Formação Docente

Prévia do material em texto

Formação Docente – Disciplina: História da Matemática 
Síntese de Webinar 
 
DATA: 17/05/2021 
Título: Fios e desafios no contexto da EJA 
Participantes: Ana Paula Pedroso; Liliane Rezende Anastácio 
Ideia central da discussão: 
 
A muitas décadas foi pensada a concepção de uma educação para jovens e adultos, e essa 
modalidade de ensino teve muitos altos e baixos. Os sujeitos envolvidos nesse modo de ensino na 
maioria das vezes são pessoas que tiveram histórias de exclusão, devido a distância, emprego, 
problemas pessoas ou socioeconômicos. Dessa forma, a EJA deve ser vista não como uma 
reposição desses sujeitos no âmbito educacional e sim como uma questão de cumprir os direitos 
dos mesmos. A partir disso, foi destacado que numa sala de aula do EJA é fundamental trabalhar 
as disciplinas relacionando-as com o cotidiano, já que aquele aluno(a) carrega muitos 
conhecimentos prévios e dentro isso é visível diferentes objetivos entre eles. 
A formação docente inicial é pelo visto muito disputada e procurada nas universidades, porém 
ainda carrega concepção de reparação de uma educação perdida, mas é algo que está sendo 
aprimorado. Enquanto isso, a formação continuada é prioridade para que os docentes tenham uma 
perspectiva de tratar de forma diferenciada nesse modo de ensino, pois o público é muito distinto. 
Então, é necessário politicas publicas para maior investimento e valorização do EJA. 
 
 
 
DATA: 24/05/2021 
Título: Dedo de Prosa com NEPPPE O que é essencial em educação? 
Participantes: Laurici Vagner Gomes; Maria da Consolação Rocha; Rodrigo Marçal; Professor Nilson 
Matos da Silva. 
Ideia central da discussão: 
 
As crises na educação nos trazem a pergunta sobre o que é essencial na educação, e as novas 
gerações que nascem a cada período nos incentiva a buscar novos meios de aprimorar e melhorar 
a qualidade do ensino para os mesmos, pois a educação nunca está em seu nível máximo, 
estando sempre apta a renovar. É fundamental então buscar entender as dificuldades de cada 
sujeito e todas suas diferenças. 
Além disso, é destacado um debate atual do Projeto de Lei que diz sobre o fato de ser essencial a 
educação no formato presencial até mesmo na pandemia, confundindo o direito fundamental da 
educação com o serviço essencial, colocando em risco a vida das pessoas envolvidas, então, a 
essencialidade da educação é utilizada de forma política com segundos interesses. 
Por fim, é dito sobre a relatividade do que é essencial para educação, já que analisando caso a 
caso podemos encontrar diferentes perspectivas do que é mais importante. Mas é nítido a 
relevância das aulas presenciais em tempos normais, considerando a importância da socialização 
dos discentes, sua saúde mental, sua aprendizagem, mas em tempos de pandemia sua saúde 
física é uma questão maior, pois se trata da vida. 
 
 
DATA: 07/06/2021 
Título: O Ensino da Matemática no Ensino Fundamental I 
Participantes: Priscila Roberta da Silva; Junia Tupinabá de Oliveira Silva; Glêsiane Coelho de 
Alaor Viana. 
Ideia central da discussão: 
 
Existe uma certa dificuldade dos professores envolvidos no Ensino fundamental II em 
entender como funciona o ensino da matemática no Fundamental I. A aquisição do 
conhecimento para esses alunos é por meio de exploração e com muito contato 
envolvendo objetos concretos, para que tenham vivências com o mundo que os cercam. 
Então, devemos incentivar esses alunos principalmente por meio de projetos 
interdisciplinares de forma que as práticas sejam tratadas de forma natural utilizando 
coisas do seu cotidiano. 
Dessa forma deixamos de lado a ideia de apenas transmissão de um conhecimento para 
irmos em direção a uma ideia de construção conjunta de conhecimento, permitindo fluir as 
dúvidas, conclusões e compartilhamento de opiniões entre eles. Por fim, para uma boa 
aprendizagem da criança é preciso que incentivemos a reflexão dela com cada 
experiência porque o raciocínio lógico está ligado a interpretação e organização mental. 
 
DATA: 14/06/2021 
Título: Pedagogia Antipoffiana: O que já sabemos? 
Participantes: Camila Jardim de Meira; Professora Liliane Rezende Anastácio. 
Ideia central da discussão: 
 
A pedagogia antipoffiana é uma ciência da educação, mas também uma dimensão teórica 
e prática envolvendo todos estudos e conhecimentos compartilhados por Helena Antipoff. 
A mesma desenvolveu muitos livros onde podemos destacar psicologia experimental, 
fundamentos da educação excepcional, educação plural e superdotada, demonstrando 
assim sua pedagogia ampla. 
Somado a isso, é destacável que muitas de suas obras são inspiradas em 
teóricos/filósofos como Rosseau e Pestalozzi. Essa pedagogia tem como seus principais 
princípios uma formação integral e integrativa, com a finalidade da educação na 
construção da felicidade. Essas formações se baseiam em si e no outro, de forma a 
envolver os aspectos: social, estético, físico, econômico, político, religioso e pedagógico. 
Por fim, é citado sobre a concretização dessa pedagogia, que além de precisar conhecer 
bem esses alunos é recomendado trabalhar com os métodos de projetos para melhor 
aprendizagem da criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DATA: 12/07/2021 
Título: Egressos do Curso de Matemática da UEMG Ibirité-MG: percursos e percalços da jornada 
acadêmica 
Participantes: Professora Mestranda Sheila de Jesus Costa Soares; Professora Mestranda Silmara 
Pereira Mateus; Professora Mestra Thais Maria Barbosa Goulart; Professor Mestre Carlos Eustáquio 
Pinto; Professor Doutorando Sérgio Geraldo dos Santos; Professor Doutor José Milton Lopes Pinheiro 
Ideia central da discussão: 
 
Relato de experiências de Professores e Professoras graduados na UEMG Ibirité, sobre como foram as 
dificuldades encontradas na graduação, suas perspectivas futuras e como foi ou está sendo a transição 
para o mestrado/doutorado. Citando também vivências que os ajudaram a chegar a seus objetivos de 
pós-graduação, além dos obstáculos vividos nesse período. 
Houve relato de diferentes pessoas que convergem em situações citadas em comum, como 
dificuldades na graduação devido a certas matérias da matemática ou obstáculos na transição da 
graduação para pós. Isso nos mostra que aqueles que aqueles que são representatividade para nós, 
também tiveram as mesmas dificuldades, dessa forma nos incentiva a acreditar que também somos 
capazes e que os obstáculos chegam pra todos e não somente para pessoas que não são capazes. 
Além disso, ver esses relatos de experiência dos(as) professores(as) nos liga mais a essa realidade de 
mestrandos, de modo a induzir a seguir os passos citados por cada um dos convidados, como um 
passo a passo para chegarmos no nosso objetivo. 
 
 
DATA: 19/07/2021 
Título: Dedo de Prosa com Nepppe - SOMAR, que Projeto é esse? 
Participantes: NELSON TEIXEIRA DA SILVA FILHO; Carla Lima; CRISTIANA FONSECA DE CASTRO 
OLIVEIRA. 
Ideia central da discussão: 
 
Debater e refletir sobre o projeto SOMAR, que consiste em passar a gestão de algumas escolas para uma 
organização sem fins lucrativos, com o intuito de melhorar a qualidade do ensino. Dessa forma, a área 
financeira, administrativa e pedagógica será controlada por essa organização. Com isso, fica o 
questionamento: qual será então o papel do diretor/vice diretor e secretário? Além disso, foi levantada a 
questão de como foi publicado o edital sem a discussão e transparência com os envolvidos, somado ao 
fato de ser um edital sem citação aos estudos embasados e também é um edital restrito. Somado a isso, 
essa organização poderá escolher e nomear os devidos diretores e secretários, definindo os seus próprios 
critérios e por fim, é citado que servidor público não poderá ser contratado e caso saia daquela escola não 
poderá voltar a trabalhar naquele local. 
 
O Edital fere todos os princípios de gestão democrática previstos na LDB. Já que no artigo 12 diz sobre os 
estabelecimentosde ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a 
incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; e no Art. 13 os docentes incumbir-se-ão 
de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. 
 
 
 
 
DATA: 26/07/2021 
Título: Matemática Criativa na prática 
Participantes: Adriana Santos Sousa 
Glêsiane Coelho de Alaor 
Ideia central da discussão: 
 
Trazer formas de ensino criativo e sua implicação na aprendizagem do aluno. Foi apresentado um 
projeto aplicado em uma escola de formação complementar, vinculada ao estado da Bahia. Nesse 
centro juvenil envolve cursos, oficinas, projetos e muito mais. Nisso, a aprendizagem criativa é 
relacionada ao interesse do aluno que está ali por escolha, além disso, esse desenvolvimento é 
envolvido por atividades em grupo, lúdicas e divertidas. Dessa forma o aluno é incentivado a imaginar, 
criar, brincar, compartilhar, refletir e imaginar. Alguns dos cursos citados no projeto que os interessados 
podem se inscrever são relacionados a várias áreas como: biologia; robótica; empreendedorismo; 
história, geográfica e sociologia; astronomia; matemática e arte; matemática cotidiana ou fotografia. 
 
Foi citado uma ideia de relacionar conceitos de funções relacionando com o projeto de festa junina. Ao 
organizar a quadrilha, trabalharam relação, conjuntos, domínio, contradomínio, imagem, função 
injetora, sobrejetora, bijetora. Além disso, foi trabalhado função binária pensando nos doces 
necessários para cada turma e até mesmo o ‘balaio junino’ foi utilizado para praticar operações com 
números decimais e questões monetárias. 
 
DATA: 02/08/2021 
Título: Ludicidade e Materiais didáticos no ensino de Matemática 
Participantes: Aylla Gabriela Paiva de Araújo; Anita Lima pimenta. 
Ideia central da discussão: 
 
Existe um déficit muito grande nas universidades e nas escolas de ensino básico de 
envolvimento de materiais concretos nas atividades de matemática. A ludicidade é uma 
atividade que causa prazer, vontade ou interesse, seja dança, pintura, jogos e etc. Na 
matemática existe uma barreira por se tratar de uma disciplina considerada difícil e pouca 
abertura para criatividade. 
O jogo e a brincadeira são duas atividades diferentes de ludicidade, pois o jogo envolve 
regras, já na brincadeira nem sempre e pode terminar a qualquer momento, o que pode 
ser um problema na sala de aula pois essas dinâmicas precisam da participação de todos 
e um envolvimento real dos alunos respeitando as regras da proposta. 
Somado a isso, destaca-se os materiais didáticos que o professor pode levar para o 
ambiente escolar, que o docente precisa refletir quando, onde, como e porque utiliza-lo, 
sejam manipuláveis ou não. Isso, muitas das vezes veremos apenas depois dos testes, 
conjeturas e construções de soluções para os imprevistos. Algumas propostas de 
atividades no âmbito presencial ou digital citadas envolvem: origamis e a geometria; 
dominós e operações; história em quadrinhos e etc. 
 
 
 
 
 
DATA: 09/08/2021 
Título: Autoria e plágio em trabalhos acadêmicos: ações de combate 
Participantes: Ludmila Salomão Venâncio; Liliane Rezende Anastácio. 
Ideia central da discussão: 
 
A autoria e o plágio é um assunto presente desde a educação básica até o ensino 
superior, onde é muito relevante pelo fato de envolver o Trabalho de Conclusão de curso 
(TCC). Essa cópia indevida pode ser de conteúdo próprio ou conteúdo de outro sem a 
atribuição da fonte. Essa prática, mesmo sem a intenção, viola o direito autoral e constitui 
um crime perante o código civil e penal ligada a propriedade intelectual. Na legislação é 
permitido citar uma cópia de fala de outra pessoa, caso respeite a utilização literal, 
fazendo a referência e identificando a fonte. 
Existem várias tipologias para o plágio, entre eles vemos o plágio direto, onde se copia e 
cola o texto de outro autor; já o plágio indireto é aquele que se utiliza da ideia e conteúdo 
de um terceiro; já o plágio mosaico é quando é copiado uma parcela de vários artigos e 
monta um novo; o plágio consentido envolve utilização de conhecimento de outra pessoa 
com o consentimento dela; o plágio de fonte é a utilização de citações de outros artigo 
sem ter lido a obra referenciada; já o autoplágio é utilizar um conteúdo de trabalho já 
apresentado ou publicado sem fazer referência a si mesmo.