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ROTEIRO DA DECLARAÇÃO DE ABERTURA � Apresente-se e apresente as partes Dê as boas vindas (com sorriso no rosto!) Diga seu nome e apresente-se como conciliador do Tribunal e diga que nessa qualidade conduzirá a sessão de conciliação Confirme e anote os nomes das partes e os utilize no decorrer da conciliação Apresente os observadores � Elogie a disposição das partes em cooperar na busca de uma solução para o conflito Agradeça a presença das partes e a disposição em conciliar Agradeça a presença dos advogados, os quais são muito importantes para a conciliação, conferindo ainda mais segurança às partes, na medida em que podem esclarecer as dúvidas jurídicas de seus clientes e vislumbrar propostas criativas de acordo. � Explique o que é conciliação É uma oportunidade para resolver as questões que o trouxeram aqui de forma mais rápida, menos desgastante e conforme a decisão das pessoas diretamente envolvidas. É voluntária, informal e confidencial . Oportunidade de diálogo que busca identificar questões que as trouxeram ao Tribunal, revelar necessidades, gerar possíveis soluções, aperfeiçoar relacionamentos e alcançar um consenso É uma oportunidade para as falarem e serem ouvidos. � Identifique o papel do conciliador: • É um facilitador que cria um ambiente propício para ajudar os participantes a se comunicarem melhor • Não é um juiz, não pode impor uma solução • Neutralidade: não faz juízo de valor, quem está ou com razão. • Imparcialidade, não se colocando nem a favor, nem contra quaisquer das partes � Descreva o procedimento a ser seguido Alguns minutos para exposição dos principais fatos por cada uma das partes Esclarecimentos, se necessários Geração de soluções e somente depois a avaliação das propostas Havendo acordo: será escrito e levado ao juiz para homologação (explicar vantagens e efeitos do acordo) Não havendo acordo, descrever os passos seguintes. Ex: marcação de audiência de instrução e julgamento; intimação das partes para juntada de documentos e/ou contestação; encaminhamento imediato para audiência com o juiz � Cite a possibilidade da realização de reuniões privadas Reuniões de alguns minutos com cada uma das partes separadamente São necessárias para utilização de ferramentas da conciliação como aperfeiçoar o processo de comunicação entre as partes ou avaliar propostas que podem levar a um consenso Há também possibilidade de conversas privativas com advogados e pares � Descreva as regras básicas de conduta durante a audiência Diálogo respeitoso • Escutar sem interrupções • Manter a qualidade do vocabulário utilizado e evitar ofensas. Falar para ser compreendido e não para ofender. • Procurar entender a perspectiva da outra parte. Entender não significa concordar, e sim respeitar que as pessoas tem pontos de vista diferentes. • Entender as questões antes de lançar propostas; • Trabalhar conjuntamente para tentar chegar a uma solução satisfatória para ambos • Manter o foco no futuro, na solução do problema, e na satisfação dos interesses Garanta a confidencialidade da audiência • Obrigação de manter sigilo quanto o que é dito na sessão • Aplica-se também ao conteúdo da não acordo entuais propostas não aceitas • Impossibilidade de servir como testemunha em processo judicial • Explique eventuais exceções: consulta ao supervisor para orientações procedimentais; autorização expressa das partes; conhecimento de violação à ordem pública ou às leis vigentes Pergunte se há dúvidas e as responda � Confirme a disposição das partes em participar da conciliação (compromisso)
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