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1 Declaração de Abertura - Conciliador 2016

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ROTEIRO DA DECLARAÇÃO DE ABERTURA 
 
� Apresente-se e apresente as partes 
 
Dê as boas vindas (com sorriso no rosto!) 
Diga seu nome e apresente-se como conciliador do Tribunal e diga que nessa 
qualidade conduzirá a sessão de conciliação 
 Confirme e anote os nomes das partes e os utilize no decorrer da conciliação 
 Apresente os observadores 
 
 
� Elogie a disposição das partes em cooperar na busca de uma solução para o conflito 
 Agradeça a presença das partes e a disposição em conciliar 
 Agradeça a presença dos advogados, os quais são muito importantes para a 
conciliação, conferindo ainda mais segurança às partes, na medida em que podem 
esclarecer as dúvidas jurídicas de seus clientes e vislumbrar propostas criativas de 
acordo. 
 
� Explique o que é conciliação 
 É uma oportunidade para resolver as questões que o trouxeram aqui de forma mais 
rápida, menos desgastante e conforme a decisão das pessoas diretamente envolvidas. 
 É voluntária, informal e confidencial . 
 Oportunidade de diálogo que busca identificar questões que as trouxeram ao 
Tribunal, revelar necessidades, gerar possíveis soluções, aperfeiçoar 
relacionamentos e alcançar um consenso 
 É uma oportunidade para as falarem e serem ouvidos. 
� Identifique o papel do conciliador: 
• É um facilitador que cria um ambiente propício para ajudar os participantes a se 
comunicarem melhor 
• Não é um juiz, não pode impor uma solução 
• Neutralidade: não faz juízo de valor, quem está ou com 
razão. 
• Imparcialidade, não se colocando nem a favor, nem contra quaisquer das partes 
 
� Descreva o procedimento a ser seguido 
 
Alguns minutos para exposição dos principais fatos por cada uma das partes 
Esclarecimentos, se necessários 
Geração de soluções e somente depois a avaliação das propostas 
Havendo acordo: será escrito e levado ao juiz para homologação (explicar vantagens e 
efeitos do acordo) 
 Não havendo acordo, descrever os passos seguintes. Ex: marcação de audiência de 
instrução e julgamento; intimação das partes para juntada de documentos e/ou 
contestação; encaminhamento imediato para audiência com o juiz 
 
� Cite a possibilidade da realização de reuniões privadas 
Reuniões de alguns minutos com cada uma das partes separadamente 
São necessárias para utilização de ferramentas da conciliação como aperfeiçoar o 
processo de comunicação entre as partes ou avaliar propostas que podem levar a um 
consenso 
 Há também possibilidade de conversas privativas com advogados e pares 
 
 
� Descreva as regras básicas de conduta durante a audiência 
 
Diálogo respeitoso 
• Escutar sem interrupções 
• Manter a qualidade do vocabulário utilizado e evitar ofensas. Falar para ser 
compreendido e não para ofender. 
• Procurar entender a perspectiva da outra parte. Entender não significa concordar, e 
sim respeitar que as pessoas tem pontos de vista diferentes. 
• Entender as questões antes de lançar propostas; 
• Trabalhar conjuntamente para tentar chegar a uma solução satisfatória para ambos 
• Manter o foco no futuro, na solução do problema, e na satisfação dos interesses 
 
	 Garanta a confidencialidade da audiência 
 
• Obrigação de manter sigilo quanto o que é dito na sessão 
• Aplica-se também ao conteúdo da não acordo entuais propostas 
não aceitas 
• Impossibilidade de servir como testemunha em processo judicial 
• Explique eventuais exceções: consulta ao supervisor para orientações procedimentais; 
autorização expressa das partes; conhecimento de violação à ordem pública ou às leis 
vigentes 
 
 Pergunte se há dúvidas e as responda 
 
 
� Confirme a disposição das partes em participar da conciliação (compromisso)

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