhar a se-
guinte documentação, juntamente com o comprovante de pagamento da Guia de Recolhi-
mento da União(GRU):
– Formulário de registro da marca;
– Comprovante de pagamento;
– Imagem digital da marca.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
52
Processamento do pedido de registro
O processamento do pedido de registro da marca consiste na chave do processo, visto 
que, nesta etapa, é verificada se todas as condições estabelecidas estão em conformidade 
para se dar continuidade ao processo e garantir a exclusividade sobre a marca.
Na etapa de processamento, são verificadas se todas as condições estão em conformi-
dade e livres para o registro. Caso todas as condições estejam em conformidade, o pedido 
de registro será publicado na Revista da Propriedade Industrial (RPI), tornando público o 
processo de registro, garantindo desta forma, a intervenção e contestação de terceiros 
no prazo de até 60 (sessenta dias), que possam ter seus interesses prejudicados com tal 
registro.
Transcorridos os 60 (sessenta dias) sem nenhuma contestação, o pedido de registro 
passa para a etapa seguinte, a etapa do exame de registrabilidade, que consiste na anali-
se técnica do pedido, podendo ser formuladas exigências que devem ser respondidas no 
prazo de 60 (sessenta dias).
Em todas as etapas, tem-se como base o princípio da especialidade de marcas, que 
busca garantir a não colidência com outra marca já registrada no mesmo segmento. Assim 
como, caso as exigências não sejam respondidas, o registro será arquivado.
Transcorridas as duas etapas acima, teremos a conclusão do exame que poderá ter 
como resposta: sobrestamento, deferimento ou indeferimento.
Vamos analisar pelo Quadro abaixo:
Seu pedido de registro de marca 
foi aprovado
Seu pedido de registro de marca 
foi negado
Seu pedido de registro de marca 
se encontra momentaneamente 
paralisado, por existirem 
anterioridades pendentes de 
decisão.
Pagar as taxas finais para expedição do 
certificado e proteção ao primeiro decênio, 
obedecendo aos prazos legais (ordinário ou 
extraordinário).
(consulte a tabela de retribuições).
Caso deseje, o usuário pode recorrer desta 
deci-são, apresentando uma petição de 
recurso contra o indeferimento do pedido de 
registro. (consulte a tabela de retribuições).
Acompanhar o seu pedido de registro de 
marca.
Deferimento
Indeferimento
Sobrestamento
Quadro 5 – Resultados do exame de registrabilidadeFonte: Inpi (2012[?]).
Internet
Para ser registrado como patente, acesse: https://www.gov.br/inpi/pt-br/
servicos/patentes .
Para ter acesso a Lei da propriedade industrial, acesse o site do INPI: https://
www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/marcas/legislacao .
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
53
Após o processo de deferimento do registro, o responsável pagará o valor referente a 
documentação, tendo desta forma o prazo de 10 (dez) anos para uso exclusivo da marca, 
podendo prorrogar por igual período. 
Todo o processo de registro pode ser acompanhado pelo site do INPI, disponível em: 
http://www.inpi.gov.br/portal/ .
O que é Patente?
Patente é um título de propriedade que confere ao seu titular o direito de exclusividade 
de exploração de uma invenção, em um determinado território, por um limitado período de 
tempo em troca da descrição da invenção.
As patentes podem ser de dois tipos:
– Patente de Invenção: produtos ou processos que atendam aos requisitos de atividade 
inventiva, novidade e aplicação industrial. Tem validade de 20 anos a partir da data de 
depósito.
– Modelo de Utilidade: objeto de uso prático, suscetível de aplicação industrial, que apre-
sente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria fun-
cional no seu uso ou em sua fabricação. Tem validade de 15 anos, a partir da data de 
depósito. 
De acordo com a Lei nº 9.279/1996, Lei da Propriedade Industrial, Art. 8, para ser patente-
ável, deve-se atender aos requisitos de:
– Novidade absoluta;
– Atividade inventiva;
– Aplicação industrial.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
54
Resumo
Nesta competência, tratamos do conceito de marcas e patentes, bem como o caminho 
que deve ser percorrido para o processo de registro destes, de forma a garantir o uso exclu-
sivo e autonomia para quem a registra.
Apresentamos os dois caminhos percorridos para a então liberação do registro da 
marca, analisando os prazos definidos, bem como as possíveis conclusões de pedido: 
deferimento,indeferimento e sobrestamento.
Autoavaliação
1. Nome, termo, sinal, símbolo ou combinação dos mesmos, que tem o propósito de iden-
tificar bens ou serviços e diferenciá-los dos concorrentes.
O conceito acima se refere a:
a) Produto;
b) Marca;
c) Patente;
d) Logotipo.
2. Título de propriedade que confere a seu titular o direito de exclusividade de exploração 
de uma invenção, em um determinado território, por um limitado período de tempo, em 
troca da descrição da invenção.
O conceito acima se refere a:
a) Marca;
b) Logomarca;
c) Patente;
d) Slogan.
3. Marque a alternativa que apresenta o instituto responsável pelo processo de registro 
das marcas.
a) IBGE;
b) Receita Federal;
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
55
c) Sebrae;
d) INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
4. De acordo com a Lei da Propriedade Industrial nº 9.279/96 é patenteável a invenção que 
atenda aos requisitos de:
I – Planos comerciais;
II – Novidade;
III – Métodos de ensino;
IV – Atividade inventiva;
V – Aplicação industrial.
a) II, IV e V;
b) I, II e III;
c) III,IV e V;
d) I,IV e V.
5. Marque a alternativa que apresenta o prazo de duração de registro de uma marca.
a) 10 anos;
b) 20 anos;
c) 2 anos;
d) 5 anos.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
57
Definir 
a identidade visual
Competência
05
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
59
Definir
a identidade visual
Em nosso dia a dia, constantemente nos deparamos com situações em que precisamos 
constatar quem somos, seja para efetuar uma assinatura de contrato, seja para realizar 
uma inscrição. Nestas situações rotineiras que exigem de nós uma identificação.
Da mesma forma, as empresas também necessitam de algo que as identifique e as 
façam conhecidas pelo o que são e pelo o que representam. No mundo empresarial, cha-
mamos isso de identidade visual.
Nesta competência, vamos tratar do conceito de identidade visual, as teorias que em-
basam seu estudo e técnicas para a formação de uma identificação harmoniosa. Além 
disso, iremos tratar do domínio virtual, uma ferramenta usada cada vez mais por toda a 
sociedade, como alternativa de presença comercial.
O que é identidade visual?
Segundo Ribeiro (1987), a identidade visual é um conjunto sistematizado de elemen-
tos gráficos que identificam visualmente uma empresa, uma instituição, um produto ou 
um evento, personalizando-os, tais como logotipo, um símbolo gráfico, uma tipografia, um 
conjunto de cores.
Assim como acontece com as pessoas, a identidade visual retrata o ser da empresa, 
devendo ser levados em consideração diversos aspectos na hora de sua elaboração, como 
por exemplo:
– Cultura da empresa;
– Posicionamento no mercado;
– Objetivos;
– Foco;
– Missão.
Desta forma, de acordo com as informações acima, o designer gráfico, profissional ca-
pacitado para desenvolver a identidade visual, estabelecerá formas de desenvolver um 
trabalho enraizado às características da empresa.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
60
Teoria Gestalt
A teoria Gestalt tem sua origem na Alemanha em 1523, tendo como base a tradução 
da palavra Gestalt, que de acordo com a bíblia significa o que é colocado diante dos olhos.
Hoje, abordada no mundo inteiro, a teoria Gestalt busca integralizar as partes em opo-
sição ao todo, ou seja, busca analisar a multiplicidade de interpretações.
Analise a figura 3 abaixo:
Figura 3 – Exemplo da lei de Gestalt
Fonte: https://www.todoestudo.com.br/filosofia/gestalt
Acesso em: 01 abr. 2021.
Figura 4 – Continuidade
Fonte: http://prismacores.files.wordpress.com/2012/11/continuidade.png?w=300&h=190 
Acesso em: 01 abr. 2021.
Podemos perceber, que há duas formas de percepção da imagem, uma delas apresenta 
dois perfis de um rosto, a segunda representa uma taça. Desta forma, a Teoria Gestalt bus-
ca identificar a percepção de um todo junto com a percepção das partes.
Abaixo temos os sete fundamentos básicos da Gestalt:
– Continuidade: é a impressão visual de como as partes se sucedem através da organiza-
ção perceptiva da forma.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
61
Figura 5 – Segregação
Fonte: https://www.todoestudo.com.br/filosofia/gestalt
Acesso em: 01 abr. 2021.
Figura 6 – Semelhança
Fonte: <https://ricardoartur.com.br/1001/2011/04/princpios-de-gestalt-aplicados-ao-design/>. 
Acesso em: 01 abr. 2021.
– Segregação: quando há percepção de separar e identificar um elemento.
– Semelhança: os objetos similares se agruparão entre si.
– Unidade: um conjunto de elementos menores em certa ordem, forma uma imagem maior
Figura 7 – Unidade
Fonte: <https://prismacores.wordpress.com/2012/11/07/cores-e-gestalt/>. 
Acesso em: 01 abr. 2021.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
62
– Proximidade: os elementos próximos tendem a se agrupar, constituindo uma unidade.
Figura 8 – Proximidade
Fonte: http://prismacores.files.wordpress.com/2012/11/img-unificacao.png?w=300&h=300
Acesso em: 07 nov. 2014.
Figura 9 – Proximidade 2
Fonte: <https://prismacores.wordpress.com/2012/11/07/cores-e-gestalt/>. 
Acesso em: 01 abr. 2021.
Figura 10 – Fechamento
Fonte: <https://prismacores.wordpress.com/2012/11/07/cores-e-gestalt/>. 
Acesso em: 01 abr. 2021.
– Fechamento: obtém-se a sensação de fechamento visual pela continuidade de elemen-
tos numa ordem estrutural definida.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
63
Pesquise exemplos de uma identidade visual de algumas empresas .
Atividade
Logotipo
Logotipo é um símbolo constituído por uma palavra graficamente particularizada que 
gera associações sucessivas. De modo a garantir uma ligação do logotipo com sua marca.
O logotipo pode ser representado graficamente em desenho, por elementos gráficos e 
tipografia (tipos de letra), ou por apenas um deles. Em alguns exemplos, temos logotipos 
apenas definidos pela tipografia, como os exemplos abaixo:
Em outros casos, temos logotipos que apenas a forma gráfica já gera uma associação 
automática do que foi visto, com amarca específica.
Slogan
O slogan, palavra em inglês, que traduzida ao pé da letra significa grito de guerra, deve 
ser representada por uma palavra ou frase curta e de fácil memorização, gerando uma 
associação à empresa ou produto, e garantindo uma publicidade forte.
Vamos analisar abaixo alguns exemplos:
Figura 11 – Exemplos de logotipo
Fonte: Google Imagens (2021).
Figura 12 – Exemplos de logotipo 2
Fonte: Google Imagens (2021).
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
64
No comércio da sua cidade existem marcas e empresas locais, cite dois 
exemplos de slogan que, em sua opinião, geram uma associação direta ao 
produto.
Atividade
Nos exemplos acima, percebemos que, além do logotipo, temos frases ou palavras que 
complementam a imagem. No caso da loja C&A, temos a frase “Abuse e Use” como forma 
de atrair o público ao consumo de suas mercadorias.
No caso do Bombril, temos a frase: 1001 utilidades, de forma a representar ao consu-
midor que o produto pode ser usado para várias atividades.
Desta forma, o slogan serve como complemento ao logotipo, criando uma publicidade 
com a finalidade de chamar atenção do consumidor e mostrar seu diferencial frente aos 
concorrentes.
Agora que sabemos o que significa logotipo e slogan, vamos fazer uma análise sobre 
uma ferramenta bastante utilizada para o realce da marca frente a concorrência, a COR, 
pois além de um logotipo e slogan bem feito, a escolha da cor ideal garante a harmonia do 
objetivo da empresa com o público-alvo.Vamos analisar no próximo tópico.
Constantemente, profissionais da área de publicidade e propaganda, bem como pro-
fissionais de design e psicologia, estudam e analisam o impacto das cores nas pessoas. 
Tanto no sentido de influenciá-las como no sentido de gerar desejos e vontades.
Figura 13 – Slogans
Fonte: Google Imagens (2021).
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
65
Desta forma, no momento de elaboração de uma logomarca, deve-se atentar para a es-
colha das cores a serem utilizadas, levando em consideração o objetivo da empresa, bem 
como sua ideologia e perfil.
Na figura abaixo, vamos analisar o impacto das cores em quem a visualiza.
Ao analisarmos a figura acima, percebemos que cada cor tende a gerar um estímulo 
diferente. No ramo da publicidade, tem-se focado muito nesses estímulos, criando-se lo-
gomarcas a partir de cores que chamem a atenção do cliente e cores que garantam que a 
mensagem chegue de forma eficiente.
A cor amarela, primeira abordada na figura, passa a ideia de clareza e calor, sendo bas-
tante usada em marcas de combustível e bateria.
A cor laranja, por sua vez, remete alegria e confiança, bastante usada em produtos des-
tinados a jovens; o vermelho se caracteriza por ser uma cor que ativa a atenção de quem 
vê, incentivando a coragem e juventude.
O lilás, bastante presente em produtos infantis, místicos, religiosos e redes sociais, ati-
va a criatividade e o imaginário. Verde, remete ao crescimento e saúde, bastante usada em 
produtos naturais, que preservem a natureza e garantam o bem estar.
A cor cinza, representa o equilíbrio e a estabilidade, fatores muito importantes na defi-
nição da identidade de uma empresa. Por fim, o azul remete a confiança, sendo bastante 
usado em marcas de computador e linhas aéreas.
Figura 14 – Guia emocional das cores
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-xWOKbaMvGhI/UdYFqIqfaMI/AAAAAAAACZA/H5dg7VdshYA/s960/cores-criativas.jpg
Acesso em: 01 abr. 2021.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
66
Domínio virtual
Apesar de usarmos constantemente, pouco se sabe que o domínio representa o en-
dereço virtual para se acessar determinado site, ou seja, o domínio nada mais é do que o 
próprio site que digitamos para navegar em determinada página na internet.
Vamos observar o exemplo abaixo:
http://www.sistemaitb.com.br/
Analisando o domínio acima, percebemos que este encontra-se dividido em 4 (quatro) 
partes.
– www: iniciais da palavra World Wibe Web que traduzindo significa uma rede de alcance 
mundial, ou seja, em qualquer parte do mundo, ao se digitar esse endereço eletrônico 
teremos o acesso direto ao site da instituição itb;
– sistemaitb: representa o nome do domínio;
– com: representa a finalidade do domínio;
– br: representa o país em que foi registrado o domínio.
De acordo com a finalidade do domínio, ele pode ser:
Endereço Quem usa?
.net Provedores de Internet
.edu Instituições de Ensino
.gov Governos
.com Sites Comerciais
.org Instituições Não Governamentais 
Figura 15 – Principais domínios
Fonte: Autoria própria (2014).
Analisando os quadros acima, percebemos que há uma divisão, de acordo com a fina-
lidade do site, os domínios terminados em “.net”, por exemplo, representam sites relacio-
nados a provedores de internet. Os que contém “.edu” estão relacionados a instituições 
educacionais. Os terminados em “.gov” representam sites ligados ao governo federal de 
cada país, como os sites da Receita Federal, do Ministério da Educação (MEC), da saúde e 
outros. Os domínios terminados em “.com”, indicam sites comerciais e os domínios “.org” 
Para consultar o valor do registro do domínio, acesse: https://registro.br/ajuda/
pagamento-de-dominio/ .
Internet
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
67
tratam das organizações não governamentais fundadas com o objetivo de promover algum 
benefício a sociedade ou a um grupo específico de pessoas.
Agora que sabemos toda a estrutura de um domínio, vamos aprender a registrá-lo e 
garantir uma fundamental ferramenta que agrega valor a empresa, junto ao seu mercado 
consumidor.
Como registrar o domínio
Antes de registrar um domínio, é necessário verificar se este já não foi utilizado por ou-
tra pessoa. Essa pesquisa, bem como o registro são feitos acessando o endereço:
<https://registro.br/>
Existem algumas regras para o formato do domínio, das quais podemos citar:
- O tamanho mínimo de 2 e máximo de 26 caracteres;
- Os caracteres válidos são letras de "a" a "z", números de "0" a "9" e o hífen;
- O domínio não pode conter somente números, nem iniciar ou terminar por hífen.
O valor do registro do domínio pode variar de acordo com o tempo contratado, que 
pode ser de 01 a 10 anos
Resumo
Ao final desta competência, você aprendeu o que é identidade visual, qual sua finalida-
de e descobriu a importância de se formar uma identidade voltada para os objetivos e perfil 
da empresa. Além disso, analisou formas de tornar o slogan e logotipo atrativos para seus 
clientes, garantindo a identidade plena da empresa.
Por fim, analisamos o que é domínio virtual, suas diversas categorias e a forma de 
registrá-lo.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
68
Autoavaliação
1. Conjunto sistematizado de elementos gráficos que identificam visualmente uma empre-
sa, uma instituição, um produto ou um evento. A frase citada representa o conceito de:
a) Identidade visual;
b) Logotipo;
c) Slogan;
d) Domínio.
2. Relacione a coluna da direita com a da esquerda.
I – Logotipo;
II – Slogan;
III – Identidade Visual.
( ) Conjunto sistematizado de elementos gráficos que identifi-
cam visualmente uma empresa;
( ) Palavra em inglês que traduzida ao pé da letra representa 
grito de guerra;
( ) Símbolo que faz ligação direta a marca.
3. Relacione a coluna da esquerda com a da direita, de acordo com a finalidade de um 
domínio.
I - ". edu";
II - ".gov";
III - ".com". 
( ) Sites comerciais;
( ) Sites de instituições de ensino;
( ) Sites relacionados a órgãos do governo federal.
a) I,II,III;
b) III,I,II;
c) III, II,I;
d) II,III,I.
a) I,II,III;
b) III,I,II;
c) III,II,I;
d) I,III,II.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
69
4. Marque a alternativa que apresenta um exemplo de domínio governamental.
a) www.itb.com;
b) www.receitafederal.gov.br;
c) www.vetorial.net;
d) www.operacaosorriso.org.br.
5. Endereço disponibilizado na web, como forma de garantir a interação da empresa com 
seu mercado consumidor. Marque a alternativa que apresenta talconceito.
a) Domínio;
b) Identidade Visual;
c) Slogan;
d) Logotipo.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
71
Reconhecer a importância 
da ética nas empresas
Competência
06
Reconhecer a importância
da ética nas empresas
O processo de abertura e administração de uma empresa requer uma constante postu-
ra ética e profissional frente às obrigações e compromissos selados pela empresa.
Desde a contratação de um novo funcionário, até o momento de pagamento dos tributos 
e obrigações, faz-se necessário uma plena conduta ética para evitar consequências graves.
Antes de começarmos nossos estudos, quero lançar uma questão: o que você entende 
por ética?
Conceito de Ética
A Ética é o estudo fundamentado nos valores morais que orientam o comportamento 
humano em sociedade. A palavra tem origem do grego ethikos, que significa caráter.
Dessa forma, ser ético é agir de forma íntegra e honesta, desviando-se de atitudes 
erradas e fraudulentas. Cumprir com as obrigações é um dos principais pilares na gestão 
empresarial, seja no pagamento de tributos, na assinatura da carteira de trabalho de seus 
funcionários.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
73
Figura 16 – Equilíbrio ético
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-iYcovEYqd3M/UP_evrKGR4I/AAAAAAAALwk/frj2oRdIkKk/s1600/valores.jpg
Acesso em: 01 abr. 2021.
 Ccite três exemplos de atitudes que demonstram comportamento ético.
Atividade 
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
74
Sociedade
Muitas vezes o empreendedor não possui todo o capital para abrir e iniciar a operacio-
nalização da empresa, então ele recorre a um empréstimo, porém, dependendo do valor 
solicitado, pode ser um mau negócio para a agência que financiará o empreendimento. 
Então, um sócio como fonte de recurso financeiro para o início das atividades da empresa 
é o primeiro motivo de um empresário querer uma sociedade. 
Outro motivo bem comum de iniciar uma sociedade é quando um sócio possui o recurso 
financeiro e o outro possui alguma competência necessária para a produção do produto ou 
execução do serviço. Geralmente essa relação de sociedade inicia-se desde a concepção 
do negócio.
E, por fim, há outra situação na qual é importante ter um sócio. É o caso em que o 
empreendedor, devido a alguma restrição física (doença, idade avançada etc.) precisa de 
alguém que conduza o empreendimento durante sua ausência (Seja ela temporária ou 
definitiva).
De todas as formas, deve-se escolher um sócio que seja comprometido com a empresa, 
alguém que assuma a responsabilidade pelo gerenciamento e pelos resultados, indepen-
dentes de serem positivos ou negativos.
Compromisso trabalhista
Para realizar suas atividades de forma regular, a empresa deve contar com uma equi-
pe de funcionários que trabalhem de forma legal, e para isso, faz-se necessário assinar a 
carteira de trabalho de todos eles, como forma de garantir o recebimento de seus direitos 
legais.
Figura 17 – Sociabilidade
Fonte: Oliveira (2014).
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
75
Figura 18 – Carteira de Trabalho
Fonte: https://viacarreira.com/como-tirar-carteira-de-trabalho/
 Acesso em: 01 abr. 2021.
O fato de assinar a carteira de um trabalhador garante diversos benefícios a ele, gerando 
por outro lado, grandes obrigações ao empregador. Como pagamento de benefícios, FGTS, 
auxílio transporte e outros.
Tanto o empregado como o empregador arca com despesas e impostos. O empregado, 
no caso, tem valores recolhidos mensalmente de seu salário, como forma de arrecadação 
de impostos pelo governo, garantindo o fundo previdenciário,auxílios e benefícios.
Desta forma, o Ministério do Trabalho vem combatendo práticas ilegais dentro das em-
presas, garantindo a proteção dos empregados.
Esta prática ao combate da irregularidade serve de termômetro para o mercado, onde 
cada vez mais, empresas responsáveis garantem o comprometimento para com seus fun-
cionários, gerando renda e oportunidades.
Processo de encerramento de uma empresa
São diversos os fatores que levam uma empresa ao encerramento, apesar de muitos 
julgarem que o fato de uma empresa fechar está relacionado com a falência, decorrente da 
má administração. Esse processo ocorre, também, por motivos positivos, como mudança 
de categoria ou expansão para outro tipo de mercado.
Porém, o processo consiste em uma etapa de medidas a serem tomadas.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
76
O processo de encerramento de uma empresa consiste em duas etapas: o encerramen-
to burocrático e o encerramento prático.
O primeiro a ser realizado é o encerramento prático, que consiste na quitação de todas 
as dívidas da empresa, como por exemplo:
– Demissão de todos os funcionários de forma regular: o processo de demissão de forma 
regular consiste na desvinculação de todos os funcionários, realizando o pagamento 
de impostos referentes à rescisão do contrato. Não podendo, entretanto, encerrar uma 
empresa caso haja funcionários em licença, férias ou qualquer benefício que venha a 
sofrer prejuízos com a desvinculação do funcionário. 
– Encerramento de todo o estoque de mercadorias: uma empresa só poderá fechar suas 
portas, no momento em que não existir mais nenhuma mercadoria em estoque.Isso jus-
tifica as grandes liquidações que algumas empresas fazem, objetivando queimar todo o 
seu estoque, para o posterior processo de encerramento regular da empresa.
– Pagamento de todas as contas em aberto: a empresa deverá cumprir com todas as suas 
obrigações financeiras, quitando as contas futuras a pagar, de forma a regularizar seu 
processo de fechamento.
– Encerramento de contas bancárias: todas as contas abertas pela empresa, que até 
então serviam de ferramenta financeira devem ser encerradas, de forma a não existir 
vínculos da empresa com o sistema financeiro.
– Todos os bens da empresa devem ser extintos: todos os bens pertencentes a empresa, 
como cadeiras, mesas, materiais de almoxarifado e outros devem ser extintos, seja na 
forma de divisão entre os sócios, doação ou venda, garantindo desta forma, a total ex-
tinção da empresa.
Figura 19 – Portão de empresa fechada
Fonte: https://www.fecomercio.com.br/noticia/proposta-altera-tratamento-a-micro-ou-pequena-empresa-em-falencia
 Acesso em: 01 abr. 2021.
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
77
Após o encerramento prático da empresa, o responsável deverá procurar um conta-
dor para realizar o encerramento burocrático da empresa, que consiste basicamente na 
emissão de certidões e documentos que informem a regularização da empresa para seu 
processo de encerramento.
O contador deverá informar a todos os órgãos percorridos durante o processo de abertu-
ra da empresa, que as atividades da mesma estão encerradas.Tal medida garante a baixa 
da empresa nos diversos sistemas, evitando a geração de cobrança de tributos ou outras 
obrigações financeiras.
Resumo
Nesta competência estudamos a ética nas organizações e analisamos diversos casos 
de formação de sociedades em uma empresa. E ainda, a forma que o quadro dos funcio-
nários da empresa seria formado, e os compromissos com esses profissionais contratados.
Além disso, vimos que existem vários motivos para o fechamento de uma empresa, e 
conhecemos o procedimento correto para fechar legalmente um empreendimento.
Autoavaliação
1. Estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em 
sociedade. O conceito esta relacionado a:
a) Moral;
b) Ética;
c) Responsabilidade;
d) Princípios.
2. Um fator que deve ser analisado ao escolher um sócio é:
a) Saber se o sócio tem problemas familiares;
b) Se ele possui uma família;
c) Saber se o sócio tem restrições no seu nome ou tem histórico de inadimplência;
d) Se ele participa de ações solidárias.
3. Qual das alternativas a seguir NÃO se constitui como um benefício para a empresa ao 
A
be
rt
ur
a 
de
 E
m
pr
es
as
78
contratar um funcionário de forma legal:
a) A empresa poderá fazer marketing da situação legal dos

Outros materiais