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PEDIATRIA INTOXICAÇÕES EXÓGENAS + ANIMAIS PEÇONHENTOS · Intoxicações exógenas: - Conseqüências clínicas ou bioquímicas da exposição aguda a substâncias - Presentes no ambiente ou isolada - Mais frequente entre 1-4 anos - 1º: medicamentos - 2º: domissanitários - 3º: animais peçonhentos - 4º: produtos químicos industriais - Criança tem contato com as substancias nocivas acidentalmente. E por isso a quantidade ingerida, não tende a ser muito grande. Devido a não atração e paladar. - Mas mesmo uma quantidade baixa pode ser significativa a ponto de causar danos a crianças. - Fatores de risco: ter irmão ou contato com crianças mais velhas, “brincar de medico”, horários perto de refeições, pois as crianças vão colocando a boca. Embalagens grandes, coloridas. · Levantar suspeita: - Alteração aguda do status mental - Convulsão inédita - Comprometimento cardiorrespiratório - Acidose metabólica inexplicada - Quadro clínico complexo - Idade + fatores de risco - Quadro inespecífico. Tratamento 1- Avaliação clínica + estabilização (ABC) 2- Reconhecimentos da toxíndrome + identificação do agente 3- Descontaminação 4- Eliminação 5- Antídotos - Mortalidade é baixa (<1%); geralmente o suporte já é suficiente - Esta geral alterada, pode estar rebaixando. Ao mesmo tempo juntando alguns sintomas, tentar reconhecer a toxi síndrome. Separar o grupo de sinais e sintomas e identificar o agente, fazer a descontaminação (lavar a região, lavagem gástrica e eliminação quando estimulamos a eliminação pelo próprio corpo (evacuação, diurese) e uso de antídotos). - Os antídotos será a ultima parte, pois são poucos para substancias conhecidas. - Geralmente são casos mais simples e apenas o suporte pode ajudar. - Centro responsável em RP: ceatox 016 36021190 - Sistema nervoso simpático: adrenérgico, acelera batimentos cardíacos - Parassimpático: secretivo, sudorese, evacuação · SD ANTICOLINÉRGICA: - Midríase - Rubor - Mucosas secas - Hipertermia - Taquicardia - Retenção urinária - RHA abolidos - Agitação psicomotora - Alucinações e delírios - Estimulará o simpatico - Clorpromazina, polaramine, fenergan, amtriptilina, comer muita flor- podem provocar síndrome anticolinérgica · SINDROME COLINÉRGICA: - Miose - Sudorese - Bradicardia - Salivação - Lacrimejamento - Urina ↑ - Diarreia - Gastrointestinal (alteração) - Êmese - Estimulando o parassimpático: inibe a quebra da acetilcolina- salivada e secretiva - Exemplo classic: chumbinho, gás militar, são inibidores irreversíveis - Ou carbamatos que são reversíveis - Além do chumbinho, encontra-se em alguns cogumelos · SINDROME SIMPATOMIMÉTICA: - Midríase - Rubor - Sudorese - Taquicardia - Hipertensão - Hipertermia - Agitação psicomotora/paranoia - Hiperreflexia - Vai mimetizar o sistema nervosa simpático, tera mais sudorese ao invés de mucosas secas - Cocaína, anfetaminas, venvanse, cafeína, efedrina- descongestionante nasal · SÍNDROME NARCÓTICA/OPIOIDE: - Miose - Depressão respiratória - Rebaixamento SNC - Bradicardia - Hipotermia - Hipotensão - Hiporreflexia - Rebaixamento do paciente - Codeina, morfina,heroina e imosec(proscrito para tartar diarreia). · SÍNDROME DEPRESSIVA: - Rebaixamento SNC - Depressão respiratória - Cianose - Hiporreflexia - Hipotensão - Miose - Hipotermia - Bradicardia - A mesma provocada pelo opióide - Causada por alcool ou outro exemplo são medicações como fenobarbital · SÍNDORME EXTRAPIRAMIDAL: - Hipertonia - Espasmos musculares - Sinal da roda dentada - Parkinsonismo - Mímica facial pobre - Choro monótono - Efeito de medicamentos, quadro de parkinsonismo, choro maisfraco Plasil, Haldol, domperidona, clorpromazina PARACETAMOL: - >150mg/kg (15gts/kg) ou >7,5g (10cps de 750mg) - Estágio I (24 horas): anorexia, náuseas, vômitos, mal-estar, palidez e diaforese. Exames normais. - Estágio II (48 horas): dor no quadrante superior direito, elevação das enzimas hepáticas, bilirrubina, alargamento do TAP e oligúria. - Estágio III (96 horas): pico das anormalidades das funções hepáticas e reaparecimento dos sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos, mal-estar). Morte ou início da recuperação - Estágio IV (quatro dias a duas semanas): resolução do quadro ou falência hepática completa. - Antídoto: acetilcisteína – ataque 140mg/kg + manutenção 70mg/kg a cada 4h (idealmente até 10h da ingesta) - Carvão ativado (até 2h após a ingesta, pesar risco benefício) - Quadro muito violento, pode evoluir para falência hepatica. Precisa-se de uma dosage alta. - Na febre passa-se uma dose por kg, para tóxica 15 gotas por kg - No quarto dia de historia, tem-se o pico dessa piora hepatica e será o pior dia da criança, podendo levar a óbito, passando esse tempo mais crítico, entra em um estágio mais crônico, onde resolve o quadro de insuficiência hepática ou falência hepática completa. - O antidoto é a acetilcisteína · Ibuprofeno: - >400mg/kg (>80 gotas/kg) - Clínica após 4 a 6 horas, resolução após 24h - Náusea, vômitos, dor abdominal (+ comuns) - Alteração do sensório, acidose metabólica, IRA, depressão respiratória (+ difícil) - Tratamento: suporte - Carvão ativado: até 2horas após ingesta - 1 gota por kg é o usual. · NAFAZOLINA: - Crianças menores de 6 anos - 1 a 2ml já podem provocar clínica - Sintomas a partir de 1h // Resolução em 12-24h - + leve: hipotermia, taquicardia, palidez, sudorese, sonolência - + grave: hipertensão seguida de: Hipotensão, bradicardia, depressão respiratória, apnéia, hipotonia, depressão neurológica , coma - Tratamento: sem antídoto, tratar sintomas - Bradicardia- atropina - Hipotensão- expansão volêmica - Muito importante! - Presente no colírio, descongestionantes nasais como neosoro ou sorine. - Volume pequeno a pode dar alteração. - O quadro é bem rápido e a resolução também. - Atropine para estimular os batimentos caso esteja em bradicardia · EFEDRINA/PSEUDOEFEDRINA: - Dobro da dose terapêutica - Clínica após 2 a 4 horas - Simpatomimético: midríase, hipertensão, taquicardia - + graves: alucinações, agitação psicomotora, convulsões, arritmias - Tratamento: suporte - Lavagem gástrica e carvão ativado na primeira hora - Agitação ou convulsão: benzodiazepínico · MONÓXIDO DE CARBONO: - Leve: cefaléia; “gripe” - Moderado/grave: Confusão; irritabilidade; coma - Lesões cardíaca, hepática, renal, SNC - Tratamento: O2 a 100% - t1/2 CO ambiente: 200-300 minutos - t1/2 CO em O2 a 100%: 60-90 minutos - t1/2 CO em O2 hiperbárico: 30 minutos - Sempre tirar a criança do contato, O2 acelera a saída · FERRO: - Tóxico> 20 mg/kg - Dor abdominal, diarréia. - Sangramento gastrointestinal (erosão e edema de mucosa): hematêmese, melena. - Venodilatação e aumento da permeabilidade capilar levando a hipotensão e choque. - Dano mitocondrial com acúmulo de ácido láctico intracelular e ácido cítrico, levando ao desenvolvimento de acidose metabólica. - Estupor e coma. - Tratamento: lavagem + irrigação gástrica (para doses eventualmente fatais) - Desferroxamina: quelante · INTOXICAÇÃO EXÓGENA: Se agente conhecido: - Via de exposição - Dose estimada - Acidental ou intencional - Acompanhante da cca - Tempo da ingestão · EXAMES: - Confirmação laboratorial do tóxico (lento; restrito) - Glicemia capilar - ECG - Função renal; eletrólitos, função hepática; coagulograma · EXAMES QUALITATIVOS: teste rápido de urina, pega a amostra e mergulha essa plaquinha na urina. · Screening urinário: - Acetona - Anfetaminas - Anticolinérgicos - Barbitúricos - Benzodiazepínicos - Cafeina - Canabinoides - Salicilatos - Cocaína - Codeína - Etanol - Fenotiazídicos - Heroina - Morfina - Nicotina - Antid. tricíclicos - Betabloqueadores - Cloroquina - Estricnina - Glicois - Herbicidas fenoxiclorados - Isopropanolol - Metanol - Metoclopramida - Paracetamol - Os mais comuns de encontrar são: cocaína, codeína, morfina, anfetaminas, benzo, canabioides · EXAMES QUANTITATIVOS: - Digitálicos - Acetaminofeno - Chumbo -Etanol - Salicilato - Ferro - Fenobarbital - Teofilina - Mandar para o laboratório para ver a concentração de determinada substancia. Usar para acompanhamento por exemplo. - Demoram, são caros e existe pouca vantagem · DESCONTAMINAÇÃO: -De acordo com a via de absorção · Cutânea: - Retirar vestes - Retirar resíduos com escova macia - Lavar em água corrente por 15 a 30 minutos - Usar sabão se substância lipossolúvel - Alguns agentes podem provocar quadro de queimaduras · Ocular: - Lavagem com água ou SF0,9% por 15 a 30 minutos - Medial para lateral (evitar contaminação do outro olho) - Não usar colírio anestésico - Considerar tampão · Inalatória: - Retirar vítima do local - Manter em ambiente arejado - Tratar broncoespasmo ou edema pulmonar · DESCONTAMINAÇÃO GASTROINTESTINAL: - Hoje com indicações mais restritas - São contra-indicado medicamento emetizantes (xarope de ipeca) - Irrigação intestinal reservada para substâncias encapsuladas (“mulas”); metais pesados em grande qtdd (ferro) - Solução de PEG (polietilenoglicol) via SNG em infusão contínua - A irrigação vai ser a oferta de laxante continuamente. A 2 litros por hora em adultos e fara uma limpeza mecânica no trato gastrointestinal. · LAVAGEM GASTRICA: - Para ingestão de grande quantidade do tóxico, principalmente Ferro e Lítio - Preferencialmente até 1h após ingestão - SNG ou SOG, maior calibre possível - Decúbito lateral esquerdo - 10ml/kg até 250ml em adultos (SF0,9% ou água) - Retirar por sucção ou gravidade - Repetir várias vezes (8-10x ou até líquido claro) - *Não realizar lavagem para substâncias corrosivas - * Assegurar via aérea se paciente rebaixado para nao ter aspiração e vômito - O mais normal é deixar por gravidade! · CARVÃO ATIVADO: - Geralmente 1 dose apenas - Preferencialmente até 1h da ingestão - 0,5 a 1 g/kg (adultos = 50 a 100g) - Diluir cada 1g em 8-10 ml de líquido (água ou suco) - Passar VO ou por SNG - Se rebaixamento SNC, garantir via aérea - Indicado se ingestão de dose potencialmente tóxica ou letal - Não realizar para metais pesados (não se liga) ou após ingestão de cáusticos (prejudica realização de EDA) - Quando diluído em água e colocado no estomago, a temperatura da criança vai fazer com que ela expanda e grude nas substancias, retirando do corpo. · ELIMINAÇÃO: - Promover excreção mais rápida ou intensa - Diurese forçada (hiperhidratação + furosemida) - Alcalinização da urina - Bic Na EV 1-2 mEq/kg por 3 a 4 horas - Eliminação de tóxicos ácidos (fenobarbital, amitriptlina, salicilato) - pH urinário > 7,5 (controle 1/1h) - Controle eletrolítico (K+) - Métodos dialíticos - Podemos forçar diurese, dando bastante água para que a criança elimine, podendo deixar a urina mais alcalina e a realização de métodos dialíticos para filtrar as impurezas. · ANTÍDOTOS: - Poucos são seguros E eficazes - Geralmente dar após a estabilização do paciente e de preferência nas primeiras horas - Várias doses podem ser necessárias - Entrar em contato com Ceatox antes de oferecer antídoto - Precisa ser específico para aquela substancia, então não tem a segurança de ser seguro e eficaz. N-Acetilcisteína Acetaminofeno (paracetamol) Atropina Inseticidas* Flumazenil Benzodiazepínicos Naloxone Opioides Biperideno Extrapiramidais (plasil, haldol) Diazepam (sintomático) Anfetaminas (cocaína) Azul de metileno Metemoglobinemia - Essa tabela tem exemplos mais clássicos de antídotos. Antidoto na esquerda e toxico na direita. ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS: - Peçonhentos= venenosos + estrutura de inoculação - Estrutura de inoculação (tipo ferrão, queliceras, presas) · Epidemiologia - Gráficos mostrando a incidência de animais peçonhentos, grandes maioria dos óbitos são causados por acidentes ofídicos. - Hospital Estadual Vital Brasil – Instituto Butantan - 2010: 2.319 atendimentos - Estado de São Paulo: 14.601 atendimentos - Predominam: homens, 20-39 anos - Zona rural/periferia · ABORDAGEM INICIAL: · Estabelecer: - Tempo do acidente - Medidas adotadas até então (casa/atenção primária) - Sinais e sintomas - Local do acidente - Descrição do agente - Não fazer torniquete, sugar, oferecer bebida alcoólica, nada disso funciona. Livrar o local da pica e lava-lo. · ACIDENTE OFÍDICO: SERPENTES PEÇONHENTAS: - Além da presa, tem a fosseta loreal (sensor térmico). Coral a única que não possui a fosseta loreal. - A cauda da para diferenciar o tipo de cobra. - Jararaca, cascavel e coral. - Lesão local, dor e edema, bolhas, necrose - Náuseas, vômitos, sudorese, diarréia - Hemorragias locais e sistêmicas (CIVD like) - Neurotoxicidade: paralisia motora - Miotoxina, rabdomiólise sistêmica, enzimas musculares + mioglobina, IRA BOTHROPS: - Edema e equimose - Sangramento, dor - Necrose - Edema, eritema, equimose, bolhas - Gengivorragia - Hematoma - Jararaca, possui alteração local muito importante! CROTALUS: - Fasciesmiastenica - Ptose - Mioglobinuria - Edema discreto ACIDENTE OFÍDICO: Bothrops Crotalus Lachesis Micrurus Inflamação local +++ - +++ - Hemorragia +++ - +++ - Alt. Coagulação +++ ++ +++ - Neurotoxicidade - +++ - +++ Miotoxicidade - +++ - - · Exames: - Coagulograma (+ fibrinogênio) - Admissão, 12h e 24h da soroterapia - HMG (Hb ↓; PLQ ↓; Neutro ↑ com desvio à Esq.) - Urina I (hematúria; proteinúria) - CPK; DHL; TGO ACIDENTE OFÍDICO: · Tratamento: - ABC / suporte / expansão volêmica - Hiperhidratação + diurético (prevenção IRA) - Alvo: >2ml/kg/h na cca // >40-60 ml/h no adulto - SOROTERAPIA - ATB se infecção + profilaxia tétano - Desbridamento de tecidos necróticos /Fasciotomia na Sd. compartimental - Hemocomponentes SOROTERAPIA: - Não há soro universal - Até 40% de efeitos adversos - Diluir de 1:2 até 1:5 em SF0,9% ou SG5% - Administração lenta: >30 min - Reação alérgica: INTERROMPER SORO!! + - Adrenalina 0,5ml 1/1.000 SC ou EV (pode fazer uso profilático – 0,25ml SC) - Hidrocortisona 4-8 ml/kg EV (máx: 300 a 500mg) - Difenidramina 1mg/kg EV (máx: 50mg) Classificar o paciente quanto ao grau de acidente, depende da essência de sintomas. · Doença do soro: - 5-24 dias após administração - Febre, urticária, artralgia; adenomegalia - Tratamento: prednisolona oral 1mg/kg/d 5-7 dias ACIDENTE ESCORPIÔNICO: - Tityus serrulatus (mais comum) - Períodos de chuva - 3 primeiros meses - 4 últimos meses - Zona urbana (zona de entulhos, lixos, região de obras, condominios) · SINAN RP 2007 – 2011: - 950 casos - 18% 0-9 anos x 28% 20-39 anos - 85% leves e moderados x 6% graves - 84% sem soroterapia x 9% com - 36% mãos + 31% pés - Mais comum de 20-39 anos, mas crianças também é bem comum. Grande maioria leve será sem soroterapia. · Toxina atua sobre canais de sódio - Despolarização das terminações nervosas sensório, motoras e do SNA - Liberação de adrenalina; noradrenalina e acetilcolina Clínica: COLINÉRGICO ADRENÉRGICO - Estimula o simpático e o parassimpático. Vai alternar entre as duas sds. · Local: - Dor forte - Sudorese - Eritema - Edema discreto - Piloereção - As vezes já é necessário fazer opióide e não terá tanta alteração. · Sistêmico: · Colinérgico: - SLUDGE (aumento de secreções; sudorese) - Espasmos, bradicardia, hipotensão, hipotermia, miose · Adrenérgico: - Midríase, taquiarritmias, hipertensão - Arritmia + ↑ secreções = edema agudo de pulmão - Aumento de secreção, sudorese (pele mais fria, pegajosa). Taqui pode levar a uma falha de bomba., podendo levar a edema agudo pulmonar. · Exames: - ECG: bradi; taqui; extra-sístoles; onda T invertida; supra e infra de ST - Rx Tx: EAP; cardiomegalia - EcoCardio: Hipocinesia transitória - Glicemia: elevada nas primeiras horas - HipoK+, HipoNa+ - Leucocitose com neutrofilia - Amilase, CPK, CK-MB ↑ - TC: infarto cerebral · Tratamento: - Lidocaína 2% semvaso no local + analgésicos - Suporte hemodinâmico/respiratório - CUIDADO COM EXPANSÕES!! - Corrigir distúrbios - SOROTERAPIA (pode ser feito sem diluição) - Não é bom hidratar, pois pode piorar o quadro (edema agudo de pulmão) Classificar o acidente! · ACIDENTE COM ARACNÍDEOS: - Venenosas: - Teias irregulares ou não fazem teias - Hábitos noturnos · PHONEUTRIA (ARMADEIRA) - Sul e sudeste - Calçados e roupas / frutas e verduras - Coloração marrom-acizentada - Robustas, peludas, agressivas - Pulam de 20 a 30cm sobre a vítima - Foneutriatoxina: canais de Na+ (~escorpionismo) - Maioria dos casos leves, apenas com sintomas locais - Dor, edema e eritema locais - Sinais da picada - Geralmente encontrada nos calçados, são mais agressivas e o veneno tem a mesma ação do escorpionico, ação entre simpático e parassimpático. Não tende a ser tão agressiva como escorpião, maioria dos casos mais leve. - O tratamento com soroterapia é feito se moderado ou com sintomas sistêmicos específicos. · LOXOCELES (ARANHA MARROM) - Região sul - Colocação de roupas e calçados - Veneno com ação citotóxica e hemolítica - Lesões cutâneas bolhosas/necróticas Forma cutânea - edema local endurado - dor local - equimose, isquemia - vesícula, bolha - necrose Forma cutâneo-hemolítica - hemólise intravascular - CIVD - IRA Icterícia, exantema · SAAr ou SALox · Forma cutânea: 5 ampolas · Forma cutâneo-hemolítico: 10 ampolas · Prednisolona 1mg/kg/d 5-7 dias · ACIDENTE COM LAGARTA - Apenas gênero Lonomia - Regiões Sul e Sudeste - Veneno : Ativação fator X e protrombina: Ação fibrinolítica: DISTúRBIO DE COAGULAÇÃO LONOMIA (alteração de coagulação) - Lavar a região com agua fria ou corrente - Compressa com gelo - Membro elevado - Xilo 2% local - Corticoide tópico - Antihistamínico VO - Soroterapia
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