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Epidemiologia dos Comportamentos Atividade Física e Sedentário

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Prévia do material em texto

Educação Física 
e Saúde
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Douglas Roque Andrade
Prof.ª Dr.ª Evelyn Ribeiro
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Epidemiologia dos Comportamentos Atividade Física e Sedentário
• Conceitos Básicos
• Epidemiologia da Atividade Física
• Epidemiologia do Comportamento Sedentário
• Fatores Associados e Determinantes do Comportamento 
Atividade Física e Sedentário
 · Conhecer a origem e os conceitos básicos da Epidemiologia Geral;
 · Conhecer os conceitos básicos da Epidemiologia da Atividade Física;
 · Reconhecer a importância da Epidemiologia da Atividade Física e 
do comportamento sedentário como elementos importantes para a 
prevenção e a promoção da saúde;
 · Ser capaz de buscar informações epidemiológicas, ler e interpretar 
criticamente essas informações e aplicá-las no contexto da Educação 
Física escolar;
 · Valorizar o uso das informações epidemiológicas no planejamento e 
na atuação como professor de Educação Física na comunidade escolar.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Epidemiologia dos Comportamentos 
Atividade Física e Sedentário
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Epidemiologia dos Comportamentos Atividade Física e Sedentário
Conceitos Básicos
Diariamente, muitas informações epidemiológicas são compartilhadas em di-
ferentes canais de informação, como televisão, rádio, Internet, revistas e jornais. 
A Epidemiologia reúne o conhecimento de três ciências: Biologia, Sociologia e 
Estatística. Muitas vezes, dados epidemiológicos são confundidos com dados esta-
tísticos somente, mas a Epidemiologia, apesar de usar procedimentos estatísticos, 
não se resume a isso.
Uma diferença importante entre Estatística e Epidemiologia é que as amostras 
utilizadas em estudos epidemiológicos, necessariamente, representam uma deter-
minada população; nesse caso, a Estatística pode ser utilizada com amostras me-
nores e que não representem uma determinada população.
A Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes 
ou fatores associados dos problemas de saúde ou doença em populações humanas, 
bem como a aplicação desses estudos no controle dos eventos relacionados à saúde 
e à doença.
Epi = sobre demio = população logia = estudo
A Epidemiologia surge na 2ª metade do século XX. Para conhecer um pouco mais de sua 
história, conheça John Snow, considerado o pai da Epidemiologia.
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Nos estudos epidemiológicos, você sempre encontrará resposta a três questões: 
Onde? Quem? Quando?
Essas três questões delimitam a abrangência do estudo e, consequentemente, os 
resultados (conclusões, evidências, informações).
• Onde o estudo foi realizado: Refere-se à questão territorial, o local em que 
o estudo foi realizado: país, estado, cidade, bairro, região ou ambiente (por 
exemplo, o ambiente escolar, ambiente de trabalho, um parque);
• Quem participou do estudo epidemiológico: Pode referir-se à faixa etária, 
ao sexo, ao nível educacional, ao nível socioeconômico etc.;
• Quando o estudo foi realizado: Refere-se ao período (dias da semana ou fim 
de semana, mês, ano, década) em que a pesquisa foi realizada.
Essas informações são essenciais para que se possa levar em consideração 
as informações advindas da análise. Um fenômeno de saúde ou doença pode 
apresentar frequência, distribuição ou relações com outros fatores de forma 
distinta, dependendo das delimitações impostas pelas questões Onde? Quem? 
e Quando?
8
9
Perceba se as reportagens respondem às questões discutidas anteriormente!
Reportagem 1: Obesidade infantil aumenta nos países em desenvolvimento, diz OMS. 
https://goo.gl/z8qotq
Reportagem 2: PeNSE 2015: 55,5% dos estudantes já consumiram bebida alcoólica e 9,0% 
experimentaram drogas ilícitas. https://goo.gl/BMJcQs
Conceitos e Ferramentas da Epidemiologia – Conceitos de Epidemiologia:
https://youtu.be/BwQ2AhPC-ek
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Podemos dividir a Epidemiologia em dois tipos: Epidemiologia Descritiva e 
a Epidemiologia Analítica. A primeira descreve a frequência e a distribuição de 
indicadores de saúde ou doença e a segunda procura estabelecer relações entre 
variáveis e, dependendo do tipo de estudo, relações de causa e efeito.
Quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?
Ou a propaganda: Tostines vende mais porque está sempre fresquinho, ou está sempre 
fresquinho porque vende mais?
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Como podemos observar, muitas vezes, conseguimos estabelecer relações entre 
duas variáveis, MAS NÃO CONSEGUIMOS DETERMINAR o que vem primeiro 
(causa) e o que vem depois (efeito). Por exemplo, em alguns estudos é possível 
observar relação (associação estatística) entre obesidade e inatividade física, mas 
nem sempre (ou dependendo de como o estudo foi conduzido) é possível indicar o 
que é causa e o que é efeito!
Para estabelecer relações de causa e efeito, são necessários os estudos da Epidemio-
logia Analítica (Estudos Analíticos Observacionais e Estudos Analíticos Experimentais).
Para aprofundar os conhecimentos sobre os tipos de estudos, busque em sua Biblioteca 
livros de Epidemiologia e, se possível, o livro de Epidemiologia da Atividade Física. – eu 
não sei se a UNICSUL comprará esse livro!
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Três cálculos muito usados na Epidemiologia são:
• Prevalência: que indica o número ou a proporção de casos existentes em 
uma determinada população, num determinado território e em um momen-
to temporal;
• Incidência: que indica o número ou a proporção de NOVOS casos em uma 
determinada população, num determinado território e num determinado 
intervalo de tempo;
• Risco relativo: que é a probabilidade de um evento no grupo exposto (por 
exemplo, aquele que NÃO prática atividade física) contra o grupo não exposto 
(por exemplo, aquele que FAZ atividade física). É o risco de desenvolver um 
evento (ou uma doença) relativo à exposição.
9
UNIDADE Epidemiologia dos Comportamentos Atividade Física e Sedentário
Existem outros cálculos, mas esses são os mais comuns.
Atividades simples podem reduzir risco de morte: https://goo.gl/GyFMhE
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As informações geradas pelos Estudos Epidemiológicos, geralmente, são 
usadas por Profissionais de Saúde e da Educação, planejadores, como Secretários 
Municipaisde Saúde, Educação ou Esporte e pelos próprios Epidemiologistas.
Atualmente, existem Professores ou Profissionais de Educação Física que se 
especializam na área de Epidemiologia da Atividade Física.
Procure informações sobre o Professor Doutor Pedro Rodrigues Curi Hallal e veja também 
seu currículo em: https://goo.gl/3hqD9XEx
pl
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Você, como futuro Professor de Educação Física, terá de conhecer os dados 
epidemiológicos da cidade, do bairro, do estado e da região que irá trabalhar 
para contribuir com a prevenção e a promoção da saúde da comunidade escolar 
(estudantes, pais dos estudantes, professores, funcionários e a comunidade adstrita 
da sua Escola).
Você pode obter informações sobre Dados Epidemiológicos nos Departamentos 
de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde ou na Unidade 
Básica de Saúde em que a sua Escola estiver vinculada.
Epidemiologia da Atividade Física
A Epidemiologia possui, como muitas outras Ciências, subáreas, como Epide-
miologia de Doenças Infecciosas, Epidemiologia de Doenças Crônicas Não Trans-
missíveis e, mais recentemente, áreas mais específicas, como Epidemiologia Nu-
tricional e Epidemiologia da Atividade Física.
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A Atividade Física é considerada um comportamento complexo e, geralmente, 
é definida como qualquer movimento voluntário produzido pelos músculos que 
resulte em um gasto calórico acima dos níveis de repouso.
É importante frisar que essa definição não leva em consideração outros aspectos 
importantes da Atividade Física como os aspectos filosóficos, sociológicos, psi-
cológicos e econômicos, entre outros, mas ajudou a definir um campo de estudo 
concentrado na avaliação do nível de atividade física, o que possibilitou avanços 
importantes para o crescimento dos estudos denominados Epidemiologia da Ativi-
dade Física.
Na Epidemiologia da Atividade Física, são considerados quatro domínios: Atividade Física no Lazer, no 
Deslocamento, na Atividade Ocupacional e na Atividade Doméstica.
James Morris é considerado o pai da Epidemiologia da Atividade Física, pois, 
em 1953, ele e seus colaboradores observaram maior incidência de doença 
cardiovascular e morte súbita nos motoristas de ônibus de Londres e funcionários do 
Setor Administrativo dos Correios, quando comparados aos mais ativos cobradores 
de ônibus de dois andares e aos carteiros, respectivamente.
Conheça um pouco mais sobre a vida do médico epidemiologista James Morris (em inglês). 
https://goo.gl/w6f1cREx
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A Epidemiologia da Atividade Física se ocupa em estudar os níveis de atividade 
física, os determinantes ou fatores associados à atividade física e a relação entre 
atividade física e os indicadores de saúde e ou doença.
Desde 2006, o Ministério da Saúde realiza o estudo Vigitel (Vigilância de fatores 
de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico), que monitora 
os níveis de atividade física de todas as capitais e do Distrito Federal em pessoas 
com 18 anos de idade ou mais. Esses dados permitem conhecer o perfil da prática 
insuficiente de atividade física no país.
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UNIDADE Epidemiologia dos Comportamentos Atividade Física e Sedentário
28 30 
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Figura 1 – Percentual de homens (≥ 18 anos) com prática insuficiente de atividade 
física, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal
48 48 48 49 49 
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Figura 2 – Percentual de mulheres (≥ 18 anos) com prática insuficiente de atividade 
física, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal
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Acesse os relatórios do Vigitel e se aproprie do capítulo de atividade física, que explica a 
forma de avaliação e apresenta os resultados.
Veja os exemplos de 2006 e 2016.
Vigitel 2006 (no link aparece 2007, mas se refere-se à data da publicação): https://goo.gl/SZbaFR
Vigitel 2016: https://goo.gl/Fh4cGo
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O Vigitel é um bom exemplo da Epidemiologia Descritiva. Ele apresenta um 
conjunto de resultados importantes, que estão sendo utilizados pelos Profissionais 
de Saúde e da Educação, Planejadores e Pesquisadores que, de posse dessas infor-
mações, podem estabelecer estratégias de promoção da atividade física.
Outra ação similar, também realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria 
com o Instituto Brasileiro de estatística e Geografia (IBGE), é a Pesquisa Nacional 
de Saúde Escolar (PENSE), que avalia os indicadores de risco e proteção à saúde, 
incluindo o nível de atividade física e a participação nas aulas de Educação Física 
Escolar, dos alunos matriculados no 9º ano de escolas das 26 capitais e do Dis-
trito Federal.
PENSE 2009: https://goo.gl/U2ME66
PENSE 2012: https://goo.gl/SdRxJn
PENSE 2015: https://goo.gl/xJHCE1
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Os Estudos Epidemiológicos da Atividade Física também se dividem em Estudos 
Descritivos e Analíticos, assim como todas as subáreas da Epidemiologia Geral.
A revisão sistemática de Ramires et al. (2014) apresentou a produção de 
pesquisas em Epidemiologia da Atividade Física, no Brasil, de 2005 a 2013, e 
evidenciou que 31,5% dos estudos se concentram nos determinantes da atividade 
física (como, por exemplo, a faixa etária: o nível de atividade física tende a reduzir 
da infância para a adolescência e da adolescência para a idade adulta), seguido 
pelos estudos de níveis temporais (28,6%) (comparações entre anos e décadas por 
exemplo) e consequências para a saúde (22,1%) – i.e., identificação dos agravos 
à saúde atribuídos a baixos níveis de atividade física, como obesidade e diabetes. 
Os autores também observaram que os estudos de intervenções ou de planos e 
políticas são os que tem recebido menos atenção dos pesquisadores.
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UNIDADE Epidemiologia dos Comportamentos Atividade Física e Sedentário
Figura 3 – Distribuição percentual das publicações por domínio científico (a), 
tipo de estudo epidemiológico (b) e região do país (c)
Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física e comportamento sedentário no 
Brasil: atualização de uma revisão sistemática: https://goo.gl/wECWaw
Para conhecer mais sobre a Epidemiologia da Atividade Física, acesse:
Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde, disponível em: http://www.sbafs.org.br/
Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, disponível em: https://goo.gl/icT66e
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Para realizar o monitoramento da atividade física, os questionários são o instru-
mento mais usados, devido à sua praticidade (tempo de aplicação e custo reduzido).
O questionário mais conhecido é o Questionário Internacional de Atividade Físi-
ca (IPAQ), que possui duas versões, a curta e a longa, e avalia as atividades físicas 
realizadas no tempo livre (lazer), no deslocamento, no lar e no trabalho na semana 
anterior à sua aplicação.
Os Monitores de Frequência Cardíaca (Frequencímetros), Contadores de Passo 
(Pedômetros) e os Acelerômetrostambém são usados. Outra forma é observar 
o comportamento de forma direta ou por meio de vídeos, como, por exemplo: 
quantos minutos de atividade física um estudante faz durante uma aula de Educação 
Física Escolar?
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Intensidade e duração dos esforços físicos em aulas de Educação Física:
https://goo.gl/zmiaoAEx
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Geralmente, considera-se a recomendação da atividade física: todo adulto deve 
acumular pelo menos 150 minutos de atividade física moderada a vigorosa na 
semana e toda criança e adolescente deve acumular 60 minutos de atividade física 
de moderada a vigorosa por dia como ponto de corte. 
Com esse indicador, os estudos comparam quem atinge essa recomendação e 
quem não atinge. Muitas vezes se inclui um terceiro grupo, que é aquele que não 
realiza nenhuma atividade física (fisicamente ativo, insuficientemente ativo, fisica-
mente e inativo fisicamente)
Acesse o site e busque artigos que apresentem a expressão “nível de atividade física”; 
concentre sua leitura no método e observe as diferentes formas de avaliar a atividade física.
http://www.scielo.br
Visite o Observatório Global de Atividade Física e explore os cards com dados por países. 
https://goo.gl/SsSZyr
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Epidemiologia do Comportamento 
Sedentário
Se consideramos 24 horas de um dia, somente de 1% a 10% desse tempo é 
gasto por um indivíduo em alguma atividade física, ou seja, entre 90 e 99% do 
tempo estamos em atividades com baixo gasto calórico. Mais recentemente, há 
evidências de que o tempo sentado durante o dia está associado a maiores taxas 
de mortalidade por doenças cardiovasculares e por todas as causas (GUERRA et 
al., 2014).
Em um estudo de meta-análise mais recente, Ekelund et al. (2016) observaram 
que níveis elevados de Atividade Física moderada (60 a 75 minutos por dia) parecem 
eliminar o risco aumentado de morte associado a muito tempo sentado.
Altos níveis de Atividade Física minimizam, mas não eliminam, esse risco au-
mentado de morte associado a muito tempo de televisão (provavelmente, explicam 
os autores, devido ao fato de este hábito estar associado, também, ao consumo 
alimentar inadequado: salgadinhos, refrigerantes, doces).
15
UNIDADE Epidemiologia dos Comportamentos Atividade Física e Sedentário
Os autores recomendam que se longo períodos sentados são inevitáveis (no 
trabalho ou no transporte), é importante ser fisicamente ativo.
Mesmo um indivíduo fisicamente ativo deve se preocupar em diminuir o tempo 
sentado, ainda que em intervalos curtos, para uma posição em pé. Esse comporta-
mento contribui para a diminuição do risco de morte.
Entre indivíduos fisicamente inativos, diminuir o comportamento sedentário, 
realizando pequenas quebras do tempo sentado, podem beneficiar sua saúde, como 
a redução do índice de massa corporal e triglicérides (EKELUND et al., 2016).
Saiba mais sobre comportamento sedentário, acesse: https://goo.gl/FkF6ct
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Assim, não devemos considerar o comportamento sedentário o outro lado 
da moeda da prática de atividade física. Ambos são comportamentos comple-
xos, com fatores associados e determinantes diferentes, fisiologia e impacto na 
saúde distintos.
A SEDENTARY BEHAVIOR RESEARCH NETWORK define comportamento 
sedentário como qualquer atividade realizada com dispêndio energético de ≤ 1,5 
Equivalente Metabólico (MET) e em postura sentada ou reclinada.
Aprofunde seus conhecimentos mais ainda em:
SBRN – Sedentary Behavlour Research Network: https://goo.gl/W4lS2z
BENNIE, J. A. et al. The prevalence and correlates of sitting in European adults-a comparison 
of 32 Eurobarometer-participating countries, Int J Behav Nutr Phys Act., Londres, v. 10, 
n. 107, 2013.
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Quem são os mais ativos, entre a população adulta?
Homens, pessoas mais jovens e aqueles de maior escolaridade!
Quem são os mais sedentários (que passam mais tempo sentado), entre os adultos?
Homens, pessoas mais jovens, aqueles de maior escolaridade e baixo nível de 
atividade física.
Na verdade, os fatores positivos para um comportamento fisicamente ativo são 
também os fatores negativos para o comportamento sedentário; contudo, se o 
indivíduo estiver entre os que ficam mais tempo sentados, mas também estiver 
entre os mais ativos, os riscos do comportamento sedentário para a saúde podem 
ser minimizados e/ou eliminados.
Do ponto de vista prático, um professor de Educação Física poderia pensar em 
conteúdos e/ou projetos para promover a prática de atividade física como parte 
do estilo de vida dos estudantes e/ou estratégias para reduzir o comportamento 
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sedentário, como, por exemplo, estimular a redução do uso de videogames passivos 
ou a redução do tempo de televisão ou do uso de telas em geral.
O professor de Educação Física também poderia pensar em estratégias para 
promover a atividade física e reduzir o comportamento sedentário dentro da Escola.
Elaborar projetos que tornem o intervalo um período de oportunidade para a 
prática de atividade física, oferecendo materiais como bolas, cordas, bambolês e 
conscientizando o corpo docente sobre os prejuízos de longos períodos sentados 
para a saúde de crianças, adolescentes e adultos e propondo/pensando junto com 
o grupo atividades para a quebra deste comportamento em sala de aula, como, 
por exemplo, promover uma visita à Biblioteca para o empréstimo de livros ou a 
implantação de salas ambientes (os alunos se deslocam, ao término das aulas, para 
a sala na qual assistirão à aula seguinte).
É importante lembrar que as horas de sono são consideradas comportamento 
sedentário, mas são essenciais para uma boa saúde; portanto, nada de incentivar 
que as pessoas durmam menos.
Assim como o tempo de atividade física, o comportamento sedentário também 
pode ser avaliado por meio de questionários. É mais comum a avaliação do tempo 
de tela (assistindo televisão, usando o computador ou jogando videogame).
Não devemos esquecer que, como a atividade física, o comportamento 
sedentário faz parte da nossa rotina e está presente nos mesmos domínios que a 
atividade física (lazer, deslocamento, ocupação profissional e atividade doméstica), 
assim como nos ambientes da escola, do trabalho e da casa. Porém, é mais comum 
que, na avaliação do comportamento sedentário entre crianças e adolescentes, seja 
comum considerar-se somente o tempo de tela, excluindo-se o transporte passivo 
e o tempo sentado na Escola.
GUERRA, Paulo Henrique; FARIAS JUNIOR, José Cazuza de; FLORINDO, Alex Antonio. 
Comportamento sedentário em crianças e adolescentes brasileiros: revisão sistemática, 
Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 50, n. 9, 2016.
https://goo.gl/Vozi1f
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RECOMENDAÇÃO DE TEMPO MÁXIMO DE TELA
Bebês: nenhuma exposição diária às telas.
2 a 5 anos: uso limitado a uma hora por dia, de programação de qualidade e apropriada à idade. É 
importante que os pais priorizem atividades criativas e brincadeiras que promovam a interação, longe 
dos eletrônicos.
6 anos e mais: cabe aos pais determinar a quantidade de tempo, com base nas recomendações gerais, 
mas sempre com monitoramento dos conteúdos a que a criança tem acesso
Fonte: https://goo.gl/fKn0qo
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UNIDADE Epidemiologia dos Comportamentos Atividade Física e Sedentário
Fatores Associados e Determinantes 
do Comportamento Atividade 
Física e Sedentário
Denominamos fatores associados aqueles fatores que estão associados ao nível 
de atividade física ou ao comportamento sedentário, mas que não estabelecem 
relações de causa e efeito.
Lembra da história do ovo e da galinha? Esses estudos geralmente são transversais, 
avaliam a amostra uma única vez, como se fosse uma fotografia.
Os fatores determinantes, geralmente, são identificados em estudos epidemio-
lógicos analíticos e que permitem, devido ao método mais rigoroso, estabelecer 
relações causais (certeza que uma variável determina a outra).
Nesses estudos, o acompanhamento longitudinal da amostra é fundamental, 
permitindo analisar as ocorrências ao longo do tempo e identificar se determinadavariável provocou a mudança de outra variável.
Importante!
Muitos estudos usam a terminologia fatores associados ou fatores determinantes de 
forma imprecisa.
Importante!
Para pensarmos nos fatores associados ou determinantes da atividade física e do 
comportamento sedentário, recorremos ao modelo ecológico proposto por Sallis 
et al (2006), que apresentam um modelo de intervenção comunitária abrangente e 
mantêm a ideia de que intervenções para promover a atividade física podem ocor-
rer com foco nos quatro domínios: lazer, deslocamento, ocupação e atividades do-
mésticas, e devem levar em consideração os fatores intrapessoais (aspectos demo-
gráficos, biológicos, psicológicos e situação familiar) – primeiro nível do modelo.
No segundo nível, está a percepção que o indivíduo tem do ambiente (segurança, 
crime, conforto, atratividade, instalações, conveniências etc.). No terceiro nível, 
estão os fatores contextuais (estrutura dos bairros, transporte, locais de trabalho, 
escolas, clima, qualidade do ar e Unidades Básicas de Saúde, entre outros).
No quarto nível, as políticas de incentivo (Leis, financiamento, por exemplo, no 
Brasil, o Programa Academia da Saúde, construção de academias ao ar livre etc.).
O modelo ainda divide o ambiente em natural (clima, topografia, vegetação etc.) e 
o ambiente construído (todas as construções, espaços e objetos feitos pelo homem).
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Há, também, o nível de informação que perpassa todos os outros níveis, como, 
por exemplo, propagandas que podem estimular ou não a prática de atividade 
física, informar sobre os benefícios e ações, sobre programas e políticas ou, ainda, 
sobre espaços disponíveis para a prática de atividade física.
Modelo ecológico. Original fi gura 1 do arquivo: https://goo.gl/bGgknB
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Visto o modelo ecológico, que só foi possível ser criado a partir de dados 
epidemiológicos prévios, fica evidente a complexidade de estudar todos os fatores 
que podem estar associados ou determinam o comportamento Atividade Física.
Apesar de o modelo ter sido criado para compreender a prática de atividade 
física, raciocínio similar pode ser feito para a estudar o comportamento sedentário.
Para tirar as cidades do pronto-socorro: https://goo.gl/HHno69
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Com o crescimento dos estudos relacionados à Epidemiologia da atividade física 
e às evidências da sua relação com diversos indicadores de saúde e doença, atual-
mente, a inatividade física é considerada uma pandemia global (Khol et al. 2012).
A inatividade física aumenta muito o risco de condições adversas à saúde, in-
cluindo as Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como doenças coronárias, doen-
ças cardíacas, diabetes tipo 2, câncer de colón e mama, além de reduzir a expec-
tativa de vida.
A inatividade física está relacionada a 6% de todas as mortes no mundo, o que 
corresponde a 5,3 milhões de mortes em 57 milhões, no ano de 2008 (Lee et 
al., 2012).
Foi estimado que, no mundo, a prevalência de inatividade física foi de 31,1% 
(com uma variação de 30,9% e 32,1%). No Brasil, no relatório do Vigitel, de 
2016, foi apresentado que, no conjunto das 27 cidades, a frequência de adultos 
fisicamente inativos foi de 13,7%, sendo maior em mulheres (14,9%) que em 
homens (12,2%) e diminuiu com a idade, a partir da faixa etária de 25 a 34 anos.
Importante!
A variação nos valores de prevalência pode ser decorrente do instrumento utilizado para 
medir o nível de atividade física e a forma de classifi cação.
Importante!
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UNIDADE Epidemiologia dos Comportamentos Atividade Física e Sedentário
Na análise dos dados da pesquisa PENSE (citada), em 2015, apontou que 60% 
dos estudantes do nono ano do Ensino Fundamental assistiam a mais de 2 horas 
de televisão por dia, 34,4% acumularam 300 minutos ou mais de atividade física 
(atingiam a recomendação da OMS).
A maioria dos adolescentes, 60,8%, foi classificada como insuficientemente 
ativa (≤ 300 minutos) e 4,8%, como inativa, quase metade dos meninos (44%) 
informaram praticar 300 minutos ou mais de atividade física semanal, somente 
25% das meninas atingiram esse patamar.
A maioria dos estudos aponta que as mulheres praticam menos atividade física 
do que os homens, independentemente da idade e da forma de avaliação do nível 
de atividade física.
O nível de atividade física também está associado ao nível socioeconômico, 
especialmente no domínio do lazer, pessoas com maior nível socioeconômico 
praticam mais atividade física.
O acesso e a práticas de atividade física é equitativo para homens e mulheres? Como isso se 
dá nos diferentes ciclos de vida?Ex
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Os estudos de revisão sistemática apresentaram aumento substancial e têm 
contribuído para a tomada de decisão baseada em evidências, o que é muito comum 
na área de Medicina, mas não na área de Educação Física.
Os estudos de revisão sistemática sintetizam os resultados de toda a produção 
científica em uma determinada base de dados de artigos científicos e período com 
um objetivo específico, diferentemente dos artigos de revisão da Literatura, que 
dependem da escolha do autor do que entra na revisão ou não.
A área de Atividade Física e do Comportamento Sedentário também tem se 
beneficiando com esse tipo de publicação.
Para o seu aprofundamento de estudos, sugerimos que você acesse o site 
do SCIELO, ou mesmo em um buscador da Internet, e utilize os descritores 
(palavras-chaves) atividade física e/ou comportamento sedentário, com as palavras 
adolescentes, escolares, crianças, educação física escolar, ambiente, etc. e não se 
esqueça de incluir o termo revisão sistemática.
Com essa busca, você terá acesso a diversos artigos da área de Epidemiologia e 
ampliará o seu conhecimento a respeito dos fatores associados e determinantes da 
atividade física e do comportamento sedentário.
Nível de atividade física em adolescentes brasileiros determinado pelo questionário 
internacional de atividade física (IPAQ) versão curta: estudo de revisão sistemática.
https://goo.gl/znRd2X
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Observatório Global para Atividade Física
https://goo.gl/hVt7Vc
Cards do Brasil
https://goo.gl/w1qzVG
Ideas Worth Spreading
Entre no site Ideas Worth Spreading e pesquise sobre o termo Physical Activity você 
encontrará muitas palestras inspiradoras sobre o tema, para aqueles com dificuldade 
com o idioma inglês, muitos vídeos com legendas em português e espanhol.
https://www.ted.com/
 Vídeos
Atividade Fisica e Saude Publica Prof Dr Pedro Hallal
Palestra sobre atividade física e saúde ministrada pelo Prof. Dr. Pedro Hallal no 
programa Evidência Saúde.
https://youtu.be/wgrw22UYc90
Palestra - Epidemiologia da Atividade Física PARTE 01
Seminário de Educação Física e Promoção da Saúde em Crianças e Adolescentes 
Palestra - Epidemiologia da Atividade Física ministrada pelo Prof. Dr. Pedro Hallal no 
programa Evidência Saúde no PROESP.
https://youtu.be/ua3_jA18DmI
AULA 07 – Educação Física - Sedentarismo e Comportamento Sedentário - Ensino Médio - 1º ANO/2017
Aula – Educação Física - sedentarismo e comportamento sedentário para o ensino 
médio – Instituto Federal Rondônia – Campus Porto Velho.
https://youtu.be/EvrogvDOBFQ
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UNIDADE Epidemiologia dos Comportamentos Atividade Física e Sedentário
Referências
EKELUND, U. et al. Does physical activity attenuate, or even eliminate, the 
detrimental association of sitting time with mortality? A harmonised meta-analysis 
of data from more than 1 million men and women. Lancet; n. 388, v. 24, p.1302-
1310, set. 2016.
FLORINDO A. A., HALLAL P. C. Epidemiologia da atividade física. São Paulo: 
Atheneu, 2011.
GUERRA, P. H. et al. Comportamento Sedentário. Revista Corpo consciência, 
Santo André, n. 18, v.1, p. 23-36, jan./jun. 2014.
GUERRA, Paulo Henrique; FARIAS JUNIOR, José Cazuza de; FLORINDO, 
Alex Antonio. Comportamento sedentário em crianças e adolescentes brasileiros: 
revisão sistemática, Rev. Saúde Pública, São Paulo,n. 9, v. 50, 2016.
MORRIS, J. N. Exercice in the prevention of coronary heart disease. Med Sci 
Spor Exerc, USA, n. 26, p. 807-814, 1994.
RAMIRES, V. V. et al. Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade física e 
comportamento sedentário no Brasil: atualização de uma revisão sistemática. Rev 
Bras Ativ Fis Saúde, Brasil, n. 19, v.5, p. 529-547, 2014.
SALLIS, J. F. et al. An ecological approach to creating active living communities. 
Annu Rev Public Health., USA, n. 27, p. 297-322, 2006.
SEDENTARY Behaviour Research Network. Standardized use of the terms 
“sedentary” and “sedentary behaviours”. Applied Physiology, Nutrition, and 
Metabolism. Canadá, n. 3, v. 37, p. 540-542, 2012.
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