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Bioquímica Aplicada – Hipertensão Ortomolecular Avançada 1 Os 10 mandamentos Ortomolecular 1 – Não usar tratamentos da Ortomolecular como a medicina tradicional, ou seja, prescrever as fórmulas para tratar a doença ou sintoma, mas sim prescrever para tratar e equilibrar o organismo. 2 – Não atuar ou dizer que trabalha com Ortomolecular sem conhecer os pilares, sabendo que em todas as doenças crônicas existirá uma ou mais das seguintes situações: estresse oxidativo, inflamação e glicação. 3 – Não atuar sem entender as principais alterações do TGI, sabendo rastrear e tratar disbiose. 4 – Não entrar em consultório sem saber fazer e interpretar o rastreio metabólico. 5 – Não usar o termo Ortomolecular sem saber solicitar e interpretar exames laboratoriais, entendendo as relações entre os eixos metabólicos. 6 – Conhecer a fisiopatologia, a relação com os sinais e sintomas e as consequências da doenças crônicas. 7 – Conhecer a bioquímica da Doença! 8 – Conhecer os ativos e formulações já estudados para aquele problema de saúde. 9 – Saber a função de cada ativo no contexto daquela doença específica. 10 – Individualizar sempre! 1 HIPERTENSÃO CLASSIFICAÇAO SISTÓLICA DIASTÓLICA SEGUIMENTO Ótima <120 <80 Reavaliar em 1ano Normal <130 <85 Reavaliar em 1ano Limítrofe 130-139 85-89 Reavaliar em 6 meses HIPERTENSAO Estágio 1(leve) 140-159 90-99 Confirmar em 2 meses Estágio 2(moderada) 160-179 100-109 Confirmar em 1 mês Estágio 3 (grave) >180 >110 Intervenção imediata ou reavaliar em 1 semana Sistólica isolada >140 <90 1 HIPERTENSÃO Fisiopatologia 1 HIPERTENSÃO Etiologia Primária ou Essencial • Causa indeterminada, + comum Secundária • Há uma causa desencadeante: problema renal, endócrino, tumor, cardiopatia Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Novos conceitos que desencadeiam a HAS: Óxido Nítrico - NO • Doença endotelial tem relação com o Estresse Oxidativo. • O relaxamento da musculatura lisa do vaso depende do óxido nítrico (NO) produzido. • O NO é inativado pelo ânion superóxido, que pode ser produzido na reperfusão após isquemia. Tanto a isquemia quanto a reperfusão miocárdica causam bloqueio do relaxamento causado pelo NO devido ao aumento dos radicais livres. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Novos conceitos que desencadeiam a HAS: Óxido Nítrico - NO • Quando o superóxido reage com o NO, além de perder esse gás relaxante, ainda se forma um poderoso oxidante capaz de gerar peroxidação lipídica e oxidação de proteínas, o peroxinitrito (ONOO-). • Esse oxidante inibe a cadeia respiratória mitocondrial, inibe a atividade da Na/KATPase da membrana, inativa canais de sódio, causa rompimento da fita de DNA. • Isso tudo causa disfunção celular e morte. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Novos conceitos que desencadeiam a HAS: Óxido Nítrico - NO • O bloqueio do ânion superóxido pela enzima que o sdismuta, superoxidodismutase (SOD), protegeria o miocárdio dos efeitos deletérios deste radical. • A vitamina C poderia ser importante na neutralização dos radicais livres produzidos. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Novos conceitos que desencadeiam a HAS: Ácido Úrico • A hiperuricemia está associada a outros importantes fatores de risco para eventos cardiovasculares, como hiperinsulinemia, dislipidemia e insuficiência renal. • Elevados níveis de acido úrico em pacientes com doenças cardiovasculares pode ser conseqüência da presença de fatores comuns tais como redução da taxa de filtração glomerular, hiperinsulinemia, vasoconstrição renal, uso de diuréticos ou álcool, isquemia tecidual, ou estresse oxidativo (que pode aumentar a geração de acido úrico). • A população pertencente ao maior quartil de dosagem do ácido úrico apresentou chance 50% maior de ocorrência de evento cardiovascular quando comparada à população de quartil mais baixo Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Novos conceitos que desencadeiam a HAS: Ácido Úrico • Pacientes com hiperuricemia ou gota, cujos níveis de ácido úrico estejam elevados, tem níveis elevados de pressão arterial. • Elevação precede HAS, doença renal e obesidade. Recentes trabalhos relacionam sua elevação com DAC (Doença Aterosclerótica) para valores dentro da faixa de normalidade e maiores que 4,9 mg/dL. • O ácido úrico é antioxidante, porém este aumenta com aumento de cálcio intracelular. E porque o cálcio aumenta? Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Novos conceitos que desencadeiam a HAS: Sistema Renina Angiotensina Aldosterona • O estresse aumenta a atividade da renina plasmática, indicando uma ativação do Sistema renina angiotensina (SRA) • A angiotensina II aumenta significativamente no plasma após estresse agudo ou crônico. • Macrófagos ativados aumentam a liberação de angiotensina, por ativar a enzima de conversão. Angiotensina II aumenta o estresse oxidativo, que promove a expressão de citocinas que atraem monócitos e facilitam sua passagem para o sub-endotélio, constituindo o primeiro estágio do ATEROMA. • A hiperlipidemia ativa o sistema renina-angiotensina, aumentando estresse oxidativo e disfunção endotelial. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Novos conceitos que desencadeiam a HAS: Tratamento complementar - Medidas que visam proteção do endotélio são necessárias • Antioxidação • Promover aumento de NO • Incluir no tratamento minerais zinco, manganês e o cobre para reforçar a produção da SOD (superóxido dismutase) • O Selênio, a riboflavina e a cisteína para aumentar a GSH (glutationa peroxidase) • Magnésio como bloqueador fisiológico dos canais de cálcio Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Ácido Lipóico • Ácido lipóico reduz níveis de citocinas inflamatórias e o estresse oxidativo. • Possui capacidade de inibir a endotelina, o fator vasoconstritor endotelial, além disso eleva a síntese de NO. • Ingerido de estômago vazio para evitar seu efeito quelante do Fe e do Mg. Ômega 3 • Agente hipotensor efetivo, suas propriedades anti-infalmatórias melhoram a hemodinâmica cardíaca e a função vascular. • Estimula a produção de NO, reduz endotelina e adrenalina • Antitrombótico, antioxidante e anti-inflamatório. • Eleva o parassimpático. Utilizar 4g de ômega 3 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Vitamina D3-------------------------------------------10.000UI Vitamina K2 (MK7)----------------------------------200mcg Vitamina A---------------------------------------------5000UI (antioxidante) Tomar 1 cap ao dia após refeição com gordura Vitamina D • Manter níveis plasmáticos entre 70 e 100ng/ml • Influencia no sistema renina/angiotensina ao suprimir a renina (abaixo de 30 aumenta ATII). • Reduz TNF-alfa e ácidos graxos livres • Melhora disfunção endotelial e sensibilidade a insulina. Utilizar acompanhada de vit. K2.
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