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Coordenação Pedagógica - IPEMIG Metodologia do Ensino de Geografia SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................03 1 AS ORIENTAÇÕES DO MEC PARA O ENSINO MÉDIO...............................05 2 METODOLOGIAS ALTERNATIVAS ..............................................................07 2.1 Algumas metodologias alternativas e contextualizadas ...............................09 2.2 A utilização de filmes nas aulas de Geografia .............................................10 2.3 A charge nas aulas sobre poluição das águas ............................................11 3 INTERDISCIPLINARIDADE ........................................................................ 14 4 O ENSINO POR PROJETOS .....................................................................….17 4.1 Noções básicas .......................................................................................... 17 4.2 Refletindo sobre a construção de um projeto ............................................ 18 REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS ......................................... 23 ANEXOS .......................................................................................................... 26 AVALIAÇÃO .................................................................................................... 33 3 INTRODUÇÃO Sejam bem vindos ao curso de Especialização em ENSINO DE GEOGRAFIA oferecido pelo Instituto Pedagógico de Minas Gerais - IPEMIG. Nos esforçamos para oferecer um material condizente com a graduação daqueles que se candidataram a esta especialização, procurando referências atualizadas, embora saibamos que os clássicos são indispensáveis ao curso. As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras, afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e provado pelos pesquisadores. Não obstante, o curso tenha objetivos claros, positivos e específicos, nos colocamos abertos para críticas e para opiniões, pois temos consciência que nada está pronto e acabado e com certeza críticas e opiniões só irão acrescentar e melhorar nosso trabalho. Como os cursos baseados na Metodologia da Educação a Distância, vocês são livres para estudar da melhor forma que possam organizar-se, lembrando que: aprender sempre, refletir sobre a própria experiência se somam e que a educação é demasiado importante para nossa formação e, por conseguinte, para a formação dos nossos/ seus alunos. Os estudos de Geografia no Brasil têm, em média, 60 anos. Todavia, desde o Brasil Colônia já havia alguns estudos relacionados, e os mesmos foram sistematizados em três grandes períodos: colonial, imperial e Primeira República, e o último, o moderno. Em um primeiro momento, ainda no Brasil Colonial, a Geografia era apenas descritiva por cronistas coloniais, que na maioria das vezes tinham por objetivo informar a coroa das riquezas da nova terra. Essa Geografia um tanto quanto tradicional e descritiva também foi enriquecida pelos trabalhos dos naturalistas, que em longas expedições descreviam as terras tropicais e deram importante subsídio para os primeiros conhecimentos geográficos do país. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 4 Esses naturalistas continuaram contribuindo para o conhecimento geográfico no período imperial e início da República, destacando-se também o começo das preocupações com a organização da população, a cidadania e mesmo os processos de unificação do território nacional bem como da regionalização. Com o desenvolvimento da ciência geográfica, a disciplina de Geografia conquista seu espaço, porém o ensino dessa disciplina primeiramente tinha caráter descritivo, em que os alunos estavam sujeitos a decorar nome de rios, países, capitais e Estados. Era um ensino monótono, que pouco despertou a curiosidade e vontade dos alunos. A partir de meados da década de 1990, o ensino da Geografia passou a configurar uma realidade mais concreta aos alunos, as questões ambientais e sociais deram um novo sentido ao ensino (CORREA, FERNANDES, PAINI, 2010). A Geografia passa a se configurar efetivamente como disciplina nas escolas, e cada vez mais assuntos do cotidiano das pessoas passaram a ser discutidos nas salas de aula, ou pelo menos é o que se propõe até os dias de hoje. Com essa necessidade de se compreender as relações do homem e a natureza, a partir daí se valoriza mais a análise espacial como uma forma eficaz de compreensão da realidade, dos fenômenos físicos e humanos. Partindo das premissas acima, o objetivo desta apostila é oferecer subsídios para a prática do professor em sala de aula, de maneira contextualizada. Trata-se de uma reunião do pensamento de vários autores que entendemos serem os mais importantes para a disciplina. Para maior interação com o aluno deixamos de lado algumas regras de redação científica, mas nem por isso o trabalho deixa de ser científico. Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar dúvidas e aprofundar os conhecimentos. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 5 1 AS ORIENTAÇÕES DO MEC PARA O ENSINO MÉDIO De acordo com as orientações contidas nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (Parecer CEB 15/98 – Resolução CEB/CNE 03/98), documento que trouxe novos encaminhamentos para a organização curricular, o ensino médio passa a ter como objetivos: Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental; Aprofundar o educando como pessoa humana; Possibilitar ao aluno o prosseguimento nos estudos; Garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania (BRASIL, 1999). Segundo Campos (2005), isso deve ocorrer numa perspectiva do desenvolvimento de competências que instrumentalizem o aluno a continuar aprendendo, para o que são acrescentados outros princípios estéticos (Estética da Sensibilidade); políticos (Política da Igualdade) e éticos (Ética da Identidade). Nessa conjuntura, as disciplinas passaram a pertencer a áreas do conhecimento com competências e habilidades gerais e específicas; com temas contextualizados, um trabalho baseado na interdisciplinaridade e uso de novas tecnologias. A Geografia está situada na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias, área esta que tem como atribuição a responsabilidade de criar condições para que os alunos compreendam os mecanismos de construção de identidade, as dinâmicas da sociedade e dos diferentes grupos sociais, a ocupação e produção do meio geográfico pela sociedade, a produção e o papel histórico das instituições e uma série de relações mediadas pelo desenvolvimento tecnológico e suas possibilidades. Segundo os PCNEM, a Geografia contribuiria para o desenvolvimento da autonomia necessária para a cidadania, uma importante função do Ensino Médio, ao desenvolver as seguintes competências e habilidades: IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31)3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 6 Orientar o seu olhar para os fenômenos ligados ao espaço, reconhecendo-os não apenas a partir da dicotomia sociedade-natureza, mas tomando-os como produto das rela es que orientam seu cotidiano, definem seu “lócus espacial” e o interligam a outros conjuntos espaciais; Reconhecer as contradições e os conflitos econômicos, sociais e culturais, o que permite comparar e avaliar qualidade de vida, hábitos, formas de utilização e/ou exploração de recursos e pessoas, em busca do respeito às diferenças e de uma organização social mais equânime; Tornar-se sujeito do processo ensino-aprendizagem para se descobrir convivendo em escala local, regional, nacional e global. A autonomia que a identidade do cidadão confere é necessária para expressão sua responsabilidade com o seu “lugar- mundo”, atrav s de sua identidade territorial (BRASIL, 1999, p. 311). IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 7 2 METODOLOGIAS ALTERNATIVAS As metodologias não são meras formas neutras nas quais se depositam conteúdos. Os conteúdos em suas especificidades pedem coerência nas suas formas de produção/transmissão/produção. As metodologias são evidentemente formuladas mediante concepção de homem, de mundo e de educação e, portanto, veiculam teoria (CAVALCANTE, 2008). É, então, que podemos afirmar que a metodologia não deve ser vista como mero instrumento que leva ao conhecimento, mas sim, como conhecimento que é instrumento do professor no seu cotidiano. No caso da Geografia é um instrumento na construção da compreensão da produção/organização do espaço geográfico, junto aos alunos, com vistas, a partir do entendimento das mediações espaciais, estudar a sociedade. Para fazê-los se entenderem como determinados e determinantes do/no espaço, os professores precisam também se comprometer como determinados / determinantes no espaço social e, particularmente, no espaço da escola. O método é algo ligado, de modo inextricável, à epistemologia, sendo impossível separar metodologia da teoria do conhecimento. Portanto quando nos referimos à metodologia do ensino de geografia precisamos posicionar de que Geografia estamos falando. Se estamos falando de uma Geografia que têm seus estatutos epistemológicos ainda fundados na concepção denominada hoje de tradicional nos círculos geográficos, que ainda vemos ensinada em muitos lugares, por muitos professores e presente num grande número de livros didáticos, não causa nenhum espanto se a metodologia desenvolvida por estes professores estiver calcada na pura e simples descrição dos fenômenos físicos e humanos. Neste sentido, é fundamental para a compreensão da questão do método/metodologia de Geografia o entendimento/leitura/relação com a epistemologia da Geografia (CAVALCANTE, 2008). Independente do método ou da técnica que o professor vá utilizar, não podemos nos esquecer que o planejamento das aulas é imprescindível e o deixará com segurança e em condições de debater com seus alunos sobre o conteúdo desenvolvido buscando um engajamento de todos na busca do conhecimento. Este IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 8 entrosamento de ideias irá formar conceitos, os quais sendo construídos em conjunto serão fixados e entendidos de forma mais simples, não necessitando de decorebas e de infindáveis questionários tão solicitados pelos alunos. No ensino fundamental, ao ser relatado a forma de avaliação, a qual seria através de diálogos participativos sobre o conteúdo com pequenas produções textuais e uma prova, onde deveriam colocar o seu entendimento sobre as questões, estes ficaram apavorados e solicitando questionários para estudarem. Desta forma, nota-se a reprodução de uma escola que não ensina seu aluno a pensar criticamente sobre o que lhe é apresentado. Como Freire (1975) deixa claro em sua obra, esta relação da escola com o conteúdo somente serve para encher nossos alunos de ideias prontas, as quais não os levarão a pensarem o que realmente está implícito nas entrelinhas: O importante, do ponto de vista de uma educação libertadora, não “bancária”, que em qualquer dos casos, os homens se sintam sujeitos de seu pensar, discutindo o seu pensar, sua própria visão do mundo, manifestada implícita ou explicitamente, nas suas sugestões e nas de seus companheiros (FREIRE, 1975, p.141). Portanto, a prática consciente do professor que planeja, que demonstra ser interessado e que valoriza as informações de seus alunos irá criar um ambiente de respeito e aprendizagem recíproco, pois estamos sempre em constante aprimoramento intelectual. Esta relação entre alunos e professores deve ser o mais natural possível, estabelecendo-se diálogos abertos, onde a aproximação de seus problemas é que irá deixar nele a vontade de aprender e compartilhar com os demais suas experiências. Fazer com que nossos alunos reflitam sobre o que acontece ao seu redor e no mundo os levará a um crescimento individual, tornando- os cidadãos críticos e defensores de suas próprias ideias. Mas para que isso aconteça é necessário os educadores estarem conscientes de seus atos e obrigações, sabendo que não devem deixar transparecer sinais de desmotivação, o que acaba gerando uma apatia geral ocorrida na maioria das escolas públicas (VIEIRA, 2008). IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 9 2.1 Algumas metodologias alternativas e contextualizadas As atividades práticas experimentais são essenciais para o aprofundamento de conteúdos de geografia, principalmente os que abordam os aspectos físicos, à medida que permitem o desenvolvimento de competências científicas. Concordando com Silva e Zanon (2000), a adoção de atividades experimentais construtivistas em sala de aula, com vistas a (re)construir conhecimentos já existentes, é um convite para associar ação e reflexão, e no ensino de geografia as experiências significam “saber pensar o espa o” (LACOSTE, 1986). Ao mesmo tempo em que as atividades práticas com terrários, por exemplo, servem para demonstrar a inter-relação de fatores ambientais, permitem estimular a inteligência espacial, pois instiga a capacidade do aluno em pensar o espaço tridimensionalmente (ANTUNES, 2006). Um terrário é modelo didático em miniatura de certo ecossistema, e por assim dizer, autossustentado. Uma vez criado, este ambiente fechado desenvolve- se por meses, mesmo sem adição de água. Vale ressaltar, que o terrário permite facilidade de manuseio e mobilidade pelos alunos, o que possibilita a estes maiores visualização e aproximação com o tema. Um modelo didático é um sistema figurativo que reproduz a realidade de forma esquematizada e concreta, tornando-a mais compreensível ao aluno (DELLA JUSTINA et al., 2003). Para Oliveira (2009), a construção de um terrário propicia a compreensão das necessidades básicas dos seres vivos e a sua interdependência, além de ser uma atividade que proporciona diferentes discussões. Seguindo essa lógica, Arruda (2005), enfatiza que o terrário é um excelente modelo da biosfera, onde é possível reproduzirem micro-escala alguns dos principais fenômenos que nela ocorrem. Embora o terrário seja um dispositivo experimental que reproduz um ambiente, a sua construção não obedece a nenhum padrão obrigatório, podendo ser IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 10 inserido nele o que se considerar pertinente e entender analisar (JAQUES et al., 2001). É nesse contexto que o recurso aos terrários, para observação e caracterização dos elementos neles existentes, é recomendado como finalidade didática, à medida que permite observar tipos de solos, plantas, animais e as interações de fatores ambientais, tais como habitats, umidade, temperatura, alimentos, ciclo da chuva e a reprodução da vida. Nesta perspectiva, para Jaques et al. (2001), os alunos podem fazer com o terrário um trabalho experimental onde se procederá à manipulação de variáveis significativas e ao estudo das respectivas consequências no ambiente estudado. Explorar terrários auxilia na didática do ensino voltado à prática de Geografia Física, fomenta aplicação de metodologias que visem desenvolver estudos e pesquisas gerados a partir dos trabalhos de campo nessa área da Geografia. 2.2 A utilização de filmes nas aulas de Geografia A elaboração de aulas mais dinâmicas e atrativas que proporcionem um maior interesse dos alunos sobre o conteúdo aplicado é de extrema importância no processo de ensino-aprendizagem. Nesse contexto, o uso de recursos audiovisuais constitui uma fonte de informação e cultura, sendo uma solução prática para a dinamização das atividades escolares. No entanto, é necessário o planejamento das aulas para a exploração do filme. Deve-se utilizar filmes relacionados ao conteúdo, bem como a realização de atividades que envolvam uma análise crítica do mesmo. Outro aspecto importante é a escolha de filmes que retratem a história sem distorções e/ou de forma tendenciosa. Para tornar a aula ainda mais interativa e reforçar o trabalho com o conteúdo, é interessante utilizar-se de outros recursos didáticos, como, por exemplo, mapas, fotografias, jornais, revistas, poemas, pinturas, músicas, etc. Portanto, o filme como recurso didático proporciona essa interação com outros materiais, possibilitando a busca por novas pesquisas e análises que necessitam de outros critérios para sua interpretação, os poemas, por exemplo. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 11 É sempre importante realizar uma abordagem do conteúdo antes e depois do filme, discutindo entre os alunos algumas cenas que não foram percebidas ou interpretadas de forma correta. Essa é uma das principais vantagens dessa metodologia, a qual proporciona o despertar da imaginação dos estudantes, a visualização e realização de analogias ao conteúdo estudado. Os filmes nas aulas de Geografia, se bem selecionados, criam condições para um conhecimento maior da realidade e uma reflexão crítica dos acontecimentos. Portanto, devem ser utilizados de forma planejada pelos educadores, não servindo apenas como uma distração ou uma alternativa como forma de substituição à falta de professores. 2.3 A charge nas aulas sobre poluição das águas A água é o principal elemento para a manutenção da vida. Sendo assim, esse recurso natural merece atenção especial, visto que sua disponibilidade e qualidade estão sendo afetados drasticamente em virtude das atividades humanas, sobretudo pelo processo de industrialização e o lançamento de efluentes sem o devido tratamento em rios, mares, etc. A poluição das águas caracteriza-se por ser a introdução de matéria e/ou energia em quantidade suficiente para alterar as propriedades físico-químicas de um determinado corpo d’água. Ao abordar esse conte do em sala de aula, é importante destacar a participação de todos os cidadãos na busca pela preservação da qualidade da água. Eis uma estratégia de ensino para promover a conscientização ambiental dos estudantes. Uma metodologia muito eficaz no processo de ensino e de aprendizagem é a utilização de charges, que são ilustrações críticas de uma situação. Além de serem atrativas aos alunos, as charges auxiliam no desenvolvimento de análises interpretativas. A poluição das águas é um tema trabalhado por vários chargistas. Contudo, sugerimos a utilização de um material produzido por JORGE, disponível no site: http://blogdalalita.blogspot.com/2009_03_01_archive.html IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://blogdalalita.blogspot.com/2009_03_01_archive.html http://www.ipemig.com.br/ 12 c Através da charge, que tal solicitar aos alunos que descrevam os materiais responsáveis pela poluição do rio. Destaque o lançamento de esgoto sem tratamento, fato que é muito comum nos grandes centros urbanos. Em seguida, cite os objetos que poderiam ser reciclados, ao invés de estarem poluindo esse recurso hídrico: garrafas pet, latinhas de alumínio, papel, etc. Após essa abordem, vale a promoção de um debate sobre a frase da capivara: “Na cara de todo mundo e ningu m faz nada!”. Despertar a consciência dos estudantes para a importância de não jogarmos lixo nos rios e nas ruas, pois a decomposição desses materiais no meio ambiente leva anos é um objetivo nobre! Vale também incentivar os alunos a cobrarem ações de saneamento básico dos governantes, além de denunciarem aos órgãos ambientais infrações de empresas poluidoras. Falamos inicialmente da importância do planejamento das aulas, contudo o mesmo precisa considerar a estrutura da escola e os recursos disponíveis para o ensino geográfico. Libâneo (2004, p. 224) aponta que (...) não adianta fazer previsões fora das possibilidades dos alunos. Por outro lado é somente tendo conhecimento das limitações da realidade que podemos tomar decisões para superação das condições IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 13 existentes. Quando falamos em realidade devemos entender que a nossa ação, e a nossa vontade, são também componentes dela. Muitos professores ficam lastimando dificuldades e acabam por se esquecer de que as limitações e os condicionantes do trabalho docente podem ser superados pela ação humana. Cabe ao professor saber aproveitar as oportunidades, os materiais para planejar e executar as atividades com criatividade. Dentre os vários recursos que normalmente as escolas públicas e privadas têm, e que devem ser bem utilizados, podemos citar os Atlas Geográficos, mapas, Globo terrestre, laboratório de informática, livros paradidáticos, retro projetor (na construção de mapas), projetor multimídia (popularmente conhecido como data show), TV e DVD. Apontamos também algumas outras opções para o ensino de Geografia como os filmes, documentários, charges e reportagens que podem complementar a baixo custo o trabalho. Sobre a utilização da música, por exemplo, Oliveira et al (2005, p. 74) afirmam que quando a proposta de utilização da música é apresentada aos alunos, a tendência que se observa é a de serem tomados pela curiosidade e ansiedade. A receptividade é quase sempre satisfatória. Tal iniciativafacilita muito na concentração e absorção das ideias explicitadas pela obra musical, complementando o uso do livro didático. Desenvolver atividades com música permite fazer críticas de várias situações vivenciadas pela sociedade, a saber, a letra da música Sobradinho (Sá e Guarabira) facilita o entendimento dos impactos socioambientais causados pela construção das hidrelétricas, além de analisar a importância das mesmas para a economia do Brasil. Podem ser utilizadas em qualquer série do ensino básico, respeitando a faixa etária e o nível de maturidade dos educandos. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 14 3 INTERDISCIPLINARIDADE Os Parâmetros Curriculares Nacionais esclarecem que a interdisciplinaridade refere-se a uma abordagem epistemológica dos objetos do conhecimento - questiona a visão compartimentada disciplinar da realidade sobre a qual a escola tal como é conhecida, historicamente se constituiu. Refere-se, portanto a uma relação entre disciplinas. Conforme Bovo (s/d, p.2) a interdisciplinaridade surgiu no final do século XIX como resposta a fragmentação da ciência propostas pelo positivismo, pois esta foi subdividida dando origem a diversas disciplinas. Com os reducionismos causados pelo positivismo, a interdisciplinaridade surgiu a fim de restabelecer um diálogo entre as diversas áreas do conhecimento científico. A interdisciplinaridade normalmente é compreendida como a prática de cruzamento de disciplinas ou de partes do conteúdo disciplinar que eventualmente ofereçam ponto de contato nas atividades letivas, dessa forma as práticas “interdisciplinares” acontece geralmente entre professores cujas disciplinas possuam afinidades e que coincidam na organização dos horários de aulas facilitando a “integra ão” das mesmas disciplinas (CASCINO, 2000 p.67/68). Entretanto, a interdisciplinaridade deveria ser uma proposta curricular elaborada em conjunto com todo o corpo escolar objetivando algo único que venha a oferecer perspectivas positivas na vida do aluno e melhorias no ensino e em sua qualidade de vida refletindo-se na comunidade em que este está inserido, sendo uma constante no cotidiano educacional. Algumas músicas representam em suas letras momentos importantes no processo de construção do espaço geográfico, mesmo (e talvez principalmente) aquelas que têm temas específicos como os regionalismos ou retratam momentos da história política recente do Brasil. Podem ser utilizadas no processo de ensino aprendizagem não só da Geografia como também das demais disciplinas. A música pode ser considerada um instrumento que nos apresenta diferentes possibilidades, pois oferece recursos textuais, sonoros e visuais – os IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 15 vídeos clipes – nos dando oportunidade de trabalharmos com os alunos diferentes competências, e habilidades cognitivas. Teixeira (2008) citando Mello esclarece que a literatura tem sido utilizada, embora timidamente, por geógrafos para empreenderem análises espaciais desde o início do século XX, por ser um meio eficaz de investigação, que relata em diferentes escalas os lugares, o cotidiano, a paisagem, o mundo vivido. Por isso a literatura pode ser um meio eficaz de investigação para os geógrafos e um excelente recurso para o ensino de geografia. A literatura ainda é pouco utilizada nas análises do espaço geográfico, no entanto esta tem sido apontada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais como possibilidade interdisciplinar com a Geografia. De acordo com os PCN’s possível aprender Geografia a partir da leitura de autores consagrados de nossa literatura. Acreditamos realmente que isto seja possível, pois a produção literária brasileira é rica em autores que retratam em suas obras diversas paisagens, regiões e aspectos sociais e culturais da sociedade brasileira em diferentes temporalidades (TEIXEIRA E FREDERICO, 2009). Com as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais, fundamenta-se a relação e aproximação das disciplinas, pois o conhecimento é único. Quando se leciona Geografia, junto com saberes geográficos específicos, pode-se trabalhar conteúdos de História, Literatura, Filosofia, Biologia, Química e tantos outros, pois estão contidos no espaço geográficos, objetos de estudo desta disciplina. A interdisciplinaridade é competência importante dentro da Metodologia para o desempenho da transmissão do conhecimento, esse fato é fortemente evidenciado nas Ciências Geográficas, encontra-se vinculado à sua contribuição e o fornecimento de subsídios para outras áreas de conhecimento. A Geografia Física visa compreender o desenvolvimento dos fenômenos físicos e naturais fornecendo, elementos para o entendimento da base material da ação antrópica. É por isso, a necessidade dos métodos que aplicam a interdisciplinaridade para o ensino da Geografia visando facilitar o trabalho do professor e o desempenho do aluno. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 16 A interdisciplinaridade também, quando previamente planejada, pode favorecer o ensino, contudo, as escolas devem oportunizar um período para o planejamento, a execução e a reflexão dos resultados. O desenvolvimento de atividades interdisciplinares promove melhor relacionamento interpessoal entre os docentes e discentes e, quando envolve toda a comunidade escolar o resultado pode ser mais positivo, uma vez que mais do que nunca é urgente a presença da família na escola (FONSECA, 2010). IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 17 4 O ENSINO POR PROJETOS 4.1 Noções básicas O trabalho com Pedagogia de Projetos visa transformar o professor, de “transmissor de conte dos” em pesquisador e, também, a fazer com que o aluno deixe de ser o “sujeito que recebe” passivamente as informações e passe a ser o “sujeito do processo”. Trabalhar com Pedagogia de Projetos implica em se ter uma nova concepção sobre o aprender: olhar para o aprender e o ensinar a partir de um novo paradigma. Isso é, pensar Educação vinculada às necessidades do cotidiano e o Currículo a um enfoque globalizador (GOULART, 2006). Nessa perspectiva, todos os envolvidos estão mobilizados, pois estão descobrindo “coisas” do seu interesse. A mobilização passa a adquirir um caráter fundamental nesse tipo de proposta. A mobilização aparece no entusiasmo, na curiosidade, no comportamento e na responsabilidade em relação ao trabalho desenvolvido. Essa situação possibilita o desenvolvimento da proposta com muito envolvimento, pois estar mobilizado é estar interessado e, quem se interessa empenha-se na descoberta e na solução dos desafios impostos pelo trabalho (pesquisa/investigação). Trabalhar com interesses das crianças, privilegiando aquilo que elas se mostram curiosas dá sentido ao estudar. A escola passa a resgatar sua principal função: ser o lugar da aprendizagem. Assim interessadas, as crianças buscam novasinformações, conhecimentos e aprendizagens. As possibilidades de aprender se ampliam criando condições ao desenvolvimento de conceitos e habilidades ainda mais complexos, tendo em vista as situações desafiadoras vivenciadas. Nesse percurso descobrem e reinventam conceitos (GOULART, 2006). IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 18 4.2 Refletindo sobre a construção de um projeto A educação está diretamente ligada à produção de sentidos e valores. Busca-se por meio dela orientar de maneira decisiva as gerações atuais para que estejam preparadas para as incertezas do futuro. Trabalhando com pensamento complexo e aberto às indeterminações, às mudanças, à diversidade, à possibilidade de construir e reconstruir será possível promover novas leituras e interpretações do mundo, configurando novas possibilidades de ação. No contexto da educação, a escola aparece como coadjuvante importante no processo ensino-aprendizagem. Destaca-se como o espaço onde são estabelecidas diferentes relações, em que os seres humanos, sujeitos sociais e históricos confrontam saberes. Para Libâneo (1994), o papel da escola para a sociedade é a democratização dos conhecimentos, a fim de garantir uma cultura para todas as crianças e jovens. Alves e Pretto (1999 apud Bernardes e Alves, 2009) destacam que a escola na Idade Média atendia a demanda de uma classe social que não precisava trabalhar para garantir a sobrevivência, porém precisava ocupar o seu tempo disponível. Era vista como um lugar de prazer. No entanto, com o tempo, esse espaço ganhou outro significado. Passou a ser, então, o lugar para buscar e adquirir conhecimentos, informações, formação profissional, mas deixou de ser aquele lugar prazeroso, tornando-se enfadonho, monótono e sem sentido para muitos. Além disso, os “conhecimentos” são descontextualizados não fazem sentido para quem “aprende” e fica evidente que tudo que é aprendido fora da escola é visto com desconfiança, pois há diferença entre o aprender “fora” e “dentro” do ambiente escolar. Urge que a cultura e a educação sejam compreendidas para além do sistema formal de educação. As experiências e as práticas vividas nos diferentes ambientes são trazidas por professores e alunos. Estes por sua vez têm uma linguagem própria, emoção e sensibilidade vivida em comum ao compartilharem o mesmo ambiente. A escola, então, não pode ser encarada somente pelo ponto de vista pedagógico. Dayrell (1996) enfatiza que a escola deve ser vista como espaço sociocultural, sob a perspectiva de buscar o papel dos estudantes, professores e IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 19 funcionários na trama social que a constitui como instituição. Devem-se aprimorar as dimensões e habilidades que fazem de cada indivíduo um ser humano, possibilitando o seu acesso aos diferentes tipos de conhecimento, e estabelecendo relações que muito irão contribuir para o seu desenvolvimento. É necessário criar condições para que o professor tenha a possibilidade de formar cidadãos que saibam trabalhar com o saber geográfico. Dessa forma, é necessário que o professor possua uma sólida formação, para trabalhar seus temas e conteúdos. Daí, as formações básica e a continuada serem imprescindíveis. As sociedades necessitam de educação de qualidade para garantir aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, responsabilidade e dignidade em seu espaço de vivência. Nesse contexto, os Parâmetros Curriculares Nacionais surgiram da necessidade de se construir uma referência curricular nacional e com relação a Ciência Geográfica (..) tem um tratamento específico como área, uma vez que oferece instrumentos essenciais para a compreensão e intervenção na realidade social. Por meio dela podemos compreender como diferentes sociedades interagem com a natureza na construção de seu espaço, as singularidades do lugar em que vivemos, o que o diferencia e o aproxima de outros lugares e, assim, adquirir uma consciência maior dos vínculos afetivos e de identidade que estabelecemos com ele. Também podemos conhecer as múltiplas relações de um lugar com outros lugares, distantes no tempo e no espaço e perceber as relações do passado com o presente. (BRASIL, 1997, p. 15). Foi proposto pelo MEC (Ministério da Educação e do Desporto), por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), um conjunto de eixos temáticos que servem como parâmetros norteadores. Os eixos temáticos organizadores dos conteúdos no Ensino de Geografia deverão contemplar também os temas transversais como Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Trabalho e Consumo, o que leva ao trabalho por projetos e evidentemente à interdisciplinaridade. Segundo Hernández (1998), as práticas educativas fazem parte de um sistema de concepções e valores culturais. Assim, determinadas propostas obtêm IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 20 sucesso quando combinam com as necessidades sociais e educativas de uma época. Estamos nos referindo aos projetos de trabalho, que podem ser considerados como uma prática educativa, surgida no início do século XX, com John Dewey (1859-1952), como já dissemos. Reforçamos que nessa época, a discussão estava pautada numa concepção de que educação é um processo de vida e não de preparação para a vida futura e a Escola deve representar a vida presente. Com os projetos de trabalho, os alunos não entram em contato com os conteúdos disciplinares a partir de conceitos abstratos e de modo teórico, como muitas vezes tem acontecido nas práticas escolares. Nessa mudança de perspectiva, os conteúdos deixam de ser um fim em si mesmos e passam a ser meio para ampliar a formação dos alunos e sua interação com a realidade de forma crítica e dinâmica. Há, ainda, o rompimento com a concep ão de “neutralidade” dos conteúdos disciplinares que passam a ganhar sentidos diversos, a partir das experiências sociais dos alunos envolvidos nos projetos. Falamos sobre aprendizagem significativa aliada a projetos. Mas afinal, como conceituar projetos em nossa práxis cotidiana? Muitas escolas trabalham ou dizem trabalhar com projetos nos dias de hoje e a falta de conhecimento sobre essa atividade tem levado os professores a conduzirem atividades totalmente incipientes denominadas de projetos. Assim, qualquer cartaz pendurado na parede com desenhos de animais é denominado: “Projeto animais”, reduzindo-se assim um projeto à mera elaboração de cartazes (HERNÁNDEZ, 1998). Várias podem ser as definições para a palavra projeto, as quais adaptamos do texto de Leite (1994), Gestão de Projetos: Projeto é a inten ão, pretensão, sonho. “Meu projeto comprar um barco”. Projeto é doutrina, filosofia, diretriz. “Meu projeto de país é muito diferente”. Projeto é ideia ou concep ão de produto ou servi o. “Estes dois carros têm projetos muito semelhantes”. Projeto esbo o ou proposta. “Todos têm o direito de apresentar um projeto de lei ao congresso”. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/21 Projeto é empreendimento com investimento. “A prefeitura vai construir novo projeto habitacional”. Projeto é atividade organizada com o objetivo de resolver um problema. “Precisamos iniciar o projeto de desenvolvimento de um novo motor, menos poluente”. Projeto é um tipo de organização temporária, criada para realizar uma atividade finita. “Aquele pessoal da equipe do projeto do motor novo”. De todas essas definições, as duas últimas são as que mais interessam ao contexto escolar. Portanto, projeto é uma atividade organizada que tem por objetivo resolver um problema, ou desenvolver uma sequência de ações articuladas com o propósito de atingir alguns objetivos definidos. A partir dessa definição, para que possamos assumir os projetos de trabalho como uma postura pedagógica, Leite (1994) aponta alguns aspectos fundamentais a serem considerados: Um projeto envolve a complexidade e a resolução de problemas, possibilitando a análise, a interpretação e a crítica por parte dos alunos. Problematizar significa construir coletivamente uma questão que irá acompanhar o grupo em todo seu percurso e servirá para debates, discussões e reflexões. O envolvimento, a responsabilidade e a autoria dos alunos são fundamentais em um projeto. Os alunos são sujeitos ativos, participando de todos os momentos do processo, desde o planejamento até a pesquisa. Mas não se deve deixar de enfatizar o envolvimento, a responsabilidade e o compromisso de todos ao assumirem o projeto. A autenticidade é uma característica fundamental de um projeto. Cada processo é singular, pois é constituído coletivamente por determinado grupo. Mesmo que duas turmas da mesma série trabalhem com projetos sobre o mesmo tema ou problema, com certeza, cada um será diferente, pois cada turma é única, com ritmo próprio em seu processo de aprendizagem. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 22 Um projeto busca estabelecer conexões entre vários pontos de vista, contemplando uma pluralidade de dimensões. O projeto é uma proposta que garante flexibilidade e diversidade na experiência educativa. Diante de um problema significativo, os alunos são estimulados a compreendê-lo e defrontam-se com várias interpretações e com pontos de vista diversos acerca da mesma questão (BERNARDES E ALVES, 2009). IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 23 REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS ALBUQUERQUE, Adoréa Rebello; FORTES, Mírcia Ribeiro; SCHIMPL, Ana Lucia Miguel. Terrário: metodologia alternativa para o ensino de geografia física. Manaus: UFAM, 2011. ANTUNES, C. Inteligências múltiplas e seus jogos: inteligência espacial. v. 4, Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. ARRUDA, A.M.S.; BRANQUINHO, F.T.B.; BUENO, S.N. Ciências para o Ensino Fundamental. In: Projeto de reorientação curricular para o Estado do Rio de Janeiro - Ensinos Médio e Fundamental (2º segmento), Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: ‹http://omnis.if.ufrj.br/~curriculo/09 exatasciencias. pdf›. 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Para a confecção do instrumento lúdico-pedagógico pegue as cinco garrafas e corte uma de suas laterais, depois preencha uma das garrafas até em cima com terra. Em outra garrafa coloque terra até a metade da garrafa e depois cubra com grama (Uma observação: se puder planejar a sua aula com antecedência a grama que cobre a terra poderá ser substituída por alpiste, basta plantá-lo com antecedência para que este possa brotar e cobrir a terra). Em uma outra garrafa coloque terra até a metade e cubra com areia até o final. Pegue mais uma garrafa coloque terra até a metade e cubra com cimento. Por fim pegue a última garrafa já cortada e com o auxilio da agulha aquecida no fogo faça furos na garrafa para que a água que depois será colocada dentro possa sair. As garrafas, em seguida, devem ser presas na forma uma ao lado da outra com o auxilio da fita adesiva menos a garrafa que foi furada (foto 1). IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 27 Foto 1: Garrafas Pet fixadas na forma com fita adesiva. Foto: Santana, C. D., 2006 A sexta garrafa serve para colocar a água que será depois despejada dentro da garrafa furada. Assim, para utilizar o instrumento o professor poderá após explanar os conteúdos através de aula expositiva iniciar a explicação de como se dá a erosão ou como a água se porta em cada tipo de terreno, os alunos devem formar um círculo e o professor ficar no meio. Ele pode fazer perguntas sobre o que os alunos pensam ou deduzem que irá ocorrer com cada terreno quando a água que está na garrafa furada tocar estes, ou mesmo utilizar o instrumento já durante as aulas expositivas cabendo ao professor escolher a maneira mais viável de se aplicar à atividade. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 28 Ao final das explicações o professor pode pedir para que os alunos redijam um pequeno texto explicando sobre a importância de se preservar o meio, e o que eles aprenderam com o instrumento utilizado. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 29 PROCESSO DE ISOSTASIA UTILIZANDO BLOCOS DE MADEIRA NA ÁGUA. cros ta. Muitos livros didáticos dão importância aos mais variados movimentos da Entre eles, temos o movimento na vertical e que é compreendido por meio do equilíbrio isostático. Dessa maneira, a proposta aqui é que se utilize um material bem simples para que os alunos possam compreender como se dá este processo. Os materiais utilizados são: bacia com água e blocos de madeira de tamanhos, pesos e formatos diferentes. Após ler e explicar o texto para os alunos pedir para que estes se dividam em pequenos grupos e façam a experiência de colocar os pedaços de madeira um a um dentro da bacia para ver como estes se comportam, quais afundam mais, quais ficam mais na superfície, ou mesmo colocando um bloco em cima do outro para ver como funciona o soerguimento ou rebaixamento da superfície terrestre a partir da erosão ou desgaste desta superfície, por exemplo, o que leva ao processo de isostasia. Cada grupo pode fazer uma espécie de relatório dos resultados que depois pode ser lido para a classe e ser o início de uma discussão entre alunos e professor, ou ainda entregar para o professor para que ele veja como os alunos receberam as explicações por ele dadas. A foto 2 mostra os materiais e como eles são utilizados. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 30 Foto 2: Materiais utilizados na simulação do processo de isostasia Foto: Santana, C. D., 2006 Esta atividade é também apresentada com bastante primazia em PENTEADO, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1983. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 31 JOGO DA MEMÓRIA SOBRE OS DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS DO BRASIL. A sugestão aqui é para que se desenvolva uma atividade que faça com que os alunos percebam as principais características de cada domínio, e assim possam fixá-las de maneira prazerosa a partir de uma brincadeira. Como materiais utilizados para desenvolver o instrumento, temos: cartolina colorida; tesoura; caneta ou lápis de cor; régua para riscar a cartolina. Para começar deve-se cortar trinta e seis quadrados de cartolina com 5 cm de largura por 5 cm de comprimento. Em seguida, escreva o nome de cada domínio morfoclimático em três pedaços de cartolina, ou seja, você terá três pedaços de cartolina com a mesma coisa escrita. No restante das cartolinas cortadas escreva as características de cada domínio. Após as devidas explicações sobre os domínios morfoclimáticos, o professor deve pedir para que em duplas, trios ou pequenos grupos, os alunos confeccionem o material. Após está etapa o próximo passo é brincar. Misture as cartas e as espalhe sobre a mesa com as figuras ou frases viradas para baixo (foto 3). Foto 3: Pedaços de cartolina virados sobre a mesa. Santana, C. D., 2006. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31)3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 32 O jogo consiste em cada participante (um por vez), retirar uma carta e tentar achar outra que a complete. Se retirar um domínio deve procurar uma característica dele, e contrariamente, se retirar uma característica deve procurar um domínio. No início é importante que os alunos tenham o livro do lado para saberem qual a característica de cada domínio, e após a assimilação o livro pode até ser dispensado. O participante que erra e não consegue encontrar o par para carta retirada passa a vez para o próximo participante e assim sucessivamente. Após serem retiradas todas as cartas da mesa quem estiver com o maior número de pares na mão ganha o jogo. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ 33 AVALIAÇÃO 1)Leia as afirmativas abaixo e assinale a única opção incorreta: a) A Geografia está situada na área de Ciências Humanas e suas Tecnologias. b)O Ensino Médio tem como um dos seus objetivos consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental. c)Dentre as competências e habilidades a desenvolver o aluno deve reconhecer as contradições e os conflitos econômicos, sociais e culturais, o que permite comparar e avaliar qualidade de vida, hábitos, formas de utilização e/ou exploração de recursos e pessoas, em busca do respeito às diferenças e de uma organização social mais equânime. d) Geografia está situada na área da Linguagem, Códigos e suas Tecnologias. 2)Sobre as metodologias é correto afirmar: a) são meras formas neutras nas quais se depositam conteúdos. b) No caso da Geografia é um instrumento na construção da compreensão da produção/organização do espaço geográfico, junto aos alunos, com vistas, a partir do entendimento das mediações espaciais, estudar a sociedade. c) O método é algo ligado, de modo inextricável, à epistemologia, mas possível de separar metodologia da teoria do conhecimento. d)n.r.a. 3) “É compreendida como a prática de cruzamento de disciplinas ou de partes do conteúdo disciplinar que eventualmente ofereçam ponto de contato nas atividades letivas”. Estamos falando de: a)Pedagogia de Projetos b)Projeto Multidisciplinar c)Interdisciplinaridade d)n.r.a. IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ Thaline Carbonaro Realce Thaline Carbonaro Realce Thaline Carbonaro Realce Thaline Carbonaro Realce Thaline Carbonaro Realce 34 4)São aspectos fundamentais a serem considerados quando se assume o trabalho por projetos: a)A complexidade e a resolução de problemas b)A coletividade c)O envolvimento, a responsabilidade e a autoria dos alunos. d)todas opções acima são verdadeiras. 5)Sobre as várias definições para projetos, faça as devidas relações e assinale a alternativa correta: (1) Projeto é empreendimento com investimento (2) Projeto é atividade organizada com o objetivo de resolver um problema (3) Projeto é um tipo de organização temporária, criada para realizar uma atividade finita ( )A prefeitura vai construir novo projeto habitacional. ( )Precisamos iniciar o projeto de desenvolvimento de um novo motor, menos poluente. ( )Aquele pessoal é da equipe do projeto do motor novo. a)1,2,3 b)2,1,3 c)3,2,1 d)2,3,1 6) De acordo com as orientações contidas nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (Parecer CEB 15/98 – Resolução CEB/CNE 03/98), documento que trouxe novos encaminhamentos para a organização curricular, o ensino médio passa a ter como objetivos EXCETO: a) Aprofundar o educando como pessoa humana; IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" http://www.ipemig.com.br/ Thaline Carbonaro Realce Thaline Carbonaro Realce 35 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" b) Possibilitar ao aluno o prosseguimento nos estudos; c) Garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania (BRASIL, 1999). d) Fazer com que os alunos reflitam sobre o que acontece ao seu redor e no mundo, tornando-os cidadãos críticos e defensores de suas próprias ideias. 7) A água é o principal elemento para a manutenção da vida. Sendo assim, esse recurso natural merece atenção especial, visto que sua disponibilidade e qualidade estão sendo afetados drasticamente em virtude das atividades humanas, sobretudo pelo processo de: a) industrialização b) poluição c)desmatamento d) n.r.a 8) No que diz respeito a interdisciplinaridade, marque (v) para as alternativas verdadeiras e (f) para as falsas: ( ) Conforme Bovo (s/d, p.2) a interdisciplinaridade surgiu no final do século XIX como resposta a fragmentação da ciência propostas pelo positivismo, pois esta foi subdividida dando origem a diversas disciplinas. ( ) A música pode ser considerada um instrumento que nos apresenta diferentes possibilidades, pois oferece recursos textuais, sonoros e visuais – os vídeos clipes – nos dando oportunidade de trabalharmos com os alunos diferentes competências, e habilidades cognitivas. ( ) As práticas “interdisciplinares” acontece geralmente entre professores cujas disciplinas possuam afinidades e que coincidam na organização dos horários de aulas facilitando a “integra ão” das mesmas disciplinas (CASCINO, 2000 p.67/68). ( ) A interdisciplinaridade é competência importante dentro da Metodologia para o desempenho da transmissão do conhecimento, esse fato é fortemente evidenciado nas Ciências Geográficas, encontra-se vinculado à sua contribuição e o fornecimento de subsídios para outras áreas de conhecimento. http://www.ipemig.com.br/ Thaline Carbonaro Realce Thaline Carbonaro Realce 36 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" a) F, F, V, V b) F, F, F ,V c) V, V ,V ,V d) V, F, F, F 9) Complete as lacunas e assinale a alternativa correta: O trabalho com Pedagogia de Projetos visa transformar o professor, de “transmissor de _” em pesquisador e, tamb m, a fazer com que o aluno deixe de ser o “sujeito que _” passivamente as informa es e passe a ser o “sujeito do ”. a) matérias, transfere, conteúdo b) conteúdos, recebe, processo c) conteúdos, motiva, processo d) n.r.a 10) Alves e Pretto (1999 apud Bernardes e Alves, 2009) destacam que a escola na Idade Média atendia a demanda de uma classe social que não precisava trabalhar para garantir a sobrevivência, porém precisava ocupar o seu tempo disponível. Era vista como um lugar de: a) prazer b)lazer c)poder d) n.r.a http://www.ipemig.com.br/ Thaline Carbonaro Realce Thaline Carbonaro Realce Thaline Carbonaro Realce 37 IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais www.ipemig.com.br (31) 3484-4334 - (31) 8642-1801 "IPEMIG – Conhecimento que transforma" GABARITO Nome do aluno: Matrícula: Curso: Data do envio: / / . Ass. do aluno: MÉTODOS E TÉCNICAS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA 1)_ 2)_ 3)_ 4)_ 5)_ 6) 7)_ 8)_ 9)_ 10) http://www.ipemig.com.br/
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