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VIOLENCIA CONTRA MULHER ATUAL

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 VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
INTRODUÇÃO:
A violência contra a mulher não é baseada apenas em agressão física, mas qualquer ação que lhe cause morte; lesão; sofrimento físico; sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. 
Ela é conhecida como violência de gênero porque se relaciona à condição de subordinação da mulher na sociedade, vários autores afirmam que a violência de gênero sofre influência de fatores sociais, tais como: escolaridade, desemprego, uso de álcool ou drogas.
Com tanta violência que as mulheres têm se exposto, surge então a Lei n. 11.340 de 7 de agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, onde na redação do artigo 2º consta que toda mulher, independentemente da classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza de direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. 
Desde 2006, quando a lei Maria da Penha entrou em vigor no Brasil, o número de denúncias aumentou, pois fez com que as mulheres se sentissem mais protegidas. O assunto tornou-se mais discutido e tema de debates, entretanto não de forma generalizada, pois para muitas mulheres ainda é tabu.
Nas últimas décadas, a violência contra a mulher tem sido reconhecida como um problema de Saúde Pública, por organismos internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A OMS relaciona essa violência à maior ocorrência de diversos problemas de saúde física, reprodutiva e mental, assim como ao maior uso de serviços de saúde por parte das mulheres.
Tipos de violência:
Violência física - empurrão, tapa, soco, chute ou surra, estrangulamento ou uso de arma de fogo ou branca.
Violência psicológica - insulto, humilhação, intimidação ou ameaça.
Violência sexual - ser forçada fisicamente a praticar sexo, praticar sexo por medo ou intimidação, ou praticar sexo de forma degradante
Dados sobre violência contra a mulher:
A cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil. São registrados, aqui, cerca de 15 mil estupros por ano, que podem ocasionar gravidez indesejada além de várias DSTs. Entre as mulheres, 55% tem entre 20 e 29 anos, predominando as afros descendentes e as de camadas mais pobres da sociedade. No mundo, cinco dias de falta ao trabalho são decorrentes da violência sofrida pelas mulheres em suas casas. Resultando: a cada cinco anos há perda de um ano de vida saudável. 
No BRASIL, a taxa de homicídios entre mulheres somente no ano de 2017. foi de 4,3 mortes para cada grupo 100 mil pessoas do sexo feminio.Trata-se de um aumento de 6,5% em relaçao ao ano de 2016, quando foram registrados 4.201 homicidios (sendo 812 feminicídios). Isso sem contar o fato de alguns estados ainda não terem fechado os dados do ano passado. Que pode aumenta ainda mas a estatistica. Desde 9 de março de 2015, a legislação prever penalidades ma graves para homicidios que se encaxam na definição de feminicídio – ou seja,que envolvam “violência domestica familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”. Os crimes de feminicídios, no geral ocorrem em ambientes doméstico, muitas vezes praticados dentro da própria residencia do casal.estes crimes tem um indicativo preexitente, ja que os autores geralmente sao conhecidos das vitimas.os casos mais comuns desses assacinatos ocorrem por motivos como separação. 
Ciclo de violência contra a mulher.
O Crime de feminicídio costuma ser o fim de um longo ciclo de violência sofrido pela mulher. “ A mulher e vítima de agressões inicialmente e, depois, essas agressões viram um homicídio propriamente dito.O medo,a vergonha ou ate mesmo a amor impedem a mulher de denunciar seu agressor.
As mulheres entre 16 e 24 anos tem três vezes mais chances de serem estupradas. Segundo dados do Banco Mundial, dos 70% dos casos de violência contra a mulher, 40% são com lesões graves e os agressores são os maridos, ex-maridos ou ex-companheiros. A mulher resolver não denunciar por estar ligada intimamente ao agressor ou por ter uma dependencia economica e afetiva aos filhos,ou mesmo Por achar que pode modifica-lo. Então há um ciclo de violência contra a mulher que e diferente da violência comum. Diante destes números, que são ainda poucos mediante tantos trabalhos e pesquisas realizados sobre o assunto, percebemos que é de extrema importância o conhecimento da sociedade a respeito da atual realidade das mulheres não só brasileiras, mas de todo o mundo.
A magnitude da agressão, porém, varia. É mais frequente em países de uma prevalecente cultura masculina, e menor em culturas que buscam soluções igualitárias para as diferenças de gênero. O BRASIL ocupa a 7° posição entre as nações mais violenta para as mulheres de um total de 83 paises. segundo um relatório da (OMS) Organização Mundial de Saúde.
 Organismos internacionais começaram a se mobilizar contra este tipo de violência depois de 1975, quando a ONU realizou o primeiro Dia Internacional da Mulher. Mesmo assim, a Comissão de Direitos Humanos da própria ONU, apenas há dez anos, na Reunião de Viena de 1993, incluiu um capítulo de denúncia e propõe medidas para coibir a violência de gênero.
Os fatores de risco detectados para cada tipo de violência são: uso de drogas pelo companheiro, condição socioeconômica, violência na família e escolaridade.
Violência contra mulher como problema de saúde pública:
A Convenção Internacional para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra Mulher (Convenção de Belém do Pará, 1994) define tal violência como: “qualquer ato ou conduta baseada no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto privada” (ASSEMBLÉIA GERAL DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS, 1994). Esta violência pode ocorrer dento do ambiente familiar ou em qualquer outra relação interpessoal.
A violência contra a mulher é um fenômeno complexo que vem sendo encarado como problema de saúde pública, não somente devido às suas complicações, mas também ao fato de o serviço de saúde ser um dos locais mais procurados por mulheres nessa situação. Em 2003 o Ministério da Saúde elaborou a Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher, que foi publicada em 2004, que tem como objetivo incorporara a promoção da atenção para mulheres e adolescentes em situação de violência.
Porém, fatores como a insensibilidade e a falta de capacitação dos profissionais de saúde, tornam o problema ainda mais complexo e de difícil abordagem.
Estudos nos mostram que profissionais de saúde não identificam ou pelo menos não registram a violência em prontuário como parte do atendimento. Encontraram 2,8% de casos de violência doméstica identificados pelos médicos em uma consulta em serviço de emergência, enquanto o estudo mais detalhado de todo o prontuário mostrou que 9,6% destas mulheres tinham sido agredidas fisicamente e 15,4% delas tinham histórias de lesões prováveis ou sugestivas de violência doméstica. 
Embora muitas vezes não registrem nenhuma menção à violência doméstica, os profissionais de alguma forma reconhecem a situação, porque prescrevem diferenciadamente, pois, 24% das mulheres em situação de violência atendidas em um pronto-socorro receberam tranquilizantes ou analgésicos, enquanto 9% das mulheres com lesões não intencionais tinham a mesma prescrição. Quando reconhecida, ainda que não registrada como tal, a situação de violência também leva a mais encaminhamentos para serviços de saúde mental: 15% das pacientes que viviam situações de violência doméstica tiveram este tipo de encaminhamento, enquanto apenas 4% das vítimas de lesões não intencionais receberam a mesma orientação.
Esta violência tem consequências para a saúde que vão além dos traumas óbvios das agressões físicas. A violência conjugal tem sido associada com o aumento de diversos problemas de saúde como baixo peso ao nascer, queixas ginecológicas, depressão, suicídio, gravidezindesejada e doenças sexualmente transmissíveis (DST), queixas gastrointestinais, queixas vagas, e outras. 
A violência contra mulher constitui uma das mais antigas e amargas expressões da violência de gênero, violando os direitos humanos. Sendo um grave problema de saúde pública, pois dados do Banco Mundial revelam que a violência contra mulher está entre as principais causas de anos de vida perdidos por incapacidade, superando os efeitos das guerras contemporâneas ou acidentes de trânsito, sem mensurar as consequências psicológicas que são devastadoras e muitas vezes irreparáveis.
Notificação compulsória:
Art. 3º A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Leinº 6.259, de 30 de outubro de 1975.
São dados obrigatorios, realizados por profissionais de saúde ou ressponsaveis por estabelecimento de saúde publica e privados, sobre ocorrencia de suspeita ou confirmação de doença ou agravos de saúde publica. que permitem as autoridades de saúde publica. Fazer um monitoramento em todo territorio nacional. Os agravos podem ser definidos como: “ Qualquer dano a integridade fisica ou mental do individuo. Provocado por circunstancias nocivas,tais como intoxicações por substancias quimicas, abusos de drogas ou lesões decorentes de violência interpessoais, como agressões e maus tratos e lesões autoprovocadas.
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016
Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, INTERINO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências;
Considerando o art. 10, incisos VI a IX, da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências; Considerando a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente;
Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, alterada pela Lei nº 12.461, de 26 de julho de 2011, que determina a notificação compulsória dos atos de violência praticados contra o idoso atendido em estabelecimentos de saúde públicos ou privados;
Considerando a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, que estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde, públicos ou privados;
Considerando a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso às informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências;
Considerando o Decreto Legislativo nº 395, publicado no Diário do Senado Federal em 13 de março de 2009, que aprova o texto revisado do Regulamento Sanitário Internacional, acordado na 58ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde, em 23 de maio de 2005;
Considerando o Decreto nº 7.616, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) e institui a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS); e
Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos normativos relacionados à notificação compulsória no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º Esta Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo.
Art. 2º Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos:
I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada;
II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS);
III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos;
IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública;
V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínicoepidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes;
VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal;
VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;
VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo;
IX - notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória; e
X - vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS).
CAPÍTULO II
DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Art. 3º A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975.
§ 1º A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no anexo, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS.
§ 2º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos pú- blicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriaise instituições de pesquisa.
§ 3º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento.
Art. 4º A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível.
Parágrafo único. A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informa-la, em até 24 (vinte e quatro) horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes no anexo.
Art. 5º A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória.
Parágrafo único. No Distrito Federal, a notificação será feita à Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Art. 6º A notificação compulsória, independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de informação em saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 7º As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade
Art. 8º As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral.
Art. 9º A SVS/MS e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios divulgarão, em endereço eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço de e-mail institucional ou formulário para notificação compulsória.
Art. 10. A SVS/MS publicará normas técnicas complementares relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização desta Portaria, no prazo de até 90 (noventa) dias, contados a partir da sua publicação.
Art. 11. A relação das doenças e agravos monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saú- de.
Art. 12. A relação das epizootias e suas diretrizes de notificação constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde.
Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação. Art. 14.
Fica revogada a Portaria nº 1.271/GM/MS, de 06 de junho de 2014, publicada no Diário Oficial da União, nº 108, Seção 1, do dia 09 de junho de 2014, p. 37.
Art. 14. Fica revogada a Portaria nº 1.271/GM/MS, de 06 de junho de 2014, publicada no Diário Oficial da União, nº 108, Seção 1, do dia 09 de junho de 2014, p. 37.
ANEXO
Lista Nacional de Notificação Compulsória
 
	 
	
	Nº
	DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética)
	Periodicidade de notificação
	
	
	Imediata (até 24 horas) para*
	Semanal*
	
	
	MS
	SES
	SMS
	
	1
	a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico
	
	
	
	X
	
	b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes
	
	
	X
	
	2
	Acidente por animal peçonhento
	
	
	X
	
	3
	Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva
	
	
	X
	
	4
	Botulismo
	X
	X
	X
	
	5
	Cólera
	X
	X
	X
	
	6
	Coqueluche
	
	X
	X
	
	7
	a. Dengue - Casos
	
	
	
	X
	
	b. Dengue - Óbitos
	X
	X
	X
	
	8
	Difteria
	
	X
	X
	
	9
	Doença de Chagas Aguda
	
	X
	X
	
	10
	Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)
	
	
	
	X
	11
	a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza"
	
	X
	X
	
	
	b. Doença Meningocócica e outras meningites
	
	X
	X
	
	12
	Doenças com suspeita de disseminação intencional: a. Antraz pneumônico b. Tularemia c. Varíola
	X
	X
	X
	
	13
	Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: a. Arenavírus b. Ebola c. Marburg d. Lassa e. Febre purpúrica brasileira
	X
	X
	X
	
	14
	a. Doença aguda pelo vírus Zika
	
	
	
	X
	
	b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante
	
	X
	X
	
	
	c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika
	X
	X
	X
	
	15
	Esquistossomose
	
	
	
	X
	16
	Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública (ver definição no Art. 2º desta portaria)
	X
	X
	X
	
	17
	Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação
	X
	X
	X
	
	18
	Febre Amarela
	X
	X
	X
	
	19
	a. Febre de Chikungunya
	
	
	
	X
	
	b. Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão
	X
	X
	X
	
	
	c. Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya
	X
	X
	X
	
	20
	Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública
	X
	X
	X
	
	21
	Febre Maculosa e outras Riquetisioses
	X
	X
	X
	
	22
	Febre Tifoide
	
	X
	X
	
	23
	Hanseníase
	
	
	
	X
	24
	Hantavirose
	X
	X
	X
	
	 
	25
	Hepatites virais
	
	
	
	X
	26
	HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
	
	
	
	X
	27
	Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV
	
	
	
	X
	28
	Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
	
	
	
	X
	29
	Influenza humana produzida por novo subtipo viral
	X
	X
	X
	
	30
	Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)
	
	
	
	X
	31
	Leishmaniose Tegumentar Americana
	
	
	
	X
	32
	Leishmaniose Visceral
	
	
	
	X
	33
	Leptospirose
	
	
	X
	
	34
	a. Malária na região amazônica
	
	
	
	X
	
	b. Malária na região extra Amazônica
	X
	X
	X
	
	35
	Óbito: a. Infantil b. Materno
	
	
	
	X
	36
	Poliomielite por poliovirus selvagem
	X
	X
	X
	
	37
	Peste
	X
	X
	X
	
	38
	Raiva humana
	X
	X
	X
	
	39
	Síndrome da Rubéola Congênita
	X
	X
	X
	
	40
	Doenças Exantemáticas: a. Sarampo b. Rubéola
	X
	X
	X
	
	41
	Sífilis: a. Adquirida b. Congênita c. Em gestante
	
	
	
	X
	42
	Síndrome da Paralisia Flácida Aguda
	X
	X
	X
	
	43
	Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus a. SARS-CoV b. MERS- CoV
	X
	X
	X
	
	44
	Tétano: a. Acidental b. Neonatal
	
	
	X
	
	45
	Toxoplasmose gestacional e congênita
	
	
	
	X
	46
	Tu b e r c u l o s e
	
	
	
	X
	47
	Varicela - caso grave internado ou óbito
	
	X
	X
	
	48
	a. Violência doméstica e/ou outras violências
	
	
	
	X
	
	b. Violência sexual e tentativa de suicídio
	
	
	X
	
* Informação adicional: Notificação imediata ou semanal seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS; Legenda: MS (Ministério da Saúde), SES (Secretaria Estadual de Saúde) ou SMS (Secretaria Municipal de Saúde) A notificação imediata no Distrito Federal é equivalente à SMS.
Capacitação dos Profissionais:
No Brasil, a preocupação em capacitar os profissionais para identificarem a presença de mulheres em situação de violência nos serviços de saúde se inicia no final da década de 1990. Atualmente, o Ministério da Saúde e diversas organizações não-governamentais feministas têm produzido material didático, com orientações sobre o tema, e oferecido treinamentos aos profissionais de saúde de modo que eles possam identificar, apoiar e dar o devido encaminhamento às vítimas de violência.Um avanço já pode ser percebido no que tange ao enfrentamento da violência sexual pelos serviços de saúde. Tais medidas resultam tanto da compreensão de que a violência representa uma violação dos direitos humanos, como também do reconhecimento de que esta é uma importante causa do sofrimento e adoecimento, sendo fator de risco para diversos problemas de saúde (físicos e psicológicos). 
Resposta Insuficiente dos Serviços de apoio mulher:
Apesar desses avanços, os serviços de saúde nem sempre oferecem uma resposta satisfatória para o problema, que acaba diluído entre outros agravos, sem que seja levada em consideração a recorrência do ato que ocasionou aquela morbidade. Segundo Silva (2003), esta “invisibilidade”, da violência decorre do fato de alguns setores ainda se limitarema cuidar dos sintomas das doenças e não contarem com instrumentos capazes de identificar o problema. Desta forma, as intervenções acabam por mostrar respostas insuficientes dos serviços para as necessidades das mulheres, pois, uma vez que a situação de violência não se extingue, as repercussões sobre o adoecimento físico ou mental ressurgem e voltam a pressionar os serviços (Schraiber et al., 2002). 
Cavalcanti (2002) e Tuesta (1997), no entanto, constataram que os profissionais de saúde não têm dificuldades em identificar a violência, uma vez que suspeitam frequentemente desta. A maior dificuldade dos profissionais, segundo estas autoras, está em não saber como encaminhar a questão. A proposta para os serviços de saúde tem sido, simplesmente, detectar a violência com a “busca ativa” de rotina. Porém, quando detectada a violência, a demanda é rejeitada como “não-doença”, porque social, ou ao contrário, é percebida como patologia, reduzindo ao corpo individual algo que é fruto das interações humanas.
O dever dos serviços de saúde:
Por estarem próximos à maioria das mulheres, que, por um motivo ou outro, os utilizam em seu cotidiano, os serviços de saúde têm o dever de se constituírem como um local de acolhimento e elaboração de projetos de apoio, ao invés de serem mais um obstáculo na tentativa empreendida pelas mulheres de transformar sua situação de opressão.
A importância dos serviços primários de saúde:
As unidades de saúde são importantes na detecção da violência doméstica, porém sua identificação deve se constituir no início de um processo que busque apoiar tais usuárias na superação do problema. O enfoque na atenção primária se justifica por ser este um local privilegiado para o desenvolvimento de ações de prevenção, reflexão e orientação sobre o tema, pois tem uma grande cobertura e possibilita um contato mais estreito com as mulheres, podendo reconhecer e acolher o caso antes de incidentes mais graves. 
Violência contra mulher durante a gravidez:
A uma prevalência de violência na gestação, ela tende a ser ainda maior que os índices encontrados para violência física e sexual no último ano em populações não grávidas. Isto fez com que alguns autores postulassem que a gravidez poderia consistir um risco aumentado para violência. 
Existem indicadores de essas não realizam o pré-natal ou postergam seu início. Apresentando um maior risco de infecções vaginais e cervicais, de ganho de peso insuficiente, parto prematuro, baixo peso ao nascer, infecção no trato urinário e problemas emocionais.
Os conselhos da condição feminina e as delegacias de defesa da mulher:
Para fazer frente às demandas de igualdade de gênero foi criado, em 1983, o primeiro Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo. Em 1985, criou-se a primeira Delegacia de Defesa da Mulher, órgão eminentemente voltado para reprimir a violência contra a mulher (Massuno, 2002).
Na sociedade civil, já vigoravam vários grupos feministas de apoio às mulheres vítimas. Intenso trabalho, quase sempre com escassos recursos e muito voluntariado, tentava suprir uma lacuna que agora, timidamente, começava a ser encampada pelo Estado.
Nos anos anteriores, as mulheres que recorriam às Delegacias em geral sentiam-se ameaçadas ou eram vítimas de incompreensão, machismo e até mesmo de violência sexual. Com a criação das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) o quadro começou a ser alterado. O serviço nas DDMs era e é prestado por mulheres, mas isto não bastava, pois muitas destas profissionais tinham sido socializadas numa cultura machista e agiam de acordo com tais padrões. Foi necessário muito treinamento e conscientização para formar profissionais, mulheres e homens, que entendessem que meninas e mulheres tinham o direito de não aceitar a violência cometida por pais, padrastos, maridos, companheiros e outros. Esta tarefa de reciclagem deve ser permanente, pois os quadros funcionais mudam e também os problemas.
Lei Maria Da Penha:
Com tanta violência que as mulheres têm se exposto, surge a Lei n. 11.340 de 7 de agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, onde na redação do artigo 2º consta que toda mulher, independentemente da classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza de direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. 
Esta Lei procura destacar e preservar os direitos da mulher, bem como a pena a ser aplicada a seus opressores, conforme constante nos 46 artigos, distribuídos em sete 7 títulos que se fazem:
1. Título I - Disposições Preliminares; 
2. Título II - Da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; 
3. Título III - Da Assistência à Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar; 
4. Título IV - Dos Procedimentos;
 
5. Título V - Da Equipe de Atendimento Multidisciplinar;
 
6. Título VI - Disposições Transitórias;
 
7. Título VII - Disposições Finais. 
Acerca do conceito de violência contra a mulher, a Doutrina no artigo 5º do Capítulo I, das disposições gerais da violência doméstica e familiar contra a mulher define:
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
Quanto às formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, a Doutrina rege:
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; 
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause danos emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
CONCLUSÃO:
A violência contra a mulher não é algo novo, apesar de ter recebido sua devida importância a pouco tempo. A violência doméstica e familiar contra mulher muitas vezes inicia-se ainda na infância e/ou com o parceiro, violando os direitoshumanos, abusando do poder do mais forte.
É um fenômeno complexo que vem sendo encarado como problema de saúde pública, não somente devido às suas complicações, mas também ao fato de o serviço de saúde ser um dos locais mais procurados por mulheres com sequelaspsicológicas e sintomas vagos.
Muitas vezes a mulher não se dispõe a relatar os episódios de violência que sofre, mantendo o problema oculto, dificultando seu diagnóstico. Além disso, a falta de instrumentos de acolhimento e arsenal resolutivo para o problema faz com que os profissionais de saúde compactuem com essa invisibilidade.
Como enfermeiros, devemos estar capacitados e preparados para acolher esta mulher, tornado o problema menos complexo possível e de melhor abordagem.
É preciso também, a conscientização de todos da sociedade, seja mulher ou homem para minimizar e até mesmo acabar com a violência contra a mulher.
	REFERÊNCIAS:
· Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Atenção integral para mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual: matriz pedagógica para formação de redes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, 1. Ed., 2 reimpr. – 64 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
ISBN 978-85-334-1018-3
· Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área técnica de saúde.
Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico/ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – Brasília Ministério da Saúde, 2005.
163 p. color – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) – (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – caderno nº 5).
ISBN 85-334-0885-4
Material on line (via internet):
· INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste – Goiânia – GO 27 a 29 de maio de 2010 1 Violência contra a Mulher. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v40n4/08.pdf.... Acesso em 01 de maio, 2016.
· ALVES, Fabrício da Mota. Lei Maria da Penha: das discussões à aprovação de uma proposta concreta de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 1133, 8 ago. 2006. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8764>. Acesso em: 03 de maio, 2016.
· SCHRAIBER, L. B., D'OLIVEIRA, A. F. L. P. Violence against women: interfaces with Health care, Interface _ Comunicação, Saúde, Educação, v.3, n.5, 1999. Disponível em: http://saude.sp.gov.br/resources/ses/agenda/i-encontro-tematico-de-humanizacao/violencia_contra_mulheres_-_interfaces_com_a_saude.pdfAcesso em: 04 de maio, 2016.
· ABEP, Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas. Pesquisa “Saúde da Mulher, Relações Familiares e Serviços de Saúde”, realizada na cidade de São Paulo pela professora: SCHRAIBER LILIA BLIMA, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disponível em http://www.abep.org/codigosguias/ABEP_CCEB.pdf Acesso em: 05 de maio, 2016.
· LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm>. Acesso e: 06 de maio, 2016. 
· http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html
· https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/cresce-n-de-mulheres-vitimas-de-homicidio-no-brasil-dados-de-feminicidio-sao-subnotificados.ghtml
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERCITARIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
LUANDO SANTOS DA SILVA
A ENFERMAGEM DIANTE DA EXCLUSÃO SOCIAL
Volta Redonda
2018
LUANDO SANTOS DA SILVA
VIOLÊNCIA CONTRA AMULHER
Pesquisa apresentado ao curso de Enfermagem para pontuação na disciplina de Saúde coletiva de Volta Redonda Universidade (UNIFOA).
Orientador: Prof. MARIA DE FATIMA 
VOLTA REDONDA
2018
SUMÁRIO
1	TIPO DE VIOLÊNCIA	4
2	DADOS DE VIOLÊNCIA	4
3	CICLO DE VIOLÊCIA CONTRA A MULHER	5
4	VIOLÊNCIA COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA 	6
5	NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA	7
6	CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS	8
9.0RESPOSTAS INEFICIENTE DOS SERVIÇOS DE APOIO A MULHER	9
9.1 O DEVER DOS SERVIÇOS DE SAÚDE	9
7	A IMPORTÂNCIA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS	10
8	CONSELHOS E DEAM 	11
9	LEI MARIA DA PENHA	12
10	CONCLUSÃO	13
11	REFERÊNCIAS	14

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