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FACULDADE AGES DE MEDICINA CURSO DE GRADUAÇÃO DE MEDICINA ANA LUIZA QUINTINO SPÍNOLA EDUARDO JANSEN IASMIM PACHECO REZENDE LEILANE SILVA PESSOA SABRINY ALVES SOUSA PROJETO DE INTERVENÇÃO A ESTRUTURA DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO LEADER, MUNICÍPIO DE JACOBINA, ESTADO DA BAHIA JACOBINA/BAHIA 2022 INTRODUÇÃO A estrutura de uma unidade de saúde da família estabelece limite e organização do trabalho, na perspectiva da ambientação. Não há uma padronização das estruturas físicas das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para o trabalho das ESF, mas é preciso que estruturalmente exista uma boa base para acolhimento e auxílio no município, sem que exista dificuldade estrutural para atender a demanda da população. Desta forma, este projeto de intervenção visa estudar e esclarecer como deve ser o funcionamento estrutural, assim como, elevar o nível de atendimento e acolhimento dos pacientes dessa unidade, visando um melhor atendimento e relação saúde-paciente na Unidade de Saúde do Leader, município de Jacobina, Estado da Bahia. O município de Jacobina está localizado no Estado da Bahia, com uma população de 80.749 habitantes estimada em 2021 (IBGE, 2021). A UBS encontra-se localizada na Rua Roberio Dias, S/N, bairro do Leader e está constituída de uma médica, uma enfermeira, uma recepcionista, uma auxiliar de farmácia, dois higienizadores, seis agentes comunitários de saúde e duas técnicas de enfermagem. A UBS abrange um total de 3205 pessoas. No bairro do Leader, a UBS tem uma ótima localização, de fácil encontro, mas existem algumas problemáticas que foram identificadas por nós como grupo. O principal problema encontrado foi à construção do lugar, que foi constituído em cima de uma antiga escola que já existia. Desta forma, isso vem gerando certos transtornos para o atendimento da população, como por exemplo, o fato da sala de atendimento ser muito grande, do tamanho de uma sala de aula. Isso faz com que o local possua uma escassa estrutura de UBS, uma desorganização e pouco aproveitamento de espaço, e que durante as entrevistas/anamnese o paciente e o profissional médico tenham dificuldade na comunicação, gerando assim, a falta ou o pouco fortalecimento de laços e confiança na relação médico- paciente e probabilidade maior de erros tanto no tratamento quanto nos diagnósticos desses pacientes. Sendo assim, observarmos a importância do que é ter uma estrutura adequada para uma UBS para que exista um adequado acompanhamento e recepção dos pacientes que necessitam do serviço de saúde. Outra problemática encontrada devido à estrutura da UBS foi o fato de não ter campanha para vacinar a população por falta de geladeiras para o correto armazenamento das vacinas e a falta também de profissionais especializados em vacinação. A sala de triagem é junto com a sala de procedimentos, desta forma, não haveria uma sala para vacinação. Foi observado também que as salas não são climatizadas e são demasiado altas para os parâmetros de normalidade, do que seria ideal para receber insumos para campanhas de vacinação. Notamos o quanto é importante que a população do bairro possa se vacinar no mesmo local onde mora, sem que tenha que percorrer longas distâncias para isso, e que é ainda mais difícil que busquem por isso principalmente quando ainda são impossibilitados de ir devido a patologias, e assim acabam não se vacinando. Ainda foi possível notar, pelo grupo, que falta estrutura que garanta a segurança para o paciente que tenha dificuldades de ter acesso devido a pouca mobilidade, como é para os cadeirantes, idosos e crianças com algum tipo de deficiência. É de suma importância que atualmente a população pertencente a qualquer serviço de saúde possa receber atendimento respeitando os princípios do SUS, como o princípio de equidade. Pensando nisso, os pacientes do Leader deveriam receber igual oferta de estrutura na atenção primária para seu atendimento e benefício como qualquer outro paciente atendido em qualquer outra UBS. Por fim, também foi notada a falta de profissionais especialistas para atender patologias psiquiátricas/psicossociais e odontológicas. Uma vez identificada essas demandas, pode-se notar ainda mais esse déficit durante as consultas. JUSTIFICATIVA A UBS do Leader tem uma população total de 3205 pessoas. Observamos que existem muitos pacientes que necessitam de um atendimento específico e que requer algum cuidado especial. Além disso, um grande número de pacientes não se consultam presencialmente na UBS e recebem atendimento em domicílio. Com isso, nota-se a necessidade de garantir que tais pacientes consigam cumprir seu tratamento de forma eficaz, fazendo mudanças estruturais na UBS para que ela seja capaz de fornecer o atendimento necessário e de qualidade aos seus pacientes. Através das práticas discutimos sobre o tema o que motivou em nós, alunos, o interesse em aprofundar neste tema. Com isso, a presente intervenção visou conhecer as principais problemáticas e necessidades do local e realizar intervenções que poderiam contribuir para o seu melhor funcionamento e para a melhoria da qualidade de vida destes pacientes. OBJETIVOS Objetivo geral Criar uma intervenção que vise garantir uma estrutura de UBS para atendimento das demandas populacionais na área da saúde, uma vez que a portaria 2.226/09 do Ministério da Saúde garanta que toda Unidade de Saúde da Família deveria ter sala de espera, podendo ser conjunta com a recepção; consultório; consultório odontológico; sala de procedimentos; sala exclusiva de vacinas; sala de curativos; sala de reuniões; copa/cozinha e área de depósito, entre outros. Objetivos específicos Reduzir o tamanho das salas para proporcionar uma melhor aproximação entre médico-paciente. Implementar um ambiente climatizado; um ambiente ideal e estruturalmente de PSF. Garantir que o PSF tenha lugar para armazenar vacinas. Garantir que tenha equipe treinada para vacinação da população. Garantir acesso através de rampas para cadeirantes, corrimão para idosos e escadas quando acesso é mais restrito. Contratar odontólogo e psiquiatra para a unidade já que existe grande demanda para população da área.· METODOLOGIA Os dados e informações foram obtidos através de observações e a coleta de informação com a equipe e o profissional médico no tempo em que foram feitas as práticas na unidade de saúde da família do Leader, com o objetivo de identificar e priorizar tais problemas identificados. Todas as informações recolhidas foram anotadas e discutidas com a equipe da UBS, onde foram feitas reflexões sobre a realidade encontrada na área. REVISÃO DE LITERATURA A Atenção Primária à Saúde, no Brasil, se desenvolveu de duas formas: no modelo da Programação em Saúde, nos anos 1970, e no modelo do Programa de Saúde da Família, nos anos 1990. O modelo da Programação em Saúde teve origem na atuação da Saúde Pública, no século XX, no momento em que se trabalhava na perspectiva da integração dos serviços de saúde pública com os serviços de assistência médica. Já a organização dos serviços de Atenção Primária à Saúde nos moldes do Programa Saúde da Família é mais recente, tendo sido proposto pelo Ministério da Saúde em 1996. Este programa é uma estratégia de universalização da atenção à saúde e reorientação do sistema de saúde no Brasil para ações de promoção, prevenção da saúde e assistência à saúde, de maneira integrada, em um território definido. A assistência à saúde no Brasil, advinda do Sistema Único de Saúde, é realizada por meio de Redes de Atenção à Saúde, definidas como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde. De diferentes densidades tecnológicas e integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, estas buscam garantir a integralidade do cuidado e promover a integração sistêmica de ações e serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada. Para isto, as Redes de Atenção à Saúde têm a Atenção Primária à Saúde, por meio da Estratégia Saúde da Família, como o centro de comunicação da Rede. Passados vinte anos da criação do Programa Saúde da Família, atualmente conhecido como Estratégia Saúde da Família, observa-se a preocupação com sua estruturação e fortalecimento, visto que para que as atividades propostas na Estratégia Saúde da Família sejam desenvolvidas com qualidade é necessário não só a ampliação na cobertura da população assistida, mas também que as Unidades Básicas de Saúde tenham uma estrutura mínima. Diante disso, foi criada a Portaria 2.226/2009 pelo Ministério da Saúde com a finalidade de instituir, no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, o Plano Nacional de Implantação de Unidades Básicas de Saúde para Estratégia Saúde da Família. A Portaria estabelece que a estrutura física mínima necessária para as Unidades Básicas de Saúde deve conter: sala de espera, podendo ser conjunta com a recepção; consultório; consultório odontológico; sala de procedimentos; sala exclusiva de vacinas; sala de curativos; sala de reuniões; copa/cozinha; área de depósito de materiais de limpeza; sanitário para o público, adaptado para pessoas com deficiência; banheiro para funcionários; sala de utilidades/apoio à esterilização; depósito de lixo; e abrigo de resíduos sólidos (expurgo). Podem conter ainda: almoxarifado; administração/gerência; e sanitário exclusivo para pessoas com deficiência. PLANO DE INTERVENÇÃO A proposta de intervenção é relacionada a um dos problemas de prioridade na unidade. As principais situações identificadas foram relacionadas a falta de padronização da estrutura da unidade para executar atendimento e acolhimento de qualidade e adequado pela equipe ao paciente, sendo elas: As salas no PSF do Leader são salas de aula, já que a unidade foi estabelecida numa antiga escola. A sala de atendimento é muito grande e, desta forma, tem muito eco, o que por vezes impossibilita que o médico escute bem a demanda do paciente e que, inclusive, o paciente não entenda bem o médico. Não tem vacinação no PSF. Primeiro porque faltam geladeiras específicas para o armazenamento apropriado das vacinas e segundo porque falta de profissional especializado. Não há na unidade estrutura que possibilite fácil acesso de cadeirantes e idosos às salas de atendimento e triagem. Faltam profissionais médicos especialistas (odontólogo e psiquiatra). Instituição: Unidade de Saúde da Família do Leader Intervenção: Estrutura Objetivos: Adequar à estrutura das salas de atendimento, triagem/enfermaria com as normas de funcionamento de um PSF. Problema Metas Ações Problemas Atividades Responsabilidade Indicadores Avaliação 1. Falta de padronização da estrutura da unidade para executar atendimento e acolhimento de qualidade e adequado pela equipe ao paciente nesta unidade. 2. As salas no PSF do Leader são salas de aula, já que a unidade foi estabelecida numa antiga escola. 3. A sala de atendimento é 1. Garantir um espaço de acolhimento, onde ofereça ao paciente conforto, sigilo, descrição e confidência. 2. Garantir um bom espaço de trabalho para o profissional médico e para toda equipe. 3. Garantir a qualidade do atendimento prestado pela UBS. 4. Garantir acesso de toda 1.Reduzir o tamanho das salas para proporcionar uma melhor aproximação entre médico- paciente. 2. Implementar um ambiente climatizado; um ambiente ideal e estruturalmente de PSF. 3. Garantir que o PSF tenha lugar para armazenar vacinas. Garantir que tenha equipe 1. As salas no PSF do líder são salas de aula, já que a unidade foi estabelecida numa antiga escola. 2. A sala de atendimento é muito grande e, desta forma, tem muito eco, o que por vezes impossibilita que o médico escute bem a demanda do paciente e que, inclusive, o paciente não entenda bem o médico. 3. Não tem 1. Confeccionar e conferir regras e leis para funcionamento estrutural de uma UBS. Qual a licença para funcionamento, onde podem ser implementadas e construídas, além da licença de funcionamento correto. 2. Trabalhar melhor com o espaço, podendo haver subdivisões na sala de 1. Prefeitura e secretaria de saúde. 2. Prefeitura e secretaria de saúde. 3. Secretaria de saúde e equipe do PSF. 4. Prefeitura e secretaria de saúde. 5. Equipe de saúde da UBS, prefeitura e secretaria de saúde. Segurança do paciente. Satisfação do usuário. Satisfação da Equipe. Indicadores de qualidade do serviço prestado pelo médico enfermagem e pela equipe da UBS. Mensal. Mensal. Mensal. Mensal. Mensal. muito grande e, desta forma, tem muito eco, o que por vezes impossibilita que o médico escute bem a demanda do paciente e que, inclusive, o paciente não entenda bem o médico. 4. Não tem vacinação no PSF. Primeiro porque faltam geladeiras específicas para o armazenamento apropriado das vacinas e segundo porque falta de profissional especializado. 5. Não há na unidade população a unidade. 5. Garantir que todas as demandas patológicas dos pacientes sejam bem atendidas. treinada para vacinação da população. 4. Garantir acesso através de rampas para cadeirantes, corrimão para idosos e escadas quando acesso é mais restrito. 5. Contratar odontólogo e psiquiatra para a unidade já que existe grande demanda para população da área. vacinação no PSF. Primeiro porque faltam geladeiras específicas para o armazenamento apropriado das vacinas e segundo porque falta de profissional especializado. 4. Não há na unidade estrutura que possibilite fácil acesso de cadeirantes e idosos às salas de atendimento e triagem. atendimento. 3. Treinamento e educação em Serviço para os profissionais de enfermagem que trabalham na unidade. Tanto quanto aos cartões vacinais quanto em de que forma é feita as vacinas. Fazer uma requisição à prefeitura e ao secretário de saúde para insumos, geladeiras adequadas e materiais para começar a fazer campanhas de vacinação na unidade. 4. Garantir que estrutura que possibilite fácil acesso de cadeirantes e idosos às salas de atendimento e triagem. 6. Faltam profissionais médicos especialistas (odontólogo e psiquiatra). esse paciente receba atendimento adequado ainda que não tenha estrutura adequada para seu recebimento. 5. Garantir que a população que acesse a UBS necessitando de serviço especializado possa ter acesso a ele, gerando a fazendo chegar a demando ao secretário de saúde. CONCLUSÃO Com o presente estudo pudemos identificar os principais problemas que assolam a UBS do Leader, assim como, priorizar suas demandas mais urgentes, a parte de encontrar possíveis soluções para os problemas relacionados com a estrutura da unidade. Esse conhecimento foi essencial para conseguirmos criar uma intervenção que objetivasse a melhoria dos atendimentos e possibilitar melhor conforto e acolhimento a eles. Com isso, destaca-se a importância de se conhecer sobre o funcionamento de uma unidade para prevenir, assim como, evitar possíveis consequências de impacto nas relações médico-pacientes. As ações e propostas neste estudo foram fundamentais para conhecer e poder criar um plano de intervenção direcionado a estes pacientes e comunidade, visto que a falta de informações representa um perigo para esta e para as próximas gerações. REFERÊNCIAS Gomes, R. N., Portela, N. L., Pedrosa, A. d., Monte, L. R., Cunha, J. D., & Soares, T. R. (05 de Maio de 2015). Avaliação da estrutura física de Unidades Básicas de Saúde. Recuperado el 05 de Agosto de 2022, de https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/14498/1/2015_art_rnsgomes.pdf Ministério da Saúde. (2008). MANUAL DE ESTRUTURA FÍSICA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE. Recuperado el 05 de Agosto de 2022, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_estrutura_fisica_ubs.pdf FACULDADE AGES DE MEDICINA CURSO DE GRADUAÇÃO DE MEDICINA ANA LUIZA QUINTINO SPÍNOLA EDUARDO JANSEN IASMIM PACHECO REZENDE LEILANE SILVA PESSOA SABRINY ALVES SOUSA PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA PACIENTES PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO LEADER, MUNICÍPIO DE JACOBINA, ESTADO DA BAHIA JACOBINA/BAHIA 2022 INTRODUÇÃO A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença que acomete grande parte da população e o seu não tratamento ocasiona graves consequências para os acometidos. A saúde do paciente hipertenso é considerada um desafio para os profissionais e serviços de saúde. Este projeto de intervenção visa esclarecer e aumentar o conhecimento e informações dos pacientes cadastrados com HAS na Unidade de Saúde do Leader, município de Jacobina, Estado da Bahia. O presente trabalho tem como principal objetivo elevar o nível de conhecimento dos pacientes hipertensos, visando a prevenir e reduzir as doenças cerebrovasculares e cardiovasculares. O município de Jacobina está localizado no Estado da Bahia, com uma população de 80.749 habitantes estimados em 2021 (IBGE, 2021). A UBS encontra-se localizada na Rua Roberio Dias, S/N, bairro do Leader e está constituída de uma médica, uma enfermeira, uma recepcionista, uma auxiliar de farmácia, dois higienizadores, seis agentes comunitários de saúde e duas técnicas de enfermagem. A UBS abrange um total de 3205 pessoas, sendo 235 portadores de diabetes e hipertensão. No bairro do Leader, a HAS é uma doença crônica muito prevalente na população. Sendo assim, observou-se a importância de acompanhar esses pacientes para ter um controle no tratamento, assim como, para esclarecer os fatores de riscos para evitar possíveis complicações. O acompanhamento desses pacientes nos permite planejar e adequar ações para o aumento da qualidade de vida, entretanto, fatores e dificuldades encontradas na adesão ao tratamento devido a tabagismo, etilismo, alimentação inadequada, sedentarismo, e em alguns caso o difícil acesso por viverem em zona rural. JUSTIFICATIVA A UBS do Leader tem uma população total de 3205 pessoas, sendo 235 portadores de diabetes e hipertensão cadastrados, havendo uma alta incidência de casos, demonstrando a necessidade de atenção a estes pacientes para evitar as complicações da doença. Observamos que existe um número grande de pacientes com má adesão ao tratamento. Com isso, nota-se a necessidade de garantir que tais pacientes consigam cumprir seu tratamento de forma eficaz, fazendo mudanças nos hábitos de vida e alimentação. Através das práticas discutimos sobre o tema o que motivou em nós alunos o interesse em aprofundar neste tema, visto que observamos a existência de problemas relacionados como o tabagismo, sedentarismo, alcoolismo e hábitos de vida inadequados. A equipe e nós estudantes identificamos um grande número de pacientes hipertensos não controlados. Com isso, a presente intervenção visa conhecer as principais etiologias relacionadas a HAS e realizar intervenções que contribuam para a melhoria da qualidade de vida destes pacientes. OBJETIVOS Objetivo geral Criar uma intervenção que vise a garantir o acompanhamento dos pacientes hipertensos cadastrados pela Unidade de Saúde do Leader. Assegurar a eficácia do tratamento medicamentoso e não medicamentoso. Objetivos específicos Alterar os hábitos de vida considerados inadequados; Garantir aos pacientes o tratamento eficaz da hipertensão arterial; Aumentar a adesão do tratamento dos pacientes com HAS. METODOLOGIA Os dados e informações foram obtidos através dos prontuários dos hipertensos cadastrados, e através das visitas domiciliares com o objetivo de identificar e priorizar tais problemas identificados. Todas as informações recolhidas foram anotadas e discutidas com a equipe da UBS e principalmente com a preceptora, onde foi feito uma reflexão sobre a realidade encontrada na área. Com o diálogo foi possível compreender a situação, assim como, os recursos que possui a unidade para enfrentamento da problemática. Com isso foi realizada uma revisão de literatura através de dados colhidos do site do Ministério da Saúde e apresentação do plano de intervenção. REVISÃO DE LITERATURA A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença que ataca os vasos sangüíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém frequentemente acima de 140 por 90 mmHg. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles: fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física. (Ministério da Saúde, 2004) Além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos, entre mulheres acima de 50 anos, em diabéticos. Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. (Ministério da Saúde, 2004) Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver hipertensos na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano. A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável como manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares; não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos; praticar atividade física regular; aproveitar momentos de lazer; abandonar o fumo; moderar o consumo de álcool; evitar alimentos gordurosos; controlar o diabetes. (Ministério da Saúde, 2004) PLANO DE INTERVENÇÃO A proposta de intervenção é relacionada ao problema prioritário, ou seja, elevado número de pacientes hipertensos não controlados da Unidade de Saúde do Leader. As principais situações identificadas foram: • Hábitos de vida (dieta, exercício, alimentação adequada, alcoolismo e tabagismo, dentre outros); • Má adesão do tratamento; • Nível de informação (Falta). A baixa adesão dos portadores de HAS da Unidade Básica de Saúde do Leader pode ser devido aos horários de consultas ocorrerem em horário de trabalho, a baixa escolaridade ou ainda por alguns pacientes não apresentarem sintomatologia da doença. Existem alguns casos que o paciente considera já não possuir mais a doença e interrompe o tratamento, a questão da dificuldade de acesso, nos casos de quem vive na zona rural devido à falta de transporte e distância e ainda a falta de bons hábitos de vida, que são os mais observados cotidianamente em consultas. Dessa forma, consta a seguir o plano de intervenção para a unidade: PROJETO OPERAÇÃO RESULTADOS ESPERADOS PRODUTOS ESPERADOS RECURSOS NECESSÁRIOS PESSOAL RESPONSÁVEL Aumentar o conhecimento dos pacientes sobre a dieta e boa prática de alimentação; Fornecer conhecimento sobre a HAS e tratamento adequado; Participação da família no cuidado dos pacientes com HAS; Fornecimento de psicólogo para auxiliar na melhora da motivação da saúde; Fornecer apoio psicológico e motivação para melhorar sua saúde. Estilo de vida saudável; Foco no paciente; Aquisição de conhecimento; Diminuir o uso de álcool, tabaco, sedentarismo e obesidade na população cadastrada na ESF. Paciente e comunidade mais informados sobre fatores de risco e consequência do não cumprimento do tratamento. Humanização, apoio da família e a comunidade; Vínculo ativo, participação do paciente; Redução do número de pacientes com HAS não controlada; Promover a oferta de medicamentos disponibilizados pelos SUS; Tratamento de tabagismo e etilismo; Educação em saúde por parte da equipe da ESF; Reeducação alimentar; Prática regular de exercícios; Palestras sobre a HAS, fatores de risco, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento; Envolvimento dos familiares para maior comprimento do tratamento; Promoção do autocuidado; Consulta agendada, orientação e acompanhamento dos pacientes; Ampliar consultas; Renovação de receitas; Organização de encontros e reuniões com a equipe da ESF; Organização das consultas e visitas. Agenda organizada; Técnicas de educação em saúde; Distribuição de folhetos e cartilhas; Conhecimento sobre o tratamento e controle da HAS; Medicamentos; Médicos; Enfermeira; Agente de Saúde; Secretário de Saúde; Que estes profissionais sejam responsáveis por levar informação acerca da importância da adesão e de hábitos de vida saudáveis. CONCLUSÃO Com o presente estudo pudemos identificar os principais problemas que assolam a UBS do Leader, assim como, priorizar suas demandas mais urgentes, a parte de encontrar possíveis soluções para os problemas relacionados com a HAS. Esse conhecimento foi essencial para conseguirmos criar uma intervenção que objetivasse a melhoria da saúde e dos hábitos dos pacientes hipertensos. Com isso, destaca-se a importância de se conhecer sobre a hipertensão arterial para prevenir, assim como, evitar possíveis consequências para aqueles diagnosticados com a doença. As ações e propostas neste estudo foram fundamentais para conhecer e poder criar um plano de intervenção direcionado a estes pacientes e comunidade, visto que a falta de informações representa um perigo para esta e para as próximas gerações. REFERÊNCIAS Ministério da Saúde. (Abril de 2004). Hipertensão arterial. Recuperado el 05 de Agosto de 2022, de https://bvsms.saude.gov.br/hipertensao-18/ Ministério da saúde. (2006). Caderno de Atenção Básica. Recuperado el 05 de Agosto de 2022, de Hipertensão Arterial Sistêmica: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica15.pdf
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