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Fisiologia Sistema Respiratório


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Regulação das trocas gasosas
O controle do sistema respiratória vem do sistema nervoso 
É capaz de ajustar de acordo com a exigência corpórea a fim de não deixar a taxa de O2 cair por meio de um centro respiratório formado por um grupo de neurônios.
O controle está relacionado ao tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) 
Grupo dorsal = controle a inspiração, responsáveis por controlar o ritmo da respiração por meio de surtos repetitivos que geram potenciais de ação para dizer corpo que precisa respirar. Os Nervo vago e nervo glossofaríngeo que mandam informações químicas para esse grupo de neurônios nos NTS 
Sinal inspiratório em rampa 
Respiração tranquila= nosso centro de comando do cérebro percebe o quanto de ar que precisamos inspirar (500ml) e quando devemos expirar, assim formando uma rampa de absorção (GRD=Grupo respiratória dorsal), o limite de absorção (CP = centro pneumotaxico) e liberação de gás (diafragma)
Respiração forcada= quando 500ml não é suficiente, assim o GRD diz que precisa de mais ajuda para ventilar e pede ajuda pra GRV que somam forças. Chegando em 1000ml, o CP bloqueia a entrada de ar e ocorre a expiração de ar pelo GRV
Grupo ventral= controla inspiração e expiração, funciona mais na respiração forçada, permanece quase que inativo na respiração tranquila. Quando o impulso respiratório tende para o aumento da ventilação pulmonar ficando acima do normal, os sinais respiratórios se propagam para os neurônios ventrais para que a área ventral também contribua para o controle respiratório extra
Grupo pneumotaxico= controla a rampa e assim, altera a frequência respiratória. Transmite sinais para área inspiratória (grupo dorsal), sua função principal é controlar o ponto de desligamento da rampa inspiratória, controlando a duração da fase de expansão do ciclo pulmonar (limitar a inspiração)
Em resumo, ele é responsável por dizer ao grupo dorsal quando precisa parar de inspirar e consequentemente, informar ao pulmão. No entanto, quando há a inspiração forçada, o centro pneumotáxico percebe que não tem como o grupo dorsal funcionar sozino, assim, manda informação para o grupo ventral também auxiliar na inspiração
O objetivo da respiração é manter as concentrações de oxigênio e carbono apropriadas no corpo. Assim, a atividade respiratória precisa se adequar sob as alterações desses dois elementos. Quando há excesso de hidrogênio ou de carbono no sangue, há o aumento da intensidade dos sinais nos centros respiratórios. Assim, temos uma área chamada de área quimiossensível do CR 
que é uma área muito sensível as alterações sanguíneas de CO2 e H
Essa área é mais sensível a alteração de H (estímulo indireto - atravessa a barreira hematoencefálica e age indiretamente nessa área) do que de CO2 (estímulo direto – age diretamente na área mesmo não atravessando a barreira hematoencefálica)
qual substância que age diretamente área quimiossensível mesmo não atravessando barreira hematoencefálica? Íons H+
qual substância que age indiretamente área quimiossensível atravessando barreira hematoencefálica? CO2
Difusão efetiva de gás em uma direção
Depois que os alvéolos são ventilados há difusão do oxigênio dos alvéolos para o sangue pulmonar e difusão dióxido de carbono na direção oposta para fora do sangue (vai do mais concentrado para o menos concentrado) (para absorver no sangue O2 e eliminar CO2)
A hematose pulmonar, ou troca gasosa, ocorre durante a respiração orgânica do ser vivo e é o processo em que o oxigênio conduzido até os alvéolos no pulmão, passam para a corrente sanguínea para ser conduzido pelas hemácias e futuramente entrar nas células e ocasionar a respiração celular na presença da glicose. Na hematose, também ocorre o processo de eliminação do dióxido de carbono produzido pela combustão da queima de oxigênio combinado com a glicose com o resultado da respiração celular. 
Os alvéolos são revestidos por 2 tipos de células, pneumócito tipo I (macrófago) e pneumócito tipo II (a própria célula de revestimento 
alveolar). O pneumócito tipo II é responsável pela produção de surfactante (substância responsável por diminuir a tensão superficial impedindo que ele colabe e permitir a ventilação necessária)
Pressão gasosa = é causada por múltiplos impactos de moléculas (co2, o2 etc.) em movimento contra uma superfície podendo ser as vias respiratórias e os alvéolos. É diretamente proporcional a concentração das moléculas de gás que torna assim, diretamente proporcional a intensidade da difusão (quanto maior a concentração de gases, maior a pressão na parede e maior a intensidade da difusão) 
Pressão parcial é a pressão, determinada pela sua concentração como também seu coeficiente de solubilidade (inversamente proporcional). Definido pela lei de henry: concentração de gás dissolvido/coeficiente de solubilidade do gás. 
Pressão parcial é o valor de pressão exercida por cada gás (co2, o2, n2 etc.) e pressão total é a soma de todas as pressões parciais 
Diferença do ar alveolar do ar atmosférico. O ar atmosférico tem uma pressão maior que o ara alveolar para não colabar suas paredes. A cada respiração o ar alveolar é trocado pelo ar atmosférico 
https://www.passeidireto.com/arquivo/103887463/fisiologia-respiratoria?q=fisiologia%20respirat%C3%B3ria&tipo=1
(ZONA DE CONDUÇÃO) Brônquios principais Brônquios lobares (3 no pulmão direito e 2 no esquerdo) Brônquios segmentares Bronquíolos terminais (ZONA RESPIRATÓRIA) Bronquíolos respiratórios Ductos alveolares 5 ou 6 sacos alveolares Alvéolo: unidade estrutural básica da respiração
Fisiologia Renal 
Filtração do sangue, regulação da osmolaridade, equilíbrio iônico, regulação do PH removendo H+ para que a concentração de HCO3- sobressaia, produção e secreção de hormônios como a eritropoetina que regula a produção de hemácias e a renina que regula a pressão sanguínea 
Os nefrons são responsáveis pela filtração sanguínea. Cada rim pode ter até 4 milhões de nefrons. Estrutura tubular que tem uma dilatação nas extremidades chamada capsula renal que dentro tem capilares sanguíneos chamados de glomérulo renal 
Formação da urina: filtração glomerular + reabsorção tubular + secreção tubular 
Túbulo contorcido proximal
Reabsorção de vários sais, nutrientes e água
Absorve ácidos e bases nitrogenadas para eliminar com a urina
O sódio entra passivamente a partir do lúmen tubular. Absorção de sódio ânions, água, utilizando transporte ativo bomba de sódio e potássio
Secreção do TCP, secreta ácidos e bases para o túbulo para fazer parte da urina e sair do corpo 
Reabsorção passiva de água, ureia e cloreto e reabsorção ativa de glicose e aminoácidos 
Tem microvilosidades que aumentam área de reabsorção
Alça de henle
Ramo descendente delgado (permeável a água, maior absorção de água, parcialmente permeável aos solutos, urina mais concentrada), ramo ascendente delgado (impermeável a água e há concentração da urina) e ramo ascendente espesso (há muitas células epiteliais que tem mitocôndrias para gerar atp, assim, há transporte ativo para intensa absorção de eletrólitos)
Reabsorção de agua na porção descendente e ions de cloreto e sódio na porção ascendente 
Túbulo contorcido distal 
Reabsorção a maioria dos íons sódio, potássio, cálcio, magnésio e cloreto e é praticamente impermeável a água e ureia 
Bom marcador de filtração glomerular é não ser reabsorvido 
Tem células principais que reabsorvem Na+, secretam K+ pela bomba de sódio e potássio 
Tem células intercaladas que secretam H+
Ação do ADH para reabsorção final de água. Esse hormônio regula a perda de água na urina
Reabsorção de Na, agua e secreção de K e H 
Ducto coletor 
Reabsorção de nutrientes e água 
Restante da filtração, forma a urina que será encaminhada para a papila renal, cálices, pelve renal, ureter e bexiga
Apenas 20 % do plasma que passa através do glomérulo é filtrado.
Menos de 1% do líquido filtrado é excretado
Indicadores de função renal: fluxo renal plasmático + taxa de filtração glomerular 
Pressão hidrostática: pressão do líquido em casa compartimento (capilares glomerularese espaço urinário)
Pressão coloidosmotica = absorção da água das proteínas no plasma que seu tamanho n permite atravessar as paredes dos capilares 
Clearence mede a taxa de filtração glomerular. A taxa que a substância é filtrada no corpo pro excreção
Macula densa capta alterações na concentração de sódio, quando há aumento de sódio, manda informação para a arteríola aferente promover vasoconstricção diminuindo o fluxo sanguíneo e a taxa de filtração glomerular 
Aldosterona aumenta reabsorção de sódio e secreção de K pela bomba de sódio e potássio
Angiotensina II aumenta reabsorção de H2O e Na+ nos túbulos, no ducto coleto e na alça de henle elevando a pressão arterial. Aumenta secreção de aldosterona para reabsorver sódio 
ADH aumenta a permeabilidade a água dos epitélios dos túbulos e ducto coletor. Sem ADH, essa permeabilidade é baixa fazendo com que o rim excrete grande quantidade de urina diluída